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E se... por Nadine Helgenberger

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Palavras: 5410
Acessos: 2876   |  Postado em: 29/12/2021

Capitulo 35

 

--Conheço esse cheiro...- Elena sorriu ainda de olhos fechados. - Conheço esse toque...ah conheço esse toque...

            --De olhos fechados?

            --Vendados, lacrados...no breu, para sempre...

Joy beijou-a devagar da nuca à base da coluna. De Elena só se ouviam suspiros e grunhidos felizes.

            --Bom dia, grega. - Joy sentou-se na beirada da cama e acariciou a face resplandecente de Elena.

            --Mas já amanheceu? Ainda agora era madrugada...- Retrucou ainda de olhos fechados.

            --Amanheceu e preciso que a senhora saia dessa cama...

            --Ah não, estou de férias, e se levarmos em conta a maratona de horas atrás...

            --É uma reclamação?

            --Experimenta fazer diferente para veres o que será reclamação.

Gargalhadas.

            --Vamos meu bem, saia dessa cama...

            --Eu não senti nenhuma convicção nesse pedido...

            --Mas quem é que resiste? Vamos lá Joy, seja enérgica e convincente.

Gargalhadas.

            --Ok...vou colaborar...Joy, já estás vestida?

            --Há mais de meia hora, e desde então tento acordar uma senhorita que parecia presa num mundo encantado.

            --Hum-hum...chegaste perto. Vem cá. - Elena puxou-a para si com vontade.

            --Elena...precisamos...

Entregaram-se a um momento de deleite, sem pressa.

Alguns minutos mais tarde...

            --Tu estás completamente vestida e eu quase nua...

            --Tu estás completamente nua, Elena.

            --Estou?

Risos.

            --Então...

            --Então, nada. Saia dessa cama, agora.

Gargalhadas com muitos beijos.

            --Meu bem, eu só não volto para essa cama contigo, porque sei que minha proposta vai deixar-te muito feliz.

            --Eu estou feliz. Estou transbordando de felicidade.

            --Prometo que vais a êxtase daqui a algumas horas, só precisas sair dessa cama, tomar um banho rápido e ...

            --Ok! Já me convenceste. Esse brilho intenso nos olhos me convence de qualquer coisa.

Joy sorriu e de olhos fechados, levou uma mão ao peito.

            --Eu poderia passar o resto do dia olhando para isso...

            --Olhando para quê? Tu sabes enrolar...

            --E tu sabes me seduzir como ninguém.

Mais uma troca de sorrisos intensos e misteriosos.

            --Exijo que saias desse quarto! - Elena fingiu-se muito séria.

            --Ou?

            --Ah e ainda me desafias?

Gargalhadas felizes.

            --Eu saio. Já vou!

            --Vá! Agora!

Joy simulou que corria para fora do quarto e a meio percurso, rodou nos calcanhares e num rompante, beijou a boca de Elena que gem*u alto.

            --Agora sim. Tens 15 minutos.

Saiu do quarto deixando Elena quase sem respirar.

 

*****

                --Acho que já disse isso várias vezes, mas eu adoro as tuas ideias malucas.

            --Mais ou menos quatro horas...tudo bem?

            --Acho que aguento te aturar esse tempo todo sem qualquer outra opção.

            --Ah, não seja por isso, terás umas paisagens de tirar o fôlego pelo caminho...

            --Obrigada. Não sei se mereço, mas tens a capacidade de fazer-me sentir a pessoa mais especial do planeta.

            --Falaste tanto da Escócia...a ilha de Skye, agora não é uma boa opção. As condições climáticas não são nada favoráveis para apreciar toda aquela beleza majestosa. Porque não alguns dias em Edimburgo?

            --Eu adorei a ideia do comboio. Podemos desfrutar das paisagens num angulo mais favorável, posso roubar-te uns beijinhos sem receio que percas o controle da direção, sem contar na aventura. Ah, estou muito feliz.

            --Sou completamente viciada em ver-te feliz.

Elena mordeu o lábio completamente perdida na emoção daquela frase. A intensidade com que tinha sido proferida era avassaladora. Sentiu o corpo sendo sacudido por uma sensação nova, mas em nada assustadora. Sorriu e aninhou-se em Joy. Suspiraram ao mesmo tempo e Joy riu baixinho.

O comboio começou a deslizar na plataforma e de olhos fechados, Elena agradeceu por sua coragem.

*****

            --Sua dorminhoca, acorda. Já vamos descer.

            --Hmmm...estava num sonho tão bom. Estava na Escócia e era uma guerreira que defendia minhas terras com unhas e dentes.

            --Muito sexy essa imagem de guerreira forte.

Risos.

            --Estamos na Escócia, Elena. Chegamos em Edimburgo.

            --Eu já nem sei o que é real e o que é sonho...parece tudo tão perfeito.

            --Eu sei que sou um sonho...

Gargalhadas altas.

            --Poderia te chamar de convencida, mas serei mais honesta...

            --Hmmm?

            --Sim, inglesa.

            --O quê?

            --Tu és meu melhor sonho e um sonho que vivo acordada. Eu ainda nem desci desse comboio e já sei que vai ser uma experiência perfeita.

            --Vai e sabes porquê?

            --Tenho uma leve desconfiança, mas quero saber a tua versão.

Risos.

            --Estamos dispostas, sem couraças. Somos o que somos e isso nos basta. Gostamos de estar juntas e cada momento é único e é aproveitado nos mínimos detalhes.

            --Eu diria mais...os detalhes, os nossos detalhes, são...

Suspiraram juntas e a troca de olhares carregava faíscas intensas.

Joy segurou firme na mão de Elena e sorrindo, começaram o desembarque.

 

*****

Elena observava cada detalhe daquele ambiente e sonhava.  A realidade, era que já não sabia se era sonho ou uma realidade com todas as nuances do melhor sonho.

            --Gostaste? Provavelmente um hotel seria mais apropriado, mas nessa altura é difícil e...

            --Joy, eu estava aqui me perguntando se não seria um sonho...

            --Então...

            --Sim! Eu adorei, eu adoro tudo que inventas. Bendito amigo que decidiu viajar e permitiu que ficássemos nesse apartamento tão acolhedor.

Joy riu alto.

            --O David é um louco que faço questão que conheças. Ele é de rompantes, dos mais loucos que possas imaginar. Decidiu de última hora que iria a Zanzibar e cá estamos nós.

            --Eu adoro o David! Viva David!

Gargalhadas com muitos beijos.

            --Eu sei que esse apartamento é viciante e que a senhora está muito confortável e linda nesse sofá...

            --Eu sei, precisamos sair porque eu passei a viagem inteira...

            --Não, dormiste mais da metade do tempo.

Gargalhadas.

            --Sim e sabes muito bem o motivo...

Joy mordeu a boca e Elena suspirou apertando os olhos.

            --Sim, inglesa...eu passei boa parte da viagem gritando nos teus ouvidos que queria ver o castelo de Edimburgo e o tiro de canhão à uma da tarde.

            --Isso e muito mais. Eu fiquei fascinada com a tua paixão pela Escócia.

            --Culpa dos filmes e do meu professor de história do liceu. - Sorriu.

            --Vamos, não quero ninguém frustrada.

Elena puxou Joy para um abraço e salpicou muitos beijos pela sua face corada.

            --Grega...

            --Não há espaço para frustração. Eu estou tão feliz, tens esse dom de me fazer sentir essas coisas...

            --Hmmm...

            --Ok, eu me sinto especial...muito especial. Vejo a intensidade com que fazes as coisas, a entrega, o esmero...

Foi e a vez de Elena ser interrompida com um intenso beijo na boca. Por alguns instantes esqueceram os compromissos lá fora...

 

*****

Elena ria sem parar enquanto era puxada por Joy que se esquivava entre a multidão em direção ao local onde era disparado o tiro de canhão.

            --Ai meu Deus, tu és muito doida. Eu vou cair. - E ria sem parar.

            --Se não corrermos não chegamos a tempo. Ufa! Daqui a visão é boa. Concordas?

            --Meu bem...perfeito.

Sorriram ofegantes. De mãos dadas, assistiram ao tiro de canhão. Joy, já tinha vivido aquele momento algumas vezes na vida, mas a alegria de Elena, provocou uma emoção ainda maior.

            --Eu não acredito! Estou no Castelo de Edimburgo, vi o tiro de canhão, as joias da coroa, visitei a história que tantas vezes li, tomei um chá divino...essa atmosfera, a tua companhia...ahhhh, estou feliz. Feliz!

            --Não te esqueças do legitimo escocês.

Gargalhadas altas.

            --Que me abriu o apetite. Joy, preciso de comida.

Gargalhadas.

            --Eu estou faminta há muito tempo, mas nem pensar em comer antes da bala de canhão.

            --Parva!

Risos.

            --Vamos alimentar bem essa grega porque ainda temos muita atividade pela frente.

            --Não estás cansada? Nada disso é novo para ti...

            --Eu vejo com os teus olhos, então, é tudo novo. - Sorriu.

Mais uma vez, Elena ficou sem palavras. Já era comum essa completa ausência de palavras para exprimir a imensidão de sentimentos que lhe invadia a alma. Era o dom da Joy. Um deles...

Ainda naquele dia, um pouco mais tarde, Elena realizou mais um dos seus sonhos. Participou ativamente da procissão das tochas, com um sorriso permanente no rosto, lágrimas nos olhos e o coração transbordando de alegria. Havia milhares de pessoas naquele percurso, mas cada vez que ela olhava para o seu lado direito, sentia o seu coração dando cambalhotas e o motivo, claramente era Joy. Ela seguia ao seu lado, de tocha na mão e plenitude na alma. E o sorriso? Elena perdeu a conta das vezes que quase tropeçou por se perder em tamanha beleza. O momento permitia reflexões e ela viajava para dentro. Jamais fora tão feliz numa relação. Jamais se permitira experimentar os sentimentos sem necessidade de doseá-los, ou esconde-los. Podia ser apenas Elena, uma mulher em crescimento. Não tinha medo de falar dos seus sonhos sem parecer ridícula, não tinha medo de nada...ou quase nada. Tinha receio de perder Joy para o mundo, mas, esse medo não a paralisava. O que importava era que naquele momento estavam juntas e que aquele instante faria parte do rol das suas melhores experiências de uma vida toda. Sorriu e conteve-se para não pular de alegria.

 

*****

Elena tentava entender o teor do email que acabara de ler, mas nada fazia muito sentido. O que aquelas frases queriam efetivamente dizer? A mensagem não tinha sido muito clara, mas, ficara curiosa. O que levaria uma das maiores empresas de Marketing dos Estados Unidos a deixar-lhe aquelas palavras às vésperas de um novo ano? Um repentino formigamento no peito fez com que ela pulasse de excitação.

            --Deixa de ser doida, criatura. Devem ter errado...não, o meu nome estava muito claro. - Suspirou profundamente. - Bom, seja lá o que for, eu só vou saber no dia três quando regressar a Nova York. Agora, o que importa é o nosso réveillon maravilhoso em Edimburgo. Inglesa, por onde andas? - Gritou com voz de riso.

Saindo do quarto, encontrou Joy encolhida no sofá. O olhar vago não passou despercebido. Alguma coisa não estava bem. Mas o quê se até há bem pouco tempo, tudo era felicidade? Caminhando lentamente, serviu-se de um pouco do vinho cuja garrafa estava pela metade. Sentou-se no braço do sofá e acariciou a cabeça de Joy. Ela gem*u e aninhou-se ainda mais no próprio corpo.

            --Frio?

            --Não...

Joy abriu espaço para que ela se acomodasse. Elena abraçou-a com o corpo todo.

Silêncio. Suspiros.

            --Desculpa-me...- Joy desabou num choro sem qualquer freio.

Colada nela, Elena notou o redemoinho que preenchia aquele coração. Não conseguia entender aquela avalanche emocional. Ou talvez sim...Joy estava a passar por muita coisa e sem muita trégua. Emoções avassaladoras e de certa forma antagónicas...

Estreitou ainda mais o contato e beijou-lhe a cabeça.

Algum tempo depois e ainda na mesma posição...

            --Precisamos sair daqui. Há muita coisa lá fora e quero que aproveites tudo.

            --Calma. Fique quieta, não vou sair daqui até entender o que se passa contigo. A noite pode esperar...

            --Ah, mas é a véspera do fim do ano, tem tanta coisa para veres...

            --Não és a única teimosa dessa dupla. Ninguém sai dessa casa.

Banhada em lágrimas, Joy sorriu.

            --De repente me senti sufocada...

            --Hmmm...

            --Não tem nada a ver contigo. Tu és brisa fresca - Sorriu. - Senti muita coisa presa na minha alma querendo gritar cá para fora. Raiva por não ter tido tempo de conversar com o meu pai. Mais do que raiva, uma angústia que me corrói. Demorei a entender, foi tudo tão intenso que eu me perdi...me anestesiei e não permiti que a dor fizesse o seu percurso natural. Tanto por dizer...tanto...

            --Se te fizer bem conversar...- Elena não sabia muito bem o que dizer, mas estava certa de que não queria que Joy sofresse.

Joy preferiu chorar. Por alguns minutos chorou, gritou e disse coisas sem nexo.

            --Acho que tive receio que me vissem fraca. Por muito tempo eu fui o pilar...

            --Meu bem, a tua mãe não espera nada disso de ti, muito menos o Thomas.

            --Se calhar tens razão...eu ainda não me vi no meu novo papel nessa família.

            --Permita-se ser a Joy que eu conheço. Tenho certeza que é assim que eles te veem também.     

            --Não estás cansada das minhas instabilidades? - Joy perguntou com voz fraca.

            --Instável? Tu? Não sabes de nada...

Sorriram.

            --Nem era o momento para isso...

            --Para com isso. Uma das coisas mais importantes que aprendi contigo é exatamente isso, viver as coisas no momento em que elas se apresentam. Nada de camuflar ou deixar para depois. Aprendi isso contigo e não pretendo esquecer, jamais.

            --Aprendeste coisas boas comigo?

            --Ah Joy, pelo amor de Deus. Tu me ensinas tanto, diria que despoletas o meu melhor lado...

            --Exatamente por isso que eu queria que tua passagem por aqui fosse inesquecível...ver-te feliz é...

            --Eu estou muito feliz. Não fazes ideia do tamanho da minha felicidade. Eu não preciso estar no meio daquela multidão para me sentir feliz. Ah Joy...

Elena sorriu e beijou a boca de Joy demoradamente.

Algum tempo depois e ainda aninhadas num forte abraço:

            --Elena, precisamos sair dessa inércia. Não viemos para cá para isso.

            --Isso significa ficar quietas e aproveitando o melhor de nós duas?

Joy sorriu e tampou os olhos.

            --Ninguém refuta melhor do que tu. Tu consegues me calar e olha que isso não é fácil. Fico sem argumentos...

Risos.

            --Não que eu acredite muito nessa constatação, mas eu adoro nossos momentos de reflexão a duas.

Risos.

            --E achas que eu não gosto? Mas eu prometi te proporcionar um réveillon maravilhoso na tua tão amada Escócia.

            --E já cumpriste o teu propósito. Meu bem, eu sei que estás a fazer isso tudo por mim, presentear-me com a Escócia que sempre foi um sonho, mas, nesse momento eu fico muito mais feliz com algo mais intimista.

            --Hmmm...

            -- Não estás em condições de enfrentar uma festa como a de amanhã pelas ruas de Edimburgo.

            --Não me subestimes.

            --Para de ser teimosa.

Risos.

            --Vamos viver outros tantos Hogmanay, tenho absoluta certeza. Mas agora, precisamos cuidar dessa alma.

            --E o que a porção sensata dessa dupla sugere?

Gargalhadas altas.

            --Eu fiquei curiosa quando contaste sobre o réveillon que passaste com amigos numa cidadezinha não muito longe de Edimburgo...

            --Meu bem, é outra atmosfera. É mais intimista, não tem fogos no Castelo, não tem festas até amanhecer...é simples.

            -- E é para lá que vamos. Precisamos acalmar esse teu coração que é valioso demais.

            --Tu mandas!

Risos.

            --Preciso fazer a reserva, mas não faço ideia onde estará o meu telefone.

Risos.

            --Logo ali...eu pego.

Elena voou até onde estava o telefone de Joy e no segundo seguinte já estava acomodada no seu melhor lugar.

            --Acho que vais gostar do nosso novo destino.

            --Eu tenho certeza!

            --Precisas estar em Nova York lá pelo dia 5, certo?

Gargalhadas.

            --Oh meu bem, quem me dera. Vir para cá já foi quase um ato de rebeldia...preciso rever minha permanência naquele emprego, mas até agora é o que paga as minhas contas.

            --Ah como eu adoro esse senso de responsabilidade.

Risos.

            --Idiota! A Milanka daria outro nome a isso...

            --Ela tem dado noticias?

            --Muito vagamente, o que significa que está ótima.

Risos.

            --Recebi um email estranho de uma grande empresa lá de Nova York...

            --Wow! Possibilidade de emprego novo?

            --Como se eu não me candidatei para nada? Eu sou editora, e a empresa é uma agência de publicidade e Marketing. Uma empresa gigantesca...

            --Pediram uma reunião?

            --Sim...para o dia 3.

            --Então a senhora terá de sair de Londres...

            --Dia 2! Antes disso é impraticável e eu não quero. Deve ter havido algum engano com esse email da empresa e na EWO preciso estar presente no dia 3, á tarde.

            --Eu não vejo nenhuma incoerência nesse email. Tu podes não ter procurado um novo emprego, mas o mercado sabe que vales muito. Se Maomé não vai à montanha...

            --Ohhh, eu adoro essa mulher!

Elena beijou Joy várias vezes.

            --O que eu faria nessa empresa?

            --Elena, só podes estar a goz*r com a minha cara. Tu escreves muito bem, podes trabalhar com marketing digital e eu sei que eles apostam muito nisso. Ah e tem mais, aquela empresa como bem disseste é gigantesca, tem muitas opções para uma profissional como tu. Faça o favor de estar lá à hora marcada e depois me liga aos gritos.

Gargalhadas.

            --Eu vou estar! Eu adoro essa forma como tu e a Milanka me incentivam...

            --É porque a senhora não reconhece a sua excelência. Precisa de muitos empurrões.

Risos.

            --Muito obrigada, meu bem. Estou começando a achar que tem dedo da Milanka nessa mensagem da AB Corp.

            --Tomara que tenha uma mão inteira dela.

Gargalhadas.

            --Bom, nossa reserva já está feita. Partimos amanhã bem cedo.

            --Como conseguiste fazer a reserva se estavas o tempo todo a conversar comigo?

            --Eu faço muitas coisas ao mesmo tempo, culpa da profissão. Fotógrafa solitária, muitos equipamentos para gerir...

Gargalhadas.

            --Estás feliz com nossa mudança de planos?

            --Eu estou feliz porque estamos juntas aqui...os planos são secundários...

            --Tu me agitas no profissional e eu te acalmo na vida. Acho que essa combinação é...

            --Perfeita! Ok, confesso. Eu adorei a mudança de planos, a calmaria me atrai muito mais nesse momento.

Aninharam-se ainda mais num encontro perfeito de corpos e almas.

            --Acho que precisamos ir para a cama...

            --Hmmm...- Joy sorriu e depois riu baixinho.

            --Ah, calmaria...não te esqueças.

Gargalhadas.

            --Eu preciso de algo que me acalma e tu és perfeita nessas lides...

            --Ah sou?

Gargalhadas com mordidas.

            --Cama para dormir porque alguém me disse que precisamos estar despertas muito cedo...

            --Hum-hum...

            --Para Joy...

Risos.

            --Juras?

Seguiram-se muitas gargalhadas com beijos, suspiros, desejo crescente e entrega absoluta.

*****

Ao longo do percurso de aproximadamente duas horas que as separava do destino final, Elena perdeu a conta dos momentos em que entrou em absoluto êxtase. Pela paisagem indiscutivelmente deslumbrante, e pela mulher que parava e fotograva cada detalhe como se visse tudo pela primeira vez. Joy parecia descobrir a beleza com suas lentes, mas não fazia sentido. Ela já fizera aquele caminho outras vezes...

            --Eu poderia passar a vida inteira assim...-- Falou sem pensar, movida por emoções transbordantes.

Com a camera em ação, Joy virou-se e apontou a lente para ela. Aquela imagem deixou Elena sem ar.

            --Assim como? No frio gélido da Escócia?

            --Fui brindada com um sol de inverno muito lindo.

Risos.

            --Pois, privilégios de Elena. - E ela seguia tirando fotos, não mais das paisagens, mas de Elena.

            --Joy, não cansas de me fotografar?

            --Não! Nunca!

            --Precisamos entrar nesse carro e seguir viagem ou entraremos o ano novo nas estradas geladas.

Gargalhadas.

            --Vislumbro um leve exagero dessa moça sensata, mas tens razão.

Gargalhadas.

            --Eu sempre tenho.

            --Quase sempre, devo concordar.

Risos.

A meia hora do destino final, o telefone de Elena tocou e ela atendeu com um largo sorriso no rosto.

--Pensei que nunca mais ouviria qualquer noticia dessa criatura.

--Feliz Ano Novo para ti também, minha Troia chata e maravilhosa. Peço por favor que a senhora ligue a camera.

--Idiota! - Ligou.

--Aaaaaaahhhh Troia, que linda que estás. Onde vais? E a Joy?

--Respira! Tudo bem? A Joy está a dirigir, vamos passar o réveillon numa cidadezinha bucólica.

--Já contaminaste a Joy com o teu espirito mais pacato. Adoro!

Gargalhadas de Joy que gritou que estava muito feliz.

--Viste? Ela está feliz com minhas ideias pacatas. Quero saber de ti, criatura.

--Estás preparada?

--Meu Deus, tenho até medo...

Gargalhadas.

--Olha bem para isso. - Ela mostrou a mão. Elena levou a mão à boca sem acreditar.

--Tu? A sério? Milanka, vais casar?

--VOU!!! Precisava te contar, até para que eu mesma acreditasse.

Gargalhadas altas e muita alegria.

--Onde? Na Africa do Sul? Como se eu não estou lá?

--Calma, grega. Só fui pedida em casamento, a festa será em Nova York e daqui a alguns meses. Até para uma doida como eu, as coisas precisam correr com alguma calma.

--Estou tão feliz, ah Milanka...

--Eu sei que estás. Eu sei! Quando voltas para casa?

--Casa?

--Nova York!

--Ah sim...dia 2. Estás ansiosa para que eu volte para aquele hospício?

--Claro que não, Troia. Só que NY não se resume a EWO, existem infinitas possibilidades...

--Ah, por falar nisso, recebi um email da AB Corp. Sabes de alguma coisa?

--Eu? Nenhuma ideia. O que eles queriam?

--Nada muito claro, apenas um encontro comigo no dia 3 de janeiro.

--Tomara que seja um trabalho maravilhoso.

--O que eu faria lá?

--Elena, estás doida?

--Ah, muito bem, Milanka. Eu fiz a mesma pergunta. - Gritou Joy.

--Boa Joy, coloque um pouco de juízo na cabeça dessa minha grega quase perfeita.

Gargalhadas.

--Preciso desligar meu amor, meu noivo me espera para mais uma aventura e preciso estar á altura. Afinal, estou no meu habitat e devo fazer as honras. Ele manda muitos beijos e um especial à Queen Lizzy.

--Beijos muitos. Estamos muito felizes com a novidade. Nosso novo ano promete, Milanka.

Gargalhadas felizes.

Nos minutos que se seguiram, Elena perdeu-se na paisagem. A realidade era que chorava e não queria que Joy interpretasse suas lágrimas de forma equivocada. Estava tão absurdamente feliz que não saberia dizer qualquer palavra suficientemente boa para externar o que lhe invadia a alma. Estava feliz pelo momento, feliz pelo ano em que a sua vida tinha ganhado contornos inesperados e inesquecíveis, muito feliz pela felicidade genuína da melhor amiga. Queria gritar de felicidade, mas Joy lidava com perdas, não era momento para egoísmos. Encolheu-se no banco e com a cabeça encostada no vidro, permitiu que lágrimas de felicidade deslizassem por sua face.

O que ela não sabia, era que Joy a observava e a sentia como nunca. Pela sua cabeça pairava a certeza de que aquela mulher era especial demais e que renovaria o elo por mais um ano, dois, todos que a vida permitisse. Joy sorria. Sua alma estava em paz e o coração em alvoroço. Batia num ritmo frenético e apaixonado. Elena. Sim Elena, desde o primeiro tropeço no Astoria Park. Suspirou e escolheu uma música aleatória. Faltava pouco para chegarem, mas sempre havia tempo para mais uma música...

Começou a tocar Lovesong de Neev e sorrindo, entrelaçou sua mão na de Elena e levou aos lábios. Na sua pele, Elena sentiu o deslizar das lágrimas de Joy. Ambas choravam de pura explosão de felicidade.

 

*****

Depois de comprarem casacos de lãs e cachecóis coloridos e muito quentes, Joy sugeriu que parassem num café na pequena vila e comessem alguma coisa típica da região. Elena apenas deixava-se guiar. Estava tão entregue àquele momento que limitava-se a seguir o ritmo de Joy. E que ritmo perfeito. Tudo ali era perfeito. Simplesmente perfeito. Nem seus mais deliciosos devaneios, chegariam perto...

            --E eu que pensava que ia comer...

Gargalhadas altas.

            --Meu bem, estás na Escócia e na companhia de uma inglesa...

            --Que adora cerveja, mas que resolveu me embriagar de Whisky.

Gargalhadas.

            --Respeitando as tradições locais, grega.

Sorrisos.

            --Se há alguma contestação, a hora é essa. - Joy fingiu uma expressão séria.

            --Seria um pecado...

Sorriram e brindaram antes de sorver tudo num só gole.

            --Uhhhh, tu me corrompes, inglesa. E o pior de tudo é que eu adoro e estou viciada.

            --Culpa do frio.

Risos.

            --Aham, uhhhh está mesmo muito frio.

            --Meu bem, o espetáculo é ao ar livre...aguentas?

            --Claro! Não duvides jamais da persistência dessa mulher.

            --Jamais! E temos nossos casacos poderosíssimos.

            --Sim e o teu abraço.

            --Minha grega está romântica...

            --Ah sim e não escondo. Não é a primeira imagem que se tem de mim, mas estou romântica porque o cenário ajuda. Esse lugar é mágico, estar aqui é pura magia e eu estou apaixonada pela inglesa mais maluca que poderia ter atravessado o meu caminho e ela está aqui comigo. Só me resta ser muito romântica. Ah e pelo amor que tens a Deus, esse sorriso não...

            --Ou?

            --Não te vês livre de mim nunca mais.         

            --Ahhhhhhhhhhhh, grega...

Joy pulou de sua cadeira e ergueu Elena no ar e juntas rodopiaram entre beijos e gargalhadas.

            --Doida!

            --Muito...muito...muito doida...

 

*****

            --Não estamos em Edimburgo, mas aqui também tens o espetáculo que tanto querias...

            --Tudo tão lindo. Tudo tão perfeito, como nos filmes, nos meus delírios do que seria minha experiência na Escócia. - Elena olhou para Joy com um intenso brilho no olhar.

            --Eu sei que estou a tornar-me repetitiva, mas é tão revigorante ver as coisas pelos teus olhos. Tens esse olhar apaixonante pelo novo, pelas coisas que gostas...

            --Eu sempre quis ver um espetáculo de gaita de foles, sempre quis estar aqui...esse som aquece o meu coração...

            --Quem sabe não foste uma guerreira das terras altas?

            --Quem sabe?

Gargalhadas felizes.

Faltando poucos minutos para virar o ano, Joy conduziu Elena para perto da fogueira que aquecia algumas pessoas que dançavam ao redor. Movida pelas melhores emoções, Elena soltou o corpo e deixou-se levar pelo ritmo. O calor das chamas contrastava com a noite gelada e a sensação era das melhores. Liberdade. A camera de Joy captou toda a cena e o bater frenético do coração, ameaçou tremer-lhe as mãos. Contudo, captou magistralmente o baile de Elena, a dança do fogo.

O primeiro fogo rompeu a noite por trás de uma colina e ouviram-se gritos felizes. Seguiu-se outro e mais tantos. Gritos, abraços, alegria, desejos, muitos brindes. Elena pulou de alegria e chorou movida por uma emoção que lhe varria por inteiro. Sentiu braços quentes ao redor do corpo e de olhos fechados agradeceu por tudo.

            --Tenho certeza que nunca me cansarei disso. - Disse de olhos fechados e sorriso no rosto.

            --Feliz Novo Ano! Obrigada por aceitar a minha companhia ao longo de quase todo o ano que passou. Eu acredito que já saibas, mas não custa repetir...esse foi um dos melhores anos da minha vida...a todos os níveis...eu me reinventei e quem diria que um tropeço me colocaria de pé e firme como jamais estive em toda a minha vida.

Elena gritou ao ouvir tudo o que Joy acabara de dizer. Pulou de alegria e num rompante virou-se para ela e rindo, disse:

            --Já que começamos o ano juntas, o que me dizes de seguirmos nessa mesma toada? O ano todo, todos os dias...quase todos, fui inventar de me apaixonar por uma fotógrafa famosa que roda o mundo...

            --Mas que sempre volta para casa, porque à espera tem, uma mulher maravilhosa, um cachorro maluco e um gato ciumento.

Gargalhadas felizes.

            --Ah, inglesa...

O olhar de Elena pulsava felicidade.

Explodiu o último fogo de artificio.

            --Eu já disse que te amo? Amo, amo, amo...amo muito.

Risos felizes com beijos e algumas lágrimas.

 

*****

 

            --Ei Zayco, não inventes de ir para muito longe. Zayco, não...

Elena sentou-se num banco resignada. Ainda tinham algum tempo. Estava ansiosa, mas disfarçava bem. A realidade era que estava vivendo uma imensidão de sentimentos que se embrenhavam entre si, causando muita ansiedade. Sorriu. Sim, estava feliz, isso era inegável. A vida estava prestes a mudar. Um sonho que sequer ousara sonhar estava prestes a se materializar. Mas...

            --Por que as coisas não podem ser mais lineares? E agora falo sozinha?

Riu de si mesma e olhou as horas. O coração quase explodiu. Joy chegaria dentro de uma hora e meia. Joy! De volta a Nova York e para ficar. Olhou mais uma vez para o relógio e de seguida para os lados. Nem sinal de Zayco, mas ainda tinham algum tempo. A mente entrou mais uma vez em efervescência e esfregou as mãos. A noite estava gelada, mas um fogo a consumia por dentro. Excitação e medo. Medo...

            --Ah Milanka, tu me metes em cada uma e quando preciso de ti, desapareces pelo mundo....

Suspiro longo e um sorriso que denotava algum nervoso.

Mesmo perdida nos próprios devaneios, ouviu Zayco latindo no seu tom mais feliz. Já sabia reconhecer-lhe o humor. Olhou na direção do som e lá vinha ele correndo feliz. Instintivamente olhou para o outro lado e num impulso estava de pé.

            --Joy...- Riu e correu para ela.

Ela e Zayco couberam perfeitamente no abraço. Elena estava muito feliz, mas Zayco parecia enlouquecido de felicidade.

            --Meu amor! - Joy enchia-o de afeto e o coração de Elena explodia em labaredas.

            --Viemos passear para diminuir a ansiedade...e o voo...

            --Sim, vim mais cedo. Ainda bem. Não estavam em casa e o Myk quase me disse o vosso destino.

Gargalhadas.

Beijaram-se demoradamente.

            --Ah, eu tinha saudades disso...muita.

            --Vamos para casa, está muito frio.

            --Vamos!

 

*****

Joy olhava para Elena com admiração, enquanto ela falava de forma atabalhoada.

            --Faz sentido? Acho que engoli algumas palavras...estava muito ansiosa para te contar e...

            --Eu entendi tudo. - Segurou-lhe a mão entre as suas. - Estás a tremer!

            --Estou! - Bufou.

            --Meu bem, é a melhor noticia do ano. Mudança total de perspectiva e logo no inicio do ano. Perfeito!

            --Achas que eu sirvo para isso?

            --Elena, se a AB Corp. quer te contratar...

Risos.

            --Diga-me por favor que já assinaste o contrato.

            --Ainda não...precisava falar contigo...

            --Hum-hum, estou aqui.

            --É um sonho, diria que é o trabalho perfeito. Eu nem quis acreditar quando começaram a expor o que esperam de mim...

            --Perfeito! Vai trazer um frescor para a tua carreira e tu és brilhante, simplesmente brilhante.

            --Sim...mas, entendeste que vou estar muito tempo longe daqui? - A voz de Elena saiu entrecortada.

Joy levantou e deu algumas voltas pela sala. Elena ouvia o coração bater dentro da cabeça.

Joy ajoelhou-se aos pés dela e abraçou-lhe o tronco. Suspiraram ao mesmo tempo.

            --Meu amor...por mais que me doa, eu não posso pedir-te que desistas dos teus sonhos. Eu, mais do que ninguém, sei o que é lutar por um sonho. Sei que abrir mão de algumas coisas em prol de outras faz parte do processo. Custa-me tanto dizer isso Elena, mas vá viver o teu sonho. Eu prometo tentar encaixar trabalhos perto dos teus destinos...eu...- Joy engasgou-se nas palavras e foi surpreendida por uma torrente de lágrimas.

            --Acho que estás a esquecer um pequeno detalhe...tu me abriste os olhos e me ensinaste a lutar pelos meus sonhos...

            --Não...

            --Sim! Eu quero viver esse sonho contigo...só terá significado se for um sonho a duas...

            --Elena...

            --Eu omiti um detalhe...

            --Hmmm?

As mãos de Joy tremiam. Elena olhou para cima como que a pedir auxilio a algum anjo.

            --Eles me chamaram por causa das fotos de Vermont...

            --Vermont?

            --Sim...e depois a doida da Milanka fez-me apresentar outras coisas que estavam adormecidas no meu computador.

            --Não entendi...

            --Lembras que eu usei as tuas fotos de Vermont e criei histórias a partir das imagens e das emoções que tinha vivido naqueles dias...

Joy parecia confusa e as mãos não paravam de tremer.

            --Joy, meu trabalho é em dupla. Eu não consigo descrever nada sem a foto perfeita. Eu preciso de um fotógrafo...uma fotógrafa.

De olhos arregalados, Joy desmoronou no sofá.

            --Eu sei que...eu sei que teus projetos são...desculpa a minha ingenuidade, ou meu lado sonhador...eu...

Joy puxou Elena para as suas pernas e beijou-a sofregamente. Não foi um beijo qualquer. Nunca era. Mas esse tinha um misto de coisas...Elena sentiu que era invadida e que estava de portas escancaradas. Sempre foi muito bom, mas agora era...

            --Joy...- tentava falar, mas sentia-se nas nuvens. O olhar de Joy, a forma como ela a segurava...Elena voava...flutuava...

            --Acabaste de contratar uma fotógrafa...chefe.

Entre risos, beijos e suspiros, rolaram juntas pelo chão.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 35 - Capitulo 35:
rhina
rhina

Em: 20/01/2022

Bom dia.

Wow....wow.....

Deslumbrante.......

Rhina

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 07/01/2022

Que saudade  desta escrita perfeita  estou degustando.  Bjs

Responder

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Lea
Lea

Em: 30/12/2021

Nem acreditei quando vi a notificação no email,meu casal lindo de volta!!!!!!!

Boa noite Nadine,desejando que tudo esteja bem com você! Feliz Ano Novo!

Joy e Elena são mais parecidas do que elas possam imaginar!

Esse empenho da Joy em deixar a Elena feliz é o  elixir para a própria felicidade!

Esse novo desafio da Elena, torcendo para que dê certo.

Torcendo para esse amor se consolidar,que não esbarre em nada que as atrapalhem!!

 

* Estou imensamente feliz pela sua volta*

 


Resposta do autor:

Muito obrigada, Lea.

Feliz Ano Novo.

Abraço.

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Skedully
Skedully

Em: 29/12/2021

Nem li ainda mas vim aqui pra te dizer: QUE SAUDADE DE VOCÊ E DE SUA ESCRITA! ????


Resposta do autor:

Muito obrigada.

Feliz Ano Novo!

Bjs

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