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Nossa Vida Juntas por Alex Mills

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Palavras: 6177
Acessos: 1483   |  Postado em: 13/06/2021

Trigésimo primeiro

 

Após um ano, Lana e Iori tinham se casado e mudado para a casa que Iori tinha planejado e construído. Era mais longe da cidade, Iori tinha encontrado um terreno grande o suficiente para acomodar tudo o que tinha planejado. Lana tinha voltado a trabalhar na academia, Iori permaneceu fazendo os projetos de casa, em ritmo menor do que costumava fazer, obtendo a ajuda de um estagiário e outras duas arquitetas para realizar os demais projetos que recebiam pedido. Ainda assim ela e Lana se revezavam nos cuidados de Mahina, alternando os dias que Lana a levava para a academia ou que Iori ficava com ela em casa.

—Relaxa. — Iori falou, acariciando sua coxa a mostra, beijando seu maxilar. — Ela vai estar inteira.

—Eu sei que sim, mas ainda sinto um medo irracional de que algo aconteceria a ela longe de mim e Laura não me diria nada.

—Ela não é tão louca assim. — Iori riu, apoiando a cabeça no seu ombro, vendo a estrada a frente que Lana dirigia. — É o terceiro final de semana. Laura aprendeu a lição nesse ano que ficou longe. Deixa-a aproveitar, enquanto aproveito o momento a sós contigo.

—É? — Ela parou no farol e virou o rosto, beijando-a, sem encontrar resistência quando penetrou a língua em sua boca, movendo lentamente. — Eu não cuidei de você o suficiente no final de semana?

—E se eu quiser mais?

—Bem aqui?

—Pare o carro.

Lana a olhou por um longo momento para ter certeza de que falava sério, até o carro detrás buzinar e ela rir, acelerando o carro até o acostamento mais frente, mal tendo tempo de ligar o pisca alerta para Iori montar em seu colo, beijando-a enquanto acariciava seu seio sobre a camisa. Lana retribuiu, deslizando as mãos pelas suas nádegas e apertando.

—O cheiro de carro novo te deixa excitada Sasaki?

—A ideia de foder minha esposa nesse carro me deixa excitada. — Falou enquanto abria os botões de sua camisa. — Você sabe que me deixa maluca quando coloca esses shorts.

—Talvez eu goste de te deixar descontrolada, sra. Sasaki.

—Fale menos, sra. Sasaki. Não podemos ficar tanto tempo paradas aqui.

Lana não se demorou em tirar a camisa dela e abocanhar um dos seus seios, ch*pando seu bico enquanto penetrava a mão em sua calça, movendo os dedos em seu clit*ris. Iori ofegou, movendo os dedos em seus cabelos enquanto movimentava o quadril a favor do contato. Lana aumentou o ritmo e penetrou os dedos nela, seu rebol*do acompanhando e seus gemidos ecoando até ela goz*r, fazendo Lana sorrir e mordiscar seu bico, retirando os dedos de dentro dela e levando nos lábios, sentindo seu gosto.

—Satisfeita, minha senhora?

—Completamente. Agora abra as pernas.

—O que? Não podemos ficar aqui. E se esses vidros não forem escurecidos de verdade?

—Abra logo, eu quero seu gosto.

—Você abusa de mim só porque eu não sei te negar as coisas.

—Oh, e como você sofre as consequências. — Iori sorriu, penetrando a mão em seu short sem hesitar. — Para a sua sorte eu não estou com o strap, ou testaríamos o quanto o banco é reclinável.

—É bom lembrar disso na próxima vez.

Lana esticou mais as pernas para os lados, aceitando o contato dos dedos de Iori, relaxando sob suas carícias. Iori não hesitou em tocar seu corpo, acariciando as partes sensíveis até tê-la ofegante, podendo oferecer o mesmo prazer que obteve dela.

—Mais calma? — Perguntou enquanto saia do seu colo, vestindo a camisa outra vez.

—Com certeza. — Ela sorriu, ainda parada no lugar. — Mas não sei se posso dirigir com as pernas bambas agora.

—Oh, querida, ainda te deixo assim?

—Quando me pega de surpresa com certeza. Ainda mais em público.

—Bom saber. Você quer que eu dirija?

—Não. Eu consigo. — Ela se inclinou e beijou os lábios dela. — Obrigada. Estava precisando disso.

—Eu sei. Assim você não discute com Laura de novo. E podemos passar no parque na volta. Tomar um sorvete.

—Oh, está disposta assim Sasaki?

—Por Mahina vale a pena. Ela adora.

—Está bem. Vamos pegar nossa filha então.

Ela voltou a colocar o cinto de segurança e deu partida no carro, voltando ao caminho até o condomínio em que Laura morava agora. Estacionou o carro enquanto Iori ligava para ela, suspirando quando soube que teriam que subir. O porteiro as deixou entrar, seguiram pelo elevador até o 17° andar, onde bateram na porta dela e a ouviram gritar de dentro para que entrassem. Tão logo colocaram os pés dentro do apartamento sentiram o cheiro da típica comida que ela fazia, seguindo o cheiro até a cozinha, onde Laura se revezava em mexer a colher numa panela e checar o ponto do cozido no forno, mas sorriu tão logo as viu.

—Bem-vindas! — Falou bem humorada.

—Olá, Laura. — Lana falou com sutil hesitação, sentindo nostalgia ao vê-la cozinhar.

—Está esperando a próxima vítima? — Iori sorriu de lado, aproximando-se da cadeira alta em que Mahina estava junto do balcão.

—Considerem-se vítimas então. Atraí vocês aqui em cima para almoçarem comigo. — Ela sorriu para a confusão no rosto de Lana, ignorando a desconfiança de Iori. — Nós duas, não é filha? — Ela falou em tom mais infantil com Mahina, que se agitou na cadeira.

—Por que ela está toda suja? — Lana questionou, sorrindo quando a filha sorriu animada para ela, movendo os braços em sua direção. — Você está uma bagunça, mas é tão fofa que vou ignorar isso. — Riu, beijando sua cabeça e ficando ao seu lado, vendo-a pegar a banana toda amassada entre os dedos e levar em sua direção. — Oh, você quer me dar? Está bem. — Ela abriu a boca, Mahina colocou a mão nos seus lábios e riu quando Lana sugou seu dedo. — Banana babada é uma delícia. Especialidade sua, querida?

—É bom para desenvolver a capacidade motora dela. — Laura pontuou, abrindo e fechando a mão para gesticular. — E ela se diverte.

—Quero ver você se divertindo para limpar tudo isso depois. — Iori a provocou.

—Sem problemas. Eu a limpo depois do almoço. O que me dizem?

—E quem disse que já não almoçamos?

—Tão cedo?

—E quem disse que não temos outro compromisso?

—Vocês têm?

—Por que você quer almoçar conosco? — Lana se virou para ela, contornando o balcão para a analisar de perto. — É uma estratégia para pedir mais tempo com Hina?

—Não. Estou bem podendo vê-la durante a semana e ficando com ela no final de semana.

—Então? — Ela deslizou os olhos pelo seu corpo, o avental cobrindo as roupas casuais que usava. — O que está pretendendo com isso de repente? Por que não convidar antes?

—Porque você não aceitaria. Achei que vendo a comida e tendo certeza de que Mahina está inteira te faria mudar de ideia. E seria um desperdício jogar toda essa comida fora.

—Tem pimenta?

—Claro que não.

—Curioso. — Ela olhou para Iori, em busca de desconforto, mas ela somente balançou os ombros, sem se importar.

—Tudo bem por mim. Comida gratuita não é ruim quando não teremos que fazer nada em casa. — Alegou, acariciando os cabelos castanhos de Mahina.

—Vê? Você não tem nada a perder. — Laura insistiu. — Eu até encomendei uma sobremesa.

—É? Qual? — Lana contornou seu corpo, abrindo a geladeira e salivando quando viu a torta holandesa. — Oh, você me pegou. Adoro tortas.

—Então vão ficar?

—Claro. Não vou te deixar comer a torta inteira sozinha.

—Ótimo. Me ajuda com os pratos? Estão na prateleira de cima.

Lana pegou três pratos e achou os talheres, servindo na mesa enquanto Laura servia a comida nas vasilhas. Iori levou a cadeira de Mahina para perto da mesa, sentando ao seu lado e esperando que ambas se sentassem do outro lado na mesa redonda.

—Eu tenho vinho, vocês querem? — Laura ofereceu enquanto servia seus pratos.

—Não, está muito cedo. Mas aceito água. — Iori respondeu, aspirando o cheiro da comida.

—E eu estou dirigindo. — Lana pontuou.

—Verdade, esqueci que você dirige agora, aceita suco?

—Se não for o de Hina eu quero.

—Engraçadinha. — Ela voltou a cozinha para pegar as bebidas, servindo o copo de ambas antes de se sentar. — Então? Está do agrado de vocês?

—Você continua com boas mãos para cozinhar, eu não posso negar. — Lana admitiu.

—Está tudo delicioso. Senti falta da sua comida. — Iori falou casualmente, limpando os lábios no guardanapo e recostando na cadeira. — É alguma ocasião especial hoje? Foi promovida?

—Não. Estou na área que queria, com os benefícios e um bom salário. E tem mais psicólogos no hospital, então o trabalho fica bem distribuído.

—E como é o hospital? — Lana questionou, continuando a comer.

—Ele é mais tradicional que o Santa Maria. Achei que não seria aceita quando disse que tinha uma filha e que ela tem outras duas mães. Mas eles se mostraram bem maleáveis. Eu só tenho que ser mais neutra e rápida do que estava acostumada, mas o ambiente não é ruim.

—Isso é bom. Fico feliz que tenha achado um lugar melhor para trabalhar.

—Sim. E é aqui perto. Eu aproveito e vou andando.

—Melhor que a academia, não é? — Iori a olhou com um sorriso de lado. — Você está bem melhor. Parece mais disposta.

—Eu me sinto melhor. E vocês? Como tem passado? Tudo bem no trabalho?

—Sim, bem melhor. Estou fazendo os projetos e enviando os estagiários para supervisionar. Assim posso continuar em casa.

—Você fez uma casa ótima aliás. É bem espaçosa. Só é longe de tudo.

—Sim. Ainda estou me perdendo lá dentro. — Lana comentou. — Você ainda não viu tudo. Ela fez uma área tão linda com jardim no terraço.

—Quando você for lá em casa de novo vá com mais tempo, assim te mostramos tudo. — Iori sugeriu, voltando a comer.

—Claro. Eu também gostei do que fez com o La Gran Noche. Ficou moderno sem abrir mão da tradição.

—Eu deixei para Yoko fazer o projeto. Ela tem ideias mais modernas que chamam atenção. Achei que era o que aquele lugar precisava.

—Sim. Ficou maravilhoso. Você voltou para ver?

—Não. Mas Yoko disse que teve bom resultado. Selena, a atual dona, até me ligou para dizer que tem recebido mais clientes depois da reforma.

—Isso é ótimo. Um dia podemos levar Mahina lá. — Ela tocou a mão de Lana sobre a mesa. — Eu queria que você conhecesse lá também.

—Ouvi histórias sobre esse lugar. Quem sabe um dia? — Lana sorriu mais brevemente, afastando a mão para pegar o suco.

—Como está indo a academia? — Laura não se deixou vencer, mantendo o clima mais leve.

—Normal. Nada mudou lá. Continuo trabalhando com Madson, dou algumas aulas particulares.

—E como estão as coisas com Madson?

—Não sei. Só falamos de trabalho. Ela ignora Mahina e o fato que casei de novo e eu não sei mais nada da vida dela. Só Kael continua o mesmo comigo, adora brincar com Mahina.

—Ele estava se tornando um rapaz da última vez que o vi.

—Ele está mesmo. Eles crescem tão rápido. Daphne tem um namorado. Agora sei como ela ficou fluente em irlandês.

—Às vezes ela ainda me manda mensagem. Você a criou muito bem, Lana, sei que Mah vai ter um belo exemplo a seguir.

—Não, Daph sempre foi maravilhosa. Kris ainda se mantém orgulhosa, mas ao menos não criou mais problemas na minha relação com Daph e a deixou vir passar as férias.

—Sim, eu lembro. Ela está tão alta. Logo vai me passar.

—Os genes da família de Kris colaboraram com isso, e ela ter feito natação ajudou a desenvolver bem. Ela está linda.

—Bem, sabemos que Mah vai ser um anão graças a vocês duas, então não precisamos nos preocupar com ela crescer rápido.

—Oh, que golpe baixo. — Iori jogou o guardanapo em sua direção, fazendo-a rir. — Kenjiro é mais alto que eu. A família de minha mãe tende a ser maior.

—Então pulou uma geração querida, porque você não herdou esses genes.

—Como se tivesse feito alguma diferença.

—Para pegar as coisas em cima do armário fazia toda a diferença.

—Que bom que eu tinha você para essa tarefa.

—Onde fica o banheiro, Laura? — Lana perguntou com desconforto diante da conversa, limpando a boca no guardanapo.

—É só seguir até o fim do corredor. Está tudo bem? — Laura a olhou com preocupação. — É a comida?

—Não. Eu já volto.

Laura moveu a cabeça para concordar, olhando-a se afastar no corredor até se virar para Iori, que a observava com um sorriso de lado, revirou os olhos e cruzou os braços ao se recostar na cadeira.

—O que foi, sra. Sasaki? Disse algo errado a sua esposa? — Perguntou com humor.

—Não vá com muita sede ao pote, querida. — Pontuou, achando graça. — É a primeira conversa que temos que não é sobre Mahina. Vá devagar. Eu te garanto que ela não é fácil que nem as mulheres que traz aqui, então se você se esforçou tanto nesse almoço para levar Lana para cama, perdeu seu tempo. Ela ainda volta para casa comigo.

—Quantas acusações, sra. Sasaki. É um almoço amigável.

—Até demais. Eu diria desesperado.

—Eu não estou tentando roubar Lana de você.

—Até porque um almoço não é suficiente para fazer com que ela esqueça a desconfiança em você.

—Eu sei, Iori. Só estou tentando recuperar um mínimo de confiança dela para podermos conversar. Eu sei que errei com vocês duas. Errei feio. Mas eu tenho que pagar por isso pelo resto da vida? — Ela suspirou, baixando o olhar. — Eu sinto muito pelo que fiz contigo, Iori. Eu não quero ser aquela pessoa para sempre e estive buscando melhorar. Não vou dizer que sou outra pessoa, mas eu aprendi com meu erro.

—Eu não te culpo, está bem? — Iori tocou sua mão, atraindo sua atenção. — Eu não fui nenhuma vítima e sei o quanto te magoei também. Nós duas erramos, Lau. Você só me deixou uma marca na pele.

—Não me torna menos culpada. — Ela olhou em direção ao corredor. — É uma tortura que ela sequer olhe em meus olhos de verdade.

—Eu tentei fazer isso melhorar. Eu expliquei para ela o que tinha acontecido de verdade.

—Mas a marca falava por si só. — Definiu. — Algum dia ela vai me perdoar, Iori? Algum dia eu deixarei de ser só a mãe de Mahina para ela?

—Depende de você, Lau. Seja aberta com ela, e ela vai te escutar. — Ela acariciou sua mão. — Eu vou te escutar.

—Você acha que tenho uma chance?

—Você quer uma chance?

—Sim. Eu quero vocês de volta. É o que mais quero, Iori. Tem sido uma tortura voltar para casa sem vocês me esperando.

—Você escolheu deixar isso para trás Laura. O que mudou agora?

—Eu fiquei sem vocês. — Ela sorriu, pegando o pano e limpando o rosto de Mahina. — Cada dia me fez ver o quanto estava errada, vocês são as mulheres que amo, e eu quero uma chance de fazer isso certo agora.

—Você vai precisar de mais que palavras.

—Quer que eu me ajoelhe? — Ela sorriu, passando a limpar as mãos da filha.

—Não. Lana já faz isso tão bem.

—Oh, eu sei. Então tenho passe livre para dar em cima da sua esposa?

—Não depende de mim. Não te incomoda que ela seja minha esposa agora?

—Eu não sei. É estranho pensar que poderíamos ter sido nós se não tivéssemos sido tão orgulhosas. Mas acho que não me incomodarei em ser amante de vocês.

—Eu não quero uma amante.

—E o que você quer? Eu faço qualquer coisa para ter uma chance outra vez.

—Você vai ter que ser aceita pela minha família.

—Qual é Iori, sua família me conhece. Sua mãe me odeia.

—Eles não te conhecem de verdade. Minha mãe vai te respeitar se você a respeitar.

Laura respirou fundo, olhando-a com maior seriedade, considerando suas condições, mas não teve tempo de responder, Lana voltava pelo corredor, sentando junto a mesa outra vez.

—Está tudo bem aqui? — Indagou, olhando entre ambas.

—Sim, amor. — Iori tocou sua mão e se inclinou para beijar seus lábios, acariciando seus dedos. — E você? Demorou lá, está se sentindo mal?

—Não, eu estou bem. Vamos comer, tudo bem?

Iori concordou, mas manteve maior atenção nela, ficando mais perto de seu assento e procurando manter maior contato físico, a fim de a ter confortável por mais tempo, mas ela continuava desconfiada e tensa durante o almoço.

—Ela está caindo de sono, é melhor dar banho e trocar ela logo. — Lana falou a olhar a filha, levantando-se e indo em busca dela na cadeira.

—Relaxa, eu faço isso. — Iori a seguiu, pegando Mahina e a aninhando ao corpo.

—Tem certeza?

—Sim. Laura, as coisas estão no banheiro?

—Sim. Precisa de ajuda?

—Não se preocupem. Eu sei lidar com a bagunça que ela faz. Guardem um pedaço da sobremesa para mim.

Iori seguiu pelo corredor com a filha no colo, que estava sonolenta e não reclamou da mudança de ambiente. Laura observou Lana se mover automaticamente ao recolher os pratos e levar para a pia, começando a lavar silenciosamente.

—Babe, você não precisa fazer isso. — Laura levou as demais louças, segurando suas mãos. — Você é minha convidada.

—É bom para manter minhas mãos ocupadas.

—Tudo bem. Eu te ajudo. — Ela soltou suas mãos, buscando um pano para enxugar a louça. — Você se recuperou bem da gravidez. Esteve se exercitando de novo?

—Sim, estive. Tem um parque perto de casa, eu levo Hina toda manhã.

—Então você não perdeu o hábito.

—Eu prefiro manter Iori dormindo até mais tarde. E Hina fica mais calma depois de irmos ao parque.

—Só Hina?

—Sim, as caminhadas me dão energia.

—Ah, agora entendo porque você quer Iori dormindo até mais tarde.

—Você me descobriu. — Ela sorriu, relaxando um pouco. — Ela trabalha até tarde quando fica com Hina em casa, nada mais justo que eu a compense um pouco.

—Sim, você tem razão. Vocês tem estado bem? Com o casamento e tudo mais.

—Temos mais responsabilidade e menos tempo, mas conseguimos equilibrar a rotina para termos tempo juntas. Chieko sempre se mostra a disposição para ficar com Hina em casa.

—Sim. Eu percebi isso durante a viagem de vocês. Ela manteve os olhos bem atentos em mim em todas as visitas.

—Ela só fez o que pedi a ela. Eu não queria viajar e deixar Hina, mas Iori achou que seria bom uma pausa por uns dias. Me distanciar dos problemas. Até que foi bom.

—Para onde vocês foram? Chieko se recusou a me dizer.

—Japão. Ficamos uma semana na cidade natal dela. Foi pouco tempo, mas queremos voltar quando Hina for maior e a levar junto. Se você não for contra.

—Depende de quanto tempo pretendem ficar.

—Um mês. Não posso me ausentar tanto da academia.

—Tudo bem.

—Podemos ficar menos se te incomodar.

—Até lá nós vemos isso. Sei que você vai cuidar bem dela de qualquer forma. — Ela beijou sua têmpora, voltando a tarefa de enxugar os pratos.

 —Você também tem cuidado bem dela aqui.

—Oh, um elogio. Ganhei minha semana agora.

—Não seja dramática. Foram quatro finais de semanas agora, Hina pareceu se adaptar bem aqui. Ela adora você.

—E eu morro de amores por ela. Você não podia ter me dado uma filha mais incrivelmente fofa, cariño.

—Você não devia me chamar assim.

—Por que não, cariño? — Dessa vez ela perguntou em espanhol, olhando em sua direção. — Você se incomoda em me ouvir falando a verdade?

—A verdade? Qual é Laura. Não estamos mais juntas. Acha que sua namorada vai gostar de te ouvir me chamando assim?

—Ela tem o direito de não gostar.

—Então pare. Não quero causar problemas no seu relacionamento.

—Oh, por que você atrapalharia? Está pensando em deixar uma marca para ela me fazer perguntas?

—Eu definitivamente não me meto com mulheres comprometidas.

—É feio mentir, Lana. — Laura riu, movendo o quadril para acertar o dela, que sorriu.

—Só estou dizendo que não faz mais sentido.

—Você continua sendo mi cariño, ninguém vai ocupar seu lugar no meu peito.

—Laura...

—É a verdade. Ande, olhe para mim. — Pediu, enxugando as mãos e se virando para ela. — Por favor, Lana.

—Tudo bem. — Ela enxugou as mãos e se virou para a olhar, prendendo as mãos na cintura. — Estou olhando.

—Está? Lana, o que está vendo?

—Você, quem mais? — Ela sorriu sem entender.

—O que você vê olhando para mim? — Lana estreitou os olhos para isso, cruzando os braços. — Tudo bem. Sabe o que vejo olhando para você? Vejo uma linda mulher, que é forte e responsável, carinhosa e vaidosa, ensina crianças a dançarem com tanta naturalidade que sempre me emocionei ao ver.

—Laura... onde quer chegar? — Lana se moveu desconfortável no lugar, sentindo as bochechas esquentarem.

—Quero chegar em você, cariño. Quero saber se consegue me olhar de outra forma que não seja como a marca que deixei em Iori ou a mágoa que deixei em seu coração por ter ido embora.

—Você é a mãe de Mahina também.

—Não é o suficiente. Você pediu para eu ser sincera contigo, pediu para não te esconder nada.

—Agora que você entendeu isso?

—Agora que você está olhando para mim, Lana, agora você está me ouvindo. Por favor, me escute de verdade. Eu sei que errei, não estou negando isso, sei que nunca deveria ter feito algo assim, e eu aprendi com meu erro. Mas tente lembrar que eu nunca antes toquei nenhuma mulher minha dessa forma nem nenhuma outra. Sei que perdi a cabeça com Madson, sei que perdi a cabeça em outras situações e isso não conta a meu favor. Mas eu vou ser condenada pelo resto da vida por esse erro? Você nunca vai me perdoar?

—Você quer meu perdão?

—Eu quero que confie em mim, e que me dê uma chance para me provar confiável outra vez.

—Eu já não te dei uma chance, Laura? Você está com Hina nos finais de semana. Pode ir sempre que quiser lá em casa. O que mais você quer? — Ela ergueu as sobrancelhas em genuína confusão.

—Eu quero uma chance para ter vocês de volta. Eu quero ser sua mulher de novo, cariño.

—Você enlouqueceu ou isso é uma brincadeira?

—Não, estou falando sério.

—Então você enlouqueceu de vez. Por que você iria querer isso agora, Laura? Já faz mais de um ano. Você nos deixou.

—E eu achei que estivesse fazendo a coisa certa. Mas quando fiquei sem vocês foi como um banho de água fria. Eu tentei seguir em frente, achei que fosse melhorar, mas só fica pior.

—Depois de tudo e você quer voltar agora, Laura? Deus... Eu me casei com Iori.

—E está tudo bem. Eu só quero estar com vocês outra vez. Não precisa ser exatamente nesse momento, eu posso esperar.

—Por que está pedindo algo tão complicado? Eu achei que isso tudo fosse para pedir para ficar com Mahina no final do ano.

—E eu quero isso, mas eu quero estar com vocês também.

—Eu não posso fazer isso, Laura. Desculpa, mas eu não posso.

—Não pode ou não quer Lana? Eu não sou Madson. Se me disser que não tenho mais espaço em sua vida além de mãe de Mahina, eu não vou insistir. Mas se disser que eu tenho a última chance de voltar a ser sua mulher, eu farei qualquer coisa que você quiser.

—Como você quer que eu responda a isso, Laura? Depois de tudo? Como posso responder se consigo ou não ter você perto outra vez? Da última vez que realmente falamos você disse que nunca daríamos certo, que não me queria.

—Eu só queria te afastar, Lana. Achei que estava fazendo a coisa certa depois do que fiz com Iori.

—E quem garante que está certa agora?

—Ninguém. Mas é o que o meu coração me diz para fazer, e eu não vou mais dizer não a isso. Não vou esconder mais nada.

—E se for tarde demais? Eu segui em frente com Iori. Tudo está diferente agora Laura. Como você espera fazer parte disso? Como espera ser minha mulher ou mulher de Iori depois de ter machucado a ela e a mim? Não dá Laura. Eu não posso.

Ela se afastou antes que Laura pudesse falar algo, seguindo em direção ao pequeno corredor até o banheiro, onde encontrou Iori no processo de fazer Mahina dormir, cantando uma das músicas de ninar em japonês. Iori a olhou com preocupação, notando seu estado alterado, mas Lana somente moveu a cabeça, andando pelo banheiro para se acalmar.

Iori saiu do banheiro alguns minutos depois e seguiu para o quarto de Mahina, colocando-a na cadeira que ia no carro. Virou-se para Lana, aproximando-se dela com cuidado e a abraçando, acariciando suas costas sutilmente. Lana a apertou, aspirando o cheiro dos seus cabelos e fechando os olhos. Iori segurou seu rosto e a beijou, sentindo uma de suas mãos deslizarem pelos seus cabelos e automaticamente massagearem sua nuca, ambas relaxando naquela proximidade.

—Estou aqui, está bem? — Iori sussurrou em japonês, apoiando a testa na sua. — Não precisamos ficar se não quiser. Não precisamos fazer nada se não quiser. Estou contigo, isso não vai mudar.

—Você ainda a ama? — Ela também sussurrou na mesma língua.

—Você não? — Sorriu, acariciando suas bochechas. — Nunca deixamos de a amar. O que você e eu não sabemos é se queremos descobrir se é o suficiente para tentar de novo.

—Eu achei que tinha acabado. Por que reviver tudo de novo?

—Porque no fundo, sabíamos que não tinha acabado.

—Sasaki... Você daria uma chance a ela depois de tudo? Ela te machucou.

—A você também. E acho que só descobriremos se tirarmos essa dúvida de uma vez.

—Eu não sei se consigo.

—Nem eu. Mas eu quero tentar se você quiser também.

—Está bem. — Ela fechou os olhos e suspirou, afastando-se para a olhar melhor, levando um momento a mais para pensar. — Podemos tentar, mas não quero continuar de onde paramos. Se ela quer estar conosco, terá que fazer como tive que fazer. Do começo.

—Devagar?

—Sim. Eu quero que tenhamos o controle disso.

—Tudo bem. É melhor assim. Nos deixará mais confortáveis.

—Podemos voltar para casa agora? Estou cansada do tanto de ligações problemáticas de ontem da academia, e eu só quero passar o resto do dia com vocês em nossa casa.

—Eu entendo. Vamos para casa, Hina está dormindo como um anjo, vamos tomar cuidado para continuar assim.

Lana concordou, fechando o cinto com cuidado na cadeira de bebê antes de segurar a alça e a levar pelo corredor, seguindo Iori de volta a sala. Laura as ouviu da varanda, respirando fundo antes de se aproximar, percebendo a filha adormecida e chegando à conclusão de que tinha perdido todas as chances.

—Eu espantei vocês mesmo, não é? — Perguntou em tom baixo, olhando entre o casal com maior desânimo.

—Claro que não. Lana só está cansada, trabalhou o dia todo ontem. A academia está expandindo e ela tem que resolver tudo rápido. Então é melhor termos essa conversa depois. — Iori justificou, levando a mão em seu rosto e acariciando. — Vá com calma.

—Então vocês vão pensar sobre isso? — Ela inclinou o rosto para o contato em sua pele, sentindo sua esperança voltar.

—Você tem uma chance, Laura. — Lana anunciou, assistindo seus olhos se iluminarem. — Mas com algumas condições.

—O que quiserem.

—Ótimo, então não terá nenhum problema em ter paciência e irmos devagar nisso, não é? — Iori sorriu, apertando sua bochecha.

—Claro. O que vocês querem que eu faça?

—Comece de novo Laura. — Lana falou mais séria. — Não estamos te dando uma chance de já estarmos juntas. Estou te dando uma chance de começarmos isso de novo, do começo de qualquer relação.

—Oh. Vocês querem que eu conquiste vocês de novo? — Ela sorriu com a ideia.

—Já nos conhecemos. Temos uma filha. Não precisamos da inicialização. — Iori explicou, então olhou a mesa em que tinham almoçado. — Coisas assim, sem pressa.

—Tudo bem, eu entendi. Não irei apressar nada. Só avançarei se quiserem.

—Ótimo. Você entendeu o espírito da coisa. Não precisa fazer muito. Acho que o que mais precisamos agora é tentar passar tempo juntas como hoje. Conversar. Tentar nos sentirmos a vontade.

—Sim, concordo. Acho que temos muito o que conversar.

—Bem, nos veremos no próximo final de semana. — Lana indicou a filha na cadeira portável. — Se quiser passar antes lá em casa, é só ligar. Podemos jantar, tem um quarto de hóspedes, para você não precisar viajar todo o caminho de volta até sua casa.

—Claro, eu iria adorar.

—Tudo bem. Então nos falamos durante a semana.

—Eu posso ao menos abraçar vocês duas?

—Depende. Você vai me deixar levar um pedaço da torta?

—Eu não sei. Isso vai te custar algo a mais. — Ela apontou a própria bochecha, virando o rosto com um sorriso de lado. — Deposita um beijo aqui e eu penso no assunto.

—Você não mudou nada. — Ela fingiu reclamar, aproximando-se dela e segurando seu queixo, inclinando-se para cima e pressionando os lábios na sua bochecha mais demoradamente, acariciando seu queixo quando olhou em seus olhos de perto. — Eu quero minha torta.

—Eu te darei dois pedaços por isso, cariño.

—E eu não ganho nada? — Iori cruzou os braços, olhando entre elas.

—Onde está meu pagamento? — Ela indicou a outra bochecha, fazendo-a rir baixinho e beijar seu rosto. —Vê? Eu cobro barato. Vou pegar a torta para vocês.

Ela foi para a cozinha, buscando pelos potes de vidro e cortando os pedaços para elas. Lana colocou o suporte de Mahina sobre a mesa com cuidado, trocando um olhar com Iori, ambas se certificando de que estavam bem com aquilo. Laura colocou os dois potes numa bolsa térmica, levando para elas de volta na sala.

—Pronto. Há mais algo que as senhoras desejem?

—Não. Vem aqui. — Iori deixou a bolsa sobre a mesa, puxando-a pela camisa e envolvendo sua nuca, juntando seus corpos enquanto a abraçava. — Eu senti sua falta, cabeça de vento. Mesmo você sendo uma grande idiota.

—Você tem razão. Eu sou inesquecível demais para você não sentir falta, bonequinha de ação.

—Cretina, achei que tivesse esquecido esse apelido ridículo.

—Com que munição iria te provocar e deixar embaraçada?

—Você tem todo um estoque para isso.

—Não se preocupe. Eu não quero fazer mais nada que machuque você.

—Eu sei. Você é alta, é forte, tem a cabeça quente, essa voz de cantora de country, mas tem uma gelatina no lugar do coração. — Iori apoiou o queixo no seu peito para a olhar, mirando seus olhos castanhos com um sorriso de lado. — Você tem se cuidado?

—Sim, eu tenho. Mudei de tratamento na terapia, para entender e tratar esse meu lado explosivo. Não vou dizer que gosto ou que seja agradável. Mas tem me ajudado.

—Isso é bom. Fico feliz que esteja se mantendo saudável e pensando em você. Há algo que eu precise me preocupar? Alguma mulher lutando para ganhar essa gelatina no seu peito?

—Desde quando você se preocupa com isso?

—Desde que você está solta por aí, e eu sei o que consegue causar nas mulheres.

—Nós realmente queremos saber disso? — Lana franziu o cenho. — Se ela está querendo estar conosco, porque nos preocuparíamos com outra correndo atrás dela?

—Você nunca lidou com as ex de Laura, amor. Eu só quero saber se terei que mover alguns recursos para te manter disponível. — Iori beijou seu queixo, afastando-se.

—Não. Eu não tenho tempo para tentar arrematar o coração de ninguém. — Laura sorriu, então olhou para Lana. — Mas posso ter ficado com alguém que você não vai gostar de saber, e acho que justifica o comportamento que tem tido contigo.

—Eu preciso saber? Porque agora estou com medo que tenha tido um caso com Alex. — Lana envolveu a cintura de Iori, acariciando sua barriga.

—Antes fosse. Alguém mais... — Ela a olhou com alguma hesitação. — Próxima.

—Acabe logo com o drama. Com quem você transou? — Iori perguntou com impaciência.

—Vocês lembram que eu tenho uma empresa às escuras, não é?

—Sim. — Falaram juntas.

—Eu tinha dado um convite para ela, faz muito tempo. Ela se tornou cliente fiel. E acabamos nos encontrando algumas vezes lá nesse ano, e nós trans*mos algumas vezes. Tinha mais uma pessoa a maioria das ocasiões.

—Eu não quero saber dos detalhes Laura. É alguma professora da Infinity?

—Não. É uma das donas.

—Não. — Lana se afastou de Iori lentamente, aproximando-se de Laura, que se afastava com as mãos erguidas. — Você está brincando, não está? Você não faria algo assim.

—Você tem fetiche com nossas ex? — Iori perguntou com algum irritamento.

—Ela estava curiosa, eu estava magoada. — Laura tentou justificar.

—Em todas as vezes? — Lana segurou seu colarinho, impedindo que ela caísse na varanda. — Qual é Laura. Logo Madson?

—Eu fiquei curiosa, está bem? Eu tentei entender como você ficou casada com ela por tanto tempo. Achei que tivesse que arriscar.

—Você é uma idiota. — Lana a soltou, respirando fundo para não se exaltar e acordar Mahina. — Quando foi a última vez?

—Faz três meses.

—Era só sex*?

—Chegamos à conclusão de que seria estranho demais ficarmos juntas além daquele prédio pelo nosso histórico. Não era só sex*, mas também não fomos além.

—Acabou?

—Sim, cariño. Vocês são as únicas mulheres que eu amo. Desculpa se te chateei com isso.

—Há limites, Laura. Você não devia ter trans*do logo com Madson. Tem noção do quanto já é difícil manter uma relação pacífica com ela depois do que fiz?

—Eu sei, cariño. Eu sinto muito. Não queria tornar as coisas mais difíceis para você. Mas eu também não queria esconder mais nada de você.

—Eu preferia que você não tivesse feito nada. Como isso vai ser agora? É melhor você não dar as caras na academia mais.

—Ela não estava magoada comigo.

—Isso é o pior. Com tantas pessoas para ficar atrás de você, e vai ser Madson.

—Nunca mais nos falamos.

—E ela não vai tentar nada se te ver comigo outra vez?

—Eu não deixarei nada acontecer.

—Você já deixou. — Ela cruzou os braços, suspirando com frustração. — Que droga Laura.

—Se isso muda alguma coisa, ter essa experiência com Madson me fez perceber que não conseguia te esquecer. A nenhuma de vocês.

—Que bom que ficar com minha ex-esposa te fez perceber isso antes que se casasse com ela também.

—Não fique com ciúmes. — Laura se aproximou dela com cuidado, envolvendo os braços ao seu redor. — Ela ainda te ama, você sabia? Isso me fez acordar para o fato de que te perderia para sempre se não tentasse te ter de volta.

—Você não me tem. — Murmurou com teimosia, deixando-se envolver para sentir o calor do seu corpo, seu cheiro amadeirado a fazendo fechar os olhos.

—Não, não tenho. Mas tenho uma chance, e isso é mais do que ela teve. — Ela beijou sua cabeça, notando o sorriso de lado de Iori mais à frente. — E eu não vou desperdiçar.

—Espero que não. — Lana suspirou e envolveu sua cintura, ouvindo as batidas do seu coração. — Você tem mesmo certeza de que quer voltar?

—Sim. É tudo o que quero. Estar com vocês e nossa filha.

—Tudo bem. Te darei uma chance de verdade e deixarei o passado para trás. Mas não repita o mesmo erro Laura.

—Você terá tudo de mim, cariño. Tudo que quiser.

—Está bem. — Ela se afastou e suspirou. — Eu gostei do novo perfume.

—Vamos embora antes que descobrimos até onde ela passou o perfume então. — Iori a segurou pela mão, acariciando seus dedos. — Você tem que descansar e eu tenho que trabalhar. O almoço estava ótimo como sempre Laura. Obrigada.

—Sempre que quiserem. — Ela sorriu para ambas. — Bom descanso para vocês hoje.

—Para você também. Vamos nos falando, está bem?

—Claro. Qualquer coisa que precisarem sabem onde me encontrar.

Lana se afastou para pegar a cadeira de Mahina, carregando-a para fora do apartamento de Laura e buscando pelo elevador. Iori a seguiu de perto, levando a bolsa da filha e a térmica com sobremesa. Seguiram para o carro e foram para casa em silêncio, focadas em não acordar Mahina. Em casa Lana a levou para o quarto dela enquanto Iori ia para o banho e seguia para o escritório a fim de voltar ao trabalho.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Viu, nem foi tão traumático assim ahahaha

 

Como eu disse, estamos na última fase agora dessa novela hehe mais 14 capítulos :D

Uma vez por semana eu vou postar 2 capítulos num único dia, que tal?

;)

Ah! E eu quero dizer que estou muito feliz com a ajuda de você de colocar "Nossa vida juntas" no ranking das mais lidas do mês de maio :D Obrigada! É muito bom saber que estão gostando da história :D

Até o próximo!

 

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Comentários para 33 - Trigésimo primeiro:
Lea
Lea

Em: 05/08/2021

A Laura e a Madson algo inimaginável!

Não gosto da idéia da volta do Trisal! Queria a Laura podendo refazer a vida dela,com outra pessoa!!!!!


Resposta do autor:

Mas a história é voltada para o trisal, se fica só um casal não tem sentido :D

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