- Mirian! Venha pegar seu filho que tá dando uma de canibal e mordendo minha perna!  - grita dona Renata que tinha as pernas inchadas suspensas repousando sobe algumas almofadas.

Ao ouvir a voz da minha mãe, eu corro para pegar o Renan que aprendeu uma mania terrível de morder todo mundo, tive até que tirá-lo da companhia do Happy, o cachorro de Maria, acho que meu filho foi influenciado pelo dog.

Chegando a sala, vejo o menino tentar correr ao me ver, porem não vai muito longe pois além das pernas curtas, ambos aprenderam a andar recentemente.

- Peguei você, seu pequeno vampiro sem dentes. - o coloco no sofá cobrindo o menino de cocegas, não se contendo em gargalhadas.

- Cuidado para ele não engasgar Mirian. - a mais velha sorria ao ver a cena não parando de acariciar sua barriga.

- Esta bem, só porque a sua avó pediu. - solto o menino que corre em direção ao seu irmão que brincava despreocupado com Maria e Gabriel.

- Como estamos hoje ? - acaricio a barriga da mulher que sorri.

- Bem, sem dores, mas parecendo um balão.  - suspira forte.

-  A senhora esta linda, e a pequena Antonella já quer sair. 

- Nem me fale... É cada chute que não sei nem se meus órgãos ainda estão no lugar certo.  - desabafa a mais velha sorrindo junto a filha.

Deixando minha mãe em repouso, sigo para buscar Beatriz em seu trabalho. E não precisei entrar pois a mulher já m esperava no estacionamento.

- Oi meu amor... - beijo Mirian ao analisar seu corpo em sua confortável roupa.

- Oi minha vida. Como foi hoje ? - pergunto ao voltar minha atenção a estrada sentindo a mão de Beatriz vagar sobre minha coxa nua.

- Foi calma. Estamos pegando casos leves, o que me deixa mais tranquila. - sentia em minhas mãos os pelos da coxa da morena se arrepiarem.

Aproveitando que seu carro estava fechado, e o vidro era completamente escuro, ao pararmos no sinal eu me curvo apertando a coxa da morena beijando seu pescoço.

- Beatriz. O que esta fazendo ? - tentei conter o arrepio que passou por meu corpo.

- Só estou te beijando, não posso ? - continuo, deixando minha boca vagar ate sentir o carro se mover novamente mas não parei o meu feito.

- Assim vai me fazer bater... - aperto o volante ao sentir sua mão prender meu sex* por sina do short fino que mal cobria a metade da minha coxa.

- Não vamos não. É só você se comportar.  - mordo o lóbulo da sua orelha deixando minha mão invadir seu short. E meu gemido sai rouco ao sentir que a morena estava sem calcinha.

O gemido da ruiva me arrepiou mais que sua mão que começou a massagear meu sex*. Eu tentava me manter atenta ao transito, mas estava complicado. Diminuindo a velocidade eu escutava varias buzinas ao meu redor, por isso liguei o pisca alerta do veiculo para não chamar mais atenção.

Numa velocidade adequada, eu retiro uma das mãos do volante e abraço a ruiva que me invade com dois dedos sem deixar de lamber, beijar e morder o meu pescoço. E como se já não bastasse, a mulher ergue minha blusa e ch*pa um de meus cheios enquanto mantinha firme suas estocadas.

- Não me aperta assim minha morena, ou vou acabar goz*ndo também.  - com a boca em seu ouvido, o sex* de Mirian mastigava meus dedos enquanto seus gemidos saiam fracos e sua respiração se alterava.

Mesmo na situação desastrosa que eu me encontrava, não deixei de tirar os olhos do transito, pois se fizesse isso, com certeza eu bateria.

E aproveitando o clima quente, o ambiente completamente diferente ao nosso redor, e uma boca gostosa que voltou a ch*par meu seio, eu não consegui me segurar deixo o gozo vir forte fazendo eu me soltar da mulher e apertar forte o volante prendendo seus dedos entre minhas pernas, enquanto sentia uma de suas mãos puxar meu cabelo enquanto a outra, mesmo apertada, se mover lentamente contra meu sex* sensível.

- Abre para mim.  - em seu ouvido eu falo ao suspirar forte sentindo a respiração de Mirian diminuir para enfim ela soltar meus dedos.

Parando novamente no sinal, eu beijo a ruiva que gem* em minha boca ao mesmo tempo em que ajeita minha roupa. Ao finalizar desligo, o sinalizador e volto a velocidade permitida sentindo a mão da ruiva acariciar meu cabelo.

Chegando a casa estava cheia. Matheus tinha Benjamin no colo o alimentando enquanto, Diana tentava fazer Luiz se acalmar e Penélope brincava com Clara junto aos meus quatro filhos.

Simone, Juliana, João e dona Fatima estavam junto a minha mãe sentados numa conversa animada que prolongou por horas até todos se acomodarem.

Como a casa era grande por isso não houve problemas para acomodar a todos. E já na cama, após ajudar Beatriz com as crianças, eu pude enfim retribuir o orgasmos gostoso que tive no carro. E o que eu pensei que seria rápido se prolongou até a madrugada, me deixando exausta na cama.

~*~

Sentia pequenas mãos balançarem meu corpo, mas esse não esboçava nenhuma reação, porem sou novamente sacudida desta vez com um pouco mais de força.

- Mainha acorda...  - Gabriel tentava acordar sua mãe já que a tentativa com sua irmã não houve resultado.

Abrindo meus olhos, vejo mesmo um pouco embaçado que se tratava de Gabriel.

- Oi Biel... O que foi ? - limpando o olhos, levanto parcialmente meu corpo para olhar o menino.

- A vovó, ela me pediu pla dormir com ela. Mas agora ela acodo gritando e fez xixi na cama.  - diz o menino de maneira inocente.

Eu ainda tentava organizar as frases em minha cabeça, e quando consegui, pulei rápido da cama correndo para o quarto da mais velha que já estava de pé pegando suas bolças.

Ao me ver ela não fala nada e volta a se sentar apontado para sua bagagem, e logo entendo seguindo correndo, não antes acordar os demais, e acomodo as coisas no carro. Ao subir já encontrei a mulher sendo levada por João que a colocou no veiculo.

Sem me trocar, segui o para o hospital junto a João que já avisava sobre nossa chegada.

A mais velha foi levada e nós ficamos acomodados na sala de espera, onde  então analisei minhas roupas.

- Liga para Beatriz e pede pra trazer roupa para você. Porque se essas mulheres daqui te verem nessas vestimentas com certeza vão querer te examinar.  - diz João sorrindo.

- Engraçado você... Mas eu esqueci meu celular, liga para ela ai.  - ao falar, meu amigo mesmo sorrindo concorda atendendo ao meu pedido.

Após o pedido não demorou muito para a sala ser invadida por toda familia, quando eu digo toda, foi toda mesmo, incluindo as crianças.

Ficamos todos quietos aguardando o retorno, e depois de horas as bebês já dormiam, enquanto os maiores dormiam no confortável sofá. E a porta foi aberta dando passagem a medica já conhecida que se assustou pela quantidade de pessoas.

- Nossa! A familia aumentou em Mirian?  - brinca a médica fazendo todos sorrir.

- Nem me fale... É muito leite ninho envolvido. Mas como elas estão ?  - me aproximo ao perguntar baixo para não acordar as crianças.

- O parto correu bem. A linda menina esta fazendo alguns exames mas já será entregue a mãe.  - diz a médica sorrindo ao ouvir um coro de alivio.

- E quando podemos vê-la ? - diz Simone.

- Agora mesmo se quiserem. Porem sem barulho, temos pacientes aqui também.

Ao confirmar, todos saem da sala sem fazer barulho e entrando no quarto da mais velha, que ao ver todos ali não consegue segurar as lágrimas.

Ficamos conversando por uns minutos ate a pequena Antonella ser entregue a minha mãe que não deixava o brilho no seu olhar.

- Oi meu amor... - a pequena de olhos negros admira a sua mãe enquanto colocava sua mão a boca.

- Ela é linda. - diz João abraçado a Matheus.

- E grande. - completa Diana abraçada a Simone.

- Tem seus cabelos. - admira Juliana que tinha os braços de Penélope ao redor da sua cintura.

- É a minha irmãzinha gente.  - digo emocionada ao segurar sua pequena mão.

- Ela é linda mesmo, um pequeno anjo. - diz dona Fátima ao se aproximar para ver sua neta.

O resto da noite foi babando a pequena Antonella que foi alimentada pela minha mãe. Como não poderíamos ficar por mais tempo, por conta das crianças, voltamos para casa logo quando Mainha foi liberada.

E com a casa cheia, o dia depois do nosso descanso foi bastante divertido com a visita de Amizade e sua familia onde reunimos todos em um almoço regado a comida e leite, muito leite! O que foi maravilhoso para o Benjamin que não tinha do que reclamar, pois teria vários leites maternos para ajudar no seu crescimento.

Mas fora isso, estava tudo perfeito. A familia estava enorme, a casa pior do que uma creche. Do que eu poderia reclamar ? Estava feliz com a minha familia, que me surpreendia a cada dia pois apesar dos acontecimentos permanecemos sempre unidos e abraçando a todos que se juntavam a nós.

Sentada na mesa, eu abraço a ruiva deixando um beijo em sua bochecha e suspiro feliz ao olhar para todas aquelas pessoas que sempre faram parte da minha vida....

Fim.

Fim do capítulo