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  • Um coração ferido, uma aposta
  • Capitulo 5 Eu te odeio!

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Um coração ferido, uma aposta por Vanderly

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 3218
Acessos: 2047   |  Postado em: 20/06/2021

Capitulo 5 Eu te odeio!

Eu fiquei andando para lá e para cá parecendo um leão na jaula, consultando o relógio a cada cinco minutos, o tempo parecia parado, o telefone tocou duas vezes, mas era engano. Resolvi falar com a zeladora, talvez ela me dissesse alguma coisa, que pudesse tirar a minha dúvida do que a Monique tinha ouvido. Porém a mulher não acrescentou nada além daquilo que o porteiro dissera; voltei pra estaca zero, a melhor maneira de resolver o problema era encarar a realidade; a Monique ficou sabendo daquela aposta idiota da pior maneira possível, ouviu a nossa conversa sem querer e talvez pela metade e aquela altura me considerava uma canalha.

Já começava a escurecer quando os meus amigos chegaram da praia, todo mundo foi logo perguntando se a Monique deu notícias, contei o quê tinha descoberto com o porteiro e a zeladora do prédio.

- Eu agora entendi porque a Jéssica desistiu da praia de uma hora pra outra. Quando fui buscá-la ao sairmos daqui ela veio com uma desculpa que estava com enxaqueca. A Mônica devia está lá com ela. - a Agnes me disse mostrando preocupação com a situação que estava por vim.

- Relaxe cara! Ela vai ligar. Dê um tempo pra poeira abaixar. Se ela tiver na tua vocês vão conversar e tudo será esclarecido. Confie no amor que você sente por ela. Mas se caso ela ama o noivo; esqueça, porque foi só um momento de fraqueza. - o Tião disse tentando me confortar. Ele estava certo. Ela ia me procurar nem que fosse pra me xingar, o difícil era esperar.

Acordei bem cedo na segunda-feira e já me preparava para ir ao encontro dela quando o telefone tocou. - Alô! - atendi de imediato.

- Bom dia senhor Eduardo, é o Francisco, o porteiro. Tem uma moça aqui e pede pra o senhor descer... - larguei o telefone sem esperar o homem concluí e saí correndo; o elevador estava ocupado, eu fui pelas escadas pois as vezes ele demorava um pouco. Quando cheguei na portaria ela não estava. No entanto o o porteiro me apontou a saída. Ela me esperava lá fora. Vestia a sua roupa de trabalho e um casaco preto comprido até a altura dos joelhos, e me olhava séria demais.

- Bom dia! Porque foi embora daquele jeito e não deu notícias o dia inteiro? - falei enquanto me aproximava.

- Para quê dá notícias? Não dei o quê você queria? Não era só uma noite? Talvez duas se lhe convier? Eu fiquei com você, mas não sou mulher de programa! Esqueceu de seu troféu, por isso está atrás de mim; nunca mais você vai me ter seu cretino, canalha! Eu te odeio! - Eu confesso, não fiquei surpresa com as palavras dela. Bem, eu merecia cada xingamento; depois da última frase dela deixei o silêncio falar por algum tempo, e só então respondi.

- Você me deu muito mais do que eu merecia. E eu sei que você não é garota de programa. Eu não esqueci o troféu, e eu não quero mais uma noite com você; se você quiser eu quero várias noites... -

- Pro inferno! Eu tenho nojo de você! - ela disse isso e girou nos calcanhares indo em direção ao carro bem furiosa. A agarrei por trás quando tentava abrir a porta do veículo, a virei pra mim, prendendo com o meu corpo, impressando-a contra o carro.

- Você pode me odiar o quanto quiser, pode sentir nojo também, mas não pode negar que ainda me quer! - disse isso e a beijei profundamente na boca enquanto ela me esmurrava furiosamente. Segurei as duas mãos dela no alto da cabeça e lhe disse: - grita por socorro; porque me bater só faz me excitar mais. - quando a soltei o seu rosto estava banhado em lágrimas. Me deu um tapa forte na cara e foi embora sem dizer mais nada. Eu sentir gosto de sangue na boca, ela tinha me mordido e nem sentir.Quando voltei para o prédio havia alguns moradores curiosos na portaria.

- Nossa! O quê foi aquilo Eduardo? O mais curioso perguntou-me 

- Nada demais, só uma briguinha com a minha noiva. Aquela é a mulher que vai encerrar a minha vida de solteiro. - disse isso e subir para o apartamento.

Os rapazes tiraram o dia de folga, e com exceção da Agnes quê tinha ido dá satisfação a própria namorada sobre a nossa aposta; os demais me esperavam na sala, pois tinham visto toda a cena da janela que ficava de frente com a rua. Eu sorri pra eles e disse-lhes. - Ela disse que me odeia, tem nojo de mim, me bateu, mas em meio disso tudo me deu uma certeza; ela me ama, só não sabe ainda. - eles riram.

- Você ficou louca! O pessoal podia ter chamado a polícia! - o Nei me disse assim que me sentei numa poltrona.

- Mas não chamaram, e se tivessem chamado não dava em nada, pois não houve agressão física de mim para ela. Ela não poderia me acusar de assédio pois tanto o seu Fernando, quanto o seu Francisco, os porteiros, a viram entrar e saí do prédio espontaneamente, e sabiam que ela passou a noite aqui comigo, além da zeladora. - 

- Ela te bateu com vontade; põe gelo aí no rosto senão vai ficar bem roxo. - o Tião falou me entregando uma bolsa com gelo. A peguei, mas confesso que não me importava se ficasse com a marca dela por algum tempo.

Saímos os três pra dá umas voltas a pé pelo bairro, enquanto a Anita uma moça que contratamos como diarista preparava nosso almoço; coisa rara pra ela, já que dificilmente fazíamos as refeições juntos em casa. Com exceção de alguma data comemorativa ou algum feriado.

- Duda seja franca. Você ama mesmo essa Monique? Porque minha cara, essa mulher é brava! Eu lembrei da minha irmã a mãe da Paty quando a vi te batendo. O meu cunhado é um herói viu! -

- Eu amo essa mulher com todas as minhas forças Nei. Vocês sabem que não me interessei por mulher alguma depois que a conheci. Ela é como o ar que respiro.

- E o noivo dela, como fica nessa história? - o Tião lembrou.

- Não tenho que pensar nele, ele está na Itália. Que fique por lá e seja feliz sem ela! - respondi pouco a vontade.

- Mas você precisa pensar. O cara tem uma história com ela; talvez a ame mais do quê você diz amá-la; vocês ficaram uma noite, eles devem ter ficado várias noites, dias sei lá. - 

- Eu sei onde você está querendo chegar, mas eu tenho certeza que ela me ama, vi isso nos olhos dela, e não vou deixar ela casar com ele por pena, gratidão, ou seja lá o que for. - 

- Sabe Duda, uma coisa é você ficar com a mulher do cara uma vez, e ele nem ficar sabendo, outra é ele perder a mulher pra você. Os meus pais são católicos, e eles sempre dizem que quem planta colhe, então tenha cuidado, pois esse noivo dela pode ser um cara bem vingativo. - 

- Eu sei, os meus avós lá de Minas são cristãos protestantes, e a minha mãe as vezes ia na igreja e me levava. -  eu falei meia pesarosa, lembrando de como chorei no chuveiro depois de ter feito amor com ela. Isso eu não contaria a ninguém...

- Me digam uma coisa! Deus não leva em conta o amor que a pessoa sente pela outra não?  Ele não perdoou Davi por ter adulterado com a mulher de Urias? - o Nei falou pela primeira vez envolvendo coisas sérias, já que ele gostava de fazer piada em tudo.

- Eu acho que esse assunto é muito sério, e nós estamos coletivamente sensíveis; é melhor deixarmos o tempo decidir o que será feito, o quê acontecerá amanhã. Vamos almoçar eu estou faminta! - assim encerrei o assunto com eles naquele dia.Depois do almoço cada um foi resolver suas pendências no comércio aproveitando o dia de folga; e a Agnes não apareceu pra almoçar com a gente.

Eu me sentia num impasse em relação a Monique; precisava ir falar com ela num lugar onde ela me ouvisse sem xingar. No consultório dela é claro; pensei e esperei lá por perto. Faltando uns quinze minutos para ela saí me apresentei na recepção. Dei um beijo na Cida e pedir pra ela não avisar que eu estava lá esperando. Quando o último paciente saiu da sala eu entrei fechando a porta com chave.

- Eu preciso que você me escute alguns minutos por favor, depois eu vou embora se você quiser. - falei bem séria sem tirar os olhos dela.

- Pois não senhor, ou seria senhora? Eu só toda ouvidos! - ela disse com ar de deboche sentando na cadeira do paciente como se eu fosse examiná-la.

- Quando eu te vi pela primeira vez senti uma forte atração; no entanto você não me deu bola. Então acabei me interessando por você de verdade. Os meus amigos diziam que eu tinha me apaixonado, mas eu negava até pra mim mesma. Então numa brincadeira o Nei falou que ele, a Agnes e o Tião me dariam uma caixa do melhor espumante que existisse caso eu te conquistasse. Apostamos, e eles me deram até o dia trinta e um de dezembro para te conquistar, ou eu daria a caixa de bebida escolhida. Eu não nego pra você que fui canalha muitas vezes, que apostei sério com alguns colegas que ia pegar determinada mulher casada e pegava, mas eu nunca fiz promessas pra elas, nunca as enganei com juras de amor. -

- Você veio aqui pra me dizer tudo que eu já sei Eduardo, que eu sou mais uma idiota que caiu na sua lábia! Por favor abra a porta e vá embora.  Eu perdôo você. Está tudo bem. -

- Não! Eu não quero que você se sinta uma idiota, por favor me escuta! -

- Eu não quero saber quantas mulheres você levou no seu apartamento, cozinhou pra elas, dançou com elas, e fez amor com elas. Já chega! Chega! Entendeu? Vá embora! - Ela parecia descontrolada, gritava, tremia, mas eu aguentei firme, controlei meu impulso de abraçá-la, e dizer que a amava.

- Eu nunca levei mulher alguma pra lá, muito menos cozinhei pra qualquer delas, exceto você, que convidei pra estar lá. - 

- Com tantas mulheres disponíveis porque justamente eu? Nem sou tão bonita assim pra chamar a tua atenção. - 

- Você é linda, por dentro e por fora, e diferente das outras mulheres com quem estive. - 

- Você também não fez promessas pra mim, não disse nenhuma vez se quer que me amava, nem mesmo durante o ato sexual...-

- Eu só amei uma mulher em toda a minha vida, e disse pra ela o quanto, mas ela não fez caso disso. Eu ainda era uma menina (o); ela tirou a minha inocência, a minha pureza e a vontade de amar outras mulheres. Eu queria me casar, ter uma família com ela; mas ela foi embora, sem se quer se despedir de mim. Eu fiquei com tanta raiva dela que me tornei uma pessoa fria... - 

- Então o quê aconteceu entre nós é consequência da sua raiva dessa mulher? -

- Não Monique, você é a culpada! Você me seduziu com a tua resistência, os teus nãos que pareciam sins. Os teus olhos, a tua boca com esse sorriso magnífico, a tua pele macia e branca, os teus cabelos dourados, a tua voz delicada; o calor do teu coração derreteu o gelo do meu. - Ela ficou me olhando calada, já estava calma depois de tantas descobertas, e do próprio descontrole.

- O quê você está tentando dizer pra mim Duda? Por favor seja clara. - 

- Que eu fiz tudo o quê fiz com as outras mulheres, porque eu não tinha te encontrado. Depois que te conheci nunca mais me interessei por mulher alguma. Você me enfeitiçou. - 

- Eu não fiz nada, percebi alguma coisa já quando me interessei por você, mas mesmo assim fingia que não estava acontecendo, porque podia está me enganando com as tuas gentilezas. - 

- Eu te amo Monique! Eu te amo com todo o meu coração. -

Eu acordei com um barulho estranho no meu ouvido, o som de um bip; demorei um pouco pra me orientar pois estava numa cama estranha com a Monique deitada ao meu lado pegando o bendito aparelho pra fazê-lo parar. Sorriu ao notar que eu tinha acordado assustada com o alarme dela.

- Desculpa, mas tinha que trazê-lo pois as vezes alguém precisa falar comigo urgente. - disse isso e dirigiu-se apressada para o banheiro com as suas roupas nas mãos.

Depois de toda aquela nossa conversa na sala dela, nos beijamos e acabamos passando a noite num hotel. De repente toda a cena veio na minha cabeça como um filme. Eu acabara de dizer que a amava, então ela aproximou, me beijou com paixão, acariciou o meu rosto delicadamente no lugar que tinha batido pela manhã e me encheu de beijinhos na face machucada; enquanto eu lhe apertava delicadamente a cintura e correspondia a cada beijo com ardente desejo. A Cida bateu na porta, avisou que já ia embora, respiramos um pouco e voltamos aos beijos em seguida. Os nossos corpos queimavam de desejo, eu faria amor com ela alí mesmo, mas ela preferiu que fôssemos a um hotel alí próximo para ficarmos mais a vontade; só que acabamos pegando no sono depois de fazermos amor e goz*rmos pela terceira vez consecutiva naquela noite memorável.

- Eu vou ter que ir agora, combinei com os meus pais de ir ao supermercado com eles hoje, e ainda tenho que inventar uma desculpa pra o papai, por ter dormido fora sem avisar. - Ela me disse pegando a bolsa e o casaco preto.

- Porque não diz a verdade? - questionei enquanto me vestia bem rápida pra acompanhá-la até o carro.

- Não posso dizer uma coisa dessas pro papai. Ele teria um ataque cardíaco. Não assim de repente. Eu vou ter que falar, mas não agora. - 

- E pra tua mãe? Você falaria? - 

- Eu conto tudo pra mamãe. Quando você foi lá no domingo; ela já sabia quem era você. Eu que pedi pra ela lhe dizer que eu tinha saído com a minha irmã, caso você aparecesse por lá. - ela falou enquanto me abraçava apressada. Nos beijamos, ela foi pra casa, eu paguei a conta do hotel e seguir para o apartamento.

Quando abrir a porta dei de cara com o Nei de pé me olhando e a mamãe com uma cara preocupada e abatida, sentada numa das poltronas, uma mala grande, uma pequena, e uma mochila aos seus pés.

- Mamãe! Que surpresa agradável! - a abracei forte, o seu coração batia acelerado.

- Minha querida! Que bom que você está bem. Ela me disse com ar preocupado.

- Porque não me disse que que vinha mãe? - 

- Foi uma viagem repentina filha! - 

- E essas malas? O quê está havendo mamãe? -

- O teu pai está internado no Incor filho! O problema dele é grave, teve um princípio de infarto, foi levado as pressas de helicóptero pro Incor aqui em São Paulo. Nós estávamos no aeroporto de Guarulhos quando aconteceu. Estávamos vindo para cá. - Eu sentei atordoada, tinha anos que não via o meu pai. Ele não me perdoava por eu ter abandonado a carreira militar e eu não o perdoava por ter me separado da Susana. Agora eu sentia o quanto fora inútil todo aquele ressentimento de um pelo outro. Me ajoelhei,  no colo da mamãe coloquei a minha cabeça e chorei. Eu nunca tinha vergonha de chorar nos braços da minha mãe. Alí parecia que eu nunca deixara de ser uma criança.

- Calma querida!Ele está nas mãos de Deus e dos melhores médicos. O estado dele é delicado, inspira cuidados, mas está lúcido, só não pode falar muito pra não aumentar o cansaço. - 

- Eu preciso vé-lo mãe! Tenho que pedir que me perdoe por contrariá-lo, e por todos esses anos sem falar com ele. - 

- Vamos sim, mas antes eu preciso tomar um banho e me alimentar um pouco. E você deve fazer o mesmo. Mais tarde a gente vai lá visitar o teu pai. - A minha mãe sempre foi uma mulher calma, lúcida, feliz, delicada, equilibrada, e racional.

Eu tomei um banho frio, pensei na minha noite com a Monique, precisava contar pra ela sobre a minha família, as minhas origens, o meu passado tão obscuro; não podia esconder mais nada dela, visto que a amava.

Eu não voltara para a casa dos meus pais nem em Ilhéus, nem em Barbacena desde que saira de lá há dez anos. Eu vira o meu pai de longe algumas vezes, mas o meu orgulho não me deixou falar com ele, mesmo quando sentir saudades e esqueci a mágoa.

Caminhando pelos corredores do hospital o meu coração se apertava; eu me sentia como aquele rapaz de vinte que saira da segurança de um lar sólido, para se jogar no mundo. A diferença é que agora eu sabia pra onde ia. Parada na porta do quarto, eu esperei a minha mãe entrar pra falar com o meu pai e prepará-lo pra me ver; não demorou muito e ela me mandou entrar. Ele estava sentado na cama enquanto uma enfermeira aferia a sua pressão, com os olhos pra porta me viu assim que entrei. Tinha envelhecido bastante desde a última vez que eu o vira de longe há mais de seis anos.

- Benção pai! - falei lhe estendendo a mão direita.

- Deus te abençoe meu filho! - ele respondeu pegando na minha mão e fazendo menção de levantar da cama, mas a enfermeira não permitiu. Explicou que tinha de ficar em repouso absoluto, nada de saí da cama, só se for ao banheiro, mas nunca desacompanhado. A enfermeira saiu por uns instantes pra nos deixar a sós. O meu pai fez sinal para que eu me aproximasse mais, eu cheguei perto, sentei na beirada da cama e abracei o meu pai depois de longos anos sem fazê-lo. Eu sentir vontade de chorar, mas engolir o choro, não podia emocioná-lo mais. A minha mãe juntou-se a nós, e ficamos os três abraçados em silêncio por alguns minutos até o meu pai falar.

- O meu coração tem data de validade bem próxima, eu tenho muito o que falar pra vocês, mas antes quero pedir que me perdoem. Tereza, minha querida me perdoa por não ter te falado a verdade! Me perdoa Dudu! Me perdoa por ter separado você da Susana...- ele não podia falar muito, nem se emocionar, a falta de ar voltou e uma dor aguda no peito. Nós chamamos a enfermeira, e logo os médicos o levaram para o CTI. Nós ficamos esperando no quarto. Eu andava de um lado para o outro sem consegui me acalmar. A minha mãe ficara sentada numa poltrona em silêncio.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, tudo bem?

Um excelente final de domingo pra vocês!

Muito obrigada a vocês que têm estado comigo.

Meninas cadê vocês com o feedback? Eu fico curiosa em saber se estão gostando da história ou não!

Espero que tenham gostado desse novo capítulo e por favor comentem!

Beijos, excelente noite, semana e até breve!

Com amor.

Vanderly

 


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Comentários para 5 - Capitulo 5 Eu te odeio!:
Andreia
Andreia

Em: 01/09/2022

Boa madrugada autora.

Olha jornalista eu não sou mais eu gosto de assistir muita série de CSI e séries de tbm de polícia e outras séries neste sentido gosto bastante de ver todas estas sena de ações gosta bastante de colocar o celebro para pensar.

Por está não esperava que o país da Duda fosse aparecer e começar a contar as coisas errada que ele fez p filho.

Só que faltava agora q Duda se acertou com Monio vão separar eles por q o pai doente provavelmente vai sobrar p Eduardo cuidar das coisas. Tomar que ele conte logo p Monique antes q ela descubro por outro e fica pior a situação e junto com todos estes rolos só q faltava neste momento a ex dele aparecer e colocar mais lenha na fogueira é o que acho ..bjs e abraços......


Resposta do autor:

Bom dia!

Obrigada por comentar querida leitora. Amo isso!

Entendi agora o motivo do faro de detetive. Eu também assistir bastante CSI quando a série foi lançada aqui no Brasil. Hoje em dia o meu sono é sagrado e não consigo assistir nada que tire o meu relaxamento a noite. Até as 22:00 é o máximo que me mantenho acordada para ter uma boa noite de sono e um dia produtivo.

 

Acredito que era preciso uma conversa franca entre o pai e a Duda, para curarem as mágoas do passado.

Impressão minha, ou a leitora meio que desacelerou na leitura e ficou frustrada com os acontecimentos? Se for o caso não se preocupa, pois não acontecerá nenhuma tragédia shakespeariana.

A Duda deve e vai contar tudo para a amada, não se preocupe. A lenha não vai causar um incêndio catastrófico, só um pequeno ardou temporário. Entre náufragos e feridos todos se salvam. Risos.

Obrigada pelo feedback.

Abraço aconchegante.

Vanderly

 

 

Responder

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Lea
Lea

Em: 08/06/2022

Elxs se acertaram e de um jeito bem gostosinho. Duda foi bem verdadeirx com a Monique. Gostei.

É felicidade de um lado e o risco de perder o pai de outro. Difícil.


Resposta do autor:

Olá Lea, bom dia!

Obrigada querida! Feliz com mais um comentário teu.

Delícia de acerto hein...

A Duda é um amorzinho nesse sentido.

Difícil, mas não impossível. Tudo vai dá certo.

Lea, desculpa pela demora em chegar até aqui, mas li todos os comentários.

Abraços aconchegante.

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 21/06/2021

Vanderly...

Finalmente Duda e Monique parece que estão se acertando, até pelas palvras de Duda tenho a impressão dela estar realmente apaixonada pela Dentista. Agora essa vinda para tratamento de saúde do pai vamos ver como as coisas vão se desenrolar...

Beijo

Rosa


Resposta do autor:

Olá, tudo bem?

Muito obrigada pelos comentários!

Que bom que estás gostando.

Acredito que realmente ela se apaixonou.

As coisas vão esquentar pra o lado da Duda.

O velho está com um problema sério, e lá vem bomba pro lado da Duda.

Já leu o novo capítulo? Então comenta mulher!

Excelente final de semana.

Beijos!

Vanderly

Responder

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lis
lis

Em: 20/06/2021

espero que elas se acertem, eita que pelo jeito la vem bomba do pai da Duda


Resposta do autor:

Olá, tudo bem?

Obrigada por comentar.

Fico feliz em te vê por aqui.

As coisas vão esquentar pra o lado da Duda.

Será que elas se acertam? Vamos ver.

Tem capítulo novo! Já leu? Então comenta!

Excelente final de semana!

Beijos!

Vanderly

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 20/06/2021

Vixe consegui deixar a fera calmakkkkk e agora o pai .


Resposta do autor:

Olá, tudo bem?

Muito obrigada por comentar.

E que fera hein! Teve a quem puxar. Kkkkk

As coisas vão se apertar pra o lado da Duda. Risos.

Já leu o novo capítulo? Então me diz lá o quê achou.

Beijos e excelente final semana.

Vanderly

Responder

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