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I found love in his eyes por AutoraSoniaG

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Palavras: 3211
Acessos: 1638   |  Postado em: 28/11/2021

Capitulo 38

Sobre a velocidade dos segundos. Você realmente só a nota quando depende deles, 24 horas era o tempo que tinha, segundo Tilly. 

Dennes era um lunático com proporções de insanidade e crueldade ainda não vistas antes. Ele tinha uma tendência tão singular para causar dor que certamente se tornaria um objeto de estudo. Ninguém sabia porque ele se tornará um psicopata, ele era um raro caso de talento nato, nasceu para matar e torturar, era simplesmente isso. Imaginar esse monstro perto de Savannah é quase insuportável, ainda mais quando ele buscava por vingança, ele não poupou a vida de uma criança inocente como Emy e certamente não poupará a de Savannah, ele está sendo movido pelo ódio. 
Será que ele a machucou? Ela a está torturando nesse exato momento? Esses pensamentos me deixam desesperada, por mais que eu tente ser otimista, não consigo me livrar dessas imagens assustadoras que invadem minha mente. Estou andando pela floresta, irá anoitecer em breve, estamos tentando revistar cada centímetro.

Tem agentes em todas as direções, buscamos um ponto de luz qualquer que nos leve até Savannah, porém parece impossível encontrá-la. A todo momento os equipamentos falham não sabemos como contornar a situação, especialistas trabalham em uma forma de acabar com a interferência, mas é algo complexo demais, e isso pode acabar levando um tempo que não temos.


— Pararemos um pouco. — Ben diz.
— Graças aos céus. — Dome desaba ao meu lado.
— Não podemos demorar muito, vamos apenas nos hidratar e comer algo, daqui a quinze minutos retornamos as buscas, lembrem-se não temos tempo a perder.


Nosso grupo era composto por dez pessoas: Ben, Dome, Paige, Tilly, eu e outros 5 agentes dos quais não me lembro o nome, ao todo somos três grupos de dez. 
— Amor é possível realizar um transplante de pés? — Dome pergunta a Paige.
— Não amor. — Ela responde pacientemente.
—  Penso que perdi aquela gordurinha chata na barriga. — Dome diz.
— Sério? Eu adorava aquilo.
—  Vocês parecem mesmo um casal em lua de mel, mesmo nessas condições. — Digo tomando água. — Sinto por não ter visto o casamento de vocês.
— Nós não nos casamos. — Dome diz tranquilamente. — Era uma farsa, mais uma das etapas do plano de Savannah.
— O quê?
— Ela me ligou e explicou o que estava acontecendo, nós pretendíamos casar mesmo naquela data, porém concordamos em adiar, ninguém além de mim, Paige, Savannah Tilly e Ben sabia. Não queríamos preocupar Amélia e os outros, então armamos tudo.
— Você sabia que Ben iria me raptar?
— Sim, Savannah disse que você ficaria mais segura longe.
— Por que não a impediu Dome? Poderíamos ter pensado em outra coisa, algo que impediria a nossa situação atual.
— Você deixaria Savannah ir atrás de Dennes?
— Claro que não!
— Foi por isso que ela resolveu poupar você.
— Vamos lá pessoal! — Ben diz.


Levantamos e continuamos seguindo floresta adentro, encaro o meu relógio e vejo que as horas diminuíram alarmantemente, eu tinha que encontrar ela logo.

******************************************************************************

 

 

— Mamãe?
— Estou aqui querida. — Emy chama por mim, estamos em uma colina bonita, cercada por árvores, estou sentada em cima de uma toalha xadrez, estamos fazendo um piquenique.
— Gosto tanto desse lugar.
— Eu sei amor, você adora flores.
— Eu vi a borboleta novamente a…
— Amarela com asas azuis. — Digo sentando-a em meu colo.
— Ela é tão bonita mamãe. 
— Não mais que você.
— Você me dirá adeus mamãe? — Me surpreendo com sua pergunta.
— Não, eu jamais direi adeus.
— Você precisa dizer para que eu vá embora!
— Não, não! — Abraço seu corpo. — Eu não posso deixar você.
— Quero ir embora mamãe.
— Por quê? Você não me ama? — Deixo as lágrimas caírem.
— Amo você mamãe Savannah. — Ela limpa minhas bochechas. — Só que preciso ir para lá. — Ela aponta para o céu. — Me deixe ir mamãe, por favor me deixe ir.

 

***************************************************************************

— Acorde! Vamos, acorde! — Sinto leves batidas em meu rosto. Abro os olhos lentamente e vejo Erick me encarando. — Já estava na hora sua dorminhoca.
— Água. — E a primeira coisa que consigo dizer, estou com muita sede e minha garganta está inchada.
— Não, nada de água ou comida. Você deve sofrer antes de ser queimada.
— Matarei você! — Minha voz sai baixa por conta da minha garganta machucada.
— Deixe-me adivinhar você pretendia me matar com uma adaga que estava em sua manga? — Droga, ele encontrou. — Você é mesmo muito esperta Savannah Owens, o único problema é que sou mais. — Erick mostra a pequena adaga que eu carregava comigo. — Você pretendia cortar meu pescoço? — Ele desliza a ponta da adaga por minha bochecha. — Ou você pretendia perfurar meu coração? 
— Pensei em começar por suas  bolas. — Ele ri.
— Adoro esse seu humor provocativo. Veremos quanto tempo ele dura. 

Nos divertiremos muito hoje, vou lhe contar algumas histórias e mostrar meus talentos e á noite teremos o último ato dessa nossa história, será memorável.


Erick some por uma porta a qual ele deixa aberta, vejo árvores por todos os lados, estou de volta a floresta. O quão irônico é isso? Acabaremos exatamente onde começamos. Minutos depois ele está de volta, um cigarro entre os dedos. Seus olhos negros me observam, ele traga o cigarro e se aproxima.


— Não consigo me livrar desse negócio, é realmente viciante. — Mais um longo trago, ele se abaixa e sopra a fumaça em meu rosto. — Meu pai era um fumante admirável, seus dedos ou dentes nunca foram afetados com aquele amarelado inconveniente causado pela nicotina. Um homem sempre tão bonito, minha mãe uma linda mulher. 

Porcos inúteis! Veja, não me pareço com ele ou ela, não gosto da minha aparência. — Ele ri. — Odiava aquela beleza toda, aqueles olhos azuis do meu pai, deviam ser meus. Mamãe tinha lábios tão bonitos e as mãos longas, finas e macias. — Erick segura minha mão com força e vira minha palma para cima. — Parecidas com as suas. — Ele pega o cigarro, gira entre os próprios dedos e depois o apaga palma da minha mão. A dor se faz presente, mas não demonstro. — Mamãe teria gritado, você é sempre tão forte Savannah e também tão irritante! Igual meu pai, ele também não gritou, simplesmente aceitou a dor e morreu. Deixei o miserável ficar embaixo d’água por horas, queria ver sua pele sempre branca ficar roxa, queria vê-lo feio, mas ele só se tornou mais branco e seus dentes, tão mais brancos.  Eu o odeio tanto, egoísta de merd*! Ele quis internar John, separa-lo de mim, não permiti. Matei meus pais por serem daquele jeito e por tentarem tirar Jonh do meu lado.

— Você é completamente doente.
— Você não entende, sua mente é limitada demais. Não entendo como Nancy conseguiu amar você.
— Ela pediu que matasse Emy?
— Vejo que já descobriu nossa ligação. Nancy era uma figura muito interessante, uma suicida e depressiva ainda por cima. Quando apareceu no presídio me oferecendo aquela forma de vingança foi delicioso. Por noites imaginei como seria doloroso para você conviver com a morte brutal da pequena Emy, na noite em que a matei me senti bem, ver sua filha queimar foi indescritível. Eu iria devolver uma Savannah frágil para Nancy, ela cuidaria de você, o amor incondicional da sua esposa faria você ser apenas dela, era nisso que ela acreditava, porém, você fugiu, encontrei você semanas depois, estava em coma. Não contei a Nancy e tratei de cobrir seu rastro, queria ver como você retornaria. Que maravilhosa surpresa foi ver você desmemoriada, vi uma oportunidade de faze-la rever todas aquelas cenas, você sofreria em dobro. Então eu a observei, sua lenta recuperação, a dedicação da Senhorita Clark, sua mudança para a casa dela. Quando Nancy descobriu sobre você me diverti imensamente, sua memória voltou e, além disso, você teve que se separar da doce Emma, sublime! Sem Emma e sem Emy, sem nem mesmo um túmulo para chorar por sua criança, a dor refinada que causei me emociona.
— Onde está o corpo de Emy?
— Nancy o levou, estava ficando difícil ficar com ela.
— PARA ONDE ELA LEVOU?
— Ela não disse, apenas citou que a menina estava entre asas. Tudo que sei é que o corpo permanece na floresta, mas o local é desconhecido para mim.
— Eu não acredito em você!
— Isso não é problema meu. Observe o sol está nascendo novamente. — Olho em direção as árvores. — Que os jogos comecem. — Erick tira a adaga do bolso e gira entre os dedos.


******************************************************************************



O sol começava a nascer e com ele minhas esperanças começavam a morrer mais depressa, estávamos exaustos  andamos a noite toda e nada, nenhum sinal de Savannah. Tilly e Ben criavam teorias cada vez mais complexas, hipóteses que muitas vezes me desagradavam, eu sabia que precisava está preparada para tudo, que eu poderia encontra-la ou não, e também sabia em que condições. Eu não queria pensar nas possibilidades negativas, eu não me permitia desanimar ou imaginar o corpo de Savannah sem vida, eu sabia, sentia que a encontraria e ficaríamos juntas, eu nunca mais deixaria ela ir embora, ninguém iria tira-la de mim novamente.


— Emma, pararemos um pouco. — Tilly diz. Sentamos enquanto Ben e os outros agentes seguem. — Como se sente?
— Um pouco cansada. — Observo Dome e Paige sentando um pouco a frente.
— Emma, você precisa está preparada para, bem… Para todas as possibilidades.
— Você acredita que ele já a matou? — Olho em direção a Tilly.
— Eu realmente espero que não, mas caso aconteça precisaremos ser fortes.
— Sinto que ela está viva Tilly, eu sei que vou encontra-la.
— Espero que esteja certa.


Não demoramos muito, andamos por mais três horas até a próxima parada onde nos alimentamos, mal mastigava, apenas engolia, eu tinha pressa para continuar procurando, cada segundo era valioso demais para ser desperdiçado. Quando o meio-dia chegou eu já começava a me desesperar, se não conseguíssemos uma pista concreta antes do anoitecer as chances de Savannah seriam quase inexistentes.
— Pessoal, esse é o nosso limite, não podemos avançar mais, uma forte chuva se aproxima. — Ben diz frustrado.
— Temos que continuar, uma chuva não deve nos impedir.
— Emma, não é só uma chuva é uma verdadeira tempestade.
— Eu não me importo, não voltarei até encontrar Savannah.
— Precisamos voltar, além disso, a seguir só tem um penhasco onde ficava o antigo esconderijo de Dennes e tudo que existe lá são escombros e rochas.
— E enquanto ao outro lado? 
— Que outro lado?
— Vocês não viram o outro lado da caverna?
— Existe outro lado? — Ben segura em meus ombros.
—  É claro que sim, é um tipo de túnel. Dentro dele existem varias entradas e saídas.
— Eu não acredito nisso! Esse miserável está escondido na montanha, o sinal do rastreador não passa. Emma você nos deu a pista. Precisamos tirar todas essas rochas e…
— Não, só precisamos dá a volta. 
— Como assim?
 — Meu pai era um explorador e encontrou diversas cavernas. Suponho que ele precise de uma bem grande. Certo?
— Certo!
— Então eu sei onde ele está, mas precisamos ser rápidos.
— Isso não é problema. — Ben pega seu comunicador. — Jack, traga o helicóptero!

**************************************************************************

 


— Diga que está doendo! — Erick me fitava enquanto abria pequenos cortes em meu braço. — Implore!
— Jamais!
— Implore por sua vida. — A Lâmina fria abre um corte em minha bochecha direita. Erick se delicia com seu feito, contornando o corte com seu dedo. — Vermelho fica bem em você. Ele se dedica a cortar meu braço superficialmente mais uma vez, quando um trovão estrondoso ruge no céu. — Não, não! Essa chuva vai atrapalhar nossa noite junto a fogueira. Preciso ser rápido. — Erick traz uma maca escondida em um canto. — Hora de dormir. — Ele começa a cantarolar. Segundos depois ele injeta algo em mim e perco a consciência.
 
**************************************************************************


— Teremos que descer, a tempestade está muito forte. E arriscado demais. — O piloto grita.
— Estamos muito perto. — Reconheço o lugar devido às grandes árvores.
— Temos que descer, os raios estão mais intensos naquela área. — Ben diz — Emma você volta com Jack, eu e os outros agentes iremos descer.
— Vou com vocês.
— Emma, não!
— Eu sei onde fica a localização exata, vocês não! Está quase anoitecendo Ben, não temos tempo.
— Ok. — Ele fala derrotado.
Uma escada é jogada do helicóptero, Ben é o primeiro a descer ignoro todo meu medo de altura, o vento intenso e a chuva, desço logo em seguida, fico surpresa ao ver que continuo viva. Mais dois agentes descem e seguimos floresta adentro, estou usando uniforme do FBI e isso é realmente louco. 

 

*********************************************************************************

 


Abro meus olhos lentamente, minha cabeça está pesando toneladas e a sede é quase insuportável. Estou deitada na maca que Erick pegara mais cedo, minhas mãos estão amarradas, porém, não meus pés. Olho para um lado e outro, ouço um barulho do lado de fora da casa caverna. A chuva cai intensamente e vejo que já anoiteceu. Respiro fundo, levanto minhas duas pernas, os saltos ainda continuam em meus pés. Bato com pé um contra outro até que o salto de um deles cai, felizmente consigo segurar entre os dentes, nem sei quantas vezes ensaiei esse movimento em meu apartamento temendo que meu plano A não funcionasse. Levanto a cabeça e pressiono um pequeno botão com a língua, isso não foi muito higiênico. O salto agora ganhou uma extensão maior, algo em torno de 30 cm. Levanto minha mão direita o máximo que posso. Ouço passos se aproximando e impulsiono a minha cabeça para o lado e jogo o salto que agora se tornou uma serra bem afiada, seguro com a ponta dos dedos, por pouco não cai. Seguro a serra entre os dedos e começo a cortar a corda que prende minha mão, felizmente consigo ser rápida. Sento e começo a cortar a corda que prende minha mão esquerda.
—  O que pensa que está fazendo? — Erick corre em minha direção. 
 Consigo me livrar da corda e pulo da maca, minhas pernas não aguentam meu peso e acabo caindo. No mesmo segundo Erick me segura, em seu rosto um sorriso assustador. Ele me joga contra a maca e prende meu pescoço entre as mãos. Dessa vez não! Segurando a serra que permanece em minha mão a cravo em suas costas. Ela grita e me solta.
— Maldita.


Começo a atirar tudo que vejo em minha frente contra ele, procuro algo cortante ou uma arma. Do outro lado da mesa avisto minha adaga. Erick segura em minha cintura e me joga contra o chão, o peso do seu corpo me sufoca e tento afasta-lo. Ele começa a dar tapas em meu rosto. Lembrando de um movimento de luta impulsiono meu corpo para cima e consigo inverter as posições, seguro em sua cabeça com às duas mãos e bato forte contra o chão. Erick fica meio desnorteado, levanto e pegou a adaga. Ele também fica de pé.
— Você é sempre imprevisível.
— Eu disse que mataria você, e vou! — Corro em sua direção, ele gira e tira uma arma não sei exatamente de onde. Aponta e dispara, a bala atinge minha barriga. Caio de joelhos tentando conter o sangramento. Erick passa por mim, rindo, em suas costas uma larga mancha de sangue. Ele volta com dois galões, despeja gasolina pelo local, e também sobre meu corpo.
— Está com frio pequena Savannah? — Ele se abaixa e segura meu queixo. — Você morrerá!
— Não, você vai! — Usando todo ódio que sentia por Erick avanço sobre ele, rolamos pelo chão, sei exatamente onde quer chegar, minha pequena faca está próxima, soco Erick, estico meu braço o máximo que consigo, por fim consigo alcançar a lâmina.  

Meu sangue jorra do ferimento, porém uso minhas últimas forças para perfurar Dennes, ele tenta se proteger com os braços, mas é inútil, enfio a faca em sua garganta, sua boca se abre, coloco ainda mais força para que a lâmina se enterre totalmente em sua carne. 
— Você matou Jonh Dennes, você é só a merd* de um lunático e morrerá na merd* de um buraco. Seu monte de lixo! — Dennes me olha e seus olhos brilham com que identifico ser divertimento, sua mão antes fechada se abre revelando um isqueiro o qual ele acende e joga em direção a meu vestido molhado pela gasolina. O tecido começa a queimar rapidamente, mas não me movo. Dennes gargalha vitorioso, porém quando nota que permaneço impassível seu sorriso se desfaz. Tiro a roupa em chamas exibindo minha roupa especial por baixo. Puxo o capuz e protejo meu rosto. Os olhos de Erick me olham surpresos, ele mal consegue acreditar no que vê. Pego o pequeno isqueiro próximo a meus pés e me dirijo até a única entrada e saída do local. Sinto os olhos de Erick me acompanharem, abro a porta antes fechada por ele e o encaro pela última vez.
Acendo o pequeno isqueiro e jogo sobre o rastro de gasolina, no mesmo instante o corpo de Erick fica cercado pelas chamas.
— Você está com frio pequeno Erick? Humm… Eu acho que está.


Fecho a porta e deixo as chamas devorarem Erick Dennes, minhas pernas já não aguentam mais me sustentar e caio de joelhos em meio a floresta sendo banhada pela chuva. Sinto que estou perdendo a consciência, tudo fica meio silencioso e acho que esses são meus últimos momentos e naquele que acho ser meu último segundo de vida ouço como uma forma de consolo a voz de Emma.
— SAVANNAH….


 Então caio na escuridão.

********************************************************************************************************************************************

 


Corremos, literalmente corremos contra o tempo, não sei quantas vezes cai ou me machuquei, eu não ligava para os possíveis cortes em meu rosto, tudo que me importava era Savannah. Estávamos próximos ao local quando ouvimos um tiro. Me lancei com ainda mais rapidez entres as árvores, não demoraria muito até passar pelos galhos baixos que insistiam em bloquear o caminho, por ser mais magra e mais leve acabei sendo mais rápida que Ben e os outros. Paro momentaneamente ao sentir um cheiro de queimado e uma leve fumaça surgir a minha frente. No mesmo segundo corro com ainda mais rapidez.

— Emma, espere! — Ben gritava.


Venci os últimos metros que me separavam da entrada da caverna. Meus olhos avistam um movimento, direciono minha lanterna a tempo de ver Savannah cair, uma macha vermelha repousa próxima ao seu corpo. Vou em sua direção gritando seu nome.

— SAVANNAH.


Fico de joelhos junto a seu corpo sua pele está pálida e fria. Ben, chega em seguida me segurando pela cintura. Um dos agentes, começa a examina-la, seu olhar se direciona a mim.
— Ela está morta? — Pergunto rezando com todas as minhas forças para ouvir um não.
 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 38 - Capitulo 38:
Lea
Lea

Em: 24/02/2022

Nossa, sofreu,mas mandou o demônio de volta as trevas!!!!

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