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Um coração ferido, uma aposta por Vanderly

Ver comentários: 4

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Palavras: 4623
Acessos: 1720   |  Postado em: 20/07/2021

Capitulo 10 A despedida

****

- Eu e o teu pai estávamos planejando visitá-la, se o médico autorizar nós iremos com você amanhã. - a minha mãe falou enquanto eu pensava no que a Monique iria dizer quando lhe contasse.

- Amanhã vamos dá entrada nos papéis do casamento e vê uma casa que a Monique gostou num condomínio aqui perto, em Jabaquara. Ela também quer visitar a Susana. Não sei se é uma boa idéia. O quê achas mãe? -

- Não vejo nenhum problema. Eu acho ótimo, pois mostra o quanto ela é sensível. Vamos todos juntos amanhã a tarde. Pode deixar que eu sondo as intenções dela durante a viagem. Vai dá tudo certo. - a minha mãe era uma pessoa confiante, positiva, enxergava soluções diante de qualquer dificuldade. Ninguém ficava desesperado ao seu lado. Ela tinha sempre uma palavra de fé.

Bem cedo enquanto fazia a barba; o meu pai me disse; - me arrependo de ter feito a Susana ir embora, sem ao menos se despedir de você. Se eu soubesse que ela estava grávida e que vocês se amavam de fato, jamais eu teria interferido. Eu espero que um dia vocês possam me perdoar por todo esse mal. -

- Não sofra mais com isso pai, eu já o perdoei. E acredita, ela também. -

- Eu pedi perdão pra ela quando me procurou lá em Ilhéus pra falar do menino e da doença incurável dela, mas mesmo assim quero ir visitá-la no hospital. - ele afirmou com segurança.

Depois de tomar um café rápido fui buscar a Monique. A nossa manhã seria corrida. Ela estava me esperando sentada numa cadeira de balanço no jardim em companhia do pai.

- Bom dia sogro! - falei assim que adentrei o portão que fora aberto por ele mesmo.

- Bom dia rapaz! Vejo que você é mesmo rápido no gatilho. Então vão mesmo pro cartório colocar os papéis? - ele disse apertando a minha mão calorosamente.

- Agora mesmo. Eu só preciso dá um abraço na minha sogra. - falei quando vi dona Mariah aproximar com uma bandeja nas mãos; trazendo leite, café e biscoitos de nata. Assim que ela pôs a bandeja numa mesinha veio me cumprimentar com um abraço.

Depois de uma xícara de café com leite seguimos para o cartório; depois de darmos entrada nos papéis e pagarmos a taxa num banco, já no carro falei para a Monique a respeito da situação da Susana e da viagem a tarde para Salvador.

- Eu gostaria muito de poder ir com você. - ela disse olhando diretamente em meus olhos.

- Podemos ir vê a casa agora? - tentei mudar o rumo da conversa, mas ela não desistiu.

- Sim, claro! Vamos alí numa corretora responsável pelas vendas; mas veja se não é possível eu ir com você hoje. Caso ela não me receba tudo bem, vou respeitar. - eu suspirei resignada, liguei para a minha mãe pra saber se tinha reservado as passagens, ela tinha reservado quatro, mas o médico só autorizou o papai viajar desde que acompanhado pela enfermeira, pois numa emergência ela saberia o quê fazer. Então liguei eu mesma para a companhia e acrescentei a quinta passagem.

A casa que a Monique falara era espaçosa, arejada em ambos os lados, não tinha muro, gramado e calçada se misturavam, havia uma varanda espaçosa na frente, garagem para três carros nos fundos, no interior na parte térrea uma sala, cozinha, banheiros dois, copa, área de serviço e um quarto pequeno com um banheiro privado que sugeria ser para a empregada. No andar de cima circulava uma varanda, três quartos, um banheiro, e uma suíte ampla. Após olharmos toda a casa nos sentamos na sala, pois nesta havia poltronas como sugestão do decorador; aí vieram as perguntas que eu esperava.

- Então, nosso lar? Você gostou da casa? - ela inquiriu com aquele olhar que me desconcertava.

- Nos casaremos daqui a um mês, não dá tempo decorarmos esta casa do nosso jeito. Eu não gostei da garagem nos fundos. Temos que fazer uma reforma, não tem muro; entre outros detalhes que conversaremos depois. - 

- Tudo bem; a gente casa e fica morando na casa dos meus pais, ou no teu apartamento, mas compramos esta casa, se você quiser. - 

Depois de tudo acertado na corretora sobre a pré compra do imóvel, voltamos para a casa da Monique, afim de que ela arrumasse os pertences para a viagem a tarde conosco.

As 15:00 horas desembarcamos no aeroporto em Salvador onde dois funcionários da empresa do papai nos esperavam. Eu liguei para o Cosme e pedi que levasse o Dudu para o hospital, caso ele não tivesse ido pra escola.

A Monique ficou encantada com a cidade de Salvador, e me disse: - Aqui é muito bonito, Eduardo! Nunca vi tantos rostos alegres, e tanta festa! -

- Você não viu nada ainda querida! Quando for na orla, praias com areia branca e águas cristalinas, vai amar! - a minha mãe falou.

Quando chegamos no hospital meu coração estava batendo tão forte que achei que iria passar mal. Eu fingir que estava calma, mas as minhas mãos estavam geladas; mamãe percebendo segredou no meu ouvido: - Calma meu bem; vai dá tudo certo. -

Na recepção recebi duas autorizações de visita, então entramos eu e a mamãe. A Susana estava no quarto acompanhada da Glorinha que também fora visitá-la; bastante abatida, mas sorriu ao vê a gente entrar.

- Dona Teresa! - ela falou estendendo a mão para a minha mãe.

- Olá querida, a quanto tempo! Sinto muito, não sabia! Como você está? - mamãe falou segurando a sua mão.

- Eu estou aqui dona Teresa, na mão de Deus. - não podíamos demorar muito lá no quarto, pois ela precisava do máximo de repouso, então resolvi interferir. 

- Eu sinto muito Susan! Queria tanto poder mudar isso! Seja forte, não desista de lutar. - disse segurando em sua mão que apertou a minha com a pouca força que ainda lhe restava.

- Está tudo bem Duda! Você está aqui, o Dudu vai ficar bem, eu vou partir, mas antes quero conhecer a mulher com quem vai se casar. - eu fiquei estupefata, olhei pra Glorinha, para a minha mãe; elas apenas balançaram a cabeça em sinal afirmativo.

- Ela está na recepção. Tem certeza quê quer conhecê-la? - falei quase num sussurro.

- Eu sei que ela está lá, e também sei que veio me ver. Mande-a entrar e nos deixa a sós por favor. - não entendi nada, mas obedeci saindo do quarto juntamente com a mamãe e a Glorinha.

- Ela está te esperando. - sem mais explicações eu disse a Monique, que pegou o cartão de visitante da minha mão e entrou. O tempo que permaneceu lá foi uma eternidade pra mim. As duas mulheres da minha vida amorosa; passado e presente juntas naquele quarto conversando só Deus sabe o quê! O meu pai também esperava poder visitá-la em breve. Quando a Monique finalmente saiu de lá os seus olhos estavam molhados de lágrimas.

- A Susana pede que o senhor vá até lá! - a Monique se dirigiu a meu pai e lhe entregou o cartão que eu lhe dera. Assim que o meu pai entrou no quarto o Cosme chegou com o Dudu; que correu e se jogou encima de de mim quando me viu.

- Pai! - ele disse. Eu abracei o meu filho por um longo tempo. Tive vontade de chorar e deixei as lágrimas descerem livremente; "prender o choro é muito ruim para o coração." A minha vó materna dizia.

Eu vou dispensar os pormenores das apresentações pois está claro que foram feitas. O meu pai também saiu do quarto da Susana em lágrimas; a enfermeira o amparou junto com a mamãe. Eu fui chamada para ir até lá outra vez, e levei o Dudu para vê a mãe rapidamente. Ela estava tranquila, se esforçou pra sentar e abraçar o filho; depois de abraça-lo segurou em seu rosto com as duas mãos e disse: - Promete pra mamãe que não vai deixar ninguém interferir nas tuas escolhas, vai respeitar o teu pai, a esposa dele como se fosse eu e proteger os teus irmãos? -

- A senhora já me disse estas coisas lá em casa mamãe! Tudo bem mãe, eu prometo. - de alguma forma o menino sabia o quê estava acontecendo. Eu também sabia, mas não queria acreditar que ela estava indo embora, e aquilo tudo era uma despedida.

Nós fomos todos pro hotel depois que saímos do hospital, também levei o Dudu comigo, pois ele precisava se socializar com a sua nova realidade. A noite quando estávamos nos preparando para dormir, enquanto eu escovava os dentes ouvir a Monique dizer pra o Dudu: - você gostaria de ter um irmão ou uma irmã?-

- A dona Glorinha e o seu Cosme têm três filhos, é legal ter irmãos ou irmãs para brincar e fazer outras coisas. A senhora tem filhos? - ouvir ele responder.

- Não, mas estou esperando um bebê, daqui há alguns meses você vai ganhar um irmão ou uma irmã. - entrei no quarto e os dois ficaram me olhando como se os tivesse surpreendido em algum segredo.

- Filho, você hoje vai dormir com a gente, a cama é bem larga tem espaço suficiente, mas se não quiser eu te levo lá no Cosme. - ele me olhou pensativo e retrucou.

- Se vocês não se importarem, eu prefiro ficar. - 

- É claro que a gente não se importa! Vamos escovar esses dentes! - a Monique falou com certo entusiasmo. Ela adorava  crianças, portanto seria uma ótima mãe. Adormeci pensando nisso; eu não me enganara.

Tão logo eu acordei o telefone tocou; era da recepção, alguém me aguardava. Lavei o rosto bem rápida, me vestir e saí deixando eles ainda dormindo; era o Cosme, e pela cara dele as notícias não eram boas, pensei.

- A Glorinha me pediu para eu vir buscá-lo, a Susana está bem ruim e quer te ver. Depois de deixar um recado na recepção para a Monique e os meus pais seguir com o Cosme. No hospital encontrei a Glorinha chorando no corredor. Me abraçou em silêncio, e depois se lançou nos ombros do marido. A Susana estava no CTI, um médico, e a enfermeira que eu já conhecia a acompanhava. Eu entrei, peguei em suas mãos e as sugurei até o último suspiro.

****

Era sábado, nove da manhã; eu estava trajado de terno azul marinho, acompanhado pelos amigos mais íntimos igualmente trajados. As nossas mães e pai nos acompanhou lado a lado. Nossos pais e mãe aguardando no pé de um altar improvisado numa chácara de amigos em São Bernardo do Campo. Lá na presença de Deus, dum juíz de paz, familiares, amigos e colegas mais chegados, o quarteto oficializou a união com seus cônjuges. Eu, Eduardo Gonçalves e a minha querida Monique Galeazzi, Sebastião dos Santos Cardoso e Sílvio Nascimento, Agnes Brito da Silva e Jéssica Galvão, Valdinei da Costa Filho e Júlia Garcia.

Lembram do pacto maluco? Depois da recepção não fizemos a viagem juntos, pois a Monique estava enjoando bastante no seu quase terceiro mês de gestação. Mas a nossa lua de mel já tinha sido antecipada. Depois dos nossos casamentos coletivos, eu fiquei morando com a Monique entre o apartamento dos meus pais em Interlagos, casa dos pais dela em Santo André e nosso apartamento em São Bernardo do Campo no Rouge Ramos. Os meus amigos foram viver com as suas esposas e esposo no apartamento delas como a Agnes, alugaram uma casa como o Nei, ou fizeram um puxadinho como o Tião no terreno do pai; tudo provisório, pois negociamos naquele condomínio fechado e lá compramos nossas casas. Aguardavamos as reformas que solicitamos para só então nos juntarmos.

Eu contratei o Cosme e a sua equipe para fazer todos os móveis e estofados da casa e da clínica odontológica, e ele aceitou desde que parte disso fosse me dado de presente de casamento, já que ele e a Glorinha foram também padrinhos junto com o Antônio e a Marizete a Zé. A Glorinha veio ficar com o Cosme, trouxe também os filhos, ficaram morando na minha casa, em meio as reformas no condomínio. Eu levei a Jaqueline para o laboratório da USP e com a ajuda de colegas conseguimos por um aparelho adequado para corrigir os seus dentes tortos e devolver o sorriso perfeito que ela tinha quando criança.

Quando chegou o dia do nosso bebê nascer, o meu maior receio em relação ao filho ou filha que a Monique esperava era o medo de que ele nascesse com as minhas características genéticas; pois crescer sem saber direito qual é o teu sex* não é uma coisa fácil, mas felizmente veio uma menina linda e completamente normal na sua genética. A Monique nunca manisfestou medo, tanto que não quis saber o sex* antes do parto, mas a sua alegria ao saber o sex* do bebê demonstrou certo alívio. E vê a Mariah Teresa se desenvolvendo a cada dia bem saudável deixou-nos bastante tranquilos. O médico me explicou que o meu caso era uma raridade, uma pessoa com características masculinas e femininas tendo o corpo externo perfeito de uma mulher, mas os seus órgãos sexuais internos e externos bem desenvolvidos masculinos, Dificilmente geraria um filho, e muito menos igualmente, mas milagres não se explicam.

****

Assim que a Mariah Teresa ou Terê completou um ano, nós, digo: (o quarteto) viajamos em lua de mel para Ilhéus e por lá ficamos cerca de dez dias explorando cada ponto entre a cidade e as fazendas de cacaueiros.

- Olha Duda, aquela tua irmã Angelina de anjo ela não tem nada, é uma demônia! Maldita a hora que aceitei fazer parceria com aquele demônio pra cuidar da Terê! - a minha cunhada falou assim que nos recebeu no aeroporto. A Monique sorriu e eu fiquei olhando para as duas sem entender o excesso de fúria de uma e o sorriso da outra.

- O quê aconteceu? Onde está a minha filha? - perguntei.

- Pergunta pra tua irmã!  Nunca mais eu quero pisar no mesmo chão daquela coisa! Criatura abusada dos infernos! - vociferou furiosa. E eu olhei pra Monique que se desmanchava no riso acompanhada dos demais amigos.

- Calma Aninha, não se irrite! Conta aqui pra gente o quê a Angel aprontou. Pois até onde eu sei a minha cunhada é um poço de virtudes e muito tranquila. -  a Monique questionou segurando o riso pois percebeu que de fato a irmã estava muito irritada.

- Não quero falar sobre isso agora, vamos logo que quero ir pra casa! - falou e saiu andando em direção a saída onde deixara o carro.

- Olha só quem chegou Terê! Mamã, e papa! - A Angel falou saindo do seu carro com a minha filha nos braços que deu muitos gritinhos ao nos ver. E ficou jogando os bracinhos para que a pegassemos no colo. - Bom, a Terê está entregue, eu vou indo pessoal bom descanso pra vocês! - a minha irmã acrescentou e se foi sem nem esperar resposta, e eu fiquei encucada.

- Pateta, falou que não podia vir buscar vocês pois estava ocupadíssima passeando com a Terê, como agora apareceu aqui com aquela cara de pau? -  a Ana resmungou.

O Tião e o Sílvio, o Nei e a Júlia seguiram no carro de seu Manoel pai do Tião; a Agnes e a Jéssica conosco no carro da Monique que tinha ficado com a Ana durante a nossa viagem. O percurso até em casa foi feito em silêncio. Só depois de nos despedirmos dos amigos e finalmente entrarmos em casa é quê eu fui entender a cena da Ana no aeroporto, pois poucos minutos depois a Terê pegou no sono, eu subir até o nosso quarto para colocá-la no berço, e ao descer escuto.

- Ela é lésbica assumida, como assim você nunca desconfiou? Estava tão na cara minha irmã! - a Monique falou para uma Ana que estava com o rosto banhado em lágrimas.

- Eu sei lá, nunca tive contato com gente desse tipo. Poxa Moni, o quê me deu mais raiva é quê ela estava beijando a outra na frente da minha sobrinha, parecia que uma queria engolir a outra, aí eu surtei, a garota que estava com ela deu no pé quando me viu. A tua cunhada é uma pevertida filha da mãe. Ela teve a audácia de dizer que eu fiz o quê fiz por puro ciúmes e quê o quê eu vi não era nada importante só foi um beijo, e que não tinha nada sério com a fulana quê estava no apartamento dela. E quando eu falei que iria levar a Terê ela não deixou, eu tentei pegar a menina ela me empurrou, e não sei como mas quando dei por mim ela me beijava do mesmo jeito nojento que estava com a outra, não tive como escapar ela é muito forte, me escorou na parede e disse que iria me mostrar o quanto eu a queria também, eu odiei o jeito dela, mas vergonhosamente o meu corpo me traiu e eu fiquei excitada com os toques dela. Ela sentiu o meu cheiro igualmente aos cachorros quando uma cadela está no cio, desceu uma das mãos apertou o meu sex* por cima da bermuda, eu não consegui me controlar, gemi feito uma puta e logo os dedos dela estavam dentro da minha calcinha encharcada e involuntariamente eu movi os quadris e os dedos dela penetraram a minha vagin*. Eu não queria nada disso Moni, eu juro, mas eu g*zei como nunca nos dedos daquela desgraçada! Ela me fodeu bem gostoso, eu odeio ela por isso e me odeio mais ainda. Depois ela me soltou, pegou a Terê, a sacola com as coisas de bebê a bolsa dela e saiu me deixando lá com cara de idiota. Quando foi hoje me ligou dizendo pra vim buscar vocês como se nada tivesse acontecido. Ela é um demônio... - a Ana baixou a cabeça ao notar a minha presença e perceber que eu tinha ouvido parte da conversa. Eu não disse nada passei direto e fui até a cozinha pegar uma água quando lhe entreguei o copo ela aceitou sem me encarar estava envergonhada. A Monique me puxou para o sofá e cochichou no meu ouvido. - Você ouviu tudo né? O quê acha? - eu a encarei.

- Eu não acho nada Monique, elas são adultas. Eu prefiro não opinar. -  respondi, pois não queria ser injusta com nenhuma das duas, mas eu tinha um palpite; a Angel não era mulher de levar desaforo pra casa, a Ana a agrediu com palavras demonstrando algum tipo de intolerância com a sua sexualidade, ela reagiu com alguma impulsividade e quis mostrar para a outra não era imune aos toques de outra mulher, e conseguiu. Por se tratar da minha cunhada certamente a minha irmã me procuraria pra conversar depois.

- Acho que você tem razão, mas eu fico com pena da minha irmã, ela está se sentindo humilhada pela tua. - Monique suspirou.

- Ei, não fiquem conversando sobre mim como se eu não estivesse aqui. A tua irmã me paga Eduardo. Vai ter troco. Pode apostar! - falou uma Ana furiosa e foi embora batendo a porta da frente.

- Isso não vai prestar! A Angel mexeu com os brios da Ana. - falei pensando o que ela poderia fazer pra se vingar da minha irmã.

- Eu tenho um palpite; agora que Ana foi embora eu posso falar. A minha irmã está apaixonada pela tua, só não quer admitir. Ela não reagiria assim tão agressiva se não tivesse gostando da Angel. Se sentiu humilhada porque as coisas aconteceram na marra, mas se a Angel chegasse devagarinho com todo carinho assim como você fez comigo, a Ana ficaria molinha, e mesmo com toda a intolerância iria parar pra pensar seriamente no caso. Agora com o coração ferido, não sei como será. - a Monique falou melancólica.

- Eu acredito que a garota que a Ana se referiu é a Michelle, a Angel tem um rolo com essa mulher faz tempo, desde a minha primeira viagem para vê a Susana que elas se encontram de vez em quando. -  falei lembrando da vez que liguei de madrugada e a mulher atendeu o telefone da minha irmã.

- Eu sei quem é ela, pois esteve na festa do nosso casamento rapidamente e a tua irmã foi levá-la até o carro e depois comentou que ela precisou ir embora pois iria trabalhar cedo no hospital. - a Monique lembrou.

No dia seguinte como eu imaginei, a Angel chegou cedo para tomar café conosco e como pretexto trouxe os meus pais e o Dudu que tinha ficado aqueles dez dias em companhia dos avós. Quando terminamos o café fomos tomar um pouco de sol na varanda e a Angel me segredou.

- Eu fiz uma merd* e quero conversar contigo se puder me escutar um minuto. -

- Ué, mas a psicóloga aqui é você minha irmã! - brinquei.

- É sério Duda! - falou demonstrando aflição.

- Eu até já desconfio do quê seja, mas vamos lá me conta os detalhes porque eu estou curiosa. -  falei sincera.

- Duda, porque você não assume que é um homem para todos, assim evita tanta confusão? Sei lá, se fosse eu faria uma cirurgia dos seios e ficaria como um rapaz. Você é pai, tem os atributos masculinos muito bem desenvolvidos para as mulheres que adoram algo grande e grosso no meio das pernas, assim como a Monique quê gem* sem pudores quando vocês estão fazendo amor e ela grita pra você meter com força. Então... - tapei a boca da minha irmã.

- Ei cale-se! Não foi isso que você veio conversar, não tenta mudar de assunto. E eu vou continuar sendo o que sou, sem tirar nem pôr. Pra mamãe eu sempre serei a Duda, para o papai o Edu, já que o meu filho primogênito herdou o meu apelido colocado pelo papai quando eu era criança. Vamos! Fala logo o quê você aprontou com a minha cunhada! - 

- Ahh, pelo jeito ela já veio correndo contar pra Monique, assumir o papel de vítima, a minha cunhada acreditou e você também. - falou chateada.

- Não sei se ela se colocou como vítima, mas pelo quê ouvir sem querer ela desabafando com a irmã você foi muito cafajeste com a garota. Não precisava ter abusado sexualmente da menina pra mostrar o teu poder de sedução. -  falei firme.

- auto lá, que também não foi bem assim. Eu estava no meu apartamento de boa com a Michelle, e a louca da tua cunhada entrou porta a dentro nos surpreendendo num beijo quente e fez um escândalo tão grande que a Michelle saiu correndo de lá. Nem se eu estivesse ficando com ela, a Ana tinha direito de mandar a Michelle saí da minha casa do jeito que fez. Ela chegou e foi gritando comigo: "o quê você está fazendo com essa vagabunda, e ainda na frente da minha sobrinha! Vocês não têm vergonha?" A Michelle quis dizer algo, mas Ana não deixou nem ela falar simplesmente a empurrou porta a fora. Que família de gente ciumenta viu! Quando eu raciocinei a Ana falou que ia levar a Terê embora porque eu era uma pervertida, então eu não deixei, ela forçou a barra aí eu joguei na cara dela que aquilo foi ciúmes por me vê com outra mulher. Ela disse: "sai fora que eu não gosto de sapatão! O meu negócio é outro. Eu detesto gente imoral como você." Então o meu sangue ferveu, eu a agarrei e beijei a boca dela pra fazer ela parar de falar tantas asneiras, só que eu gostei do sabor da boca dela, pois confesso que já tinha desejado beijar desde o primeiro dia que nos conhecemos. O quê a mulher tem de brava, tem de gostosa. Ela não lutou pra parar o beijo, antes permitiu que eu ch*passe a sua língua,e que lingua gostosa irmão. Só houve alguma resistência quando comecei a apalpar o seu bumbum gostosinho, que aliás o quê a natureza negou pra Monique deu quase em dobro para a Ana, mas nessa hora eu não raciocinava mais. A Terê dormia indiferente a tudo, então a empurrei para uma parede próxima a cozinha, me encaixei por trás dela, apertei o seu sex* enquanto beijava o pescoço, ela gem*u então é lógico que eu entendi que ela estava gostando, e em poucos segundos ela rebol*va nos meus dedos, gemia descontroladamente, eu abafei os seus gritos com a outra mão e quando menos esperei ela gozou deliciosamente. Eu confesso que só não fiz o serviço completo por causa da Terê. A mulher tem um cheiro gostoso de fêmea fogosa. Só o cheiro do sex* molhado dela já me deu tesão, e eu g*zei pela primeira vez sem a mulher me tocar. - eu olhava para os olhos da minha irmã enquanto ela falava, e confesso que se não enxergasse um certo brilho no seu olhar teria lhe dado uma bofetada, por expôr a garota a tal ponto.

- Você gosta dela não é Angel? - perguntei.

- Eu tenho tesão por ela não nego, mas nunca me apaixonei por ninguém. Quando esfriei a cabeça é que vi a dimensão do que fiz. Quando a encontrei ontem a tarde nem consegui olhá-la nos olhos. Ela está com muita raiva de mim? - perguntou-me pesarosa.

- Ela acha que você é demoníaca! Vocês se davam tão bem como amigas o quê deu errado pra se estranharem desta forma. Porque agiu assim com a minha irmã Angel? - a Monique perguntou ao entrar numa pequena biblioteca onde preparamos uma sala de leitura e estudo com um computador para o Dudu e todos da casa lerem um pouco.

- Me desculpa cunhada, eu perdi a cabeça quando a Ana me disse coisas muito intolerantes, nunca imaginei que ela fosse daquele jeito. - a minha irmã falou sincera.

- Não é a mim que você deve desculpas, a minha irmã nem ninguém na minha casa é intolerante com a sexualidade de ninguém, mas foi um choque pra ela descobri sobre você daquela maneira. Então a reação dela não foi por conta da tua sexualidade, mas sim pela forma de descobrir. A minha irmã está se sentindo muito humilhada por você e decepcionada. A Ana pode parecer durona, mas é muito mais frágil do quê eu, e ciumenta também. Eu acho que ela gosta de você, e depois do quê ela me contou também imagino que sintas algo por ela. Não brinca com os sentimentos da minha irmã cunhada. Se você gosta dela,  dê um tempo para a raiva passar, talvez ela tente se vingar de você, não revide se for o caso, pois isso destruirá por completo o quê vocês estavam construindo. A minha irmã é tão sensível quanto perversa. - a Monique aconselhou.

- Tudo bem, eu vou sumir alguns dias, e depois verei um jeito de pedi perdão para ela. Eu nunca namorei sério, mas nunca brinquei com os sentimentos de ninguém. Eu confesso que fiquei mal depois de ter forçado a situação com a tua irmã, mas ela não facilitou, e eu não sou perfeita. - a minha irmã falou e o assunto foi encerrado,  pois o Dudu entrou na sala informando que a Terê estava exigindo o seu café da manhã. Ou seja já acordou chorando e clamando pelo peito da mãe.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, meninas!

Demorei um pouco, mas cheguei com novidades, espero que gostem!

Agradeço a todas que têm seguido esta história, assim como as demais que tenho por aqui.

Como eu disse anteriormente esta história terá poucos capítulos, então já estamos perto de uma conclusão.

Uma boa noite e excelente semana para todas nós.

Beijos!

Com amor

Vanderly


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Comentários para 10 - Capitulo 10 A despedida:
Lea
Lea

Em: 09/06/2022

A Suzana se foi...

Gostei do casamento dos amigos todos juntos.

Pelo jeito a família estão em harmonia,que bom.

Esses relatos da Ana e da Angel foi bem detalhistas.(kkkk)

Será que sai um romance entre essas duas?? Ela deixou o ciúmes falar mais alto e falou muita besteira.(Ana)

 


Resposta do autor:

Bom dia!

Obrigada pelos comentários!

Eu amei saber que você gostou!

Foi lindo mesmo os casamentos.

Gostou dos detalhes né? Risos.

Romance extra sim.

A Ana perdeu as estribeiras. Kkkkkk

Feliz dia das namoradas meu bem!

Beijos!

Vanderly

Responder

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LuBraga
LuBraga

Em: 20/07/2021

Capítulo cheio de novidade e formação de novo casal Ana e Angel a demônio rsrsrs

Paixão contida é fogo, ai, ai...

Amando esse conto Vnaderly.

Pena que já esta chegando ao fim.

Bjos,

LuBraga. 


Resposta do autor:

Boa tarde!

LuBraga, minha querida satisfação!

Bom, eu estou aqui para agradecer o teu comentário e dizer que fiquei deveras feliz por saber que estava gostando da história.

Então, leia o capítulo 11 que foi editado, ou recomece a história para relembrar.

Espero que goste e não deixe de deixar o teu feedback.

Eu volto logo com a edição do capítulo 12.

Um forte abraço!

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 20/07/2021

Vanderly...

Valeu a pena a espera, espero sinceramente que tudo esteja bem com você. Que capítulo repleto de emoções, a morte de Suzana foi de uma sensibilidade incrível, os casamentos também sensacional, mas tenho que confessar o ponto alto desse capítulo foi o encontro entre Angel e Ana, a forma como Angel sentiu o cheiro do deseja da Ana é fez ela gozar deliciosamente foi sensacional, a conversa franca e sincera entre Angel é Duda foi muito intensa também, excelente a descrição dos fatos e das conversas, parabéns, mais uma vez de tantas que já elogie, é claro.

Beijo 

Rosa


Resposta do autor:

Boa tarde!

Rosa querida, satisfação!

Agradeço pelos comentários e fico feliz em saber que gostou do capítulo.

Já sabe né, eu estou de volta!

A vida é assim minha cara; tomamos uma rasteira, caímos, levantamos, sacudimos a poeira,e damos a volta por cima.

Bom o capítulo 11Angel a demonia foi editado; então corre lá e ler!

Eu nem preciso pedir né? Deixa o teu feedback, porque eu amo comentários!

Volto já com a edição do capítulo doze quê será a conclusão da história e depois o último.

Beijos flor!

Vanderly

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 20/07/2021

Coitada da Angel kkkkk


Resposta do autor:

Boa tarde!

Marta querida, satisfação!

Muito obrigada pelos comentários!

Eu fico feliz que tenha gostado do capítulo!

O capítulo 11- Angel a demonia, foi editado, por favor leia novamente.

Ou releia a história para atualizar melhor como preferir.

Votarei em breve para editar o capítulo 12 final da história e em seguida postar o 13, quê será a conclusão com os agradecimentos e considerações finais.

Beijos!

Vanderly

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