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A feiticeira e a loba por Alex Mills

Ver comentários: 2

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Palavras: 4271
Acessos: 985   |  Postado em: 23/08/2021

Mais rápida que lobos

—Você ouviu isso? — Selen questionou, cutucando as costelas da loba ao seu lado. — Pareceu um rugido.

Ilis não respondeu, ao invés disso olhou para cima. Estavam no limite da cidade dos elfos junto aos demais lobos e a alcateia de Zenn, dividindo carne e vinho. Milo observou ambas, erguendo a sobrancelha, então seguiu o olhar de Ilis para cima e estreitou os olhos, sorrindo.

—É ela. — Anunciou. — Consigo sentir uma grande presença mágica se aproximando em velocidade.

—Sim. — Ilis se levantou, afastando-se alguns passos, terminando de mastigar o pedaço de carne e limpando a boca com as costas da mão. — Eu consigo sentir. Ela está me chamando.

—Será que Liora está voando? — Selen ficou ao seu lado, sentindo seu coração acelerar com a possibilidade.

—Estou vendo um carro. — Ian apontou a estrada, ainda sentado, todos os lobos olharam na mesma direção.

—Emeril deve estar dirigindo então. — Selen constatou. — Mas por que Liora estaria voando?

—Não é ela. — Ilis avançou mais alguns passos, o som se tornando mais intenso e ruidoso, como trovões. — Emeril... — Ela sorriu, sentindo seu chamado mais vibrante dentro de si.

O carro chegou perto, Selen reconheceu Liora no volante, indo ao seu encontro lentamente. Ela parou o veículo e saiu, abraçando-se a elfo que a apertava em seus braços, afastando-se um pouco somente para beijá-la. Mas a atenção de Ilis continuou no céu, quando finalmente viu o enorme dragão descer das nuvens e plainar nos ares, rugindo alto e lançando chamas para cima. Emeril desceu em direção ao grupo, mas fez uma curva e levantou poeira em todos eles, arrancando risos e protestos. Ilis sequer pensou, começou a avançar na direção que a amada ia, tirou as roupas e pulou a frente, já curva, deixando o lobo tomar conta de si.

—Essas duas não tem jeito. — Selen falou, balançando a cabeça enquanto observava a loba correr rapidamente atrás do dragão, que voava baixo pelas plantações em direção a floresta.

—Estão apenas aproveitando o tempo que tem juntas para sanar a saudade. — Liora falou com um sorriso de lado, atraindo a atenção da elfo.

—Devíamos fazer o mesmo, não é? Porque estive com muitas saudades sua.

—Espero que esse tempo tenha servido para colocar sua cabeça no lugar. — Ela cruzou os braços, mantendo os olhos firmes na mulher. — Eu não vou mais tolerar suas comparações, Selen. É bom que isso fique claro para você. E não aceitarei sua interferência na minha relação com minha filha ou com Ilis.

—Eu sei, você tem razão. Eu aprendi minha lição. — Selen segurou sua cintura, inclinando-se e selando seus lábios. — Eu não devia ter dito tudo aquilo, mas será que consegue entender que é difícil ficar longe ou me omitir quando vejo que está afetando você?

—Não é se omitir, Selen. Elas são suas amigas, mas você se coloca numa posição que não cabe a você decidir. Não estou pedindo que deixe de falar o que pensa, são pensamentos que valorizo, mas não interfira.

—Se algum dos meus irmãos ou até mesmo minha mãe fossem injustos comigo, você conseguiria não interferir?

—É diferente.

—Por que seria diferente contigo?

—Porque eu sou sua mulher Selen. Mas Emeril é minha filha, você tentar interferir nisso como a minha mulher, consequentemente te coloca num posto além de amiga dela. Consegue entender?

—De madrasta?

—Sim. E vocês já tiveram história demais para você se colocar nesse posto, não acha?

—Eu não consigo simplesmente ficar parada vendo as coisas acontecerem, Lio...

—Eu sei que não. Não é isso que estou pedindo. — Liora sorriu com o apelido e segurou o rosto da elfo em mãos, selando os lábios nos seus. — Você pode falar contanto que não seja para provocar, para intervir. Você pode dizer sua opinião e seus pensamentos, contanto que não se coloque como autoridade como eu, entende? Você é amiga delas, mas também é minha namorada. Tente manear melhor suas palavras da próxima vez.

—Eu tentarei, para ficar em paz contigo eu farei isso. — Selen envolveu melhor sua cintura, juntando seus corpos. — Eu nunca mais quero ficar tanto tempo sem falar contigo.

—Foi difícil para mim também, mas foi necessário. Lidar com a passagem de minha mãe, o ritual com Emeril. Estou exausta, mas realizada.

—Sua mãe morreu? — Selen surpreendeu-se.

—Sim, foi escolha dela. Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem. Eu só quero aproveitar o agora. Depois nós conversamos sobre isso.

—Vamos para casa então. Eu te ajudarei a descansar.

—Eu não quero voltar para casa ainda. — Liora sorriu, gesticulando sobre seu ombro. — Se não se importar em confraternizarmos com os lobos.

—Claro, sem problemas. — Selen roubou um beijo dela, então segurou sua mão, conduzindo-a para o grupo dos lobos e ficando ao lado de Milo. — Vocês já conhecem Liora.

—Ela salvou nossos rabos. — Jhan ergueu a garrafinha de vidro que compartilhava com um lobo da outra alcateia.

—Você é bem-vinda, feiticeira. — Zenn alegou. — Sente-se conosco.

Liora aceitou, ocupando um espaço junto de Selen e se servindo da bebida, compartilhando com a elfo.

—Não está com fome? — Ian questionou, oferecendo o próprio pedaço de carne.

—Obrigada, mas eu não como carne. — Liora sorriu.

—Do que você vive então? São as poções?

—Um pouco, sim. — Ela riu.

—Emeril vai parar de comer carne agora também? — Ele sorria.

—Eu duvido muito. É capaz que ela volte com pele de animais e um colar de ossos.

Isso fez todos rirem em clima leve.

—Emeril completou o ritual? — Milo questionou, para isso Liora moveu a cabeça para assentir enquanto bebia um gole. — E como você está agora?

—Realizada, sinto que completei minha missão enquanto mãe dela.

—Você não fica nem um pouco chateada ou cansada por perder tanta energia?

—Um pouco, mas é uma sensação mais biológica, porque meu corpo se acostumou com a quantidade de energia que eu tinha e agora precisa se adaptar de novo. Mas nós, magos, temos esse... — Ela pausou, pensando na palavra correta.

—Instinto? — Zenn sugeriu.

—Isso, podemos usar essa palavra. Temos essa espécie de instinto que nos permite adaptar melhor quando perdemos essa energia. Sentimos que nosso objetivo foi atingido por mais uma geração.

—Vocês magos são tão diferentes de nós bruxas. — Milo considerou. — Temos um senso de coletividade entre nós para nos protegermos e ficarmos fortes. Mas não há uma cultura de passar algo para alguém do próprio sangue, é sempre visando o coletivo, o grupo ao qual pertencemos.

—Vocês vivem em comunidade. — Zenn pontuou. — É como os lobos. Temos o mesmo senso de proteger o coletivo que pertencemos, é um instinto nosso, cuidar e compartilhar para sobrevivermos.

—E nossas raças foram as que mais se misturaram ao longo dos anos. — Liora disse a Milo. — Curioso, não acha? Nossos costumes são diferentes, só temos os feitiços como semelhança.

—Eu não sei como isso é possível, magos eram tão arrogantes. — Selen ponderou, recebendo um olhar cortante da feiticeira. — O que foi? Você sabe que sempre foram assim. Não você, querida. — Ela sorriu, inclinando para beijar sua bochecha. — Nós elfos somos muito mais práticos que os demais.

—Você quis dizer individualistas. — Jhan a corrigiu. — Todos os elfos que cruzei estavam sozinhos. Vocês odeiam depender de alguém. Mas são os que mais produzem filhos.

—Ter filho é algo prático para passarmos nosso nome adiante e ensinarmos como sobreviver. Esse é um dos nossos maiores feitos, porque sabemos quais filhos serão fortes e levarão o nome para os próprios filhos.

—Vocês são práticos no sentido mais frio das demais raças. — Milo falou para ela. — Mas sua família é tão calorosa que nem parece ser da forma que você diz.

—Minha mãe sempre quis que fôssemos diferentes, mas tratados com igualdade. — Ela sorriu com a recordação conforme lembranças da sua infância a invadiam, causando alguma nostalgia. — Não posso dizer que discordo do método dela. Eu amo meus irmãos e seus filhos. — Ela se abraçou a Liora, que riu baixo ao receber um beijo no pescoço. — Não poderia estar mais feliz com o que tenho agora.

—Vocês vão aumentar o número agora que a Emeril passou pelo ritual? — Ian questionou animado enquanto comia.

—E ter uma pequena Selen correndo pela casa? — A elfo riu, levando as mãos na barriga de Liora e cruzando os dedos ali. — Ela quebraria tudo que visse pelo caminho, teríamos um grande prejuízo.

—Ou podemos ter um garoto como Joah. — Liora considerou, sorrindo de lado.

—Mas ele é adotado, não herdou nada dos meus pais. — Ela acabou rindo, entendendo a brincadeira da feiticeira. — Que sagaz você.

—Meus atos falam por mim, o que posso dizer? — Ela a olhou sobre o ombro, tendo os lábios beijados. — Eu teria qualquer filho contigo, querida.

—E o que estão esperando então? — Ian indagou. — Vão fazer um bebê!

Liora e Selen riram, mas se encararam com intensidade, considerando fazer exatamente isso. Enquanto isso, longe dali, numa pequena clareira na floresta, Ilis farejava e reconhecia cada nova escama que Emeril possuía. Foi voltando a forma humana, deslizando a mão pela superfície do pescoço do dragão, não tendo dificuldade em se agarrar ao mesmo e escalar o grande corpo até as costas. Emeril a olhou sobre o ombro, mas Ilis escalou seu pescoço e se segurou nos seus grandes chifres, soltando um pequeno riso.

—Você não pode realmente reclamar quando fez exatamente a mesma coisa comigo na primeira oportunidade. — Falou no seu ouvido. — Dragão curioso. Será que voa mais rápido que um lobo corre?

Aceitando o desafio, Emeril bateu as asas, subindo rapidamente com o seu grande corpo até estar acima das árvores, então bateu com mais força os membros, ganhando altitude e velocidade. Disparou a frente em pleno pique, Ilis abraçou um dos chifres com força, sentindo a dificuldade em se manter de pé conforme o dragão avançava, o vento atingindo seu corpo e fazendo seus cabelos voarem atrás. Emeril girou na borda da floresta, fazendo com que Ilis quase perdesse o aperto no chifre, seu corpo flutuando além e logo voltando a se apoiar no chifre. Acabou rindo, gostando da aventura, seu coração acelerado e seu corpo quente em adrenalina.

—Está bem, eu me rendo! Você é mais rápida que um lobo! — Ilis gritou, o suficiente para fazer o dragão diminuir a velocidade. — Vaidosa você, não acha? Mas acho que faz parte de ser um dragão.

Em resposta Emeril moveu as escamas que protegiam a coluna, plainando acima das árvores. Ilis se sentou na sua cabeça, aproveitando a vista do horizonte e sentindo os cheiros que subiam da mata. O sol estava se pondo naquela altura, então Emeril mergulhou e penetrou outra pequena clareira, dando tempo para Ilis saltar de sua cabeça para só então voltar a forma humana. A loba a tomou em seus braços tão logo a viu, seus lábios a devorando com saudade e desejo, arrancando um gemido surpreso e de prazer da feiticeira, esta afundando os dedos no seu couro cabeludo a fim de aprofundar o beijo.

Ilis ch*pou sua língua e mordeu seu lábio, guiando seus corpos até a ter pressionada numa árvore. Emeril arranhou as costas desnudas da loba, que respondeu a investida ao agarrar sua coxa e a prender em sua cintura, fazendo o mesmo com a outra e a tendo aberta a sua intenção. Os beijos de Ilis desceram famintos pelo seu pescoço, encontrando somente entrega em retorno. Emeril teve um dos seios agarrados, uma de suas mãos pressionaram sobre a de Ilis, sentindo-a massagear com ímpeto e incentivando que não parasse.

—Sua nova forma também te deixa sem roupas, é? — Ilis perguntou em tom rouco contra o seu pescoço, movendo a língua na pele quente. — Não estou achando nada ruim.

—Da mesma forma que não acho ruim quando você volta da forma de lobo só para mim. — Emeril sorriu em pleno desejo, apertando a outra mão no couro cabeludo dela.

—Eu senti falta de ter você em nossa casa quando eu voltava da caça. E nunca sequer fizemos isso ainda. — Ilis subiu o rosto e a olhou nos olhos. — Faz sentido?

—Claro que faz, meu amor. Você sentiu minha falta, sentiu falta de me ter perto em um lugar só nosso. — Emeril sorriu e beijou seus lábios para afastar a preocupação. — Não teve um dia que não sentisse sua falta.

—Nós sentimos as mesmas coisas, mas eu gosto de te ouvir falar. — Ilis lambeu seus lábios, voltando a massagear seu seio com desejo. — Eu quero você. Bem aqui.

—Não deve ter ninguém por perto, não é? — Emeril também lambeu seus lábios, então deslizou a língua pela sua bochecha até sua orelha, suspirando no seu ouvido e mordendo o lóbulo. — Eu também não quero esperar um minuto a mais para ter você.

—Eu posso sentir isso. — Ilis sorriu com malícia, uma mão se soltando da coxa de Emeril e deslizando até seu sex*, ouvindo seu gemido quando começou a mover os dedos. — Chame pelo meu nome agora como chamou toda a viagem.

—Ilis...

—Você me sentiu a noite também como senti você? — Seu sorriso aumentou quando penetrou dois dedos na sua umidade. — Bem fundo, exatamente como queria você?

—Ilis! — Emeril tensionou as pernas ao seu redor, sua boca pressionando no ombro da loba e a mordendo.

—Dragão faminto. — Ilis ergueu a cabeça, sentindo outra mordida no seu ombro. — Está com tanta fome assim? Eu queria te tocar por mais tempo.

—Desse jeito? — Ela moveu a língua na sua pele. — A última coisa que você quer é que eu dure.

—Você é tão fácil de agradar.

—Você nunca falhou em me agradar, é diferente.

—Então me deixa te agradar de novo. — Ela estocou os dedos dentro dela, movendo o polegar no seu clit*ris.

Emeril se viu rebol*ndo na mão de sua loba, suas unhas cravando em toda a carne que podia tocar, seus dentes a marcando sem pudor em meio aos gemidos que buscava abafar. Mas Ilis não queria que se segurasse, girou os dedos dentro dela, apertando seu seio e voltando a massageá-lo com vigor, erguendo-o em direção aos lábios e ch*pando seu bico. Sua língua moveu na ponta do bico, aumentando o ritmo da massagem que fazia no sex* dela e sentindo a umidade aumentar nos seus dedos. Voltou a estocar, seus dedos deslizando molhados no interior de seu dragão. Emeril sentiu a pressão dentro de si aumentar na mesma velocidade, seus gemidos começando a ecoar alto em meio às árvores. Ilis não parou, aumentou a velocidade até tê-la entregue e satisfeita.

O corpo de Emeril relaxou nos braços de Ilis, que sorriu, subindo os beijos pelo seu peito e pescoço, então contornando seu maxilar e subindo sua bochecha. Emeril encontrou seus lábios com paixão, mais calma, saboreando sua saliva e sua língua, relembrando seu beijo enquanto sentia a calma e satisfação emanando dela.

A feiticeira apoiou as pernas no chão, então selou os lábios de Ilis e a guiou rumo ao chão. A loba não a impediu quando sentiu a umidade e as folhas pressionarem em suas costas, relaxando diante das carícias e dos beijos de sua amada, sentindo-se cuidada e desejada. Emeril acariciou seu seio enquanto beijava seu pescoço, tendo seu tempo para sanar a saudade do seu corpo, do seu cheiro.

—Quero que faça algo por mim. — Emeril pediu baixinho. — Você faria?

—Qualquer coisa. — Ilis garantiu.

Então Emeril a fez se virar, fazendo com que se apoiasse nos joelhos e então abrindo suas pernas. Ilis a olhou sobre o ombro, Emeril não se demorou em colar o corpo em suas costas, lentamente fazendo-a se apoiar nas mãos também.

Beijou seu ombro e apertou sua cintura, então acariciou seu seio com uma mão, a outra deslizando pelas suas nádegas, apertando, dedos encontrando o caminho da umidade do seu sex*. Ilis gem*u com o contato aguardado, confiando nos toques de sua amada que a faziam se sentir tão desejada e segura. Conforme Emeril a sentia relaxada, utilizou a outra mão, o dedo penetrando lentamente o ânus da loba. Começou a estocar devagar, ouvindo sua respiração descompassada, sem deixar de mover os dedos no seu clit*ris.

Ilis abriu mais as pernas e empinou o quadril, incapaz de resistir ao prazer das investidas, seus gemidos ecoando roucos e aumentando dentro da clareira e além. Emeril mordeu seu ombro e ch*pou, aumentando a velocidade, seu corpo cada vez mais entregue ao desejo e prazer. Deixou-se entregar ao prazer, gem*ndo o nome da amada.

Emeril deitou ao seu lado, Ilis deitou sobre o seu corpo e beijou seu seio antes deitar a cabeça na região, sendo abraçada enquanto entrelaçava a perna entre a da feiticeira. Recebeu um beijo na cabeça, ergueu o olhar, sorrindo, aproveitando a quietude da mata e as batidas do coração da feiticeira, seus cheiros misturados preenchendo suas narinas.

—Senti falta de estar perto de você assim. — Emeril falou baixo. — Aconteceu tanto nessa viagem, Ilis. Sinto que estou diferente, que mudei, mas ao mesmo tempo sinto que estou no lugar certo quando estou com você.

—Ganhar poder e se aproximar da sua mãe não mudou seus sentimentos por mim?

—Sinto que estão mais fortes, mais estáveis. — Ela a mirou e tocou seu rosto, acariciando sua bochecha. — Nunca tive dúvidas sobre nós, sobre você. E sentindo a mesma coisa que você, eu sei que posso ir além e enfrentar tudo com esse poder.

—Você sempre foi capaz de tudo que começou a fazer, Emeril. Não tinha dúvidas de que conseguiria passar por todo o ritual e voltar para mim.

—Para cuidarmos do nosso bebê. Como ele tem estado esse tempo que estivemos separadas? Esteve se cuidando?

—Eu me cuidarei melhor contigo aqui, eu prometo. — Ilis sorriu quando a viu erguer a sobrancelha. — Mas ele está bem, nosso filho está seguro.

—Você tem certeza?

—Sim, eu tenho. Eu só estive ocupada deixando nossa casa pronta.

—E está? — Sorriu em expectativa.

—Sim, já podemos morar lá se assim desejar.

—Claro que eu quero! Estou curiosa para saber como ficou.

—Vamos nos lavar, então podemos ir para casa.

Emeril sorriu com o som de suas palavras, selando seus lábios demoradamente. Elas se lavaram num lago ali próximo, então a feiticeira conjurou roupa para a loba e se transformou em dragão, levando-a próximo a cidade, somente então conjurando roupas para si. Caminharam de mãos dadas o restante do percurso para a cidade, já era noite quando chegaram, adentraram pelo portão a oeste, evitando o grupo de lobos e dos seus amigos e seguindo direto para a casa delas.

—Eu só não organizei nosso jardim, mas julguei que você fosse querer enfeitá-lo com seus feitiços e ervas. — Ilis disse assim que chegaram no portão baixo de sua casa.

—Sim, há várias ervas que quero ter fresquinhas em casa. — Ela apressou o passo em direção a casa, gostando da cor vermelha que tinha a porta de entrada, e o relevo da lua no olho mágico no centro. — Tá com o cheiro fresco ainda.

—Eu pintei de manhã, já deve ter secado. — Ilis tateou os bolsos, então suspirou. — Ficou na outra roupa, querida. Pode improvisar uma chave?

—Eu terei que amarrar as chaves no seu pescoço para você não perder. — Emeril balançou a cabeça, então tocou a maçaneta e ela produziu um estalo, permitindo que elas entrassem. — Finalmente em casa.

Ela entrou primeiro, retirando os sapatos e avançando alguns passos. A sala principal era ampla, com o teto oval de vidro permitindo a visão da noite do lado de fora. Os móveis estavam organizados, todos de madeira e bem estofados, alguns vasos de planta enfeitavam o ambiente, mas o que mais chamou sua atenção foi uma pequena árvore no centro da sala entre os sofás. Por ser uma área menor, a árvore criou um ambiente aconchegante e próximo a natureza ao mesmo tempo.

Seguindo para o próximo cômodo, havia uma pequena mesa de lado, encostada na parede, dando espaço central a uma fogueira entre o carvalho no chão e protegida entre as pedras, com lenha na fenda aberta. No teto havia um aparato para absorver a fumaça e não deixar escurecer, lançando para fora. A direita havia alguns poucos equipamentos para a cozinha, ao qual Ilis se mexeu envergonhada no lugar.

—Eu não sabia o que você usaria, nós sempre cozinhamos direto no fogo.

—Não se preocupe, nós só precisamos do mínimo agora. — Emeril se virou para ela e beijou sua bochecha. — E eu só preciso de você.

A loba sorriu aliviada, segurou sua mão e a guiou adiante, subindo as escadas e indo para o cômodo vago, onde Emeril tinha deixado o espaço para usarem de terraço. Havia alguns vasos de plantas ali também, uma grade nas bordas e uma árvore maior recém plantada no centro, com pequenas mudas de flores ainda separadas para serem plantadas.

—Um lugar especial para nos lembrarmos da floresta. — Ilis falou ao seu lado. — Ainda tem muito o que fazer até o bebê nascer. Os arbustos que pensamos ainda vou conseguir.

—Não se preocupe, ficará pronto a tempo. — Garantiu. — Teremos o local seguro e isolado quando for hora dele nascer. Você ficará bem confortável aqui e eu não sairei do seu lado.

Foi Ilis quem beijou seus lábios, ainda segurando sua mão a conduziu para dentro e rumo a um dos quartos, onde ficaria o quarto do bebê. Estava vazio, mas as paredes foram pintadas de verde acqua, somente um berço preenchendo o ambiente próximo a janela.

—Oh, Ilis, eu já posso nos imaginar colocando nosso bebê aqui.

—Ou nós correndo atrás dele para colocar roupas. — Isso fez a feiticeira rir.

—Você era assim também?

—Eu passei a infância viajando com os meus pais, não usava roupas até começar a vagar sozinha. Aposto que você não dava trabalho nenhum aos seus pais.

—Eu vou fingir que não ouvi essa ironia para o seu próprio bem. — Sorriu ao se abraçar em seu pescoço e selar seus lábios enquanto seus corpos colavam. — Vamos saber lidar com o nosso filho, não é mesmo?

—Sim, vamos aprender. Toda criança vem diferente e sei que o próximo será diferente desse.

—Já estamos planejando o nosso segundo filho? — Ela riu.

—Há um motivo para os magos terem filhos cedo, querida. Você não pode ficar com tanta energia por muito tempo.

—Quem garante eu não posso passar a energia para o filho que está em sua barriga? Ele pode puxar mais aos meus genes e não ser um lobo.

—Ele foi parar na minha barriga por causa da lua de sangue, Emeril, eu sei que ele será um lobo. Posso sentir.

—Instinto de lobo?

—Sim. Somos mais ligados a esses sinais, então eu somente sinto que sei essas coisas. — Ilis pressionou uma mão na barriga da feiticeira e acariciou. — Então não precisa ser agora, nem amanhã, mas saiba que amarei um filho na sua barriga da mesma forma que amo o que fizemos na minha.

—Eu sei, mas é bom ouvir isso. Eu só quero ter tempo para aproveitar todo esse poder, aproveitar nosso primeiro filho. E acima de tudo ter momentos contigo, sozinha. — Ela se inclinou para beijá-la, roçando seus lábios em seguida. — Principalmente em nossa cama.

—Que bom que falou nisso. Eu tenho um presente em nome dos lobos para você.

—Os garotos me deram um presente? — Ela sorriu com animação.

—Sim. Eles me ajudaram com o presente. Queriam uma forma de mostrar o quanto você é importante para eles.

—Oh, eles são tão fofos. Eu quero ver, onde está?

—Em nosso quarto.

A feiticeira não se demorou em seguir direto para o cômodo em frente, podendo ver a cama no centro do quarto, que tinha o formato de um Y. O corredor seguindo a direita ficava o espaço reservado para as roupas de ambas, enquanto o da esquerda havia prateleiras para os livros dela. Então no espaço entre os corredores, atrás da cama, ficava a varanda, ainda vazia. Sobre o móvel estava o longo vestido vermelho com uma fenda ousada na perna, a estampa mostrando pétalas e as bordas rendadas. Ela pegou o vestido e sorriu surpresa, colocando-o em frente ao corpo e conjurando um espelho ao lado da cama para poder olhá-lo em seu corpo, gostando do que estava vendo.

—Ilis, é perfeito! Eu nunca tive nada assim.

—Eu sei meu amor. É perfeito porque você gostou. — Ilis beijou seu pescoço antes de a abraçar pelas costas. — Vista-o amanhã.

—Amanhã? Mas eu quero colocar agora!

—Aguente mais um pouco. Os lobos querem te receber propriamente em nosso lar.

—Vamos ter uma festa? — Sorriu com ânimo.

—Sim, vamos, se não se importar em receber nossos amigos aqui em casa.

—São seus lobos, meus amigos. Sempre será um prazer recebe-los.

—Sempre? — Duvidou.

—Sempre que não estivermos ocupadas. — Ela se virou para olhá-la de perto. — Estou faminta. Temos comida?

—Não exatamente. Eu cacei mais cedo, mas para compartilhar com os lobos de Zenn.

—Que desperdício.

—Você vai acabar se acostumando com a presença dela.

—Você está enganada. Mas eu ainda estou com fome. O que acha de irmos ao restaurante de minha mãe comer e eu te conto tudo o que aconteceu na viagem?

—Parece uma troca justa.

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Imaginem só estarmos chegando no fim da história :D

Desculpem pela inconstância de postagens, estou buscando tempo e disposição para escrever os capítulos :) mas o próximo está pronto. Se eu não postar sexta, segunda é a data, e vice versa.

O que acharam dessa volta da feiticeira para a sua loba? ;)


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Comentários para 28 - Mais rápida que lobos:
Lea
Lea

Em: 27/02/2022

Amoooo toda essa entrega delas!! Quero  " vê" esse guri(a) nascendo logo!!! Quero vê-las babando mais ainda,com o filho no colo!


Resposta do autor:

Também amoooo, quero, preciso!

ahahahah

Que venha esse bebê! Que venha!

ahahah beijos!

 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 24/08/2021

Já estou com saudades!


Resposta do autor:

Ahahahah eu também! 

Responder

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