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Caso n. 5863/21 por caribu

Ver comentários: 10

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Palavras: 1000
Acessos: 1302   |  Postado em: 16/06/2021

O retorno de Jurema

 

- Sempre há algo na cena do crime que identifica o assassino – Liz comenta, passando os olhos pelo ambiente como se fossem escâner. Falou com o tom de voz normal, calmo, mesmo diante da mulher enforcada no chão, mas era como se falasse sozinha. Tinha colocado o distintivo pendurado no pescoço, não queria mais ser advertida (como recentemente, quando foi flagrada com a identificação enfiada no bolso da calça). Esse era o tipo de coisa que fazia Felipa virar os olhos, desgostosa. Como assim, uma policial com vergonha de se assumir policial? E ela detestava admitir, mas Liz era boa no que fazia.

- De novo a estrela na barriga... – Felipa comenta.

- É, mas não é só – Liz interrompe, levantando um dedo, como se o comentário interferisse em sua linha de raciocínio. Se calou porque, apesar do que disse, não sabia ainda o que era. Esperava que Rute pudesse ajudar nisso, e olhou para a perita, que fotografava cada detalhe do quarto de hotel. Graças à sua minúcia, Liz já conhecia bem a cena de três crimes anteriores iguais àquele, que ela precisaria agora se debruçar para encontrar a semelhança, a principal, que ainda não estava clara. Era uma questão de observação, a resposta estava ali!

- Sempre em quartos de hotéis, sempre enforcadas com a própria meia-calça, sempre com uma estrela de cinco pontas rasgada na barriga – Felipa lista, também buscando algo mais que indicasse qualquer outro indício que apontasse para o responsável por tudo aquilo. Não encontrou.

- Eu preciso voltar para a delegacia, e ver os registros dos outros casos iguais. Isso definitivamente é o suficiente para os associarmos, e instaurarmos um inquérito. O assassino é a mesma pessoa dos quatro crimes.

- A Marcelle não se importa de você passar a noite toda fora? – a policial pergunta, fingindo intimidade.

- Minha namorada sabe que às vezes trabalho à noite. E em todo caso ela está viajando, mas não que eu precise dar alguma satisfação disso.

- Nessas horas você brinca que é fotógrafa? – Felipa cutuca, mas só Rute ri. Liz já havia saído do quarto.

Não adiantava ela ficar ali, tudo o que precisa ver, já tinha visto. Agora era aguardar o trabalho da perita, e depois do legista, que apenas confirmaria o que Liz já sabia. Olhou para o relógio e deu uma corridinha até a estação de metrô. Era bom morar numa cidade cujo transporte público, além de barato e eficiente, funcionava 24h por dia. Isso fazia de Ecila a cidade com o menor índice de poluição de toda a região, pois os moradores quase não usavam carros particulares.

Quando Felipa a encontrou, alguns minutos depois, Liz já tinha organizado algumas fotografias em um mural de feltro, destinado para este fim. Pregou com tachinhas as fotografias das vítimas, mas em registros prévios à morte, e era nítido que ao menos fisicamente elas não guardavam nenhum tipo de semelhança. A vítima número 4, do Hotel ConfortOn, estava representada apenas com algumas informações, ainda prévias, feitas com base na ficha do check-in do hotel. Já tinha uma equipe em sua residência, e antes do amanhecer algumas lacunas daquele quadro estariam mais bem preenchidas. Liz tinha sobre a mesa um mapa aberto de Ecila, com adesivos vermelhos marcando o local de cada ocorrência, e de caneta ela tinha preenchido uma linha, em azul, interligando-os, formando uma espécie de estrela, cuja última ponta não era acompanhada de nenhum adesivo. No alto do mapa, Liz escreveu 17, com um círculo em volta. Esta era a data de todos os assassinatos.  

- Ele quer que a gente o encontre – Liz comenta, logo que a parceira chega – Nós temos um mês para encontrar e prender esse arrombado.

            Felipa observa o quadro montado pela colega, tentando encontrar alguma pista que elas talvez tivessem deixado escapar. A primeira vítima, morta no dia 17/03/2021, tinha 41 anos e era professora de yoga. A segunda, assassinada em 17/04/2021, era revisora de texto, e tinha 38 anos. A terceira, com 23 anos, morta em 17/05/2021, trabalhava como vendedora em uma loja de roupas no shopping. Dentro de algumas horas as policiais saberiam que a mulher assassinada naquele dia era médica. Nenhuma ligação evidente.

            Liz separou em outra mesa quatro pastas, já etiquetadas, com todas as informações sobre o caso. Pretendia direcionar equipes logo pela manhã, quando voltasse para a delegacia. Pensou brevemente que precisaria cancelar todos os seus compromissos daquele dia.

- Acho que por hoje não há muito mais o que fazer – Felipa sentencia, com a cara cansada – Vamos, vai dormir um pouco e amanhã recomeçamos cedo – ela chama, vendo que o relógio marcava 3h48 da madrugada.

            Liz concordou, em partes porque estava cansada também. Visualizou brevemente a sensação de chegar em casa e tomar um banho quente, depois de um dia tão puxado, e depois merecidamente dormir e descansar por algumas horas. Só não sabia se conseguiria; além de estar com a cabeça a mil com todos aqueles crimes, lembrou que sua geladeira estava vazia. Desejou que a namorada estivesse perto, gostava de chegar cansada e encontrá-la nua em sua cama. Ela sempre levava janta. E era sempre mais fácil dormir depois de uma boa goz*da.

            A dupla saiu junto da delegacia, e antes que chegassem à estação de metrô, debaixo de uma chuva muito forte, ouviram alguém chamar por Liz. Felipa acompanhou a policial à paisana correr até o outro lado da rua.

- Jurema! – Liz fala, feliz – Você está aqui!

            As duas mulheres se beijam debaixo de um poste de luz, alheias às gotas de chuva, gordas, que as encharcavam. Entrelaçaram as pontas dos dedos, que escorriam, e Liz se deixou ser puxada até a entrada da estação. Felipa a esta altura já estava dentro do trem, devidamente embarcada, e se perguntava quem diabos seria Jurema. Estava surpresa; não imaginou que Liz era do tipo que traía.

 

[LEIA A TERCEIRA PARTE]

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - O retorno de Jurema:
Zaha
Zaha

Em: 12/02/2025

Oiee, nós aqui de novo!

Hum, Jurema, quem será? Será uma relação aberta? Ou é Jurema Marcelle?! Kkkk

Vamos ao caso....as idades não batem, as profissões nada a ver uma com com outra ... Normalmente quando matam em séries mulheres é porque teve algum problema com a mãe na infância, mas teria que ter uma característica física parecida..... Todas enforcadas da mesma forma, com estrelas.... Que significado intrigante, qual a pista? Será que ele deixou algo na parede e limpou? Vi uma série assim...deixava o número 13...falando nisso... é todo dia 17....que passou no dia 17? Tem relação com Liz..

Eu divagando aqui kkkkk

Vou ao 3°...estou intrigada demais!! 

Bjos

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rhina
rhina

Em: 13/08/2021

 

Marcelle ou Jurema......ou ambas.....ou quem sabe nenhuma.....kkkkkka

Atiçou a pulga atrás da orelha......

Rhina

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Resposta do autor:

 

Que bom!rsrs A ideia era essa!

Beijos!

Responder

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Roffeijo
Roffeijo

Em: 26/06/2021

Wow... correndo para o conto seguinte!!! Parabéns. 


Resposta do autor:

 

Fico feliz que esteja gostando, lindeza! De verdade!

Espero te surpreender até o fim!

Beijos!

Responder

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Cma24
Cma24

Em: 16/06/2021

Que história. Cada vez mais instigante. Já imagino um filme ou série hehe

17, estrela vermelha, mulheres... poderia ser uma distopia se não fosse tão verossímil :/

Ansiosa pelos próximos capítulos.


Resposta do autor:

 

Uma série com essa história seria muito legal!!

Pensando aqui no elenco rsrs

Beijos!

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 16/06/2021

Caribu...

Se já estava curiosa pelos assassinatos, agora também por essa encontro de Lis e Jurema, adorando a história. 

Beijo

Rosa

 


Resposta do autor:

 

Que bom que está curiosa! Queria msm que ficasse!rs

E sobre a Jurema... ih, nem te falo rsrsrs

Beijos!

Responder

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brinamiranda
brinamiranda

Em: 16/06/2021

Caribu,

Também não resisti de falar da política atual kkkk

Gostei demais da história.

bj


Resposta do autor:

 

É pq o capetão nos ronda, amiga! Não dá pra fugir mto do tema rsrs

Que bom que está gostando! Vou ler agora sua segunda história!

Beijos!

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 16/06/2021

Olá! Tudo bem?

 

Sou fã, incondicional, de histórias policiais — meus preferidos, Raymond Chandler e o seu fantástico Marlowe e Arthur Conan Doyle, que nós fez acreditar na existência de Sherlock Holmes —, então, adorando até aqui.

É isso.

 

Post Scriptum:

 

''Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar. ''

 

William Shakespeare,

 

Poeta e Dramaturgo Inglês.


Resposta do autor:

 

Olá, dona 49! Estou bem, espero que vc tb!

Eu tb gosto bastante desse gênero! Oq eu mais assisto na tevê é documentário de serial killer rsrs

Mas vou te contar que essa história sempre esteve sendo escrita aqui dentro de mim, já há alguns bons anos, quando eu ainda nem me interessava (pelo tema e em escrever contos!).

A primeira vez que pensei nessa história, e no assassino (que escolhe as vítimas de um jeito peculiar, vc vai ver!), foi no começo dos anos 2000! Então estou muito feliz de trazê-la à vida, e fico contente que esteja gostando!

Semana que vem tem mais!

Beijos!

Responder

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Saraivas1993
Saraivas1993

Em: 16/06/2021

Eita que você se supera cada vez mais, tô ficando sem elogios! Sua intimidade com as palavras é de se admirar! Ansiosa pra saber o desenrolar desse rolê! 

Beijos, sou sua fã. 


Resposta do autor:

 

hahaha

Tá ficando sem elogios, mas eu sei que vc fala sem clubismos rs

Beijos, sou sua fã tb!

Responder

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cris05
cris05

Em: 16/06/2021

Felipa deve estar pensando horrores de Liz com esse retorno de Jurema (Ema para os íntimos rsrs).

Ansiosa pelo próximo.

Beijos!


Resposta do autor:

 

hahahaha

Adoro essas intimidades com os personagens! Vc é demais!! <3 <3 <3 <3 <3

Quarta que vem tem mais!

Beijos!

Responder

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ruthcbraga
ruthcbraga

Em: 16/06/2021

Adorando essa história!! 

#17ranço rsrsrsr

 


Resposta do autor:

 

hahaha

Escolhi a data mais propícia para os crimes rsrsrsrs

Que bom que está gostando!

Beijos!

Responder

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