• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Tell me you love me
  • Sabrina?

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Aprendi com você!
    Aprendi com você!
    Por perolams
  • Lembranças
    Lembranças
    Por Dna

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Tell me you love me por Kivia-ass

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 2086
Acessos: 2444   |  Postado em: 18/06/2021

Notas iniciais:

Esse capitulo foii dificil de escrever. :(

Sabrina?

POV MARIANA

 

 

        Passaram-se dois meses desde meu ultimo encontro com Petra, desde a festa de Malu nós duas não tivemos nenhum contato direto. Qualquer coisa relacionada à Malu era Val que resolvia e acabou virando nossa mensageira. Eu sei que extrapolei, mas meu ódio por ver Andrea e Petra naquela intimidade toda me deixou fora de mim. E ainda tive que ouvir minha mãe e meu pai o tempo todo falando asneiras na minha cabeça. Decidi prosseguir com o divorcio, quanto mais rápido assinássemos esses papéis melhor para nós duas. Eu tiraria aquele amor do meu peito de alguma forma.

 

      Os dias em que Maria Luiza passava com Petra eu me sentia completamente sozinha e meu único refugio era algumas garrafas de vinhos, eu praticamente estava bebendo todos os dias e Valeria já chamou minha atenção por isso algumas vezes. Mas era com o vinho que me sentia preenchida.

 

         Hoje acordei sozinha mais uma vez, suspirei pesado e comecei a pensar em tudo que já aconteceu em minha vida, tudo que Petra e eu passamos. Pensar nisso me sufocava, mas a falta dela me sufocava ainda mais.

 

 

FLASHBACK ON:

 

 

Havia dias em que eu não tinha noticias de Petra, ela simplesmente não me respondia e isso me deixava preocupada e irritada. Além disso, eu estava no final do semestre e ainda tinha que me preocupar com as minhas notas.

 

-Mari relaxa, você vai acabar ficando maluca. – Julia e eu estávamos estudando, mas eu não conseguia prestar atenção em nada.

 

-Não consigo Ju. – Suspirei e larguei a caneta que eu mordia impaciente. - Tem cinco dias que não tenho noticia alguma dela. 

 

-Ela deve estar estudando, coisa que nós duas devíamos estar fazendo. – Julia tentava me convencer, mas eu sei que algo não estava normal.

 

-Eu não sei Ju, tenho medo dela me esquecer. – Coloquei a mão no rosto, tentando não pensar no meu maior medo.

 

-Mesmo sem conhecê-la, sei que ela não seria boba em perder você. – Ela fez um carinho no meu braço e meu celular apitou uma nova mensagem na hora.

 

Desbloqueei o celular na esperança que fosse ela, mas infelizmente não era, e o conteúdo da mensagem me deixou nervosa.

 

-Algum problema?  - Julia perguntou aflita.

 

-É o meu pai, ele está na delegacia. – Me levantei juntando minhas coisas. – Minha irmã foi presa, parece que ela se envolveu em um assalto. Preciso ir até lá.

 

-Vamos! Eu levo você. – Julia e eu saímos apressadas em direção à delegacia, meu pai havia me contado que Sabrina andava com problemas, mas eu não sabia quais problemas eram esses.

 

        Julia e eu chegamos à delegacia em que meu pai disse que estava. Eu estava nervosa e logo o avistei visivelmente impaciente. Ele andava de um lado para o outro, me aproximei e ele começou a contar o ocorrido. Meu pai disse que Sabrina estava com problemas com drogas, ele descobriu há um tempo e estava tentando ajuda-la, mas ela não queria ajuda. Minha mãe como sempre resolveu da pior maneira possível e a expulsou de casa, e com isso hoje estamos aqui na delegacia, pois Sabrina foi presa em flagrante assaltando um supermercado.

 

-Pai porque ninguém me contou nada? – Perguntei irritada por ter sido deixada de lado.

 

-Não queríamos envolver você nisso, fora que sua mãe não está feliz por você ter saído de casa. – Meu pai olhou para Julia e me olhou de volta. –Achei que depois que aquela garota foi embora, você tinha parado com essa coisa de homossexualismo.

 

-O correto é homossexualidade, e Julia e eu somos amigas, pai. – Revirei os olhos e tentei controlar minha raiva.

 

-Que seja, estou esperando o advogado chegar, e o delegado definir a fiança. – Ele deu os ombros e me sentei aguardando.

 

        Julia tentava me distrair e nossa interação era observada o tempo todo pelo meu pai.  O olhar dele já estava me incomodando e por isso decidi ir embora, pois a manhã cedo eu teria prova. Me despedi e pedi que meu pai me mantivesse informada.

 

         Quase não dormi a noite, revirei de um lado para o outro e não preguei os olhos. Acordei com zero de empolgação, mas eu precisava me sair bem nessa prova, ou ficaria pendurada na matéria. Fiz a prova no automático, e estava rezando por um milagre e por piedade do professor. Sai da faculdade com uma sensação estranha, mas isso deve ser por eu não ter dormido a noite.

 

Flashback off:

 

         A agua fria do chuveiro escorria pelo meu corpo na tentativa frustrada de levar aquelas lembranças embora. Pelo visto Petra me esqueceu, e eu deveria fazer o mesmo, ela nunca mais me ligou ou se quer trocou uma palavra comigo.  Me arrumei e parti para o escritório, hoje eu teria algumas reuniões e eu preciso focar no meu trabalho.

 

 

       Passava das três horas da tarde quando minha secretaria entrou na minha sala dizendo que uma moça estranha me procurava na portaria, Sandra disse que a mulher estava mal vestida e eu pensei que fosse alguém precisando de ajuda jurídica, e eu jamais negaria ajuda a alguém só por ela não ter condições de pagar meus honorários, não me formei em direito apenas pelo dinheiro, me formei por não suportar injustiças. Pedi que Sandra liberasse a entrada da moça e minha cara foi ao chão quando vi de quem se tratava.

 

-Sabrina? – Minha irmã entrou na minha sala segurando um bebê.

 

-Oi Mari, tudo bem? – Sabrina estava envergonhada, e eu pedi que ela se sentasse. – Desculpe aparecer assim, mas eu não sabia o endereço da sua casa.

 

-Tudo bem, mas o que você faz aqui? – O bebe me olhava com os olhinhos alegres e eu brinquei com sua mãozinha. – É seu filho?

 

-Sim, esse é o José Pedro. – Ela fez a criança me dar tchauzinho e o rapazinho sorriu. – Eu vim procurar você por conta dele. Eu preciso da sua ajuda Mariana.

 

-Senta vamos conversar. – Ela se sentou e eu pedi Sandra dois cafés. – Como eu posso ajudar vocês?

 

-É complicado, mas você é a única pessoa em que eu confio. Você é a primeira pessoa da nossa família a conhecer o José.  – Olhei espantada. – Nossos pais me tomariam ele na primeira oportunidade, e eu jamais quero que meu filho seja criado por aqueles dois. Esse é o motivo por eu estar aqui.

 

-Não estou entendendo Sá. – Chamei pelo seu apelido e ela limpou uma lágrima.

 

-Eu quero que você fique com ele. – Arregalei os olhos com a informação. – Você é a pessoa de coração mais puro que eu conheço, e é a pessoa certa pra criar meu filho.

 

-O que? – Me levantei e ela me seguiu com o olhar. - Sabrina eu não posso, isso é loucura.

 

-Mari, por favor. Eu estou morrendo, e meu filho já não tem mais o pai. – Sabrina chorava e meu coração apertou. – Eu não posso deixar meu filho ir para um orfanato, ou pior, deixá-lo ser criado pela minha mãe.

 

-Morrendo? Como assim Sabrina? – Aquela conversa estava estranha.

 

-Eu tenho AIDS. – Meu mundo deu uma volta de 360° graus. – Eu convivo com ela há mais de dez anos, e recentemente fui diagnosticada com cirrose. Eu tenho pouco tempo de vida, eu sei que não vou ver meu filho crescer.

 

-Sabrina, porque você nunca procurou por ajuda? – Nessa hora meu rosto já se encontrava banhado em lágrimas.

 

-Eu descobri na gravidez, e graças a um tratamento meu filho nasceu sem o vírus. – Ela beijou o rosto da criança que brincava com um ursinho todo sujo. – Provavelmente eu fui infectada, por alguma agulha enquanto usava droga na adolescência.

 

-Podemos arrumar um tratamento pra você. – Eu estava desesperada, e Sabrina estava calma como se me contasse uma fofoca qualquer. – Eu vou com você, podemos ver um hospital bom pra você. Eu tenho condições de pagar.

 

-Mari, a única coisa que eu quero que você faça por mim é cuidar do meu filho. – Ela pegou a foto de Malu, e sorriu. – Olha como ela está linda, tenho certeza de que você fará o melhor para o meu filho. Minha cirrose é grave, não tenho cura.

 

Sabrina se levantou e me entregou o José. Ele me deu os bracinhos e começou a brincar com a gola do meu blazer. Sabrina chorou e sorriu pra nós dois.

 

-Ele é a melhor coisa que já aconteceu em minha vida, eu amo esse menino mais do que tudo no mundo. – Ela beijou a bochecha do filho. – E eu sei que você vai ama-lo assim como eu.

 

        Eu chorava copiosamente e minha irmã me abraçou apertado, eu me sentia pequena, sentia que não fui uma boa irmã e deixei que a vida da minha irmã virasse isso.

 

-Cuida dele, faz isso por mim. – Ela saiu rápido sem que eu pudesse dizer uma só palavra.

 

         Eu corri atrás dela, mas Sabrina sumiu na saída do elevador e Sandra me olhava atônita a tudo que estava acontecendo. José estava no meu colo sem saber o que acontecia e eu não fazia ideia de como agir. Pedi Sandra que cancelasse toda e minha agenda e fui pra casa, eu precisava me acalmar e resolver isso, arrumar uma forma de encontrar Sabrina e ajuda-la. No caminho pra casa liguei pra Julia e contei o que aconteceu e ela ficou horrorizada e chorava junto comigo ao telefone. José dormia na cadeirinha de Malu e meu coração apertou em pensar em na minha irmã. Cheguei em casa com a mochila dele nas costas, ele dormia serenamente, levei ele pro meu quarto e fui ver o que tinha dentro da mochilinha dele. Tinham algumas roupinhas bem surradas, uma mamadeira e os documentos dele, no fundo tinha uma carta feita à mão dela passando a guarda pra mim, mas aquilo não valia como documento. Suspirei e chorei ainda mais, como minha vida deu essa bagunçada, o que eu fiz para o universo me jogar esse peso todo nas minhas costas?

 

 

        José acordou chorando, e nada do que eu fazia parava o choro dele, o problema que hoje Val estava de folga e eu não fazia ideia do que fazer pra ele parar de chorar. Tentei a mamadeira, dei banho, tentei brincar, cantei, mas nada adiantava, ele chorava como se não houvesse amanhã. Minha cabeça iria explodir, e nesse momento ouvi o interfone tocar.

 

-Val, você pode pegar a Malu aqui embaixo, ela dormiu. – A voz de Petra invadiu meus ouvidos.

 

-Petra, sou eu Mariana. – Suspirei e continuei. – Será que você pode subir? Eu estou com problemas.

 

        Ela concordou e não demorou muito pra campainha tocar, José ainda chorava e quando abri a porta ela me olhou confusa. Malu dormia em seu ombro e eu dei passagem a ela que subiu direto para o quarto da nossa filha.

 

-Desculpa, não devia ter deixado que ela dormisse. – Ela saiu do quarto e eu tentava fazer o José pegar a mamadeira e ela me olhava como quem quisesse uma explicação.

 

-Esse é o José, filho da minha irmã e eu não sei mais o que fazer pra ele parar de chorar. – Ela apertou as sobrancelhas e eu voltei a chorar junto com o José.

 

-Me dê ele aqui. – Petra o pegou do meu colo e eu sequei minhas lágrimas. – Oi garotão, porque tanto choro? Ela segurou a mamadeira e ele sugou logo de primeira.

 

-Eu não posso acreditar nisso! – Exclamei revoltada, pois havia horas que tentava faze-lo pegar a mamadeira. – Como você fez isso? Ele está chorando há horas.

 

-Acho que ele gostou de mim. – Ela sorriu e José continuou tomando o leite deitado no colo dela. – Quer me contar o que está acontecendo?

 

Fim do capítulo

Notas finais:

AAAh eu queria poder dar colopara Mari. :(( 

 

Se cuidem pessoal. 

 

 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 9 - Sabrina?:
Lea
Lea

Em: 24/04/2022

Sei  que filho não concerta casamento,mas estou com uma ponta de esperança com a chegada inesperada do pequeno. Ele e a Malu juntos vão amolecer esses corações!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 20/06/2021

Olá! Tudo bem?

 

Olha, tudo bem que os pais são o que são e — pelo andar da carruagem — não vão mudar até o final da história, mas a Mari não é criança, adolescente ou seja lá o que for, então, é ela quem tem que tomar as rédeas da situação e partir para o tudo ou nada, ou para o racha.

É isso!

 

Post Scriptum:

 

''Freud sugere responsabilizar nossos pais por todas as falhas da nossa vida, e Marx sugere responsabilizar a classe social privilegiada. Mas o único responsável é o próprio indivíduo. É o que há de proveitoso na ideia hindu do carma. A sua vida é fruto do seu próprio fazer. Você não tem ninguém a quem se responsabilizar, exceto a você mesmo. ''

 

Joseph John Campbell,

 

Mitologista e Escritor.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 20/06/2021

Nossa!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 19/06/2021

José será uma ponte para esse casal se entender???

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Espero que sim!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web