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O grande amor da minha vida por Aline Rodrigues

Ver comentários: 3

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Palavras: 1937
Acessos: 1843   |  Postado em: 06/08/2021

Capitulo 44 - Fuga

 

Depois da minha desastrosa conversa com a Aline, a sensação que eu tinha era que havia perdido o meu norte, me sentia completamente sem rumo, desorientada. Minha personalidade forte, minha impulsividade, me levou a um caminho que provavelmente não teria volta. Quando iniciei minha conversa com ela, a primeira ideia era deixar ela a vontade pra fazer escolhas, ou seja, ficar comigo ou terminar, depois percebi que ela naturalmente sofreria muito se tivesse que se afastar do irmão, algo que naturalmente aconteceria, visto que ele deixou claro que jamais apoiaria o nosso namoro. E pra fechar  com chave do ouro a minha desastrosa conversa, eu pedi que nos afastássemos por um tempo.

O resultado não poderia ter sido pior, falei demais, fiz ela sofrer, quando minha única intenção era poupar ela de mais sofrimento.  Ela saiu visivelmente chateada, e não tinha a mínima ideia de como consertar o que eu havia feito. O problema da impulsividade, é não conseguir parar a tempo de não fazer bobagem, e isso sempre acontecia comigo, mas agora era esperar a poeira baixar e tentar uma nova conversa.

Não consegui fazer mais nada o restante do dia, tomei um banho, comi uma fruta e voltei para cama, estava tão chateada com tudo que tinha acontecido, que a minha única vontade era ficar sozinha. E esse era o tipo de reação que eu não poderia ter, me isolar seria o caminho para mais uma crise.

Quando o dia amanheceu, eu não havia dormido absolutamente nada, minha aparência era a pior possível, e tentando ocupar a mente e o corpo, resolvi levantar e correr na praia. Gastar energia era melhor forma de começar o dia, mesmo pra quem não dormiu, precisava canalizar a minha energia, por pra fora tudo que eu estava sentindo.

Após uma hora correndo na areia da praia, parei no lugar de sempre pra descansar, pelo ponto onde o sol estava, provavelmente seria entre seis e sete horas. Esse horário já havia algumas pessoas na praia, algumas apenas observando o mar, outras caminhando e em um ponto mais distante havia uma turma de surfistas esperando a melhor onda. Muitas vezes acompanhei a etapa do campeonato nacional de surf que acontecia na barra. Era uma época em que a praia ficava cheia de turistas. Mas a turma que eu observava naquele momento provavelmente eram moradores.

Cerca de vinte minutos depois vi a turma saindo do mar, e sentando próximo do local onde eu estava. Era quatro rapazes e uma moça, eles não deveriam ter mais de vinte e cinco anos, eram bonitos, pele bronzeada, mais quem chamou mais a minha atenção foi a garota. Era uma loira que deveria ter por volta 1,65 de altura, loira, um sorriso largo que facilmente prenderia a atenção de qualquer rapaz, aparentemente era a mais extrovertida, sempre brincando e gesticulando, parecia falar com as mãos.

Desviei o olhar da turma pra observar o mar, e distraída, não percebi que alguém se aproximava.

_Oi

_Olá

_Você mora por aqui?

_Sim

_Sabe me informar onde tem um lugar que sirva café da manhã esse horário.

_O único local aberto é a padaria que fica próximo da praça, estou indo pra lá, se quiserem eu mostro o caminho.

_Legal, vou chamar o pessoal_ Prazer, Maya.

_Nicole

_Se não for longe, vou pedir pra turma ir de carro e vou a pé com você, caso não se importe.

_De forma alguma.

Fomos conversando o caminho inteiro. a jovialidade e o bom humor da Maya conseguiu distrair a minha mente, era contagiante. Durante a conversa Maya contou que um dos rapazes era seu irmão e os outros dois eram primos, ela e o irmão moravam no Rio de Janeiro e os primos aqui em Vila Velha, vieram passar o final de semana para se despedirem dos primos, pois iriam morar fora do país. Maya contou que iria fazer uma especialização e o irmão iria aventurar. Coincidentemente a Maya havia acabado de terminar Medicina, e queria se especializar em cardiologia.

_E você, Nicole atua em que área?

_Sou Engenheira de Segurança do Trabalho, geralmente na  construção civil.

_Legal, acho que combina com você, deve ser linha dura.

 _Um pouco, sou extremamente exigente, responsável, mais não mordo _falei em tom de brincadeira.

_Eu sempre soube que queria ser médica, e desde pequena quando via alguém chorando dizia que iria curar o coração da pessoa. Como se todo choro fosse causado por uma dor no coração. _falou gargalhando_ criança tem cada uma.

_Se fosse verdade eu seria sua primeira paciente _ quando falei isso Maya me observou.

_Quer conversar, sou uma ótima ouvinte.

_Melhor não, mexer em uma ferida aberta provoca uma dor insuportável.

Continuamos andando e conversando amenidades, a Maya apesar de muito jovem, tinha uma cabeça incrível, conversa com desenvoltura sobre qualquer assunto abordado. A conversa estava tão boa que quando  percebemos, estávamos em frente a padaria, e os primos e o irmão nos esperavam impacientes. Escolhemos uma mesa que coubessem todos, fizemos os pedidos e enquanto aguardávamos, conheci um pouco dos rapazes.

O café da manhã acabou virando um divertido bate papo com os meus novos amigos, e quando vi a hora, informei a turma que precisava ir pra casa. Com certeza iria encontrar eles outras vezes, trocamos os números dos telefones, e combinamos que marcar alguma coisa antes dos irmãos voltar para o Rio. Me despedi da turma, e fiz o caminho de volta pra casa pensando em como foi divertido e relaxante conhecer a Maya e os rapazes, aquele encontro inesperado me ajudou a esquecer um pouco os últimos acontecimentos.

Entrei na rua da minha casa e quase enfartei quando vi o carro da Aline parado na porta, e próximo do carro estavam a Karina e a Flávia. Aproximei-me rápido com receio que tivesse acontecido algo com a Aline.

_Nossa, estávamos preocupadas.

_Ela está lá em casa? _Aconteceu alguma coisa?_ O semblante das meninas só me deixou mais nervosa _Fala caramba.

_ Nick, ela não veio.

_Como não veio esse carro é o dela.

_É melhor entrarmos, fica calma _Flávia falou tentando me acalmar.

Entrei sem esperar por elas, tinha esperança que ela estivesse me esperando em casa, e que tudo não passasse de uma brincadeira das meninas.

_Aline? _ Que bom que você veio, precisamos conversar_ abrindo a porta do quarto, do banheiro.

_Nick, ela foi embora _encarei a Flávia.

_Como assim Flávia? _ O carro dela está aí na porta.

_Um rapaz deixou o carro aí logo cedo, entregou a chave e essa carta _ Karina entendeu os objetos_ estaremos em casa caso precise.

_Preciso entender o que está acontecendo_  a minha voz já estava embargada.

Quando abri a carta, minhas mãos estavam trêmulas, eu realmente não conseguia entender o que estava acontecendo, e a única forma de descobrir era lendo o que ela havia escrito pra mim.

“ Meu anjo lindo, eu sei que muita coisa aconteceu de repente, principalmente o nosso amor, e junto com ele alguns obstáculos que se eu pudesse teria evitado. Desde o primeiro instante em que te vi, tive a certeza que você era a minha pessoa, e embora não tenha conseguido blindar o nosso namoro, continuo pensando e sentindo da mesma forma. Ainda temos muita coisa pra viver, mas neste momento preciso me encontrar, pois além do aconteceu entre você é o meu irmão, fiquei sabendo sobre coisas a respeito da minha vida que provocaram uma ferida tão grande quanto a dor de ver você sofrendo. Resolvi me afastar de tudo, dar um tempo e tomar algumas decisões, preciso realmente resolver a minha vida, antes de dar um passo adiante. Sei que suas palavras foram unicamente para me proteger, evitar que sofresse mais do que eu já estava sofrendo, mas garanto a você que essa dor foi inevitável, de uma forma ou de outra eu sangraria da mesma forma. Ainda não sei por quanto tempo irei me ausentar, mas queria que aceitasse o carro, depois do seu acidente, eu ficaria mais tranquila sabendo que não está andando de moto, preciso de você inteira quando eu voltar, espero que me entenda e que consiga me esperar. Eu te amo.

_Como assim foi embora, não sabe quando volta _ meu corpo inteiro parecia tremer.

Depois que li aquela carta, a única coisa que eu consegui fazer foi chorar. Chorei por mim, por ela, por tudo que passamos, por ter sido impulsiva. Mais uma vez as palavras se voltaram contra mim, eu estava desnorteada sem conseguir reagir. Pensei em ir na casa dela tentar descobrir alguma coisa, ou até mesmo no hospital, provavelmente uma das pessoas que sabia onde ela estava era o Ricardo.

A única certeza que eu tinha é que alguma muito séria havia acontecido, Aline jamais largaria tudo pra trás se não houvesse um motivo muito sério, e a única alternativa que eu tinha, era esperar que ela voltasse, e confiar no que no sentíamos uma pela outra.

Tomei um banho gelado para tentar esfriar a cabeça, precisava reorganizar os meus pensamentos, traçar um rumo para a minha vida.

A noite, quase dez horas após ler a carta de Aline, eu não consegui fazer nada além de olhar para o teto e pensar. Estava impaciente, inquieta, não havia comido quase nada, minha única atitude foi pegar o telefone e pedir para Karina guardar o carro na garagem do Paulinho, decidi que iria devolver, não tinha cabimento aceitar um presente daqueles. Eu sabia que ato dela foi apenas por se preocupar comigo, mas se antes o Dr. Igor já me chamava de oportunista, o ato dela seria um gatilho pra ele me provocar.

Já era madrugada quando eu consegui dormir, o cansaço mental era evidente e eu acabei apagando. Meu cérebro desligou de uma forma, que eu perdi a noção do tempo. Só consegui acordar quando senti um raio entrando pela fresta da cortina e aquecendo o meu rosto. Abri os olhos torcendo para que os últimos acontecimentos tivessem sido um pesadelo, mas a carta estava lá, em cima do travesseiro que ainda tinha o cheiro dela.

Saí de casa e fui para o lugar que me trazia tranquilidade, o mar. Eu não sentia vontade de correr, de pedalar, e até as palavras eram difíceis de serem pronunciadas. Meu bom dia parecia pesar, e por esse motivo eu fui para uma área mais isolada da praia, precisava ver o mar, ficar sozinha naquele momento era uma escolha. Sentei próximo de um barranco, e fiquei um longo tempo de olhos fechados até sentir gotas de água no meu rosto trazidas pelo vento.

_Bom dia Nick _ abri os olhos e vi a Maya parada na minha frente segurando uma prancha.

_Bom dia Maya, cadê o restante da turma _ procurei pelos rapazes.

_Todo mundo de ressaca, ontem a noite se empolgaram_ Ela respondeu fincando a prancha na areia.

_Estão de férias, precisam aproveitar.

_E você está bem?

_Tentando, descobri que a minha namorada foi embora.

_Mas vocês brigaram?

_Sim, eu pedi um tempo. Mas me arrependi no mesmo instante.

_Volte atrás, procure-a.

_Não sei para onde ela foi, quando volta.

_Veja a situação por outro lado. A distância, o tempo ajudará a amadurecer o relacionamento.

_Ou apodrecer de vez.

_Se dê um tempo também, pedi um tempo a ela e não se dar um tempo talvez não apare as arestas do relacionamento.

_Mais tarde o pessoal vai fazer um som na praça, por que não aparece por lá, se distrai um pouco.

_Vou pensar, obrigada pelo convite _ levantei, sacudi a areia da bermuda e me despedi da Maya.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 45 - Capitulo 44 - Fuga :
Lea
Lea

Em: 01/06/2022

Só mentalizando aqui,para que a Nicole não faça nada que possa vir a se arrepender; tipo encher a cara e dormir com essa Maya!

 

Responder

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NúbiaM
NúbiaM

Em: 06/08/2021

Mais sempre tem que aparecer outra ciscando no terreiro!!!

Aff...


Resposta do autor:

As tentações... Núbia.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 06/08/2021

Confusão!


Resposta do autor:

Marta, será que o amor resistirá a essa turbulência ?

Responder

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