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Nossa Vida Juntas por Alex Mills

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Palavras: 8844
Acessos: 1490   |  Postado em: 20/06/2021

Trigésimo quarto

—Como estão indo as obras na Espanha? — Madson perguntou enquanto fazia alongamentos junto a Lana. — Os espanhóis tem mantido contato?

—Toda semana, infelizmente. Os cretinos estão seguindo o modelo da obra de Iori. Ao menos sei que ficará bonito.

—Ótimo. Quando ficar pronto quero que você vá lá.

—Não.

—Questão de bom senso, diplomacia. Eles são uns cretinos, mas agora fazem parte da Infinity e temos que manter uma boa relação. Não é todo dia que arranjamos sócios ricos do exterior.

—Por que mesmo nem você nem Leon se moveram para aprender espanhol? — Ela a encarou com impaciência, descontente com a ideia da viagem.

—Leon fala francês e conseguiu o patrocínio da marca de eletrônicos para podermos gravar aulas, além de contratar um professor francês para as aulas de balé. E minha segunda língua é alemão.

—Que você nunca usou. Duvido que lembre uma palavra.

—Leve seus guarda costas se te fizer sentir melhor. Mas vá. Você sabe melhor que ninguém como foi difícil fazer essa academia crescer. Não coloque isso a perder por bobagem. Eles não farão nada contigo.

—Guarda costas?

—Sua esposa? A que anda como uma sombra atrás de você? Ou a amante, que você faz correr atrás por migalhas.

—Ah, achei que quem tivesse corrido atrás de migalhas tivesse sido você.

—Garanto para você que foi muito além de migalhas.

—Foi tão bom que ela voltou para mim, não é? É melhor você calar a boca.

—Me faça calar. — Madson a encarou com intensidade, esperando que ela fizesse algo.

—Vai ser assim agora? — Lana respirou fundo. — É insuportável trabalhar com você Madson. — Ela a encarou, mas ela não disse nada em resposta. — Olhe, em respeito a Kael, eu não vou dar o que você está pedindo. Mas é impossível continuar desse jeito.

—Nisso estamos de acordo.

—Temos que fazer algo sobre isso, não acha?

—Você insistiu que eu ficasse em Chicago. Por mim eu já teria voltado a Nova York.

—Então volte. Ou quem sai dessa sociedade sou eu.

—Você não faria isso. Se romper o contrato será pior e sabe disso.

—Pior do que viver nesse clima de guerra todo dia? Primeiro foi por causa do divórcio, então meu casamento e a forma como trata minha filha, agora você se envolve com Laura. Como isso vai dar certo se a gente não se suporta?

—Lana, você não pode sair, eu preciso de você aqui. Se você sai a academia cai por terra. — Madson a olhou com preocupação. — Você sabe disso. E eu preciso de sua ajuda com Kael. Se eu volto para Nova York meus pais vão mimar o garoto.

—Então como vai ser, Madson? Achei que só falar sobre trabalho estava bom, eu podia lidar com sua raiva de mim. Mas se envolver com Laura mesmo que fizesse tão pouco tempo que estávamos separadas? Isso foi o pior Madson. Jogar isso na minha cara diariamente é insuportável.

—Eu sei, e sinto muito. Mas não saia da Infinity por minha causa. Eu posso parar as provocações se você parar de trazer elas aqui.

—Elas? Minha família?

—Sim. Todas elas. É uma questão de noção, Lana. Elas estão sempre aqui, é sufocante.

—Sempre, Madson? Não seja dramática. Por que você se importa com isso? Você está namorando e ainda se importa com Laura e Iori estarem comigo e termos uma filha. Isso não vai funcionar mais Madson. Não temos como continuar convivendo diariamente no trabalho.

—O que você quer fazer então?

—Eu volto a trabalhar com Leon. Ou vocês se revezem aqui e eu tomo conta do outro prédio. Mas nós duas juntas, não dá mais. Foi um erro achar que isso iria funcionar.

—Lana, não é simples assim.

—Não me importa o que tenhamos que fazer. Eu falarei com Leon e nós marcamos uma reunião. Enquanto isso eu trabalho de casa, e só venho para as aulas.

—Lana, tem noção da dor de cabeça que isso vai ser?

—E já não é uma dor de cabeça trabalhar assim?

—Sim. Talvez você tenha razão. Não foi a melhor ideia trabalharmos juntas depois do divórcio. Eu não devia ter misturado as coisas.

—Se você me dissesse que consegue manter as coisas com respeito e de modo profissional eu não me incomodaria de continuar aqui. Mas já misturamos demais as coisas.

—Sim. Vamos marcar a reunião para sexta de manhã. Então tentamos achar uma melhor solução para isso.

—Tudo bem. Melhor terminar o ano com isso resolvido. Falando nisso. — Ela massageou a ponte do nariz, buscando manter a calma. — Você vai passar o Natal aqui ou com seus pais?

—Com meus pais. Por que?

—Kael pode ficar comigo nesse Natal? Os pais de Iori vão vir passar conosco e eu o queria junto.

—Tudo bem. Eu fiquei com ele no outro Natal.

—Eu posso ficar com ele até o ano novo, então te entrego de volta.

—Tudo bem por mim. Eu falarei com ele hoje.

—Ótimo. Eu vou embora mais cedo então, qualquer problema aqui na academia me ligue no celular.

—Lana?

—O que?

—Você é feliz?

—Sim, Madson. Mais do que achei que seria capaz. — Respondeu sem hesitar. — Uma família, alguém que me ame e que esteja ali comigo. Daphne sempre mantém contato. Kael é um doce. Eu adoro o trabalho que fazemos aqui, apesar das nossas brigas.

—Eu tentei odiar você, sabia? Tentei mesmo. Mas sou uma idiota que não consegue superar. Eu sei que não tenho qualquer chance, mas não sei como desistir.

—O que eu tenho que fazer para você seguir sua vida, Madson? Me mata que você não seja feliz, que isso também seja minha culpa.

Madson se aproximou dela, segurando seu rosto, Lana segurou seus pulsos, prestes a se afastar, mas hesitou diante do olhar triste dela. Madson avançou, roçando seus lábios, suspirando em alívio quando Lana retribuiu, sem a impedir de continuar a investida. Madson aproximou seu corpo, aprofundando o beijo e movendo a língua sobre a de Lana. Elas se afastaram após um instante, olhando-se de perto e respirando o mesmo ar.

—Eu não sinto mais nada, Madson.

—É... Não foi como eu achei que seria.

—Porque não há mais nada entre nós Madson. Não tem há muito tempo.

—Você tem razão. — Ela se afastou, decepcionada. — Desculpa por isso. Eu não devia ter feito nada.

—Agora você sabe.

—Sim, depois de três anos, espero que tenha aprendido. — Iori falou da porta, os braços cruzados.

—Iori, eu posso explicar. — Madson se assustou ao vê-la.

—Você eu não sei. Já minha esposa com certeza. — Ela encarou Lana de maneira intensa. — Eu te espero no seu escritório.

—Eu vou com você. Já terminei aqui. — Lana suspirou, caminhando em sua direção. — Não quero ser incomodada, Madson.

—Cl-claro. — Madson gaguejou, sentindo-se culpada.

Iori a encarou de perto, mas somente caminhou a passos duros pela academia até o escritório dela, fechando a porta com chave tão logo ela entrou. Lana se apoiou na mesa, olhando-a com cuidado e paciência. Quando Iori parou a sua frente, ela abriu a boca para se explicar, mas Iori a calou com um tapa no rosto, sua pele esquentando e ardendo no mesmo momento.

—Ouch. — Lana reclamou ao mirar seus olhos cinzentos. — Sasaki, você não precisa disso.

—Eu não estou te dando o suficiente?

—Você me dá tudo.

—Então qual o seu problema? — Seus olhos umedeceram e ficaram vermelhos, deixando transparecer sua tristeza. — Por que estava beijando sua ex?

—Para ela ver que não há mais nada entre nós, eu já não sabia o que fazer, Sasaki. Você sabe que não sinto nada por ela, só ela que não percebeu isso.

—E o que vai ser da próxima vez? Vai abrir as pernas para ela ver que não te deixa molhada mais?

—Pare com isso. Eu amo você, Sasaki. Eu nunca faria nada para magoar você. Aquele beijo não significa nada para mim. Madson não é mais nada.

—Não é o suficiente. — Ela distribuiu tapas pelo seu corpo, Lana tentou segurar seus pulsos para a fazer parar. — Você é a maior idiota de todas por deixar aquela mulher chegar perto de você de novo. Você tem noção de quantas mulheres matariam para estar no seu lugar enquanto você está com a língua na boca daquela cretina?

—Pare com isso, é claro que eu sei! — Lana a abraçou, forçando seus braços a ficarem junto do corpo. — Qual é amor. Você me conhece melhor que isso. Desculpa deixar as coisas chegarem a esse ponto. Eu não queria te deixar nesse estado. — Ela beijou sua bochecha, soltando-a lentamente. — Eu sou tua, e eu nunca abriria mão de você e do que temos.

—Não pareceu. — Falou mais baixo, sem impedir que Lana secasse suas lágrimas.

—Desculpa. Eu faço qualquer coisa, amor, qualquer coisa para não te deixar nesse estado.

—Qualquer coisa?

—Sim.

—Então você não trabalha mais aqui. Você não fica mais perto de Madson.

—Você não confia mais em mim?

—Eu confio, sua idiota. Mas eu não vou ficar parada vendo essa mulher ficar no seu pé o resto de nossas vidas. Chega Lana. Eu faço uma academia para você, arranjo os patrocinadores e tudo o mais. Mas você não vai trabalhar com essa mulher.

—Tudo bem. — Ela respirou fundo e pressionou a testa na sua. — Se você quer isso, eu farei.

—Simples assim?

—Você vem acima de qualquer coisa. Eu rasgo o contrato com a academia e arranjo outro trabalho. — Ela fechou os olhos por alguns segundos, sentindo as mãos de Iori envolverem sua cintura, a surpresa ainda presente nos seus olhos. — Você disse que não havia nada que eu te pedisse que você não me daria. Então sabe que não há nada que você me peça que eu te negaria. Se você não quer que eu trabalhe aqui, então não trabalharei.

—Você abriria mão de tudo que construiu nessa academia por minha causa?

—Acha que eu gosto de ficar trabalhando nesse clima com Madson? Amor, antes de você chegar estávamos justamente discutindo sobre isso. Marcamos uma reunião na sexta para resolver isso. Eu não vou mais trabalhar diretamente com ela. Se não houver nada mais a ser feito, se isso ainda incomoda você, claro que eu vou sair daqui. Faço isso agora mesmo.

—Não, sua idiota. Claro que não. Não abra mão do seu trabalho. Eu não quero que você seja dona de casa. — Iori a abraçou, ouvindo seu riso contra seus cabelos. — Desculpa, eu não devia ter batido em você. Eu só perdi a cabeça quando te vi retribuindo que achei que estava perdendo você.

—Você não vai perder nada. Está tudo bem. Eu não abriria mão do que temos por nada, Sasaki. Nem por ninguém.

—Eu também não. Só de ter seus olhos azuis em mim eu não consigo ficar brava com você por muito tempo.

—Nem mesmo pela fila de mulheres atrás de mim?

—Cala a boca, eu estava nervosa.

—Eu sei que sempre tem alguém querendo você. Você só não me diz quem é.

—Eu sou uma mulher casada. E deixo isso bem claro. — Ela selou seus lábios, aprofundando o beijo por alguns instantes. — Nunca mais deixe isso acontecer Lana. É uma sensação horrível, ainda pior do que quando vi Laura trans*ndo com minha ex.

—Ela realmente fez isso, não é? — Ela suspirou, levando a mão em sua nuca para massagear. — Eu não quero saber de mais ninguém. Madson é passado, e tão logo começar o ano não vou precisar conviver com ela aqui dentro.

—Espero que não. — Ela voltou a selar seus lábios antes de se afastar, sentindo-se culpada pela mancha vermelha na sua bochecha. — Eu marquei mesmo seu rosto.

—Esquece isso. O que veio fazer aqui aliás? Sem Hina.

—Eu a deixei com minha mãe, quis vir te fazer uma surpresa, relembrar alguns passos.

—Oh. Isso sim é uma surpresa. Faz tempo que não dançamos juntas. Ainda quer fazer isso ou estraguei seus planos?

—Quero, mas... não aqui.

—Tudo bem. Vamos num bar aqui perto. Lembra dele? Fomos beber lá algumas vezes, antes da gravidez. Dançamos a noite inteira.

—Eu ligo para Laura e a buscamos? Ela deve sair do trabalho logo.

—Devíamos parar de enrolar Laura, não é? Eu sei que é minha culpa, mas acho que não deveríamos esperar mais.

—Que bom que falou isso. Me sinto menos culpada por pedir para minha mãe ficar com Hina no final de semana para aproveitarmos a privacidade antes do Natal.

—Desculpa. Devíamos ter feito isso antes. Não é como se não quisesse.

—Relaxa. Achei que você só precisasse de um empurrão.

—Ou um tapa. — Lana riu enquanto Iori balançava a cabeça. — Está tudo bem mesmo sobre esse beijo com Madson? Eu ainda posso me demitir agora mesmo.

—Não, agora não. Vamos ver como as coisas vão nessa reunião. Eu ainda odeio ter te visto retribuindo, mas mesmo eu admito que foi o pior beijo que já vi. Desde quando você beija tão mal?

—Queria que eu a beijasse de verdade?

—Para ela continuar no seu pé? Não. Vamos só esquecer isso por hoje. Amanhã nós conversamos melhor sobre isso.

—Então vamos embora?

—Definitivamente.

Lana sorriu, aliviada, deixando-se guiar para fora do escritório e para o estacionamento, assumindo a direção do carro enquanto Iori ligava para Laura, convidando-a para sair e combinando de a buscar no trabalho. Estacionaram o carro numa rua perto, deixando uma música tocar enquanto se faziam confortáveis no banco de trás, decidindo passar o tempo enquanto esperavam.

Laura encontrou o carro quando saiu do hospital, seguindo a localização que lhe foi enviada até uma rua menos movimentada, entrando pela porta detrás como costumava fazer quando as encontrava, mas se surpreendeu ao vê-las ali também.

—Wow, olá para vocês também. — Ela sorria ao vê-las visivelmente com as roupas amassadas, com Lana sobre o colo de Iori.

—Finalmente você chegou. — Iori reclamou, retirando a mão debaixo da saia de Lana.

—Agora vocês podem me torturar o quanto quiserem. — Ela segurou a mão de Iori e levou seus dedos a boca, sentindo o gosto que eles tinham.

—Quem disse que você vai ficar olhando hoje? — Lana sorriu, movendo-se para sentar no colo dela, os dedos trabalhando em desabotoar sua camisa social. — Quem estava sendo torturada era eu.

—É? O que você aprontou? — Ela estreitou os olhos para a mancha vermelha no seu rosto.

—Eu deixei Madson me beijar.

—Você o que? Está tendo recaída numa altura dessas?

—Não. Eu não sinto nada por ela. — Ela sorriu e pegou as mãos dela, colocando em suas nádegas, sem perceber hesitação quando ela afastou sua saia e apalpou sua carne. — Mas já por você...

—Por mim? Então por que estava beijando sua ex e não a mim?

—Não se preocupe, eu planejo consertar isso agora.

Laura quase não acreditou quando Lana a beijou, suas mãos movendo pelo seu rosto a fim de afastar os longos cachos castanhos, aprofundando o beijo e movendo suas línguas, saboreando com paixão o gosto de sua saliva quente. Iori sorriu enquanto as assistia, aliviada por Lana finalmente tomar a iniciativa. Elas ficaram alguns minutos trocando beijos até se afastarem para respirar, sorrindo ainda próximas.

—Meu Deus. — Laura falou, deslizando as mãos pelas suas coxas. — Como eu senti falta disso.

—Por que pararam? — Iori questionou.

—Achei que fosse querer fazer as honras. — Lana abriu a camisa de Laura e destravou o fecho do sutiã, deixando os seios dela livres.

—Bem, sim, mas quero vocês nessa exata posição.

—Sirva-se então. — Laura a convidou, indicando os próprios lábios para Iori.

Iori se ajoelhou no banco e se aproximou, selando seus lábios e roçando lentamente antes de penetrar a língua em sua boca, tocando seu rosto ao mover os dedos na sua bochecha. Laura moveu a língua devagar, aproveitando seu gosto e relembrando seus movimentos, extasiada por poder estar mais íntima dela outra vez.

Lana sorriu ao vê-las, não hesitando em penetrar a mão na calça de Iori e sentir sua umidade outra vez. Iori aproveitou sua iniciativa e abriu o zíper da calça de Laura, penetrando os dedos e movendo enquanto continuava a beijá-la, deixando com que Lana estimulasse o bico do seio dela entre os lábios.

—Vamos realmente fazer isso aqui? — Laura perguntou após algum tempo, relaxada sobre as investidas de ambas.

—Você não quer? — Iori questionou, parando de mover os dedos.

—Eu quero. Eu só não imaginei que seria assim. Num carro.

—Nada romântico, hm? — Lana definiu, acariciando seu queixo.

—Não é só isso. Digo... — Ela recostou no banco, respirando fundo. — Estou feliz em poder beijar vocês duas outra vez. Mas eu não quero trans*r com vocês num carro. Ao menos não quando estamos voltando agora a ter essa relação.

—Laura, você está negando fogo com uma mulher dessa no seu colo? — Iori sorriu diante da provocação, afastando as mãos dela e se sentando ao lado. — Eu não sei se gosto dessa mudança ou não.

—Não me levem a mal. Em qualquer outro momento eu não terei qualquer problema em fazer isso no carro. — Ela sorriu para Lana. — Você sabe disso. Então não me odeie tanto por não te dar o que quer agora.

—Tudo bem, só um pouco por me deixar na mão. — Lana suspirou, tendo o trabalho de fechar a camisa e o sutiã dela.

—Diga a sua esposa para terminar o que começou. E não te torturar por tanto tempo.

—Ela só gosta de me torturar mesmo.

—Não deveria, com Madson querendo se enfiar no meio de suas pernas, é quando ela tem que te satisfazer.

—Desculpa se quis deixar o mel para você. — Iori pontuou, revirando os olhos. — Não cometerei o mesmo erro, não se preocupe.

—Ei, desculpe. Eu não queria chatear vocês.

—Só estou surpresa. Você tem estado impaciente e nos cobrando sobre a aproximação, e quando damos isso a você, você recua? Não faz sentido.

—Eu sei, eu estava mesmo querendo estar perto de vocês assim. Mas entendam que já não é a mesma coisa de antes. Eu procurei vocês querendo ser a mulher de vocês. Não para servir só de diversão.

—Não é por diversão. — Lana pontuou. — É claro que queremos que seja nossa mulher, Laura. Só não planejamos essa parte no carro.

—É do que estou falando. Eu tenho feito tudo para estar com vocês. Não mereço um pouco mais que uma trans* no carro?

—Oh, fazendo-se de difícil numa altura dessas Laura? — Iori revirou os olhos. — Para quem estava pedindo tanto por isso você está hesitando demais.

—Você não precisa usar esse tom comigo, Iori. — Ela respirou fundo. — Eu não querer trans*r no carro após tanto tempo que estamos separadas não muda o fato de que eu quero estar com vocês, a cada dia mais.

—Você continua sendo uma cabeça de vento em jogar tudo para o alto de novo.

—Eu não estou jogando nada para o alto. Eu só quero ter tempo e espaço para poder tocar vocês duas. Você pode uma vez ceder e seguir um pedido meu, Iori?

—Você fala como se eu nunca tivesse cedido.

—Poucas em comparação ao que já te cedi.

Lana suspirou e se moveu para sair do colo de Laura e sair do carro, fechando a porta e arrumando as próprias roupas, sem se importar com os olhares que recebeu das pessoas que passavam na calçada.

—Qual o seu problema Laura? — Iori perguntou com irritação.

—Meu problema? Qual o seu problema que não sabe aceitar uma recusa minha?

—De todos os momentos para escolher recusar e se opor a mim você escolhe agora?

—Não estou me opondo a você, qual a dificuldade de entender que não quero que nossa primeira noite juntas após todo esse tempo seja num carro? Eu quero que seja especial Iori. Quero que gastemos tempo planejando isso.

—A única vez que não paro para ficar planejando as coisas e só aproveito o momento, você quer que eu planeje?

—Você não planejou isso? Logo você?

—Não, Laura. Eu só planejei a saída para dançarmos por algumas horas. Então só me deixei levar com Lana, e pensamos que não haveria nada demais em parar de deixar você de fora e só deixar acontecer. — Ela desviou o olhar e mirou Lana do lado de fora, que estava encostada na porta do motorista. — Ela me ensinou a aproveitar o momento.

—Desculpa. Eu não devia ter te acusado de nada.

—O que planejei foi deixar Mahina com minha mãe no final de semana. Assim teríamos privacidade. Eu devia ter seguido o plano.

—Ei, não é sua culpa. Está tudo bem. — Laura tocou seu rosto e deslizou o dedo pelo seu maxilar, virando-o em sua direção e se inclinando para selar seus lábios. — Eu cheguei a achar que era outro teste seu.

—Não, não dessa vez.

—Desculpa cortar o clima. Vamos ficar juntas no final de semana, mas sem planos além disso. Vamos deixar acontecer se tiver que acontecer. Eu vou respeitar qualquer regra, mas estarei disponível para qualquer coisa.

—Tudo bem.

—Não pense que não estava gostando ou que não deseje continuar isso aqui, é o que mais quero. Não sabe o quanto sinto falta de tocar você Iori, de ouvir seus sons e sentir sua pele.

—Eu também. — Admitiu em tom mais baixo, selando seus lábios. — Eu quero fazer amor contigo.

—Eu também quero. — Ela sorriu.

—Você dorme conosco lá em casa?

—Com vocês ou no quarto de hóspedes?

—Conosco. Claro que conosco. E espero que não deixe mais de dormir lá. Seu apartamento é tão irritante.

—Eu gosto dele.

—Alugue e venha morar conosco de uma vez. Eu não aguento mais esse vai e vem.

—Você pareceu estar gostando há alguns minutos.

—Idiota. Eu deixei minha esposa no seu colo toda molhada e você disse não a isso. Você é tão idiota.

—Não foi só ela, não é? Você estava quase lá. — Ela riu quando Iori cutucou suas costelas. — Terminem isso em casa. Eu não me importo.

—Com certeza.

—Ótimo. Eu vou trazê-la de volta. Eu dirijo. — Ela piscou o olho em sua direção, fazendo-a rir em entendimento.

Laura saiu do carro, contornando até onde Lana estava, aproximou-se com cuidado dela e segurou seu rosto com carinho, beijando sua pele sem pressa e com ternura, não precisando mais que isso para acalmá-la e a fazer relaxar com a proximidade.

—Não é justo quando faz assim. — Lana reclamou ao envolver sua cintura, aproveitando os beijos.

—Por que não? Estou só vendo vantagens.

—Não devíamos ficar assim na rua. — Ela fechou os olhos quando Laura mordiscou seu lábio.

—Por que não?

—Eu sou casada.

—Que golpe baixo. — Laura riu, afastando-se para olhar em seus olhos. — Vamos para casa. Eu dirijo.

—Para casa?

—Sim. — Ela selou seus lábios.

—É tão bom te ouvir falando assim. Só falta trazer suas coisas e tudo estará completo agora.

—Vamos com calma.

—Não venha com isso agora. Você disse que quer ser nossa mulher, então venha morar conosco de novo.

—Uma coisa não precisa necessariamente da outra.

—Você quer continuar morando longe de nós?

—Por enquanto? Sim. Como você disse, vocês são casadas. Eu não. Vamos devagar em relação a isso.

—Você continua pedindo coisas complicadas. — Ela suspirou e a afastou pelos ombros. — Entra. Eu dirijo.

—Está chateada?

—Não é para estar? Você quis voltar, estamos juntas. Agora você não quer morar conosco? — Ela suspirou enquanto balançava a cabeça de forma negativa, sem entender. — Não nos conhecemos ontem. Moramos juntas por quase dois anos, não é como se estivéssemos apressando as coisas entre nós.

—Ei, o que está acontecendo? — Iori perguntou tão logo baixou o vidro. — Entrem. Não é seguro ficar discutindo na rua.

—Não estamos discutindo. — Laura pontuou, mas moveu a cabeça para concordar. — Mas tudo bem, você tem razão.

—Entrem, agora.

—Está bem, patroa. — Laura estranhou sua preocupação, mas não perguntou nada, voltou-se a Lana ao invés disso. — Tem certeza de que quer dirigir?

—Sim. Estou bem. — Lana se afastou para abrir a porta do carro, entrando e sinalizando para ela fazer o mesmo.

—Está bem mesmo? — Iori questionou, segurando o botão para subir o vidro enquanto Laura contornava o carro. — Se estiver sentindo-

—Estou bem, Sasaki. — Ela ligou o motor, esperando até que Laura se acomodasse ao seu lado para manobrar e seguir a estrada para casa.

—Lana... querida, lembra do aniversário de Hina? — Iori falou com cautela, inclinando-se no banco para tocar seus ombros, massageando de maneira sutil. — Havia doces, minha família estava lá. Cantamos parabéns. — Ela olhou mais discretamente para Laura, que as observava com atenção, mas percebeu o pedido de ajuda em seus olhos tão logo a olhou.

—Sim, vocês inventaram de cantar parabéns em japonês depois. Chieko não conseguia parar de chorar, e eu nunca a vi chorar em todos esses anos. Mas acho que nossa filha consegue cativar os mais duros corações.

—Assim como você, meu amor. — Iori sorriu para ela no espelho, mas Lana somente continuou a dirigir, sem demonstrar estar ouvindo. — Lana?

—Está tudo bem. — Laura olhou para o painel do carro, buscando conhecer seu funcionamento e como Lana o estava manuseando. — Lana, você pode me descrever o que está vendo?

—O que? — Lana piscou, apertando mais firme o volante para controlar a sensação trêmula que elas tinham.

—Respire fundo e me diga o que está vendo. — Repetiu, mantendo-se alerta sobre o trânsito e Lana ao mesmo tempo.

—Carros. A estrada. — Lana estreitou os olhos, sem entender, mas buscou respirar fundo, percebendo que sua respiração estava acelerada e seu coração acelerado.

—E o que mais?

—Eu não sei. O que há mais para ver?

—Respire fundo mais algumas vezes. Aqui, me acompanhe. — Laura aproveitou que tinham parado no farol e moveu uma mão para cima e para baixo para sinalizar, respirando junto a ela. — Isso, continue. Conte até cinco entre cada respiração. Consegue continuar?

—Sim. Mas o farol... — Ela olhou o farol, que tinha aberto.

—Acelere um pouco. Consegue parar ali na frente? — Ela indicou o acostamento, ignorando as buzinas.

—Acho que sim.

—Só acelere um pouco, eu guio.

Lana obedeceu, confusa, enquanto Laura segurava o volante e ligava o pisca alerta, até pararem no acostamento e ela puxar o freio de mão, soltando o cinto e se virando para Lana, repetindo as instruções anteriores. Lana só percebeu que tinha algo errado quando sentiu as mãos frias e a boca seca, o coração antes acelerado agora diminuiu para o ritmo habitual.

—Eu vou descer do carro e nós vamos trocar de lugar, tudo bem? — Laura perguntou, ainda a observá-la com atenção.

Lana não respondeu, mas se moveu para trocar de banco enquanto Laura contornava o veículo e assumia o volante.

—Como você se sente agora? — Laura saiu do acostamento, não querendo chamar a atenção das autoridades.

—Cansada. Parece que corri uma maratona.

—Isso já aconteceu antes?

—Isso o que? — Lana a olhou, desconfiada.

—Um aumento considerável da ansiedade que se aproxima do pânico.

—Você está falando que ela teve uma crise de ansiedade? — Iori trocou de banco para tocar Lana, certificando-a de que estava ali.

—Eu não posso afirmar. Mas ela cruzou dois sinais e não ligou a seta para trocar de faixa em menos de dez minutos, além de não dirigir em linha reta e na velocidade acima. — Ela olhou para Lana, que olhava pelo vidro, sem realmente prestar atenção. — Suas mãos estavam tremendo e você estava respirando rapidamente, sequer estava ouvindo o que estávamos falando. Você percebeu?

—Agora, sim. — Lana falou mais baixo, ainda que não quisesse admitir.

—Tudo bem. Descansa. Amanhã falamos sobre isso.

Ela mirou Iori pelo retrovisor, respirando fundo para manter o foco na direção. Ela assumiu os cuidados com Mahina quando chegaram em casa, enquanto o casal seguia a rotina de tomarem banho e prepararem o jantar junto a Chieko. Não falaram sobre o ocorrido naquela noite, foram dormir sem tocar no assunto.

No dia seguinte, Lana acordou antes do amanhecer como costumava fazer e colocou o short com a blusa, calçando o tênis e posicionando o aparelho na playlist aleatória. Colocou no suporte do braço, que contava seus passos, saindo de casa e indo para o parque se alongar para logo em seguida começar a correr. Laura levantou em seguida, contente em acordar ao lado de Iori. Beijou sua testa e a cobriu até o queixo, a fim de a proteger do frio que fazia, então checou se Mahina ainda dormia antes de tomar banho e se trocar para o trabalho.

Quando Lana voltou, uma hora mais tarde, surpreendeu-se ao encontrar o café da manhã sendo preparado e Mahina comendo junto a Laura na mesa. Seguiu o cheiro até a cozinha e tomou um copo d’água antes de ir ao encontro delas, inclinando-se para beijar a filha.

—Bom dia meu amor, está tão linda e cheirosa. — Ela cheirou sua pele, mordiscando sua bochecha e ouvindo seu riso.

—E eu achando que estava falando de mim. — Laura reclamou, puxando o quadril de Lana para si e a fazendo sentar no seu colo.

—Eu estou suada, vou sujar sua roupa, louca.

—Vale a pena trocar de roupa só para sentir seu cheiro. — Laura beijou seu pescoço, acariciando seu abdômen enquanto aspirava seu cheiro.

—Estive correndo meu amor, não é cheiro, é fedor. — Ela sorriu, acariciando sua mão.

—Você não está fedendo, e eu gosto de sentir o cheiro do seu suor. É sexy quando você está assim, sabia?

—Sexy? — Isso a fez rir, inclinando o rosto para beijar sua bochecha. — Você está tão cheirosa. Está querendo me induzir a ficar com ciúmes e perguntar se tem pretendentes no hospital?

—Tem, mas ninguém com quem deva se preocupar.

—Agora tenho uma grande vontade de ir até lá te fazer uma visita.

—Não se preocupe, cariño. Não há mais ninguém que eu dê chances. Quem devia estar preocupada sou eu, com Madson querendo roubar meu lugar.

—Madson? Quem é Madson? — Ela selou seus lábios e olhou em seus olhos, sentando-se de lado para mover os dedos em seus cachos. — Eu terei uma reunião com ela e Leon na sexta para decidir se continuo trabalhando lá ou não.

—O que aconteceu? Foi o beijo?

—Não. O beijo foi o último recurso dela. A reunião é minha última alternativa para buscar uma solução de não trabalhar diretamente com ela. Se não for possível eu vou me desligar e entregar minha parte.

—Por causa do meu caso com ela?

—Sim. Está impossível ser lembrada disso diariamente como se você tivesse sido um troféu passado em nossas mãos. — Ela respirou fundo, balançando a cabeça de maneira negativa. — Eu sequer suporto imaginar que vocês foram capazes de ficarem juntas mais de uma vez. Que dirá ser lembrada que ela teve as mãos em você.

—E não que eu tenha tido as mãos nela?

—Eu não sei o que é pior. Vocês se usaram e eu que tenho que lidar com as consequências agora.

—Desculpa. Eu não achei que fosse afetar seu trabalho.

—E o que achou? Que eu nunca saberia disso? Não que vocês pretendessem me contar, mas Madson não ficaria quieta sobre isso por muito tempo.

—Um dia você vai me perdoar por isso?

—Perdoar pelo que exatamente? Você ter trans*do várias vezes com minha ex esposa ou ter usado isso para me atingir?

—Ambos? — Ela ergueu a sobrancelha, buscando hesitação nos olhos azuis, ou qualquer resquício de rancor.

—Eu não me importo com quem tenha trans*do, Laura. — Ela cobriu sua boca quando ela tentou dizer algo. — Vou controlar meu linguajar perto de Mahina, eu sei. O que estou dizendo é que não me importo que tenha tido outras mulheres Laura, é natural. Mas me cansa que tenha usado alguém com quem fui casada para me colocar ainda mais longe de você. Mas apesar disso, eu te amo, porque você quis estar aqui, comigo e Iori. Mas eu não vou tolerar os mesmos erros.

—Eu não tenho... — Ela pausou para retirar a mão dos seus lábios, mantendo os olhos nos dela. — Eu não tenho qualquer pretensão de afastar você dessa vez. Sei que comecei tudo errado antes, mas estou entrando inteira agora, Lana. É tudo seu aqui dentro, sem faltar nada. — Ela pressionou sua mão sobre o peito, fazendo com que ouvisse seu coração.

Lana respirou fundo, vendo somente sinceridade em seus olhos, não podendo contestar a vontade pulsante que ela vinha demonstrando de se provar completa e arrependida. Pressionou os lábios nos seus, movendo devagar, deixando-se envolver pelo seu cheiro e a saudade que sentia de estar próxima dela, mais íntima e sem receios de a tocar e ser tocada. O beijo durou pouco, até serem interrompidas pelo choro irritado de Mahina, que bateu as mãos na plataforma da cadeira.

—Deixa comigo. — Laura falou quando Lana se afastou. — Ela está com fome.

—Ela não é a única. — Lana saiu do seu colo. — Eu vou tomar um banho rápido e te ajudo com o café.

—Claro. Estarei te esperando.

Lana seguiu para o banheiro no seu quarto, mantendo-se em silêncio ao perceber o corpo adormecido de Iori na cama. Lavou os cabelos dourados que passavam os ombros agora, arrumando-se e se perfumando, organizando as mechas após os secar. Colocou roupas mais quentes, percebendo Iori se mover na cama, mostrando-se desperta.

—Ei, vem aqui. — Ela chamou, estendendo os braços.

—Eu te acordei? — Lana engatinhou pela cama, deitando sobre o corpo dela e selando seus lábios.

—Não. Estava tendo um sonho ruim, só queria te sentir perto.

—Um pesadelo? — Ela se deixou ser abraçada, sem conseguir ver seu rosto na meia escuridão do quarto. — Como foi?

—Eu estava sozinha na casa de minha avó e não conseguia sair, não conseguia achar você e só queria estar contigo. Era uma sensação sufocante. Te procurar e não te achar. — Ela respirou fundo, sentindo conforto em ter seu corpo perto.

—Que bom que foi só um sonho. Você sempre vai saber onde me encontrar aqui fora do sonho. Sua avó não pode mais te deixar presa, não é?

—Não, claro que não. Foi só um sonho idiota e eu estou sendo infantil.

—Você pode ser o que quiser comigo. — Lana sorriu, virando o rosto para apoiar a testa na sua. — E eu vou continuar aqui.

—O que eu fiz para te merecer?

—Não faço ideia, mas acho que o suficiente porque eu não consigo sair de perto de você.

—Sua tola. — Ela riu, subindo as mãos até suas bochechas e apertando. — Já está indo para a academia?

—Hoje não tenho nenhuma aula. O resto farei de casa.

—Eu não deveria ficar feliz que você não vai trabalhar hoje, mas eu estou feliz que vai ficar em casa comigo.

—Por causa do sonho?

—Também.

—Você iria gostar se eu parasse de trabalhar?

—Claro que não.

—Estou falando sério. Pense um pouco. Queremos outra criança. Ainda posso engravidar. As coisas na Infinity não vão bem. É um passo juntar ambos para ficar em casa.

—Bem, você quer me fazer pensar mesmo uma hora dessas? Sem um café?

—Você tem razão, disse a Laura que ia ajudar com o café. — Ela se afastou após selar os lábios dela, saindo da cama.

—Ah, por isso todo esse perfume. Você quer chamar a atenção de nossa amante.

—Não a chame assim, me sinto horrível.

—Ainda desconfortável com ela? — Iori se sentou na cama, limpando os olhos. — Você não pareceu desconfortável no colo dela ontem.

—Não estou desconfortável nesse sentido. Eu não sei explicar. Ela é a mesma pessoa, mas ao mesmo tempo não é também? Parece diferente. Então é diferente ficar perto dela agora. Um sentimento e uma sensação nova. — Ela balançou a cabeça, afastando a ideia, desconfortável em pensar sobre isso. — Quer que eu traga o café aqui?

—Não. Vou tomar banho e já desço. Só... relaxa um pouco. Você tem estado estressada desde que voltamos da lua de mel.

—Estou bem. Não demore.

Iori suspirou, mas não contestou em a deixar ir embora, contentando-se em se preparar para descer. Lana encontrou Laura já na cozinha a preparar uma massa na frigideira, mantendo metade da atenção em Mahina, que brincava com um dos brinquedos perto da cozinha.

—Desculpa a demora, querida. Iori acordou e acabamos conversando. — Lana falou ao parar do seu lado. — Panquecas?

—Sim, mas é a versão mais saudável. Iori está vindo?

—Vai se arrumar e vir.

—Vou fazer algumas para ela então.

—Há algo que possa fazer para ajudar ainda?

—Não é preciso. Que horas você vai para a academia hoje?

—Não tenho aulas hoje, então ficarei em casa. Avisei Madson para me ligar em caso de acontecer algum problema lá.

—Você precisa de algo na cidade?

—Não. Fizemos as compras no final de semana. Tem uma dúzia de pacotes de fraldas. Acho que não falta nada em casa. Você volta aqui depois do trabalho, certo?

—Se vocês quiserem, sim, eu volto. Só vou precisar passar em casa e pegar algumas roupas.

—Eu posso te buscar para você não precisar pedir um carro.

—Tentador. Você se sente bem para dirigir hoje?

—Sim, estou bem.

—Nada como esteve sentindo ontem? — Laura a olhou por um momento para avaliar sua reação, percebendo seu incômodo.

—Eu não senti nada de diferente ontem. Ao menos, não até você assumir o volante. — Ela recostou na pia, cruzando os braços.

—E o que você sentiu?

—Eu não sei... Não lembro de muita coisa. Só lembro de me sentir dormente, como se não estivesse no meu corpo por todo aquele tempo.

—Então não lembra de ter dirigido até aquele ponto?

—Lembro algumas partes. Mas acho que estava ligada no automático.

—E no que estava pensando?

—Eu lembrei do percurso que fiz com minha mãe, quando ia para aquela audição há tantos anos. Era como se estivesse dirigindo naquele velho carro enquanto discutíamos outra vez.

—Você dirigia no dia do acidente? — Ela desligou o fogo após a última panqueca ficar pronta, entregando o prato com todas para Lana.

—Eu não sei. Até então eu sempre achei que fosse minha mãe, porque ela me disse isso quando acordei no hospital. — Explicou enquanto seguia para a mesa, colocando no centro. — Eu não lembrava de muito do acidente. Ela me contou tudo, e algumas coisas faziam sentido com o que eu lembrava. Eu estava acordada durante o acidente até os bombeiros chegarem, mas acho que as drogas alteraram minha memória.

—É provável. — Laura colocou o queijo e o presunto na mesa, ao lado da geleia enquanto Lana buscava pelo café e as xícaras. — Então ontem você lembrou que era você quem dirigia?

—Sim. Eu lembrei que discutíamos porque eu não queria fazer o teste, acho que nossa discussão no carro possa ter ajudado a lembrar essas coisas, o ambiente e o desentendimento. Nunca quis ir a Espanha. Eu queria ir para a Rússia ou outro país na Europa.

—Por que? O que há de errado na Espanha?

—Eu achava que era menos conhecida do que a experiência que os outros países tinham. Ou era só para não ir onde minha mãe queria que eu fosse.

—Eu posso imaginar. — Laura sentou ao seu lado, servindo-se sem pressa. — Você realmente tinha uma ideia mais fixa sobre ser oposta à sua mãe em tudo, estou enganada?

—Até hoje eu tento não fazer as coisas que minha mãe fez, principalmente agora que sou mãe também. — Ela suspirou, olhando para Mahina, ainda entretida com um brinquedo na boca. — Nossos filhos tem que ser melhores do que nós, não é?

—Sim. Uma mãe sempre vai pensar no melhor para o filho. Talvez por isso sua mãe tenha mentido sobre quem dirigia o carro no dia do acidente, se você realmente lembra de ter dirigido.

—Acho que o acidente no Japão tem me feito pensar nos meus acidentes, e eu tenho lembrado com maior frequência desse primeiro.

—Que acidente no Japão?

—Ah... Iori e eu estávamos passeando na cidade, queríamos achar um quimono mais sofisticado, mas paramos num restaurante para comer algo. — Ela segurou a xícara em mãos, que tremiam notavelmente com a recordação. — Eu lembro de ter ouvido o som de buzinas na rua e achar estranho, então ouvi o som de vidro se partindo e os gritos apavorados. Um carro tinha perdido o controle e entrado no restaurante, passou por cima de uma mulher e uma criança, Iori e eu estávamos numa sala reservada, não vimos acontecer.

—Mas você foi ver o resultado. — Constatou, observando seu olhar distante e percebendo sua respiração mais acelerada.

—Sim, vimos o estrago. A mulher e a criança só quebraram algumas coisas segundo a dona quando voltamos depois.

—Vocês voltaram no restaurante?

—Eu tinha esquecido meus óculos e voltei para pegar no dia seguinte.

—E o que sentiu quando viu esse acidente?

—Apavorada no início, foi como reviver tudo outra vez. Achei que pudesse ter sido eu de novo, ou pior, ter sido Iori. Eu nunca me perdoaria.

—Mas você só presenciou um acidente. E se tivesse sofrido um, o que te faz pensar que seria a culpada?

—Eu estaria pagando o preço por ter me drogado e dirigido. O motorista estava bêbado sabia? — Lana manteve os olhos sobre a mesa, sem perceber o olhar analítico de Laura sobre si. — Parecia até um sinal. Podia ter sido Iori ou eu.

—Você ainda sente que algo pode te acontecer assim? Um acidente de carro?

—Sim. O tempo todo. Iori até diz que as vezes desligo quando estou dirigindo, mas nada parecido como ontem.

—Como você tem se sentido ao dirigir desde esse acidente?

—Desatenta ou preocupada demais. Por que está fazendo tantas perguntas? — Lana a olhou, incomodada com a situação. — Não é algo agradável para se falar de manhã.

—Eu achei melhor ter essa conversa contigo o quanto antes. Você não acha melhor dar um tempo da direção, Lana? Tudo bem se não acontece como aconteceu ontem, mas um acidente pode acabar acontecendo se você não prestar total atenção na direção.

—Eu sei que sim, mas eu tenho tomado cuidado.

—Não é assim que vai funcionar, Lana. Você precisa de ajuda. Olha seu estado. Eu tenho notado que você tem estado em alerta e ansiosa. — Ela tocou sua mão, afastando da xícara para segurar ambas. — Isso não te faz bem, seu corpo está te mostrando isso e você não pode ignorar.

—E o que quer que seu faça Laura? Não posso parar e esperar que isso passe.

—Não é isso que estou pedindo. Eu estou sugerindo que volte a se consultar com seu psicólogo e aceite passar por uma avaliação psicológica.

—Avaliação? — Iori questionou com desconfiança ao chegar perto da mesa, parando atrás de Lana. — Por que está recomendando uma avaliação para a minha esposa, Laura?

—Sua esposa não está bem e você sabe disso. Eu só quero que você investigue a fundo esses sintomas Lana. Eu tenho um amigo que é especialista em avaliação, eu posso ligar e marcar um horário se aceitar.

—O que te faz pensar que eu preciso disso? — Lana estreitou os olhos, confusa.

—Eu não trabalho num dos melhores hospitais da cidade por causa do meu belo sorriso, cariño. Eu trabalho observando comportamentos, e os seus demonstram que não está apita dirigir ainda. E se descobrirmos a fundo o motivo você vai melhorar.

—O que acha que eu tenho, Laura? Você não estaria me mandando para uma avaliação se não desconfiasse de um diagnóstico.

—Eu não posso dizer nada sem ter certeza, Lana. Por isso estou pedindo uma avaliação. Eu prefiro não te influenciar.

—Qual é Laura.

—Eu sei o que estou fazendo, confie em mim.

—Por que você não faz essa avaliação então? Por que eu tenho que responder as perguntas de um desconhecido?

—Não seria ético de minha parte fazer isso. Eu não estaria garantindo a neutralidade que um teste necessita. Ei, olhe para mim. — Ela inclinou o rosto e segurou o queixo dela, virando seu rosto para que tivesse sua atenção. — Estou preocupada contigo. Ao menos considere o que te disse antes de me dizer um não. É para o seu bem.

—Eu aceito, mesmo não gostando da ideia. — Ela suspirou e beijou sua mão, virando o rosto para olhar Iori. — Tudo bem para você?

—Se você estiver confortável fazendo isso, amor, por mim tudo bem. — Iori mirou Laura ainda séria. — O quanto esse seu amigo é confiável?

—Nunca houve reclamações dele, e ele é bem recomendado. Trabalhamos juntos no outro hospital e nos encontramos de novo agora. — Laura percebeu sua desconfiança, mas se manteve calma para responder. — Olhem, eu sei que a palavra avaliação não traz uma boa imagem, mas é só um teste e uma conversa para saber que tipo de ajuda você precisa. Vocês já foram em psicólogos, não é diferente.

—Eu não gosto da ideia de Lana ser nomeada com uma doença, Laura, isso é tudo. Eu sei que ela tem andado mais estressada. — Ela baixou os olhos para ela, acariciando seu rosto. — Mas também tem estado com bastante carga no trabalho.

—Não por muito tempo. — Lana relembrou com desânimo. — Não se preocupem. Eu farei o teste. Depois veremos o que faremos com o resultado.

—Obrigada, eu vou falar com ele hoje e tentar um horário essa semana. Depois você me envia quando está disponível e eu resolvo o resto. Tudo bem? — Laura a olhou mais aliviada.

—Qualquer horário no fim do dia. Ou de manhã. De tarde é mais complicado.

—Tudo bem. Mas comam, está tudo fresco. Eu aposto que estão com fome.

Lana se moveu mecanicamente para começar a comer, enquanto Iori se afastava para pegar Mahina, fazendo maior comemoração para brincar com ela, fazendo cócegas em sua barriga e ouvindo sua risada.

—Você é a criatura mais linda da face da Terra, todos os outros bebês tem inveja de você. — Falou em japonês, beijando seu rosto e a abraçando. — Mas sabe a coisa mais linda que você tem? Sua honra e sua coragem. Eles serão seus companheiros pelo resto da vida. É com eles que você vai conquistar o mundo, meu samurai. Não se esqueça disso.

—Algum dia vão me traduzir o que ela diz? — Laura indagou, observando a interação.

—É um mantra da família de Iori. Ela sempre salda Hina assim pela manhã. — Lana explicou. — É tradição. Eu não posso traduzir isso.

—Você vai ter que aprender japonês mais cedo ou mais tarde se quiser entender, querida. — Iori disse, colocando a filha no chão outra vez. — Você sabe que vai ser a primeira língua dela.

—Japonês não é a língua mais fácil para aprender. — Reclamou, suspirando.

—Por isso será a primeira. — Lana pontuou. — Você consegue aprender. Não é fácil, mas você tem a nós para te ajudar e terá a professora que tive. É só você querer e se empenhar.

—Chieko? — Laura ergueu a sobrancelha diante da ideia, observando o olhar analítico de Iori ao sentar junto a mesa. — E você acha que ela vai querer me ensinar?

—Se você quiser aprender, ela ficaria honrada em saber que você finalmente quer aprender.

—Certo. Falarei com ela.

—Sério?

—Sim. Eu quero conversar com minha filha quando ela começar a falar.

—Wow. Isso sim é uma boa notícia. Chieko vai ficar feliz quando souber.

—É o que veremos.

Iori sorriu, contente com sua iniciativa. Laura piscou em sua direção, terminando de comer e buscando aproveitar os minutos com a filha antes do carro chegar para buscá-la. Iori colocou a louça na máquina e se surpreendeu ao se deparar com Laura ali, encurralando seu corpo contra a pia ao prender as mãos no mármore de ambos os lados dela.

—O que é isso? Quer se atrasar para o trabalho? — Perguntou com um sorriso de lado, envolvendo sua cintura e inclinando o rosto para olhar em seus olhos.

—Eu poderia, seria bem justificado. — Ela sorriu de maneira sugestiva, olhando seu corpo perto. — Sinto falta de você.

—Dormimos juntas e você já está com saudade?

—Você sabe que não posso dormir aqui todos os dias.

—Então se mude de uma vez. Não tem sentido morarmos separadas nessa altura em que estamos. Você passaria mais tempo com Mahina e conosco.

—Eu só quero que tenhamos certeza. Que estejamos mais certas de que isso vai funcionar agora antes de pularmos de cabeça.

—Moramos juntas por anos, Laura. Não é pular de cabeça, é nos manter unidas. Sentimos sua falta. — Admitiu, respirando fundo antes de desviar o olhar, observando Lana brincar com a filha na sala. — Estou preocupada com ela. Seria bom ter você aqui para a manter concentrada.

—Concentrada em que?

—Em continuar em frente. Ela quer largar o trabalho, você acredita? Ficar em casa. Isso não é nada do que ela costuma pensar.

—Ela te disse isso?

—Sim, assim que acordei. Ela queria minha opinião, mas não faço ideia do que dizer. Eu não devia ter batido nela ontem, ela deve estar achando que deve se afastar de tudo em relação a Madson para não dar margem a brigas.

—Você bateu nela? — Laura estreitou os olhos, inclinando a cabeça em surpresa. — Enlouqueceu?

—Foi um tapa. Mas sei que não devia. Eu a vi beijando Madson e perdi a cabeça, achei que estava tendo uma recaída como você sempre teve.

—Lana não é assim. Você não devia ter encostado um dedo nela. — Falou mais seriamente.

—Eu sei, me arrependi no mesmo segundo. Ela sequer ficou brava comigo por causa disso, mas me sinto tão culpada.

—Ela escolheu casar com você. Não estrague tudo Iori. Ela é mãe da sua filha. Nunca mais pense em encostar nela.

—Claro que não. Eu não quero machucar ela. Nunca mais. — Ela piscou algumas vezes antes de olhar os olhos sérios de Laura. — Ela está tão estressada e evitando ir ao trabalho desde que soube do seu caso, estou quase certa de que ela vai desistir da carreira.

—Ela precisa de tempo. Eu sei que as vezes ela é impulsiva, mas ela só toma decisões quando tem certeza de que é o que quer. Dê um tempo, ela vai pensar em algo. Tem uma reunião sexta, não é?

—Ela disse que vai se desligar da academia se continuar perto de Madson. Eu pedi para ela não trabalhar com Madson e ela quase se desligou ontem por minha causa.

—Não é por sua causa. Eu quem não devia ter me envolvido com Madson após tudo. Coloquei o trabalho dela como um fator estressante, e ela sempre amou o trabalho.

—Nos envolvemos demais no trabalho dela. Ela não devia ser tão permissiva sobre isso.

—Ela confiou em nós sobre isso, então é algo bom.

—Sim, ela confia até demais. Mas é uma das coisas que mais amo nela.

—Eu também. Eu tenho que ir agora, mas estou falando sério. Nunca mais encoste nela desse jeito, entendeu? Ela é sua esposa, mãe da nossa filha. A trate com respeito. Se quer bater em alguém faça isso comigo. Ela não tem nada a ver com isso.

—Olhe você, toda protetora sobre minha mulher. — Iori sorriu, inclinando-se em sua direção. — Não se preocupe. Eu não farei nada parecido outra vez. Nem com ela nem com você.

—Ótimo. Só dê um tempo para ela. Depois do teste as coisas podem melhorar.

—Querendo diagnosticar minha esposa... Eu devia te enxotar daqui.

Laura finalizou o espaço entre seus corpos e a beijou, sentindo seus dedos prenderem em sua nuca, aprofundando o beijo. Segurou sua cintura e a ergueu até a pia, sentando-a ali e se encaixando entre suas pernas, movendo as mãos debaixo de sua blusa para sentir o calor de sua pele, deslizando para cima e para baixo a fim de explorar a carne. Iori sorriu em meio ao beijo, cruzando as pernas em sua cintura e segurando um de seus seios em mão, acariciando sobre a roupa.

Laura se afastou quando ouviu a buzina do carro, sorrindo para Iori sem dizer nada, somente buscou pela sua bolsa e casaco antes de seguir para fora da casa e rumo ao seu trabalho. Iori foi para a sala, passando algum tempo com Lana e a filha antes de seguir para o escritório e ter a atenção no trabalho, tentando executar os traços de maneira precisa e rápida sobre o painel, querendo finalizar com maior rapidez.

Fim do capítulo

Notas finais:

Como prometido, dois capítulos num dia. Vou manter esse combo aos domingos ;)


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Comentários para 36 - Trigésimo quarto:
Lea
Lea

Em: 05/08/2021

É por isso que amor a Laura, ela errou jamais vou achar certo o que ela fez, porém ela sabe ser protetora e ela cuida acima de tudo! Amei ela "freando" o sexo no carro,sei que ela ama a Iori e a Lana,mas insisto que não as queriam juntas novamente! 

Posso estar interpretado errado,mas ainda não sinto que a Laura esteja sendo levada a sério! Estou esperando a reação da Chieko quando souber que elas estão ensaiando uma volta!!!


Resposta do autor:

Então vou dizer de novo, a história tem como foco o relacionamento entre as três pessoas, por mais que algumas situações não sejam agradáveis, cada personagem lida de um jeito com uma problemática para ficarem juntas. "Nossa vida juntas" trata de um poli amor, não de um casal, e sim, um relacionamento de três mulheres que passam por muita coisa para ficarem juntas. Se elas não ficam juntas não tem poli amor.

Eu te aconselharia a ler a história com mais calma, retornar alguns capítulos e saborear o que está lendo para não interpetar errado as informações, as cenas.

Eu quis fazer a evolução de cada personagem, nenhuma é perfeita, então é natural encontrar vários erros e defeitos em cada uma.

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