Vinte e sete
Em menos de dois anos muitas mudanças afetaram de maneira considerável a sua vida, até então estável e pacata. Eram tantas alterações, e tão profundas, que Beatriz nem sabia direito por onde começar, caso fosse listar todas. Ela, sempre tão segura de seus passos, sempre planejando com antecedência cada ato, cada gesto, cada fala, se viu de repente remexida por sentimentos que meio que a desnorteavam.
Se não se toma cuidado, o amor se assemelha a um caminhão (daqueles que não faz curva, desenfreado), que invade pela contramão e te pega de bobeira no meio do caminho.
Beatriz riu sozinha todas as vezes que tentou se lembrar, sem sucesso, se algo, de alguma forma, a tinha alertado para tudo aquilo, para aquela avalanche chamada Fernanda. Achou cômico porque sempre se considerou bastante cética, e agora buscava na memória se Cícera tinha feito algum comentário, talvez oferecido algum chá... Ou se eventualmente produziu algo no ateliê nos dias que antecederam o primeiro encontro delas ou, ainda, se teve algum sonho, algo que tenha alterado o seu sono. Mas não se lembrou de nada relevante.
Teve longas conversas com Arthur sobre isso, que adorava analogias. E sobre o amor, o professor fez duas.
Primeiro comparou o relacionamento a um barquinho, que navega nas águas do lindo lago do amor. Para o merecido banho de água fresca, prometido por Gonzaguinha, Arthur disse que isso só era possível estando 100% a bordo desse barco. Insistiu que com um pé em terra ela não poderia jamais navegar.
Para a segunda comparação Arthur usou como exemplo um salto de paraquedas. “Se o amor é o salto, por que insiste em se manter segura no avião?”.
Beatriz não tinha a resposta. Precisava, então, lidar com o medo de saltar. De se entregar.
As questões e todas as conversas com o amigo foram fundamentais para ela dar cabo a uma série de mudanças de paradigmas enraizados nela, que há muito precisava se libertar. E isso vinha como uma certeza agora, que se via livre de todas aquelas amarras e pesos. O tempo é capaz de milagres na vida das pessoas!
Para Beatriz, tinha sido generoso, e ela se sentia até mais segura agora de quem era. Como mulher, como lésbica. E isso era fundamental para as decisões recentes que tinha tomado, muitas delas envolvendo Fernanda.
O problema é que a namorada ainda parecia não levar a sério seus pedidos de casamento. Sempre dava aquele sorriso lindo, dizia algumas palavras doces, mas nunca o “sim” que Beatriz esperava. E aí ela começou a acreditar que talvez o problema estivesse no pedido. Estava pedindo errado, só pode.
Beatriz tinha uma questão muito séria envolvendo o romantismo. Ela não sabia ser romântica, sempre se achava meio juvenil (de uma maneira ruim) e isso a bloqueava. E também a fazia se julgar quando eventualmente se deixava levar pelas coisas do coração.
“Coisas do coração”, ela sempre pensava, com uma careta.
Certamente, Fernanda também estranhava aquele comportamento, embora não tivesse o conhecimento exato da profundidade daquilo. Então era seu dever fazer as coisas de maneira mais organizada – e clara! E a primeira pessoa que Beatriz pensou para lhe ajudar foi Renato.
- Então a senhora quer casar, mas a noiva não colabora! – Renato estava se divertindo com aquilo. Adorava o ineditismo da situação, Beatriz parecia até outra pessoa. Gostava de ver a amiga tão feliz.
- Amigo... – ela fala, mas sorria também – Sim, basicamente, sim.
Os dois caminhavam juntos pelo calçadão – aquilo era o mais próximo que Beatriz chegava do mar. Apesar disso, gostava dessas caminhadas, ainda que fossem raras, quase sempre em companhia de Renato (que era quem tinha a iniciativa do passeio, e aparecia na casa de Beatriz já calçando o tênis). Ela sempre ficava meio assim de aceitar o convite, mas sempre cedia. Era prazeroso respirar a maresia e ver as pessoas passeando por ali, sempre em clima descontraído. Na praia, parece que até quem está cansado está feliz.
Pararam em um quiosque e Renato pegou duas águas de coco. Sentaram-se juntos, de frente para o mar, de costas para o movimento dos carros, que àquela hora era fraco. Observavam na areia um casal de namorados, caminhando abraçados. O rapaz dizia algo que fazia a menina rir, e eles riram junto porque foi contagiante. Ficaram longos minutos contemplando a vista e saboreando a bebida, bem gelada, até que Renato quebrasse o silêncio.
- Se te conheço bem, você já tem um plano.
- Sim! – Beatriz sorriu largamente – Você vai achar meio contraditório, mas vamos lá. Nós vamos dizer a ela que amanhã vai ter uma festa na sua casa. Ela vai se produzir, mas na verdade a festa é lá em casa, um jantar especial para nós duas.
- Perfeito. Mas não entendi o porquê de você mentir para ela, queridona.
- Será uma noite de gala. Quero a Fernanda de vestido longo!
- E o que importa a roupa, mulher? Sua intenção não é justamente tirá-la?
- Ai, amigo, não seja tão homem! Eu vou pedi-la em casamento, esse evento não pode ser traduzido de uma maneira tão vulgar!
- Desculpe, meu amor. Não quis ser grosseiro – ele diz, bebendo um gole da água de coco – Acho que estou nervoso por você!
- Nem me fale... – Beatriz suspira, assumindo de repente um ar sonhador. Seus olhos até brilharam – Eu já a pedi em casamento, duas vezes, mas acho que ela não levou a sério. E hoje faz exatamente um ano que pedi pela primeira vez.
- Aí você vai fazer a coisa direito – o amigo dá um sorriso.
- Sim, eu quero oficializar, Rê. Os pais dela já perceberam que nós somos amigas demais, a gente está sempre junto, e aquela irmã dela sempre que pode faz uma intriga aqui, uma fofoca ali – Beatriz ressalta, rindo do som que o amigo faz ao ouvi-la falar sobre Talita – A Fernanda vira e mexe dorme comigo, eu quero que isso seja permanente.
- Está certíssima. Concordo em todos os sentidos. Me diga o que exatamente posso fazer para te auxiliar.
- Bom, ela provavelmente vai falar com você, vai ver que tipo de festa vai ser, qual roupa deve usar. Então, além de confirmar o babado na sua casa, você diz que é uma festa de gala, ou algo do gênero.
- Certo. Nada que um vestido longo não resolva.
- Sim! Ela fica linda de vestido – Beatriz dá um sorriso, apaixonada.
Os dois foram juntos até uma joalheria chique que tinha duas ruas para dentro, e não se demoraram muito escolhendo um anel porque Beatriz se apaixonou pelo primeiro que viu, e nem quis olhar outras opções. O vendedor sorriu satisfeito diante da determinação da mulher – e da comissão gorda que aquela venda ia gerar.
Por sorte, faria o pedido já na noite seguinte, porque chegou em casa ansiosa. Assim que entrou, se deparou com Cícera, que já estava indo embora.
- Você precisa de alguma coisa, Bia? – ela pergunta, dando antes uma boa analisada no rosto da mulher.
- Não, querida, grata. Pode ir descansar.
- Essa energia te faz muito bem, você está com uma cara ótima! – Cícera diz, e Beatriz não soube dizer se ela se referia à maresia ou à expectativa de se casar.
- Eu me sinto muito bem mesmo! Amanhã no jantar vou pedir a Fernanda em casamento – ela adorou ouvir sua voz dizendo isso.
- Que notícia maravilhosa, menina! Você vai encomendar a comida ou quer que eu prepare? Posso chegar mais cedo!
- Não, não se preocupe. Já encomendei tudo, eles vão trazer aqui no fim o dia. Se você chegar antes do horário ela pode desconfiar, e quero que tudo corra conforme os meus planos.
- Estou feliz por você, Beatriz – Cícera diz, com um brilho no olhar. Parecia emocionada – Escolheu uma data perfeita, parabéns!
Ela dá um sorriso para a mulher, sem entender direito, e Cícera se despede, mandando um beijinho de longe. Beatriz subiu sem muita pressa até o ateliê e guardou o anel em uma caixinha, dentro da gaveta. Antes deu uma boa olhada na joia, e suspirou, sorrindo.
Era possível dizer, sem sombra de dúvidas, que aquela era a primeira vez que sentia na prática muito do que conhecia apenas teoricamente. Por exemplo, tinha estudado bastante sobre o chamado “quarteto da felicidade” (os hormônios que nosso corpo produzem quando estamos bem: dopamina, endorfina, serotonina e ocitocina), mas não se recordava de ter sentido os seus efeitos na pele. Ela se sentia radiante!
E aquilo era real, não o efeito colateral de alguma medicação. Beatriz estava sinceramente feliz, e sentia que nada e nem ninguém poderiam abalar aquilo.
Fernanda a encontrou ali, alguns minutos mais tarde. Esperava vê-la pintando, ou esculpindo, mas Beatriz estava apenas sentada em sua poltrona verde, mexendo no celular. Parecia distraída em seus pensamentos, e sorria.
- Oi, meu amor! Demorou – Beatriz diz, após beijá-la.
- Ah, aquela obra perto da casa da minha mãe não acaba nunca, é um trânsito... Pensei até em não vir, mas a gente tinha combinado de dormir junto – Fernanda senta no braço da poltrona e passa o braço em volta da namorada – Está com a cara boa, Bia!
Beatriz sorri para ela. Sentiu vontade de contar seus planos para o dia seguinte, queria mostrar logo o anel que tinha escolhido, ver como ficaria linda a sua mão com aquele adorno, qual seria a sua reação, se finalmente diria que se aceitava se casar com ela, e ficarem juntas para sempre, na alegria e na tristeza.
E só de intencionar isso ela teve então a certeza de que há muito já tinha saltado daquele avião, estava em queda livre no amor de Fernanda, mas se sentia em total segurança, aproveitando cada emoção gerada pela adrenalina. Se refastelava, sem pudor, no amor delas duas.
Foram juntas para o quarto e Beatriz assobiava Gonzaguinha.
Naquela noite, sonhou que se mudava de casa, que era bastante parecida com a sua, mas não tinha escadas. E apesar de ter o hábito de anotar sempre os sonhos em uma cadernetinha que ficava ao lado da cama, ao acordar Beatriz se esqueceu de todos os detalhes do sonho. Ficou só a sensação de angústia, de querer se movimentar e não conseguir.
Pela manhã, quando saiu do banho Fernanda já tinha descido, e a encontrou na cozinha, conversando com Cícera, que deu um sorrisinho quando a viu.
- Vou deixar almoço e janta já prontos na geladeira, para o fim de semana – Cícera avisa, mas não falava com Beatriz – Me diz se você quer algo especial, alguma comida, uma sobremesa, que deixo preparado também.
- Não quero não, querida. Agradeço muito – Fernanda responde, servindo-se de café e sorrindo para Beatriz, que sentava ao seu lado – Não deixa muita coisa, Cícera, por favor! Você sabe que a Bia come feito um passarinho... Se deixar muita comida eu que vou comer tudo.
- Ela precisa se alimentar melhor. Sempre digo isso, Nanda, mas ela não me escuta!
- Ei, ei, ei! – Beatriz chama, sorrindo – Isso é algum complô contra mim? Não são nem 7h30 da manhã!
A manhã tinha nascido um pouco chuvosa, e os pingos batendo contra a janela se faziam ouvir ali. Fernanda entregou para ela o jornal, e não serviu nada para ela beber porque Cícera tinha dito, minutos antes, que estava fazendo algo especial para Beatriz beber no desjejum. A cozinha cheirava a hibisco.
O chá fumegante foi posto à sua frente no momento em que seu celular vibrou, e Beatriz precisou disfarçar para não sorrir antes de conferir o que ela já sabia que encontraria. Tinha combinado com Renato de ele mandar aquela mensagem e, como sempre, o amigo foi pontual no compromisso.
- Renato mandou mensagem – ela comenta, com o rosto tampado pelo primeiro caderno do jornal. Com o tempo, tinha aprendido algumas artimanhas que frequentemente usava com Fernanda. Não a encarava, por exemplo, quando sabia que certamente iria desapontá-la – Nos chamou para uma festa na casa dele, hoje à noite.
- Hoje? – Fernanda pergunta, encarando a namorada que se escondia atrás do jornal. Seu tom de voz demonstrou que não tinha ficado nada contente com a notícia. Como não via o rosto de Beatriz, abaixou o jornal, para observá-la – Nós não tínhamos combinado de assistir àquele documentário?
- Sim. Mas achei que talvez pudéssemos desmarcar – Beatriz responde, olhando então para a mulher.
- Já tinha até pedido para a Cícera deixar o jantar pronto, Bia! – ela reclama, vendo Beatriz se levantar.
- Tudo bem, querida! Amanhã comemos, amanhã assistimos! Não precisamos ficar até tarde! – ela diz isso e dá um beijo em sua testa, que suspirava ruidosamente.
- Isso me aborrece tanto... – Fernanda resmunga, vendo a namorada subir as escadas.
- Não se aborreça, menina! – Cícera recomenda, colocando à sua frente uma xícara de chá de alecrim – Deixe sempre para se chatear quando as coisas acontecem. Nunca antes disso.
- Agradeço o chá – ela responde, não se sentindo nem um pouco consolada pelo conselho, ou pelo líquido, doce, que já aquecia seu estômago.
- Sabe, hoje é um dia muito especial para a Bia, Fernanda – Cícera comenta, após alguns minutos de silêncio, sentando-se ao seu lado – Eu fico muito tranquila por saber que você estará com ela.
- Eu e boa parte da comunidade gay estaremos com ela. Essas festas do Renato nunca têm menos de 50 pessoas – Fernanda resmunga, bebendo um gole do seu chá.
Cícera sorri, e por um instante imagina como tudo seria mais simples se a noite se resumisse apenas à festa de Renato (que não aconteceria) ou ao pedido de casamento (que Fernanda sequer imaginava). Aquele era realmente um dia importante, e como sempre Cícera não faria nada além do que devia. No caso, arrumaria a casa para o jantar, deixaria a mesa posta, com os pratos, talheres, os castiçais. Ficaria ali até o fim do dia, receberia a comida, as flores, as bebidas, e garantiria que tudo estivesse conforme Beatriz tinha planejado. A questão é só que a vida tinha outros planos para ela.
O dia transcorreu sem muita novidade, às sextas Fernanda não trabalhava no consultório, então nem se esbarraram sem querer no corredor, entre as consultas. Mas Beatriz era uma mulher prevenida, tinha se organizado por dias para aquela noite, aquele jantar. E por isso tinha desmarcado com duas semanas de antecedência as duas últimas consultas daquela tarde. Sua intenção era sair mais cedo para ir ao salão que Renato tinha recomendado. Queria se produzir para Fernanda.
Ia fazer o pedido de casamento.
- Doutora Fernanda ligou – Cíntia avisa, entrando na sala da médica assim que o último paciente saiu – Disse que tentou te ligar no celular e não conseguiu.
- Certo – Beatriz responde, sem olhar para a secretária, anotando algumas informações no seu caderno – Ela disse o que queria?
- Não. Mas estava zangada.
“É claro que ela está zangada”, Beatriz pensa, sem conseguir controlar o sorriso. “Fernanda fica linda quando está contrariada”.
- Ligo para ela a caminho de casa – ela avisa, guardando na gaveta suas anotações.
- Ahn... Doutora Bia? – Cíntia a chama. Tinha no rosto uma expressão de preocupação e cautela. Beatriz nunca desmarcava suas consultas e certamente ia se aborrecer quando ouvisse o que ela tinha para falar – Tem uma pessoa aí fora querendo falar com você. Disse que é urgente.
- Ah, sério? – Beatriz faz uma careta, olhando para o relógio – Eu pretendia ir embora agora. Tenho compromissos marcados para daqui meia hora.
- Desculpe. Eu imaginei que tivesse. Mas a pessoa insistiu. Ela mencionou o nome da Cícera.
Beatriz apenas suspira. Ela mesma tinha se disponibilizado, há alguns anos, a atender pessoas sem muitos recursos para pagar pelas consultas. E Cícera era o seu elo com essas pessoas. O problema é que nem sempre essas pessoas marcavam consulta e isso era sempre um transtorno.
- Tudo bem. Me dá cinco minutos – Beatriz pede, pegando o celular na bolsa. Tentaria remarcar o horário no salão.
- Se a doutora Fernanda ligar novamente devo avisá-la que você está com um paciente, mas que vai sair mais cedo?
- Não! Por favor, não fale nada.
- Pode deixar – ela dá uma piscadinha, e sai da sala – Vou pedir para a pessoa entrar em cinco minutos.
Depois de guardar novamente o celular, e sorrir aliviada, afinal tinha conseguido adiar em alguns minutos seu horário agendado, Beatriz caminha até a pequena geladeira e se serve com um pouco de chá de limão que Cícera tinha feito para ela. Estava de costas para a porta quando ouviu o som de alguém entrando, depois de uma batidinha de leve.
- Por favor, pode se sentar. Vou só lavar as mãos e já estou indo – Beatriz diz, sem se virar.
Sentada na cadeira confortável, Bianca suspira. Esperava que não estivesse louca. Mas sorriu quando pensou que, caso estivesse, aquele era o lugar apropriado para estar naquele momento.
Fim do capítulo
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Alex Mills
Em: 06/12/2021
Dona Bruxa Cicera ahahha
Me indica onde ela faz os rituais dela para saber dessas coisas que eu quero participar :D
To quase para dizer que a Fernanda não quer casar hehe
Agora é hora da terapia das Bias : @
Resposta do autor:
Meu sonho é crescer e ser bruxa que nem a Cícera rs
Confesso que já faço aqui meus rituais rsrs
Sério que acha que a Fernanda não quer casar?rs Sempre senti isso com a Bia, só rs
Hora da terapia das Bias, sim.
Todos precisam rs
Beijos!
Lins_Tabosa
Em: 17/06/2021
Poxa mulher, volta aqui!!!! Por misericórdia kkkkk
Cícera, Cícera sabe das coisas e não compartilha a informação. Ai de mim que tenho que esperar os próximos capítulos, rsrsrs.
Rapaz, já estou agoniada aqui pela Bia Beatriz, bichinha tá caprichando tanto no pedido, e que acho eu, ainda não vai ser dessa vez. Triste estou.
E que hora pra bia Bianca resolver ir no consultório, hein?! Ela vai querer tirar a limpo a história da árvore, será que agora vai? Irão descobrir o parentesco???
Me conta, por favor!!!!!! Kkkkkk
Abrs, o/
Resposta do autor:
hahahaha
Mas se eu te contar acaba todo o suspense rsrsrsrs
Cícera é bruxa, fia! Mas das boas, que nem precisam de borra pra ler o futuro rsrs
Compadeço da sua agonia pela Bia Beatriz rsrs Bia Bianca escolheu beeeeeeeem a hora mais imprópria para surgir rsrs
Pode deixar que eu trago mais história em breve!
Beijos!
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cris05
Em: 16/06/2021
Não não não...hoje não Bia Bianca! Tantos dias pra você aparecer no consultório, querida.
Tô tensa. Muito tensa. Tensa mesmo. E não tem chá que vai me acalmar rsrs.
Autora, me passa o telefone de Cícera aí. Preciso ligar pra ela rapidinho só pra ver um negócio.
Beijos
Resposta do autor:
Hahaha
É, e a Cícera misteriosa bem que fez lá seus chás rsrs
Queria falar com ela pelo zap! Já pensou, que delicia!
Beijos!
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