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  • Um Novo Começo: O Despertar de Alice
  • Capitulo 11

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Um Novo Começo: O Despertar de Alice por maktube

Ver comentários: 5

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Palavras: 3265
Acessos: 3407   |  Postado em: 07/07/2021

Capitulo 11

 

Capítulo 11°

Virgínia

Após o almoço voltamos para a empresa. E eu passei o resto da tarde organizando as coisas para a campanha. Afinal não poderia decepcionar a Amélia, ela estava depositando muita confiança no meu trabalho e competência.

            Ao final do dia resolvi que queria ver Alice. Na verdade, queria contar que possivelmente eu iria mesmo conseguir a promoção. Liguei para ela assim que entrei em casa e para minha surpresa o convite foi aceito de imediato. Tomei um longo banho e esperei que ela me mandasse o endereço.

            Alguns minutos depois entrei no condomínio de luxo que ela morava, o que me fez pensar que com certeza a diferença financeira entre nós era outro fator que Carlos tinha para dizer que não deveríamos ter nada. Consegui encontrar a mansão e incerta se deveria tocar a campainha acabei forçando meu dedo contra o objeto.

- Por favor que não seja a Isabella. – pedi aos céus em oração.

- Olá. Posso ajudar? – uma senhora de cabelos pretos e maquiagem forte sorriu simpática.

- Eu sou a Virgínia, vim buscar a Alice. Aqui é a casa dela?

- Olá Virginia, eu sou a Helena, avó da Alice. E sim aqui é a casa dela. Entre por favor. – me deu passagem.

            Caminhei ao lado da senhora por todo o jardim até chegar a imensa sala de estar. Aquela casa era um verdadeiro palácio. Observei a decoração em tons cinza e preto. As muitas fotos espalhadas por todo o cômodo. E os móveis brilhando impecavelmente.

- Você quer beber alguma coisa?

- Não, estou bem obrigada.

- Certo. Fique à vontade. Vou chamar a Alice. – deu as costas, mas antes que saísse Alice apareceu.- Aí está você. Já ia te chamar.

- Oi. – falei admirada com sua beleza. Ela ficou em silêncio, apenas me observando.

- Acho que ela perdeu a voz. – a senhora brincou.

- Oi. Desculpa ter feito você esperar. – caminhou em minha direção.

- Sem problema eu acabei de chegar.

- Nem deu tempo conhece-la direito. – a mulher brincou.

- Vai ter que ficar para próxima. Nós estamos indo.

- Foi um prazer conhece-la, Virgínia.

- O prazer foi meu. – sorri simpática.

- Desculpa. – falou enquanto caminhávamos para a saída.

- Pelo quê?

- A vovó é bem intensa.

- É sim. Você tem sorte em tê-la. A minha faleceu ano passado. – comentei me lembrando dela.

- Sinto muito. – tocou minha mão.

- Está tudo bem. Vamos? – abri a porta para que ela entrasse.

- Claro. Aonde está me levando?

- Vai ser surpresa.

- Surpresa?

- Isso. Você confia em mim? – indaguei a fitando.

- Confio. – me respondeu e olhou em direção a pista.

            Dirigi alguns quilômetros até o topo da montanha aonde tinha costume de ir ver o pôr do sol. Aquele sem dúvidas era o meu lugar preferido no mundo inteiro. Me lembro quando minha irmã me trouxe quando eu tinha apenas oito anos. Foi logo quando nossa mãe faleceu e ficamos apenas nós duas com a vovó.

- Tem certeza que sabe para aonde estamos indo? – questionou receosa ao me ver entrar em uma estrada de terra.

- Sim. Eu tenho. Poderia ir até lá de olhos fechados.

- É só para ter certeza. E é melhor deixarmos os olhos bem abertos. – sorriu.

            Chegamos ao local alguns minutos depois. A vista dava para a cidade. O céu adquiriu aquele tom alaranjado antes do sol se pôr. Alice fitou encantada a paisagem que estava de diante de nós.

- Vem. – sai e ela me seguiu.

            Fui em direção a um banco velho e me sentei. Passei os dedos em duas inicias, e de alguma forma voltei ao tempo, mais especificamente aquela tarde que conversei aqui com minha irmã.  Voltei ao presente quando senti o cotovelo de Alice tocar o meu ao sentar-se ao meu lado. Fitamos o sol que tímido parecia se esconder.

- Isso é lindo. – comentou boquiaberta.

- Eu sei. – respondi olhando-a.

            Naquele momento a beleza daquele pôr do sol estava completamente ofuscado pela beleza sobrenatural de Alice. Ela sorria encantada com a paisagem e minha vontade era de abraça-la. Seus cabelos rebeldes pelo vento acabavam vez ou outra cobrindo seus olhos.

- Como nunca conheci esse lugar?

- Patricinhas não gostam da vida rural. – brinquei e ela me olhou.

- Se for assim eu gosto. Mas você me trouxe aqui para comemorar. Conseguiu a promoção?

- Mais ou menos. Tenho só mais uma tarefa aí sim ela será minha. A Amélia adorou as fotos.

- Eu sabia que ela iria gostar. Você tem paixão pelo que faz, isso é lindo de ver.

- Tenho mesmo. – concordei.

- Obrigada por ter me ligado. Não tive um dia bom, mas ele melhorou mil vezes depois do seu convite. – confessou fechando os olhos e sentindo a brisa em seu rosto. Os cabelos bagunçando ao movimento do vento.

- Que bom. E quero que você saiba que quando não tiver um dia bom, você pode me ligar. Para conversar, beber, chorar, sei lá, qualquer coisa que esteja querendo fazer.

- Qualquer coisa deixa margem para muita coisa. – respondeu com a voz baixa.

- Estou à disposição. – insisti. – O que aconteceu?

- Não quero falar sobre isso. Viemos comemorar sua promoção ou quase promoção. – brincou.

- Tudo bem. Você me conta outra hora.

            Ela acenou concordando e ficou em silêncio. Eu fiz o mesmo e continuamos vendo o majestoso sol se esconder e a noite aparecer. As luzes na cidade uma a uma acenderam vagarosamente iluminando as ruas escuras.

- Como conheceu esse lugar?

- Minha irmã me trouxe aqui quando nossa mãe morreu. Ela me deu a notícia sentada nesse banco.

- Sinto muito.

- Já passou. Desde então eu venho aqui quando me sinto esgotada, triste ou feliz. Aqui é quase meu esconderijo. E é como se eu pudesse encontrá-la.

- Vem conversar com sua mãe aqui?

- Não. Com a minha irmã.

- Sua irmã também está...

- Morta?! Sim. – senti seus dedos tocarem a minha mão levemente.

- Sinto muito.

- Eu também. – dei um meio sorriso.

- Mas que bom que hoje viemos por você está feliz. – tentou me animar.

- E com a melhor companhia que eu poderia ter. – ela sorriu e cruzou os braços. – Está com frio?

- Um pouco.

- Vem mais perto. Eu te aqueço. – me pareceu analisar a proposta por alguns segundos, entretanto se aproximou de mim. Rodeei seu pescoço com meu braço e ela deitou a cabeça em meu ombro.

            Ela estava perto demais, e eu não posso fazer besteira. Apesar do Carlos ter desencanado em relação a ela, eu preciso evitar problemas maiores. E a única forma disso acontecer é se eu conseguir manter apenas uma amizade entre nós, mas tê-la tão perto não facilitava minha vida.

- Virginia. Posso te perguntar uma coisa? – indagou com a voz falha.

- Claro.

- Por que não me contou o que aconteceu no banheiro? – mais direta impossível.

- Você estava bêbada e não fazia sentido te deixar mal por algo que nem lembrava de ter feito.

- Mas por que não me beijou? – afastou-se suficiente para fitar meus olhos.

- Como já disse você estava bêbada. E iria se arrepender. Você não me parece o tipo de garota que trai o namorado. – confessei.

- Você queria?

- Sim. Como quis todas as vezes que nos encontramos. – confessei. Ela estava sendo sincera e eu precisava fazer o mesmo. - Mas eu não poderia.

- E se eu não namorasse? – aproximou seu rosto em direção ao meu. Podia sentir seu hálito quente.

- Se você não namorasse eu teria negado também.

- Esqueci! Não faço o seu tipo. – comentou com a voz baixa e encarando as mãos.

- Alice. – toquei seu queixo fazendo-a olhar para mim. - Você faz o tipo de qualquer pessoa. Você é linda.

- Mas você acabou de dizer que não me beijaria.

- O problema é que você estava bêbada, seria errado me aproveitar de você. Odiaria que acontecesse algo e depois você se sentisse mal e se afastasse de mim.

- E se eu te pedir agora?

- Pedir o quê?

- Um beijo. – falou passando a língua nos lábios, e eu senti meu peito arder.

- Eu te beijaria.

- Então o que você está esperando? – indagou confusa.

- Que você me peça. – não faço a menor ideia de onde tirei tanta coragem.

- Virgínia, me beija. – comentou já segurando meu pescoço e inclinando sua cabeça em direção a minha.

            Sussurrou sem me dar margem para resistir, nem eu queria resistir. Deixei todo o meu desejo e vontade saírem enquanto minha língua tocava a dela em um beijo calmo e envolvente. Esqueci completamente que ela namorava, esqueci de quem ela era filha, e até a promessa que fiz a Carlos Eduardo foi deixada de lado. Para mim o que importava naquele momento era dar vazão ao desejo desenfreado que sentia por ela.

            Seus dedos foram para os meus cabelos, prendendo-os e intensificando nosso carinho. Nem em meus melhores sonhos imaginei que nosso primeiro beijo seria tão perfeito assim. Apertei sua cintura por baixo da camiseta verde, e ela soltou um gemido contra meus lábios. Eu não queria parar, não queria dar margem para que ela lembrasse que tinha um namorado e que aquilo era errado. Pois para mim não havia nada errado, tudo estava mais perfeito do que eu poderia imaginar.

            Lentamente o beijo foi ficando mais calmo, e nossos pulmões reclamaram por ar contribuíram para que ele se findasse. Alice mantinha os olhos fechados e os lábios entre abertos com um sorriso largo e verdadeiro. 

- Você está bem? – questionei ao perceber que ela estava demorando demais para abrir os olhos.

- Sim. – acariciou meu rosto e eu beijei sua mão. – Eu quero de novo, mas não posso. – confessou ainda de olhos fechados.

- Não pode? – questionei confusa.

 

- Preciso ficar solteira. Afinal eu não sou o tipo de garota que trai o namorado. – brincou usando o que eu havia dito e seus olhos me fitaram. Eles brilhavam mais do que as luzes ao longe.

- Quer dizer que vai terminar com o Matheus?

- Sim.

- Alice, isso é muita coisa. Você tem certeza? – perguntei.

- Tenho. Não estou fazendo isso apenas por você, estou fazendo por mim. – sorriu aberto e encostou a testa na minha.

- Tudo bem. Eu jamais pediria que você fizesse algo tão grande por mim.

- Desde que você apareceu eu tenho andado confusa.

 

- Confusa?

- Sim. Acho que estou gostando de você de um jeito diferente.

- Isso é bom?

- Não sei, tenho medo que você me ache uma louca. Nem te conheço direito. Demos nosso primeiro beijo hoje, e como é possível eu ter gostado de você antes?

- Então eu também estou louca. E é sim completamente normal gostar de alguém antes de acontecer algo. – entrelacei nossos dedos. - Você não tem ideia o quanto é difícil te ver com ele.

 

- Não parece. Você ficou conversando por horas com a gente.

- Tudo isso para evitar de ver vocês se beijando. Por isso não quis te deixar sozinha com ele. 

- Espertinha. – comentou rindo.

- Ele é um bom garoto.

- É sim, é perfeito. Mas não é o que eu preciso.

- Vocês estão juntos há muito tempo?

- Sim. Quase dois anos. Ele foi meu primeiro e único namorado.

- Sério?

- Sim.

- Então, ele foi seu primeiro em tudo? – questionei com uma pontinha de ciúmes, sei que ela tem uma vida ao lado dele, e nada mais normal do que os dois trans*rem, mas de alguma forma aquilo me incomodou.

- Em quase tudo. – comentou pensativa. – Você vai se assustar com o que vou dizer...

- Só se você me contar que matou alguém e ele te ajudou a esconder o corpo. – brinquei e ela jogou o corpo em minha direção. Tocando seu ombro no meu.

- Nada disso. Eu tenho cara de assassina?

- Desde quando assassino tem cara especifica?

- Tudo bem. Mas essa nem é a questão. Sempre achei que tinha algo errado comigo.

- Um lado psicopata? Se for isso acho melhor a gente ir embora. – tentei brincar de novo, percebi que aquele assunto estava deixando-a tensa.

- Não vou te matar. Pode relaxar. – pausou e respirou fundo. – Sempre achei que tinha algo errado por que nunca desejei o Matheus.

- Desejou?

- Sim. Eu falo sexualmente, entende? – poderia até ser impressão minha, mas ela estava tentando me dizer que nunca tinha trans*do com o Matheus.

- Então você não fez sex* com Matheus esse tempo todo?

- Isso.

- Isso significa que ele não foi o seu primeiro, primeiro.

- Está insinuando que eu tive relações sexuais com outra pessoa antes do Matheus?

- Não foi? – ela negou. E de repente minha ficha caiu. – Alice, você está tentando dizer que é virgem?

- Sim. – confessou fitando a cidade. Ela parecia envergonhada.

- Tudo bem. Normal não ter acontecido nada, você não se sentiu preparada. – ela ficou em silêncio. - Você é a primeira pessoa que eu trago aqui. – confessei mudando de assunto.

- Sério? – me olhou incrédula.

- Sério. Eu nunca tive muitos amigos. E meus namoros sempre foram de curto período. Então nunca encontrei alguém especial para trazer aqui.

- Eu sou especial? – mordeu o lábio.

- Você nem tem ideia do quanto. – sorri e ela acariciou minha mão. Inclinei minha cabeça para nos beijarmos mais uma vez.

- Não. – afastou-se. - Eu preciso terminar com o Matheus primeiro.

- Mas a gente já se beijou, então tecnicamente você já traiu. O que custa mais um beijo?

- Não é por ele. É por mim. Eu te quero muito, mas não posso ir contra os meus princípios.

- Tudo bem, eu te entendo. Prometo manter meus lábios longe da sua boca. – ela gargalhou e voltou a sentar ao meu lado.

- Boba. O que acha que o Carlos vai pensar quando souber disso?

- Ele precisa saber?

- Precisa. Você não pode me esconder. E não é justo, ele é seu melhor amigo. – comentou rapidamente e notei certa magoa em sua fala.

- Aconteceu alguma coisa?

- Sim. A Anna e eu discutimos hoje.

- Sinto muito.

- Ela mentiu para mim. Na verdade, não foi uma mentira foi mais uma omissão. Posso confiar em você?

- Claro.

- Ela e a tia Iara estão juntas.

- Iara? Tipo a mãe do Cadu?

- Isso.

- Caramba! Nunca pensei que ela gostasse de mulher.

- Nem eu. Encontrei as duas hoje por acaso. Anna e eu discutimos no banheiro do restaurante.

- Por isso quer que eu converse com o Cadu sobre nós?

- Isso. A Anna me escondeu por achar que eu iria fazer um escândalo.

- Mas você fez?

- Claro que não. As duas são adultas e sabem o que querem. Só me chateei pela omissão. Ela é minha melhor amiga, sabe tudo sobre mim, inclusive meu interesse por você. Perguntei tantas vezes e ela não me contou.

- Talvez ela tivesse com medo de perder sua amizade. Me conta mais sobre esse interesse em mim?

- Você sabe. Na festa da minha mãe, no banheiro da boate, aqui e agora. – comentou baixo.

- Em todas as outras ocasiões não houve a chance, mas aqui...- me aproximei. – ...e agora, nós podemos dar um jeito.

- Virgínia. – me repreendeu, erguendo uma sobrancelha.

- Tudo bem. Mas posso ao menos te fazer carinho?

- Pode. – concordou se aproximando novamente e deitando no meu colo.

            Os fios loiros espalhados pelas minhas pernas exalavam um cheiro delicioso. Iniciei um carinho e ela instantaneamente fechou os olhos soltando um longo suspiro.

- Obrigada por me trazer aqui.

- Disponha. Espero que esteja se sentindo melhor.

- Eu estou sim. Mas acho que está ficando tarde, podemos ir embora?

- Tem certeza que quer mesmo ir?

- Já está ficando muito escuro, e eu preciso comer, estou faminta.

- Podemos jantar juntas, o que me diz?

- Eu topo.

- Então vamos.

- Para aonde? – questionou sentando-se.

- Minha casa. – me levantei caminhando até o carro.

- Para sua casa?

- Sim, algum problema?

- Não, nenhum. – respondeu colocando o cinto.

            Dei partida e seguimos de volta a cidade. O silêncio reinava no carro, mas não era um silêncio incomodo. Parecia algo normal, natural. Parei o carro na garagem do prédio, seguimos pelo elevador. Percebi que o celular dela tocou e ela apenas ignorou a ligação.

- Não vai atender?

- É a Anna me mandando mensagem.

- Ela deve estar arrependida. – comentei e ela pareceu nem me dá ouvidos. -  Anda longe de ser o seu castelo, mas fique à vontade. – comentei ao entrarmos.

            Ela observou atentamente o apartamento. Da cozinha conseguia ver sua curiosidade encarando as fotos nas paredes. Os tipos de livros da minha estante.

- Tem a sua cara. – concluiu sentando-se perto de mim.

- Isso foi um elogio?

- Sim. – sorriu apoiando as mãos na bancada.

- Tem alergia a algo?

- Nenhuma restrição, ao menos que eu saiba.

- Ótimo. – ela sorriu me encarando. – Que foi?

- Você é encantadora. Apenas isso.

- Isso é tudo parte do plano para te conquistar. – pisquei.

- Nem precisa se esforçar tanto.

- Não?

- Não mesmo. – deu uma leve risada. – Não vi fotos da sua família. Queria conhecer sua irmã.

- Eu não tenho fotos dela, ao menos não pela casa. Fez parte do processo do luto. – contei lavando as mãos e pegando uma panela.

- Sinto muito. Você tem mais alguém? – questionou sentando-se.

- Não, hoje sou sozinha. E na verdade até tenho, o Cadu. – vi o celular dela acender novamente. – Deveria respondê-la.

- Não era a Anna. – comentou. – Era o Matheus.

- Ah! Entendi, se quiser falar com ele pode ir ao meu quarto para ficar mais à vontade.

- Acho melhor não. – mordeu o lábio, e eu percebi que sempre que fica nervosa faz isso, além de mexer no cabelo e nos dedos. – Eu não saberia disfarçar que algo aconteceu.

- Mas nada aconteceu, fomos ver o pôr do sol, apenas isso. – comentei tentando acalmá-la. Ela sorriu e logo seus ombros relaxaram.

- Obrigada. E esse jantar sai hoje?

- Se minha ilustre convidada parar de me interromper ele sai. – ela gargalhou.

 

            Alice tinha uma leveza que me encanta. O jeito que ela sorri, a forma de andar, os gestos, as manias, o tom da voz. Tudo nela parece ser tão doce. Por falar em doce, o que foi aquele beijo? 

            Ela me contou algumas coisas de sua vida. Inclusive sobre as discussões entre suas mães. E me pareceu preocupada com tudo aquilo. Logo o jantar ficou pronto e fomos comer. A noite estava apenas começando e eu queria ficar o máximo de tempo que eu pudesse ao seu lado.

Fim do capítulo

Notas finais:

OIÊ! O aniversário é meu, mas o presente é de vocês. Espero que gostem do capítulo e do primeiro beijo das duas.

Comentem muitoooo.

Bjokas


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Comentários para 11 - Capitulo 11:
Lea
Lea

Em: 12/01/2022

É a Alana a irmã dela. A Alice é tão direta quanto a mãe Larissa!!


Resposta do autor:

kkk. Isso mesmo.

Responder

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lay colombo
lay colombo

Em: 10/09/2021

Feliz aniversário atrasado meu anjo

Amei esse primeiro bjo, e fico feliz q a Alice queira terminar primeiro.

 


Resposta do autor:

Obrigada!!!

Responder

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Mille
Mille

Em: 08/07/2021

Oi autora parabéns atrasado 

 O primeiro beijo foi dado e caiu todas os receios da Virgínia. 

Quem será a irmã da Virgínia, mais se ela está morta será que a Isa deixará a filha ser feliz. Talvez esteja aí mais um motivo da discussão da Larissa e Isabella, uma ser contra e a outra a favor. Até porque a Alice está apaixonada e feliz com a Virgínia. 

Terminar o namoro isso sim vai ser difícil não por ele mais sim a Marcela, mais espero que ela fique solteira logo.

Sabe eu acho que o Matheus seja gay e não pode ser o que ele quer por causa dos pais.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Será que o Mat é poc??????

Responder

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Baiana
Baiana

Em: 07/07/2021

Tô achando que não vai ser tão fácil assim acabar com esse namoro,ou pode até terminar,mas quando as mães descobrirem de quem a Virgínia é irmã, irá julgá-la por isso,e aí a chefe ganha espaço na vida da Virgínia.

Alice está com muita cheiro mole com a Anna,ela omitiu por receio de perder a amizade,mas agora o namoro já veio a tona,vida que segue,amizade que segue e pronto!


Resposta do autor:

Mulherrr adoro teus palpites nos comentáriosss.

Por favor comenta sempre. kkk

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 07/07/2021

Eita agora vai 


Resposta do autor:

Vaiiiiii!

Responder

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