• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Tela em cinza
  • Esse é o primeiro dia da minha vida

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Novelinha
    Novelinha
    Por caribu
  • Doces mentiras
    Doces mentiras
    Por Bia Ramos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Tela em cinza por shoegazer

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1062
Acessos: 566   |  Postado em: 13/11/2021

Esse é o primeiro dia da minha vida

O dia estava quente, mas não um calor insuportável, mas o suficiente para que eu me visse com roupas mais leves que o habitual, com uma camiseta com as mangas cortadas e um short que ia até acima do meio das minhas coxas. Enquanto me vestia, senti um leve incômodo causado por ver minhas cicatrizes ali em toda a parte que estava descoberta, mas respirei fundo e me olhei mais uma vez no espelho. Não tinha motivo de me envergonhar.

Sentia-me bem melhor depois de ter cortado o cabelo no tamanho que eu queria, pouco acima do ombro. Tinha trocado a armação do óculos, e me sentia bem melhor. Pelo menos, mais viva do que o habitual.

Ao sair, as pessoas já aguardavam no jardim organizado em uma festa organizado por minha mãe e Jude, que andavam com os pratos de comida de um lado a outro, com Amanda e sua família ajudando no resto. Acima da mesa, na parede, dizeres feito por Jude e nossas amigas diziam “Bem-vinda de volta, Hǎi yún com a palavra Darium riscada no canto em um erro proposital de Jude, já que eram assim que costumavam me chamar na lista de chamada no começo do ensino médio.

Sofia e Natália chegaram logo depois, e enquanto estávamos conversando, o telefone de casa ligou. Era Caetano, falando que em breve estava saindo da clínica e que daria um jeito de me encontrar, e não consegui esconder que estava feliz por ele, assim como ele estava por mim. Começava a entender o que ele tinha dito para mim, quando me viu na cama depois da minha última tentativa de me machucar, de que as coisas iam melhorar, bastava insistir um pouco mais, com a ajuda suficiente.

Meu pai tinha viajado, mas havia ligado na noite anterior por conta do fuso horário. Conversamos brevemente por conta da ligação internacional, mas ele parecia bem melhor, e disse que logo mandaria uma carta com postal e algumas outras coisas.

Tinham feito um almoço sortido, com comidas que eu tanto gostava, mas que, para as outras pessoas que não tinha tanta habitualidade com elas, outras coisas que agradavam o público. Porém, antes de começarmos a comer, minha mãe deu um pequeno toque na sua taça com a colher, chamando a atenção de todos.

— Gostaria de agradecer a todos que estão presentes – ela sorria ao olhar para cada um dos convidados – cada um que está aqui é muito especial, e principalmente pela circunstância que nos faz estar aqui reunidos.

Ela deu uma leve tossida, e desviou o olhar para mim, acenando com a taça de vinho.

— Quero dar a palavra à Hǎi yún.

Olhei para os demais, envergonhada.

— Não, eu...

— Vamos, bǎobǎo – ela falava em um tom tranquilo – todos nós queremos te ouvir.

Olhei para os demais, para o rosto de cada um que estava ali, e senti meu corpo gelar. Não falava em público mesmo diante de pessoas próximas, mas a cada rosto que eu via ali, passava em minha mente uma breve história que tinha com ela.

Respirei fundo e peguei a taça com água, mordendo os lábios devagar.

— Eu...queria... – minhas palavras tropeçavam por conta do nervosismo – Agradecer a todos que estão aqui e...

Olhei para Jude, e para Amanda, para Sofia e Natália, e minha mãe, os pais e o irmão da Amanda. Todos sorriam animados e felizes, e minhas mãos suavam.

— Eu não levo jeito pras palavras. Não sou como minha mãe – engolia em seco – mas...Sabe, para eu estar aqui eu...

Estava muito emotiva. Sentia que podia chorar a qualquer momento.

— Cada pessoa aqui faz parte da minha vida de uma forma que não posso explicar. Não é segredo para ninguém o que eu passei, mas nem por isso deixaram de estar ao meu lado.

E o que eu esperava que iria acontecer, aconteceu. Lágrimas vieram à tona, mas não eram de tristeza.

— Minha mãe esteve ao meu lado mesmo quando eu não quis, por muitas vezes. Meu pai tirou a sua armadura e mostrou sua sensibilidade para mim. Jude é minha irmã de outra mãe, Sofia e Natália são as pessoas que posso chamar de amigas de verdade e... – comecei a rir de nervosismo – O que eu tenho pra falar da Amanda, gente?

Amanda abaixou o olhar, desconfiada e envergonhada, com André cutucando sua costela sorrindo.

— Ela e sua família me acolheram de uma forma que jamais imaginei ser possível – eu enxugava minhas lágrimas – Ela me ensinou o que era amor em meio a tanto ódio. Não desistiu de mim nem no meu pior momento e, como eu não seria grata a essa mulher? Ela literalmente me salvou tantas vezes que não seria capaz de agradecer a ela. Segurou a minha mão e falou que não iria desistir de mim, e que tudo ia passar. Eu por muitas vezes não acreditei nisso, mas olha só agora, eu estou cercada por todos vocês e...

Não consegui mais falar. Continuei enxugando minhas lágrimas, mas suspirei fundo.

— Só tenho a dizer obrigada por todo o apoio que vocês me dão. Sem vocês, acho que não tinha conseguido chegar até aqui.

Começaram os aplausos. Senti-me estranha, principalmente quando vi minha mãe enxugando suas lágrimas e a mãe de Amanda também. Jude e as garotas foram até mim e me deram um longo abraço.

— Nunca te abandonaríamos, Hǎi yún – Jude balançava meu cabelo – estaremos juntas até o fim, porr*.

Rimos por um tempo, até que deram espaço para mim. Não tinha entendido a ação até que vi que era por conta de Amanda. Elas se olharam de forma sugestiva e foram até a mesa com a comida.

Amanda estava com seu sorriso tímido, que me olhava da forma que eu sentia que iria derreter a qualquer momento.

— Te envergonhei? – perguntei a ela, que segurou minha mão.

— Não – ela negou com a cabeça, acariciando meus dedos – só me faz ter certeza de que sou a garota mais sortuda do mundo por te ter ao meu lado.

— Não – eu neguei, apoiando minhas mãos em seu peito – eu que sou.

E encostei meus lábios no dela, que correspondeu me beijando ternamente enquanto nos abraçávamos naquela ensolarada manhã de domingo.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 59 - Esse é o primeiro dia da minha vida:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web