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Amanhã, talvez… por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1511
Acessos: 1315   |  Postado em: 04/07/2021

Notas iniciais:

Continuação de Afinal há sonhos...

Capitulo 3

Vitória respirou aliviada quando o casal do quarto 112 voltou ao hotel e logo se recolheu. Agora sim podia dar por concluída aquela noite. Os demais hóspedes já deviam estar no décimo sono e o casal retardatário não incomodaria. Estava exausta. Ansiava por sua cama de paletes nos fundos do hotel. Com a autorização do dono, ela mesma improvisara uma espécie de quarto de descanso. Aquele trabalho nem era dos piores. Sorriu ao ser invadida pelas melhores lembranças. Queria ficar quieta na cama, entregar-se aos devaneios.

            --Que noite! Duas noites seguidas de muita emoção nessa minha vida pacata - olhou para cima e sorriu - obrigada meu Deus. Eu pedi um milagre, mas não sonhava com tanto. Parece um sonho, coisa da minha cabeça delirante. Mas não foi, tenho o cabelo molhado e se fecho os olhos, me embriago no gosto da boca dela, no cheiro da pele...e eu que não esperava nada...preciso descansar...

Certificou-se que tudo estava em ordem, pegou o comunicador para que Tarik pudesse contactá-la em caso de necessidade e saiu do recuo da receção. Sentiu-se a flutuar pelo corredor. Talvez fosse o sono, talvez efeitos do milagre.

            --Ei...

Seria delírio? Mais um? Virou e lá estava ela. Molhada e tremendo da cabeça aos pés.

            --Emma? - Esfregou os olhos para clarear a mente.

            --Meu carro não quis colaborar...

Correu para ela e sem pensar, abraçou-a como quem abraça a vida. De corpo e alma.

            --Bendito carro...bendito milagre e bendita quota que eu tenho com Deus.

Riram.

            --Vou molhar-te.

            --Quem liga para isso? - Secava-lhe a face com a costa das mãos.

            --Hoje preciso de um quarto, estou muito cansada e minhas costas não aguentam o sofá.

            --Não temos vaga! Porr*, esse casal do 112 poderia ter se perdido no caminho para cá.

            --Hã?

            --Que Deus perdoe esse meu pensamento e que o senhor Júlio não me ouça.

Riram.

            --Estou á espera das tuas soluções criativas e cheias de poesia.

Vitória mordeu a boca e pareceu vasculhar a mente em busca de uma solução.

            --Tive uma ideia. Não tem qualquer resquício de poesia, mas é a solução para não ires embora...

            --Eu não vou embora!

De mãos dadas, seguiram em direção ao quarto dos fundos. Vitória tinha a certeza que flutuava. Emma, mais uma vez, esqueceu as dores que a atormentavam.

            --Podes ficar aqui e ignore a...

            --Eu só preciso de uma cama e de alguma roupa seca, se possível...

            --Claro! Estou com a cabeça na lua...

Procurou o interruptor para acender a luz e nada.

            --Merda! - Esbravejou.

            --O que foi agora?

            --A lâmpada fundiu no fim de semana passado e é claro que não me lembrei de trocar.

            --Não precisas de luz para dormir.

Riram juntas.

Com a ajuda da fraca iluminação do corredor, procurou rapidamente uma roupa seca na mochila que tinha por lá.

            --Só tenho isso e está limpa. - Disse atrapalhada.

            --Está seca e já me deste tanto...

Vitória entregou-lhe a t-shirt e seus dedos se tocaram. A emoção que já era avassaladora, ameaçou transbordar.

            --Fique à vontade. Deixo-te o meu telefone com música para não...

            --Onde vais dormir?

            --Vou beber água. Queres água? Não tenho mais nada para oferecer. - Mudou de assunto.

            --Aceito um copo de água e se não voltares para cá eu vou me sentir muito mal e...

            --Eu volto. Já volto, eu juro.

Depois de um longo suspiro, Vitória deixou o quarto. No minuto seguinte voltou com uma toalha limpa nas mãos. Agradeceu pela penumbra. Não conseguiria disfarçar o desejo que lhe sacudiu. Emma tinha tirado a blusa molhada e por baixo só pele, curvas e encantos. Entregou-lhe a toalha a uma distância prudente e rodou sobre os pés para sair dali.

            --Gostei da música. Tens bom gosto...

Aquele tom de voz pausado e viciante...

Ouvia-se Living de Tender e Vitória queria correr, só não sabia ao certo em qual direção. Saiu e com passos leves, chegou à copa. Abriu gavetas atabalhoadamente à procura de uma vela. Quase quebrou um mindinho, tamanha era a agitação.

            -- Aiiiiii. Porr*, estou nervosa. Calma, Vitória, é tão somente uma mulher e na cabeça dela, nem vislumbre dessa inquietação. - Respirou fundo com a vela na mão.

Entrou no quarto. Por fora silêncio. Dentro, uma orquestra inteira. Já deitada, Emma sorriu. A iluminação da luz da vela tornava tudo tão etéreo...

            --Tu és pura poesia. Pergunto-me se não estarei a delirar. - Suspirou encolhendo-se na cama.

Sem dizer uma única palavra, Emma colocou o suporte da vela num canto, despiu as calças que usava, prendeu o cabelo no alto da cabeça e aproximou-se da cama. Vitória fez espaço e ela acomodou-se. De olhos fixos no teto, podia ouvir o bater do seu coração. Num movimento suave, Emma colocou um braço sobre a barriga de Vitória. Sorriu. Aconchegou-se.

            --Tudo bem? Não é a cama de um hotel, mas...

            --Tudo perfeito. Estava aqui a indagar-me sobre algumas coisas. Nunca fui corajosa a esse ponto...não tenho a tua coragem...

            --Corajosa? Eu? Não, sou covarde, acomodada...ouvi isso a vida inteira.

            --Eu vejo outra coisa...

            --Lembras da Diva?

            --A namorada? Sim.

            --Não mais e há tempo suficiente. Queria que eu largasse a minha vida aqui e fosse embora com ela para um país, cuja língua é-me completamente estranha. Eu não consigo depender dos outros. Minha vida pode ser uma merd*, mas tenho controlo...

            --Controlo às vezes é pura ilusão...

            --Vês? Sou covarde...

            --Não! Talvez não fosse o momento...tens tempo, embora às vezes isso possa ser mera ilusão...

            --Não me arrependo da minha decisão.

            --Se tivesses ido, eu não teria te encontrado...

Olharam-se. Uma enxurrada de sentimentos. Tanta confusão...ou não...

            --O que é isso afinal? - Indagou Vitória quase em sussurro e muito próxima de Emma.

            --Não sei. A única certeza que tenho é que as noites têm sido a melhor parte dos meus dias cinzentos.

            --Milagres...- Sorriu.

            --Queria ter mais fé...Teu Deus é muito forte, cá estou eu pela terceira vez.

            --Nesse fim de mundo...- Mais um sorriso.

            --Voltaria todas as noites para esse hotel no fim do mundo...

            --Brincas com meus milagres, mas saiba que teres voltado nessa noite, foi mais um milagre. Amanhã já não estaria aqui e acho que vou mudar essa parte da minha vida. Chega de ter dois empregos, de me estafar e sem qualquer objetivo. Eu posso mais.

            --Tu podes tudo!

Sorriram.

            --Prometo passar-te o endereço do meu próximo trabalho. E sim, a melhor parte do dia é quando chegas. Há duas noites que é assim...

            --Adoro a suavidade do teu rosto lindo - tocava-a de leve - a doçura dos teus olhos. Adoro a tua capacidade de fazer piada de tudo e de uma forma inteligente e encantadora.

            --A minha falta de coerência deve justificar alguma coisa...

            --O quê?

            --Eu não sei quase nada de ti e, no entanto, sinto-me apaixonada...

Emma roubou-lhe um beijo. Um beijo tão intenso que varreu qualquer resquício de racionalidade, ponderação. Os corpos seguiam o encantamento das almas. Buscavam-se com avidez. Urgência. O desejo de Emma foi travado pelas dores físicas. Recuou. Sentiu um nó na garganta. Limitação. A ternura de Vitória dissolveu todo o desconforto, emocional e físico. Fez-se um silêncio confortável.

            --Vou fazer uma longa viagem...

            --Hmmm, mas voltas...

Silêncio.

            --Achava que estava preparada, tinha aceitado as incongruências dessa vida, até que...-Suspirou profundamente - como posso ser surpreendida por uma explosão de vida quando não me resta...- Interrompeu abruptamente o raciocínio. Lágrimas ameaçavam explodir.

            --O que queres dizer com isso? Parece que vais ao inferno. Não combina contigo.

Emma segurou-lhe a face entre as mãos e beijou-lhe a testa demoradamente. Tremia.

            --Estamos cansadas. Acho que é isso...- Vitória tentava amenizar-lhe o evidente desconforto.

            --Estamos...

Vitória aninhou-se nos braços de Emma e suspirou. Na face, um sorriso feliz.

            --Lembra-me de passar-te o meu endereço...do outro trabalho e da minha casa...- Disse quase dormindo.

            --Sim...- Emma ergueu o pescoço tentando controlar as lágrimas.

Cinco da manhã. De pé, Emma tentava organizar a sua mente atribulada. Encostada na porta, olhava para Vitória dormindo profundamente. Nas mãos um pedaço de papel que resgatara da receção. Suas mãos tremiam e o coração doía. Já se acostumara a dores profundas, mas aquela era diferente. Não entendia aquela dádiva, um sopro de vida quando só lhe restava escuridão. Lágrimas caiam e ela agradecia. Não entendia, mas agradecia. Partiria mais calma...ou não. Sentia que poderia tanto com aquela mulher...

No quarto tocava Come down when you´re ready (Tender) e Emma arrastava-se até à cama. Com muita dificuldade, ajoelhou-se. Tocou a face de Vitória com a ponta dos dedos, trémulos e húmidos de lágrimas.

            --Obrigada - Sussurrou -quem dera ter-te conhecido antes...obrigada.

 

Deixou o bilhete no chão e foi embora. Não havia tempo para mais milagres...

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
rhina
rhina

Em: 11/08/2021

 

Um momento......

Será a hora da despedida definitiva?

Rhina

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fefe
fefe

Em: 06/07/2021

Minha mente brigando com meu coração que insiste em se apegar a Ema.

 

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 04/07/2021

Torcendo para esse tal de milagre surgir, acho que as duas mereciam essa dádiva!

Amando os seus capítulos do desafio!

Bjãooo

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