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Uma imagem vale mil palavras por Alex Mills

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 1042
Acessos: 784   |  Postado em: 30/06/2021

Notas iniciais:

Música do capítulo:

Arty & April Bender - Sunrise (https://www.youtube.com/watch?v=uBHqQWrBYQo)

OBS: não achei legendado para vocês :')

Sobrevivência

 

Alice dormia nos meus braços num sono profundo, com uma expressão inocente e relaxada. A luminosidade entrava pela cortina laranja de minha janela, em frente a cama, onde Vodka e Whisky me olhavam fixamente. Estavam com fome, mas sobretudo, curiosos. Tinham gostado de Alice, porque continuavam perto, caso contrário nem no quarto teriam vindo. Mas não eram os únicos. Alice era adorável.

Os cabelos castanhos eram curtos e davam uma sensação gostosa quando passava os dedos. Havia uma cicatriz no lobo temporal, na horizontal, talvez um palmo, o que me fez questionar como ela teria conseguido algo assim. Havia uma dezena de perguntas que eu queria fazer a ela, como que doença ela possuía para a fazer ir tão longe em busca de dinheiro. E, no entanto, ela cedeu, ela desistiu, e estava nos meus braços. Eu queria cuidar dela, queria conhece-la e entende-la. Era tão bom tê-la nos meus braços, seu corpo quente e seu sono profundo, o que tornava impossível associá-la a uma assassina. A mulher que me apontou a arma na noite anterior parecia outra pessoa.

Que vida ela tinha tido? Eu não podia simplesmente pedir que poupasse minha vida e colocasse a sua em risco. David Henrique era um cretino, e era meu cunhado. Ex-cunhado, desde que minha irmã faleceu há um ano. Mas ela deixou a empresa para mim, e não para ele. Para mim, que era sua assistente desde que ergueu a empresa, e não para ele, que já era dono do próprio negócio. Mas ele nunca se conformou. Não à toa contestou a decisão da minha falecida irmã durante meses. Mas frouxo como era – e minha irmã sempre me contava como sentia falta que o marido tivesse alguma pegada – tinha que pagar alguém para fazer o trabalho sujo.

Mas ele era inteligente, porque se eu morresse, Eduardo, o vice presidente de minha irmã e meu, também, assumiria, porque eu confiava nele. E David Henrique devia ter algum acordo com Eduardo que o daria garantias suficientes de assumir a presidência da empresa. Mas eu não deixaria isso acontecer.

Primeiro, busquei sair da cama sem acordar Alice, mas confesso que foi a tarefa mais difícil quando ela se prendeu a mim tão bem que parecia se encaixar no meu corpo. Minha vontade, ao vê-la em minha cama, era simplesmente voltar aos seus braços e passar a manhã toda me embebedando dos seus beijos. Peguei a minha câmera da gaveta de cabeceira, posicionando-me na cama, buscando o melhor ângulo dela, o que não era difícil. Então cliquei, marcando aquele momento solene do seu sono. Como eu queria permanecer ali.

Mas os miados dos meus gatos só me traziam a realidade: tínhamos que sobreviver. E para isso, eu precisava ser prática, colocando meu plano em ação. Então tomei um banho, pedi o café da manhã, alimentei os gatos e voltei para o quarto, para me vestir. Deixei o pacote com o lanche ao lado de Alice, beijando sua bochecha.

 

Alice

 

Acordei sozinha na cama de Leonora, mas encontrei um saco de papel com cheiro bom emanando dele. Os dois gatos dela estavam ali, olhando-me, e ao me notarem acordada, revezaram-se em receber carinho. Comi com eles ali, fazendo-me companhia. Leonora voltou a aparecer quando eu terminava o lanche, nós sorrimos juntas enquanto ela vinha na minha direção. Toquei sua barriga, subindo a mão sobre sua blusa bege e então a puxando pela gola. Ela riu, mas não hesitou em ficar mais perto e subir no meu colo, ainda a sorrir quando passei a distribuir beijos pelo seu rosto. Havia uma música¹ tocando na sala, com batidas eletrônicas que entravam pela porta.

―Tão doce pela manhã, Alice. ― Ela me disse, eu ergui os olhos para olhá-la. ― Não estou reclamando, por que parou?

―Temos que conversar, não temos? ― Subo as mãos em suas costas, aproveitando o tecido sutil de sua blusa.

―Temos, com palavras, para variar.

―Você não jogou muito limpo ontem, não pode reclamar.

―E você resistiu tanto. ― Provocou, mas eu assumia minha derrota em resistir a ela. ― Que doença você tem e como David Henrique te encontrou?

―Direta você. ― Suspiro.

―Eu prefiro tirar o curativo de uma vez.

Ela tocou minha cabeça, sobre a cicatriz, onde minha primeira operação tinha sido, mas eles sequer tiraram o aneurisma. Descobriram que meu plano não cobria a operação e fecharam o buraco de volta. Malditos médicos. Eu tinha parado com os trabalhos encomendados, tinha arranjado um serviço de entrega, que conciliava com o de ajudante na cozinha a noite num restaurante. Mas nunca conseguiria levantar o dinheiro necessário nesses trabalhos, além da impossibilidade de esperar na fila do sistema público. David Henrique me encontrou por recomendações dos meus antigos contratantes. Não é difícil ligar os pontos a partir daí, e Leonora era inteligente, além de linda.

―Qual o seu plano? ― Perguntei.

―Ele te transferiu o dinheiro, não é? Serve como prova.

―É a palavra dele contra a minha, e no fim, eu quem serei presa.

―Não, meu amor. Você não será presa porque eu não deixarei. Tenho meus contatos. ― Ela sorriu, selando meus lábios. ― E podemos negociar sua dívida no hospital para operar. Nem tudo está perdido.

―E por que você me ajudaria?

―É uma boa pergunta. Acho que foram os seus beijos, eles fizeram a minha cabeça.

―Isso não é um bom argumento. Eu tentei te matar ontem.

―Foi uma tentativa ridícula.

―Você não me conhece.

―Nem você a mim, mas você não puxou o gatilho. Podemos ficar discutindo motivações, e eu não saberei te dizer nada. Não podemos continuar o que começamos?

―O que começamos? ― Sorrio, beijando seus lábios e sugando o inferior. ― Começamos a nos beijar e não paramos mais.

―E qual o problema nisso?

―Nenhum, querida.

―Fique exatamente onde está.

Ela se inclinou, pegando uma câmera e passando pelo pescoço. Acabei rindo.

―Precisamos de uma boa foto sua para a manchete.

―Que manchete?

―A que sairá quando falarmos sobre a assassina que David Henrique contratou. Ele será arruinado.

―E estaremos protegidas pela mídia.

Eu a beijei, deixando a câmera Yashica de lado. Não importava mais nada. Eu tinha Leonora naquele momento, e isso me bastava, faria tudo para nunca mais sair do aperto do seu abraço e o ardor dos seus beijos.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Chegamos ao fim :D

Adorei participar do desafio, essa agonia das mil palavras para quem sempre escreve demais nos capítulos hehe muito curioso comprimir toda uma história num capítulo só em tão pouco tempo e palavras, adorei a sensação ahahah faria tudo de novo :D

Me digam o que acharam :D e não deixem de ler as outras histórias do desafio, tem histórias ótimas lá ;)

Até o próximo desafio (ou em minhas histórias, quem sabe)

Beijos castos na testa ;)


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Comentários para 4 - Sobrevivência:
Rita Santos
Rita Santos

Em: 05/12/2023

Surpreendente!

Responder

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Lea
Lea

Em: 09/08/2021

Leonora sobreviveu e ainda ganhou mais uma gata!


Resposta do autor:

ahahahah agora tá cheia das gatinhas para cuidar 

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 05/07/2021

Olá! Tudo bem?

 

Adoro casaizinhos! Feliz com o desenrolar de sua história e, bem, se você escreveu maravilhosamente tudo isso e diz que não sabe bem com fazer, imagine se soubesse. Parabéns

É isso!

 

Post Scriptum

 

Adorei a música, mas vou deixar outro link fofo — ''Red '', Grace Gaustad — e uma tradução mais ou menos.

Segue o link:

https://www.youtube.com/watch?v=q_MpuVEV1og

 

Me disseram

Que eu não deveria dizer

Qualquer coisa, a menos que eu fosse questionado sobre isso secretamente

Que eu deveria manter

Qualquer coisa que estou sentindo por dentro

Enterrado muito fundo

 

Segure você é quem eu amo

E eu não quero desistir

Então deixe o mundo pensar coisas ruins

E me chame de nomes ruins

 

Me ensina como fugir

Eu preciso de um lugar mais honesto

Em algum lugar onde eu possa estar do jeito que Deus me fez

Porque ela não comete erros

Mostre-me onde colocar minhas mãos

 

Estou te dando tudo que sou

Me ame até eu entender

O arco-íris e suas cores

Porque eu posso ser vermelho

Eu posso ser vermelho

 

E quando chegou a hora

Para contar para minha mãe e meu pai

O que estava em minha mente

Eles foram super legais

Me disse que eu era amado

Não importa o meu tipo

 

Segure você é quem eu amo

E eu não quero desistir

Então deixe o mundo pensar coisas ruins

E me chame de nomes ruins

 

Me ensina como fugir

Eu preciso de um lugar mais honesto

Em algum lugar onde eu possa estar do jeito que Deus me fez

Porque ela não comete erros

Mostre-me onde colocar minhas mãos

 

Estou te dando tudo que sou

Me ame até eu entender

O arco-íris e suas cores

Porque eu posso ser vermelho

Eu posso ser vermelho

 

Me ensina como fugir

Eu preciso de um lugar mais honesto

Em algum lugar onde eu possa estar do jeito que Deus me fez

Porque ela não comete erros

Mostre-me onde colocar minhas mãos

 

Estou te dando tudo que sou

Me ame até eu entender

O arco-íris e suas cores

Porque eu posso ser vermelho

Eu posso ser vermelho

 

 

Written by Grace Gaustad


Resposta do autor:

Olá Kasvattaja! Já estou até decorando seu nome agora :D estou ótima, e você?

Sempre bom te ver por aqui :D

 

Fico feliz que tenha gostado, meus dedos estão enferrujados de escrever casais mais suaves assim hehe quem sabe em breve não brote uma história com um casal mais assim, de boa?

 

Olha só, não conhecia essa dona Grace, mas adorei a música, combina com o capítulo também, obrigada pela referência!

 

Até mais ver :D

Responder

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keique
keique

Em: 30/06/2021

Muito legal!

Não conhecia suas histórias, mas agora virei tiete...kkk

Vou procurar por elas no site.

Parabéns pelo ótimo trabalho!

Abraço


Resposta do autor:

Oê Keique! Que bom te ver por aqui :D

opa, tenho uma tiete! Aceita um chocolatinho? ahahahah

Obrigada pelo carinho Keique ;) 

Abraço!

Responder

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