Capitulo 6 Onde estaria a Susana
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Uma hora depois a enfermeira apareceu e nos informou que a situação estava estabilizada, mas os médicos acharam melhor mantê-lo lá até amanhã, e que podíamos ir vê-lo por cinco minutos. Papai fora sedado levemente, mas ainda estava acordado, e não podia falar por causa da máscara. Ele fez uma careta de reprovação pra enfermeira quando lhe disse que não podia tirar um instante.
Voltamos para o apartamento, eu deixei a mamãe lá com os rapazes e fui encontrar com a Monique. Eu fiquei tão atordoada que esqueci de ligar pra ela o dia inteiro. Chegando no consultório não encontrei mais ninguém, pois estava fechado, eu liguei na casa dela, ninguém atendeu, segui para lá então. Eu toquei a campainha, aguardei, e depois de uns dez minutos um homem veio até o portão.
- Pois não senhor, o quê deseja? - perguntou me olhando de um jeito esquisito, mas eu já estava acostumada com a confusão diante da minha figura.
- A senhorita Monique se encontra? -
- Não senhor. - respondeu ainda me analisando.
- Pode informar a que horas ela volta? -
- Não sei senhor! Eles foram ao cinema. -
- Ah! Tudo bem! Por favor diga para ela que o Eduardo Gonçalves esteve aqui. Boa noite! -
Eu voltei para casa meia desnorteada, precisava falar com ela; pensei no meu pai, ele pedira perdão para mim e pra minha mãe, haviam coisas que eu precisava saber. Por quê ele mentiu pra minha mãe? Que verdades tinha que nos contar? Porque estava tão doente do coração e mamãe nunca me disse nada? Quando cheguei no apartamento fui procurar a mamãe no quarto para conversarmos um pouco.
- Mãe! Porque nunca me disse que o papai estava com problemas no coração? -
- Eu não sabia filha. Eu descobri ontem quando ele teve o ataque no aeroporto. A única coisa que deixou escapar foi que estava muito estressado e que precisava resolver umas coisas com você; me pediu para acompanhá-lo, pois não sabia se você o receberia. - ela falou sem me fitar.
- Quer coisas serão essas? E por quê ele mentiu pra senhora? -
- Eu achei umas cartas endereçadas a ele escondidas atrás de um quadro antigo no escritório dele em Ilhéus. Eram de uma mulher que teve um caso com ele; também encontrei algumas fotos de um bebê, uma menina, e várias outras de acordo com o crescimento. -
- O meu pai te traiu também mamãe! -
- Não exatamente filha, apenas escondeu a existência dessa filha durante todos esses anos. O caso dele com essa mulher foi bem antes de conhecer-me. E ele resolveu não me contar nada, nem permitir que você convivesse com a sua irmã. - Eu nem tinha o direito de ficar com raiva do meu pai outra vez. Eu era mais pervertida do quê ele.
- E onde está ela mãe, a minha irmã? -
- Mora aqui em São Paulo, está com trinta e dois anos é psicóloga. O nome dela é Angelina, Angel, como o teu pai gosta de chamá-la. -
- Tem o nome da minha vó a mãe do papai! Porque o papai fez uma coisa dessas mamãe? Porque a senhora não me contou antes? - eram muitas perguntas dentro de mim, mas me controlava.
- Eu descobri isso há uns três dias atrás. O Tadeu tinha viajado pra Barbacena, pelo ao menos foi o quê disse; então eu fui ao escritório responsável pelas vendas do cacau e derivados na cidade e sem querer mexi no quadro que se soltou da parede na sala dele. E quando o peguei pra colocar de volta notei como era pesado, e tinha um compartimento como se fosse um pequeno armário, abrir, e lá estavam as cartas e as fotos desde ela bebê, garotinha com uns oito, adolescente e já adulta. Eu coloquei o quadro no lugar e guardei os objetos na minha bolsa. Eu confesso, me deu vontade de pegar o primeiro avião e viajar sem dizer nada pra ele, só pra me vingar; sumir uns dias, como eu fiz depois que você saiu de casa e ele não fez nada pra impedir que você fosse embora com toda aquela raiva. Quando ele chegou o acusei de traição, ele negou, então eu joguei as cartas e as fotos na cara dele. Não tendo outra saída me contou tudo. Eu tive vontade de me separar dele, de ir embora pra sempre; mas a tua vó, a minha mãe me acalmou; disse pra perdoá-lo pois tudo fora antes de me conhecer. E não seria justo diante de Deus deixar o meu marido por causa dos erros do passado. Mas eu exigir que ele te contasse tudo o mais rápido possível, ele concordou, e também disse que tinha de resolver umas coisas com você. Isso eu não sei o quê é. E me disse que não contou sobre essa mulher e a filha, porque quando descobriu que a tinha, já estávamos casados a um ano, eu estava grávida e ele ficou com medo que eu o deixasse por não acreditar nele. -
Depois dessa conversa com a minha mãe, tive um estalo na cabeça, e fiquei pensando; onde estaria a Susana. O meu pai teve um caso com essa mulher, se separaram, depois ela descobriu que estava grávida, não contou pra ele logo, quando resolveu contar ele já estava casado com outra. Então pensei, e se a Susana também engravidara? Nunca usamos proteção, fizemos amor várias vezes, e segundo o meu médico era possível que eu engravidasse uma mulher sim, apesar da baixa produção de espermatozóides.
Cansada de tantas emoções, adormeci com muitas perguntas na minha cabeça. E a maioria das respostas estavam com o meu pai. Eu pedi a Deus que não o deixasse morrer sem me contar toda a verdade. Esse pedido foi meio egoísta, confesso, mas lá no fundo eu não queria que ele morresse de forma alguma.
Acordamos cedo naquela manhã, eu e a mamãe; precisávamos voltar ao hospital pra vê o papai. Depois do café ela ligou pra saber se ele já estava no quarto, ainda permanecia no CTI, estava sedado, mas a tarde poderíamos vê-lo por cinco minutos, ou no quarto dependendo da avaliação médica quando ele acordasse. Então levei a mamãe para vê a mãe do Tião pois elas se tornaram amigas. Em seguida fui na Volks tratar da minha demissão, chegara a hora. Eu podia me aposentar trabalhando lá me disseram. Como o pai do Tião. Agradeci a confiança dos meus superiores, porém precisava exercer de verdade a minha profissão como dentista, estava preparada pra isso, e ainda tinha o agravante da doença do meu pai. Como o consultório da Monique ficava no caminho me dirigir para lá. Só havia dois clientes aguardando na recepção, mas eram da Jéssica, que apareceu tão logo eu entrei. Cumprimentou a todos e dirigiu-se a mim em particular me dando um terrível beliscão no braço; que ninguém percebeu, só eu sentir a dor.
- Porque você resolveu aprontar das tuas e logo com a minha amiga, em seu mulherengo? - ela aparentava calma, mas estava furiosa comigo.
- O quê é isso, quer arrancar um pedaço do meu braço? - resmunguei baixinho pra não chamar a atenção dos clientes.
- Você merece muito mais que esse beliscão. Dorme com a minha amiga num dia e no outro leva uma coroa pro seu apartamento! - ao ouvir aquilo dei uma gargalhada tão alta que assustei a Cida e os clientes, mas me recompus quando vi a Monique saí com cara de brava da sua sala.
- Pode deixar que eu atendo este senhor amiga! - disse isso, me puxou pelo braço dolorido ainda do beliscão pra sua sala, fechou a porta e encostou-se nela. - Você deve me achar uma completa idiota não é? - perguntou me fitando com aqueles lindos olhos.
- Eu nunca achei uma coisa dessas. Agora me diz; por acaso você anda me espionando, ou contratou um detetive pra me vigiar? - eu fiz a pergunta imaginando que de alguma forma a Monique teria visto eu saindo ou entrando no apartamento com a minha mãe, e contara para a Jéssica que por não saber que a minha mãe estava lá, não se ateve ao fato. Mal terminei a frase, recebi aquele tapa na outra face oposta a que ela já tinha batido na segunda-feira.
- Você ficou louca! - eu gritei, parti pra cima dela, a agarrando e sufocando o seu grito com uma das mãos tapando a sua boca. - Nunca mais levante a tua mão pra bater na minha cara outra vez! A coroa que você viu saindo, ou entrando comigo é a minha mãe, entendeu? - eu disse isso e saí da sala dela batendo a porta. O meu rosto estava queimando. Aquele tapa doeu não só no rosto, mas na minha alma. Desci as escadas correndo, entrei no carro, mas não dei a partida; fiquei sentada olhando para o nada com os olhos marejados de lágrimas. Ela veio atrás de mim, abriu a porta do carona, sentou-se ao meu lado calada, depois que sequei as minhas lágrimas, com um lenço de papel olhei então pra ela, também estava em lágrimas, eu sequei o seu rosto com outro lenço, as lágrimas teimavam em saí, ela caiu num choro descontrolado, a abracei com suavidade, e depois de alguns minutos ouvir a sua voz como um sussurro.
- Me perdoa por ter te batido novamente. Eu estava fora de mim. Como eu podia imaginar que ela é tua mãe? Você tem um passado sujo, e Jéssica abriu os meus olhos sobre quem era você.
- Está bem. Eu preciso ir agora, a minha mãe está na casa dos pais do Tião, tenho que ir buscá-la pois o meu pai está internado no Incor, e nós iremos visitá-lo essa tarde. - falei, liguei o carro, esperei que ela decesse, em vez disso tocou no meu rosto onde dera o tapa, deslizando a mão até o queixo me fazendo encará-la.
- Me perdoa por favor! Eu sinto muito ter me descontrolado, não sei o quê deu em mim. Espero que não seja nada grave com o teu pai. - lhe dei um beijo como resposta ao pedido de perdão, e fui buscar a mamãe.
Eu e a minha mãe almoçamos com os pais do Tião, a mãe dele me deu gelo pra colocar no rosto, ninguém perguntou sobre a leve vermelhidão, só uma das irmãs do Tião fez uma piada comigo quando ficamos um pouco a sós; perguntando se eu tinha levado um beijo da mulher aranha.
Quando chegamos no hospital o meu pai já estava no quarto, parecia menos abatido, a enfermeira nos alertou que não o deixasse falar muito. Mas assim que ela saiu o meu pai se dirigiu a mim;
- Filho, eu sei que você tem o teu trabalho e os teus sonhos nesta cidade; as fazendas são minha vida, nosso sustento e de muitas famílias. Talvez eu saia dessa ou não, Deus o sabe. Elas também são tuas, por favor não deixe que se acabem...! -
Dez dias depois o papai recebeu alta do hospital, viveria a base de remédios até encontrarem um doador; o seu coração estava no limite da resistência, após três paradas consecutivas. Alugamos um apartamento próximo ao hospital, contratamos uma enfermeira particular, um motorista, e uma diarista pra ajudar a mamãe cuidar das coisas da casa.
Eu viajei para Ilhéus pra ver como as coisas estavam por lá, me surpreendi com a imagem da fazenda, havia progredido bastante em todos aqueles anos em que estive ausente. Encontrei muita gente diferente, até turistas tinham bastante por lá, afim de conhecerem o processo de fazer chocolates de forma artesanal e uma pousada fora construída para a hospedagem dessas pessoas, além de pequenos chalés.
A Monique ficou chocada por saber que eu fiquei mais de dez anos sem falar com o meu pai. Não entendeu as minhas razões, nós discutimos, eu me chateei, e viajei sem lhe dizer nada. Eu fiquei quase três semanas entre a fazenda e a cidade de Ilhéus me inteirando de algumas coisas e não falei com ela nem uma vez. Quando voltei e fui procurá-la não me recebeu, mandou-me um bilhete que dizia: "Não estou afim de falar com você, me dá um tempo por favor!" Esperei alguns dias, mas me sentir angustiada, aquele sentimento de culpa me sufocando, as dúvidas sobre a insegurança dela, eu lembrei do noivo, ou seria já o ex; e pensei se ela se arrependera de ter ficado comigo e ainda iam se casar, apesar dela tê-lo traído. E nesse pensamento fui à casa dela, já estava anoitecendo, toquei a campainha e o mesmo homem da outra vez veio atender.
- Boa noite! Por favor diga a senhorita Monique que preciso vê-la. - falei antes que o homem se aproximasse do portão.
- Pois não senhor; aguarde uns minutos que eu vou vê se ela está! - o carro dela estava lá dentro, então era provável que ela também estivesse. - Sinto muito senhor, a senhorita Monique não se encontra em casa! - o homem falou bem perto do portão, que eu até pensei que ele iria abrir para que eu entrasse.
- Eu sei que você está aí, desce um instante e vem falar comigo! - eu gritei tão alto que o homem levou um susto.
- Por favor senhor vá embora! Ela não vai lhe responder. - ele me disse se mostrando aflito.
- Aparece! Não saio daqui enquanto não falar com você! - uma janela foi aberta no primeiro andar da casa, e um senhor moreno com cabelos grisalhos apareceu.
- O quê deseja rapaz, ou melhor rapariga? Porque essa gritaria na frente da minha casa? - era o pai dela. A minha figura como já disse era uma bela confusão; de costas parecia uma mulher, mas quem me olhava de frente ficava confuso, o rosto com traços muito delicados para um rapaz, mas com uma barba cheia bem aparada, sem falar nos seios de tamanho pequeno.
- Eu preciso falar com a tua filha senhor, por favor! - Gritei mais alto ainda e engrossei a voz.
- Pegue a tua moto e dê o fora, antes que lhe meta uma bala na cara! Não tenho nenhuma filha pra você ficar gritando da rua! - o cano de uma arma de fogo apareceu na janela, e ele voltou a falar. - Eu sou um bom atirador, daqui acertaria em cheio a tua cabeça. -
- Pode atirar, mas não saio daqui sem falar com ela! - gritei novamente, e ouvir o barulho da arma ao ser engatilhada, mais duas janelas se abrindo, pessoas curiosas na rua, a Monique apareceu numa janela, outra moça morena em uma outra, a mãe dela se postou ao lado do pai, e lhe disse alguma coisa.
- Desce por favor, eu preciso falar contigo! - supliquei.
- Vá embora! Não torne as coisas mais difíceis! -
- Eu te amo!Por favor, acredita! - o homem baixou a arma atordoado, talvez surpreso com as nossas palavras.
- Foi um erro Eduardo, nós não podemos ficar juntos, acabou, vá embora. - a arma foi apontada na minha direção novamente;
- Você já falou, e já ouviu, agora dê o fora. - eu não saí do lugar; fiquei olhando pra Monique, nem me importei que estava na mira certeira do homem.
- Por favor não atire nele pai, acho que ele vai ser pai do seu neto, ou neta. -
- Um sujeito que tira a honra de uma família tem que morrer! - o homem falou furioso olhando com desprezo pra mim.
- Eu estou grávida pai! Eu vou ter um bebê! Não atire nele, só se o senhor quiser me matar também! - o homem abaixou a arma, e soltou um palavrão que não entendi bem, pois falou em italiano. A Monique veio me encontrar no portão, mal saiu lançou-se em meu pescoço, e me disse: - Eu também te amo Eduardo, te amo com todas as minhas forças, e hoje eu tive a certeza que você também me ama. - Nós ficamos abraçadas na rua, os curiosos foram se dispersando, alguns bateram palmas e assobiaram. A moça morena era a Ana irmã da Monique, se apresentou nos convidando a entrar.
- Eu sou a Ana, irmã dessa loira maravilhosa. Os meus pais te aguardam! Eu nunca pensei que fosse te conhecer de uma maneira tão dramática. Você é bonitona, quer dizer bonitão! Ahh, sei lá! - ela falou toda atrapalhada.
Não havia necessidade de apresentação, já que tínhamos nos apresentado daquela maneira grotesca, também não ia pedi desculpas, pois o velho me olhava com cara de poucos amigos.
- Vocês me fizeram passar a maior vergonha de toda a minha vida. Filha, eu estou muito decepcionado com você! Como é que eu vou encarar a família do seu ex noivo? - o pai da Monique falou sem tirar os olhos de mim.
- Calma pai! Eu ainda não tive coragem de falar com ele; mas diante do ocorrido vou ter que terminar tudo por telefone. - a Monique falou esfregando as mãos.
- E você rapaz, rapariga, sei lá! O quê tem para oferecer a minha filha? - me disse com o semblante fechado.
- Vamos nos casar o mais rápido possível. - respondi procurando o olhar dela.
- Qualquer um pode casar! Eu quero saber financeiramente, você pode sustentar uma família? - falou em tom de zombaria.
- Pai! Para com isso! Desde quando o senhor dá tanto valor a dinheiro? - a Monique interveio.
- O teu pai está certo querida, casar não é o suficiente, temos que ter os meios de sustentar a família. Eu sou um trabalhador senhor Francesco, e farei o possível para que não falte o pão nosso de cada dia em nossa casa. - ele apenas me olhou.
- Você tem certeza quê quer se casar com um pé rapado desse aí? Pense bem! Você não precisa se casar só porque está grávida. - "ele me odeia!" Pensei. "Queria até me matar!"
- Eu amo o Eduardo pai, e quero me casar com ele sim. Me perdoa por ser dessa forma. - ela falou com os olhos marejados de lágrimas, e em seguida segurou na minha mão e perguntou: - Tem certeza quê quer casar? - eu a olhei nos olhos.
- É o quê eu mais quero, desde o primeiro o dia que saímos com as crianças pra sorveteria. -
- Olha rapaz, Deus me deu cinco mulheres para eu amar e cuidar; são meus tesouros: a minha mãe, a minha irmã, a minha esposa e minhas filhas. Você conquistou uma delas, portanto não me decepcione, não a faça sofrer, senão aquela bala vai direto pra tua cabeça. - assim o meu futuro sogro me deu uma trégua e saiu da sala, seguido pela esposa e a Ana.
Depois que ficamos a sós nos beijamos com paixão, acariciei a barriga dela onde o nosso bebê já crescia, beijei as suas mãos e notei que a aliança não estava mais lá. - Você tirou? - perguntei surpreso.
- Desde aquela noite no seu apartamento, não pude mais deixá-la aí. - nos beijamos outra vez e eu fui embora; depois de combinarmos um jantar para apresentá-la aos meus pais, pois ainda não os conhecia.
Depois que cheguei de Ilhéus mudei para o apartamento dos meus pais pra ficar por perto e também tinha começado a trabalhar no hospital da USP de maneira integral e tudo era mais próximo. Quando cheguei em casa naquela noite os meus pais estavam na sala vendo tevê. Eu contei-lhe as novidades e eles ficaram contentes. Foi então que o meu pai segurou na minha mão e disse:
- Filho, eu preciso que me ouça com atenção, e não me interrompa. A tua mãe te contou que eu tenho uma filha com outra mulher, ela vem aqui amanhã pra te conhecer pessoalmente. Não tenha ódio de mim por ter sido burro e criado vocês longe um do outro. - o meu pai estava sofrendo tanto com a doença, e eu jamais iria brigar com ele naquele momento.
- Tudo bem papai, eu até gostei de saber que tenho uma irmã pra dividir as coisas, eu sentia falta disso. - ele fez sinal para que eu me calassse e continuou.
- Eu recebi notícias da Susana, ela está muito doente. No momento está internada num hospital em Salvador. Ela tem um filho com dez anos. Aqui está a foto do garoto. -
Fim do capítulo
Olá, boa tarde!
Minhas queridas voltei com mais um capítulo, espero que vocês tenham gostado e por favor me digam! E se não gostaram falem também.
Muito obrigada pelos comentários e por acompanharem a leitura, sei que o assunto é um tanto confuso, complexo, mas com o desenrolar da história tudo irá se encaixando.
Excelente noite pra vocês e um final de semana proveitoso.
Beijos, e até breve.
Vanderly
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Andreia
Em: 04/09/2022
Boa noite autora estou amando ler está história em algumas coisas eu acertei mais está não passou pela minha cabeça do pai dela ter uma filha e ainda foi capaz de julga a Duda como se ele fosse perfeito como sempre falo com minha esposa nunca julgue os outros se o seu telhado for de vidro vê primeiro e tenta sempre ver todos os lados e msm assim ainda devemos ficar neutras e viver a nossa vida e nosso relacionamento que ainda e difícil, algumas das vezes é difícil tomar decisões e ainda dar conta de nossas vidas e fazer escolhas tomar decisões para melhorar a nossa caminhada e quanto mais julgar e apontar e acusar a vida e às escolhas da outra pessoa nós nunca sabemos as dificuldades que o próximo passou então por isso q eu e minha esposa só cuidados de nossa vida da melhor forma, concordamos q não temos direito de julgar alguém ainda bem q Duda e bem centrada e tenta ouvir antes de tomar uma atitude e Monique não tem direito de ficar julgando e batendo na Duda sem ter uma conversar e saber o melhor caminho a tomar. Vamos ver como vai ser o dia q ela souber que Duda tem um filho. Vamos continuar lendo, está de parabéns muito linda história.... Abraços nossosss........
Resposta do autor:
Boa tarde!
Andreia, muito obrigada por comentar. Eu fico feliz.
Sim, Demócrito errou feio por oculta a existência da filha. Mas o fez por medo de ser abandonado pela esposa. Não que isso tenha sido o certo, no entanto convenhamos que as vezes por amor fazemos loucuras. Ainda bem que ela é uma mulher equilibrada e o perdôo.
De fato a Monique é esquentada e deixou o ciúmes tirar-lhe a razão, porém infelizmente o histórico da Duda não a favorecia por isso a desconfiança da loira. O bom é que o amor da Duda resistiu. Kkkkkk
Eu sempre digo que devemos vê os dois lados de uma história, para só então expressar uma opinião. Por isso na maioria das vezes me calo sobre algo que escuto pela metade. Nós erramos muito quando tomamos partido sem conhecer a veracidade dos fatos.
Então é esposa e não namorada. E estão lendo os meus escritos juntas. Quê maravilhosas!
Teve aquele estresse da Monique, mas logo tu viu que elas se acertaram.
Excelente domingo pra vocês!
Abraços aconchegantes!
Vanderly
Lea
Em: 08/06/2022
Srta Monique com ciúmes e cheia de insegurança. Fofa.
Duda enfrentou o sogro de frente e sem medo.
Que lindo elxs vão ter um BB.
Suzana foi embora grávida dx Duda? Será que é delx ??
Resposta do autor:
Boa noite!
Muito obrigada por comentar.
Eu fico feliz em saber que gostaste do capítulo.
A Monique muito ciumenta e a Duda muito corajosa.
Com certeza!
Beijos!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 07/07/2021
Vanderly...
Que capítulo sensacional e repleto de descobertas, o pai de Duda teve uma filha e escondeu esse tempo todo, será que Suzana teve um filho, assim como Monique que está esperando um? É muita emoção junta.
Beijo
Rosa
Resposta do autor:
Bom dia!
Muito obrigada por comentar!
Eu fico feliz em saber que gostou.
Com certeza né! Tu já leu adiante e descobriu.
Muitas emoções ainda estão por vir.
Beijos!
Vanderly
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LuBraga
Em: 26/06/2021
Fascinante o enredo dessa história Vanderly, parabéns pela ousada e instigante escolha.
Ser um hermafrodita como o Eduardo é sem dúvida libertador.
Amando cada linha, rs.
Ótimo fim de semana a você e a todas aqui.
Bj,
LuBraga.
Resposta do autor:
Boa noite Lu!
Muito obrigada pelos comentários.
Eu fico feliz que tenha gostado.
Eu ousei mesmo. Este conto eu comecei a escrever há alguns anos, mas só agora resolvi fazer algumas adaptações e começar a publicação, não terá muitos capítulos, e espero que vocês continuem gostando com o avanço da história.
Verdade, é um milagre poder ser pai.
Muito obrigada pelo apoio demonstrado.
Tem capítulo novo viu! Espero que goste e claro, me diga!
Um excelente final de semana.
Beijos!
Vanderly!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 25/06/2021
vixe mais um filho ta retado!
Resposta do autor:
Boa noite!
Muito obrigada por comentar!
O camarada é fértil hein! Kkkkkk
Que bom saber que gostaste do capítulo.
Já leu o novo? Então comenta mulher!
Excelente final de semana!
Beijos!
Vanderly
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