Vinte e quatro
- Isso não vai dar certo – Bianca anuncia, visivelmente irritada. Estava com um lenço amarelo amarrado no cabelo, e tinha puxado a camiseta de um jeito que parecia um top. Varria o quintal usando uma força talvez um pouco exagerada.
- Bia – Fábio chama, apontando para uma sujeira que ela parecia não ter visto. Já fazia meia hora que ela estava resmungando.
- Isso não vai dar certo e eu sei que não vai, antes mesmo de tudo começar a dar errado – ela continua, como se falasse sozinha, mas olhava a todo instante para o marido.
- Para de implicância, Bianca! – Fábio reclama, colocando as mãos na cintura – E para de ficar agourando, que coisa! Vai dar ruim de tanto que você fala!
O casal estava arrumando as quatro mesas que Milton conseguiu emprestadas na distribuidora de bebidas em que trabalhava. O quintal, mesmo pequeno, acomodou as mesas e cadeiras, distantes um pouco da churrasqueira – onde o carvão já dava os primeiros estalos.
Uma mesinha que eles sempre usavam nesses eventos já estava ali também, com as carnes e linguiças que logo seriam assadas, junto com o arroz, a farofa e o molho à campanha. Fábio alinhou todos os talheres, separando os garfos das facas e colocou junto um pacote e meio de copos descartáveis (do bom, não daquele molenga que fica derrubando tudo o que se serve).
Eles tinham pendurado nas paredes diversos balões coloridos, amarrados entre si. Tomaram o cuidado de fazer conjuntos contados, de acordo com o número de crianças que iria na festa. Ao final, sempre levavam as bolas para casa, e bastava uma bexiga a mais que começasse uma verdadeira discórdia juvenil.
Próximo da geladeira de isopor, abarrotada de latinhas de cerveja e alguns refrigerantes, estava a cadeira onde em cima eram visíveis os chapéus e copos com a ilustração do Batman, combinando com a faixa de “feliz aniversário”, pendurada na entrada do quintal. Joaquim tinha escolhido o tema de sua festa de quatro anos, sem grandes surpresas.
- Não sei por que você convidou aquelas duas para a festa. Você mal as conhece! – Bianca reclama, colocando toalhas quadradas em cima das mesas – E a tal psiquiatra me olha de um jeito estranho, Fá. Não fiquei confortável.
- É claro que ela te olha de um jeito estranho, Bianca! Ela sempre ouviu falar de você e hoje te viu pela primeira vez! – ele diz, cutucando o carvão com um espeto grande.
Ele estava feliz por comemorar o aniversário de Joaquim em um bom clima e nem mesmo a birra de Bianca ia estragar a sua alegria. No fundo, estava contente por ter encontrado sem querer com Beatriz, depois de tanto tempo, e torcia para que ela fosse até o churrasco. Era não apenas uma rica oportunidade de ela e Bianca conversarem, como também de Fábio vê-la um pouco mais humana, menos robótica, sei lá, interagindo num momento casual.
- Ué, mas só por isso vai me olhar como se eu fosse uma aberração? – ela insiste – Aquele olhão me analisando.
- Imagine que é como se ela te conhecesse sem te conhecer! Como você a olharia?
- Que seja! – Bianca desconversa, mexendo com as mãos. Usava aquele seu tom, típico de quando estava irritada – As suas convidadas vão ficar deslocadas aqui, isso é fato. Você viu o carrão daquela mulher? Ela é cheia da grana, Fábio!
- E daí, Bia?
- Daí que ela deve estar acostumada a jantares finos, a festas chiques, não a churrascadas no fundo do quintal de uma casa simples como a nossa. Olha isso aqui – ela aponta para as comidas, depois para a churrasqueira, e ao final para as mesas.
- Ela sabe que não vai ser nada muito pomposo, amor. Eu nunca disse que era rico. E outra: se ela achar que não vai se sentir bem, tenho certeza de que nem virá. Não fica se preocupando tanto, vamos aproveitar a noite, a festa.
Bianca balança a cabeça, em discordância, mas não sabia mais o que poderia dizer, para deixar clara a sua insatisfação com o convite do marido. Nada a ver convidar duas estranhas para uma festinha simples como aquela, duas madames! Fábio às vezes parecia que não pensava direito nas coisas. Ela só deixou o assunto para lá porque seus amigos, os convidados de verdade, começaram a chegar.
Como sempre acontecia, Alfredo e Eva foram os primeiros a chegar. Ele chegou já parecendo meio bêbado, andando um pouco trôpego. O casal vinha acompanhados dos três filhos e do bebê, que curiosamente ficava cada dia mais parecido com Milton. Ninguém comentava abertamente, mas na ausência deles, as fofoqueiras da vila já chamavam o menino de Miltinho, de Juninho.
Teresa, que chegou logo atrás, fez caretas apontando para a família, que seguia logo à frente. Bianca já tinha visto a amiga fazendo comentários maldosos sobre o bebê.
Bruno e Zezinho, acompanhados das esposas, Zélia e Marisa, chegaram logo em seguida, também trazendo os filhos a tiracolo. Os dois, que se apresentavam como primos em todos os locais que frequentavam, apesar de não terem nenhum grau de parentesco, estavam rindo porque estavam vestindo roupas parecidas.
Os últimos a chegar foram Milton e Sônia, que tinham trazido os dois sobrinhos – talvez para compensar a falta de filhos pequenos. Alegaram se atrasar por conta de um imprevisto, mas na primeira oportunidade Milton revelou que eles tinham brigado, e quase que não compareceram.
Juntaram todas as mesas e começaram as festividades com pãozinho de alho, que Bianca tinha feito na noite anterior. Sua receita era famosa entre os amigos, que tinham como ritual sempre bater palmas, quando o prato era servido.
O barulho habitual das crianças gritando disputava com o pagode alto que saía das caixas de som do aparelho de música. Os homens estavam reunidos perto da churrasqueira, todos devidamente munidos com suas latinhas de cerveja, e riam alto de alguma coisa que algum deles tinha dito. As mulheres estavam um pouco afastadas, e pareciam falar todas ao mesmo tempo. A mais animada, como sempre, era Teresa, que de vez em quando dava uma gargalhada espalhafatosa.
Bianca sorria em meio a elas. Gostava daquela bagunça e de todo aquele barulho. Fazia tempo que eles não se juntavam assim, e era bom ter aquela normalidade de volta. Se sentia à vontade com os amigos, que eram pessoas que ela gostava bastante.
Deu uma piscadinha quando viu Fábio caminhar em sua direção. Ele não se cansava de vê-la sorrir; podia até mesmo afirmar que seu passatempo preferido era olhar para a mulher (adorava admirá-la!). E ele dizia, em declarações sempre mais para o fim da festa, com a voz embargada de cerveja.
O marido sentou em seu colo, e deu um beijinho em seu rosto.
- Viu só? Você ficou reclamando e no fim a doutora Beatriz nem veio – ele comenta em seu ouvido, falando bem baixinho.
- Acho que é melhor assim, Fá. Eu sei que você queria e tal, mas se ela viesse ia ficar um climão estranho. Eu sinto isso.
- Não sei se só porque ela tem dinheiro ela também tenha o poder de estragar uma festa de aniversário. O que ela poderia fazer? Jogar moedas nos balões até eles estourarem?
- Não gosto quando faz essas piadinhas – Bianca revira os olhos.
- Eu te amo, Bia! – ele diz, beijando-a novamente – Prometo não fazer mais nenhuma piada até amanhã.
Ela o encarou séria, com os olhos semicerrados, apesar da declaração. Fábio sempre debochava de tudo – o que muitas vezes a irritava e era motivo de discussões –, mas ela não pretendia brigar com ele. Sabia como o marido estava feliz em poder realizar aquele churrasco, em proporcionar a Joaquim aquela festinha.
E o menino estava ainda mais radiante. Toda hora passava correndo por ali, brincando com os amigos, o tempo todo mastigando alguma coisa, e sempre que podia ia até Bianca e lhe dava um beijo melado na bochecha.
Nessas horas, seu coração doía, ao lembrar de quando não estava bem, e descontava sua frustração no enteado. Joaquim era tão bonzinho que já parecia totalmente esquecido do ocorrido. Diferentemente dela, ele relevou aquele assunto até que rápido.
- Mãe Bia! – ele chamou, fazendo um gesto com a mão – Minha barriga está doendo!
- Mas já, Joca? Mal começou a comer as besteiras da festa! – ela brinca, dando a mão para o menino e caminhando com ele até o banheiro – Está gostando do seu aniversário?
- Hu-hum – ele concorda – Hoje é um dia especial, né mamãe?
- Sim – ela responde pensativa, sentando-se no banquinho que ficava estrategicamente guardado embaixo da pia, para aqueles momentos – Hoje é seu aniversário, estamos juntos comemorando o seu dia. Há quatro anos você nasceu e desde então somos mais felizes.
- A mulher me disse que é um dia muito, muito especial.
- Ah, é? Que mulher? – Bianca pergunta, distraída. Verificava no panfleto, que encontrou em cima da pia, que a cerveja estava mais barata no supermercado concorrente – Eu falei para o seu pai não comprar a cerveja no Viver...
- Acabei – Joaquim anuncia.
Bianca voltou para o quintal e observou Fábio. Ele estava com uma lata de cerveja em uma mão, um espeto na outra e um sorriso enorme no rosto. Ela não se cansava de dizer o quanto ele tinha ficado mais bonito depois que decidiu cortar o cabelo. E de fato estava. Parecia até mais velho.
Ele notou que ela o encarava e deixou o espeto nas mãos de Zezinho. Caminhou até Bianca como se estivesse dançando, a música que dizia “dia a dia, pouco a pouco, já estou ficando louco só por causa de você”. Só então ela reparou que Fábio estava com um avental branco amarrado na cintura, que ele deu uma balançadinha, como se estivesse usando uma saia rodada.
Assim como os amigos, e boa parte das crianças, estava sem camisa, e tinha deixado o chinelo perto da churrasqueira. Aquela era a sua versão preferida do marido.
- Não resisto à tentação de te dar um beijo – ele revela, agarrando-lhe pela cintura, a puxando para dançar com ele.
Fábio estava suado e tinha um risco de carvão na testa. Exalava de sua pele aquele cheiro típico de quando ele ficava na churrasqueira nos dias de festa, bebendo cerveja, perto de Bruno, o único amigo que fumava. Bianca encostou o rosto em seu ombro, e se deixou ser bailada ao som do pagode, sucesso nos anos 90.
Tudo começou assim, numa dança, juntinhos.
- Amo você, Bia. Quero estar do seu lado para o resto da minha vida, sempre te amando mais e mais!
- Também amo você, Fá – ela retorna, sentindo os pés deixarem de tocar o chão.
Sempre que ele a pegava no colo (e isso estava se tornando frequente nos últimos tempos), Bianca se perguntava se estava emagrecendo ou se Fábio é que estava ficando cada vez mais forte. Preferia imaginar que era a primeira opção, apesar de já ter constatado que ele estava com os braços cada vez torneados.
Nada que um trabalho árduo não esculpa!
- Olha a indecência – Milton brinca, vendo o casal rodopiar, enquanto Teresa assoviava, fazendo “fiu-fiu”.
Estava com a mulher no colo, que tinha as pernas presas em sua cintura, e a beijava sem muito pudor, quando notou que Beatriz tinha chegado, acompanhada de Fernanda. Ao contrário da amiga, a médica exibia um grande sorriso e parecia satisfeita em observar aquela cena.
- Desculpem pelo atraso – ela fala, ainda sorrindo – Tivemos um pequeno contratempo e por isso nos atrasamos.
- Imagine, sem problemas – Fábio diz, ainda com Bianca nos braços – Que bom que puderam vir – ele sente a esposa apertá-lo de leve.
- Sim, que bom – Bianca e Fernanda respondem, quase ao mesmo tempo. O tom de ambas era muito parecido.
- Eu trouxe um presente para o Joaquim – Beatriz diz, mostrando um pacote.
Ela quis entregar pessoalmente o embrulho que trouxera para Joaquim. Viu, encantada, os olhos do menino brilharem ao desembrulhar um boneco grande do Homem Aranha. Beatriz soube que tinha sido um presente acertado quando percebeu que este era o tema da festa, e a reação dele, que pareceu muito contente com o presente.
Beatriz não estava acostumada a ter contato com crianças e se encantou com a doçura do menino, que era de fácil trato, bastante sociável. Ele não só beijou suas bochechas, como também fez questão de contar detalhes do filme que tinha visto recentemente. Começou a história revelando que não tinha visto o fim do filme, já que dormiu na metade da história.
Joaquim falava entusiasmado, com uma veia saltando do pescoço a cada final de frase. Sua articulação era tão perfeita, que quando se deu conta Beatriz estava há vários minutos com as sobrancelhas arqueadas, dominada por aquele diálogo. Imaginou que conseguiria passar a noite toda conversando com aquele menino. Ela sempre acreditara que a inocência de uma criança é o mais próximo que se pode chegar da verdadeira pureza do ser.
- Ele está te alugando? – Bianca pergunta, sentando-se ao seu lado.
Só agora via que Fernanda estava sentada junto com as outras mulheres. Pela expressão em seu rosto, parecia que a chateação que nitidamente a aborrecia quando chegaram, estava desanuviando.
- Imagine! Ele é um amor de menino! – Beatriz responde, afagando a cabeça de Joaquim e encarando Bianca, meio de lado – Estou feliz por poder conhecer vocês. Fazia tempo que aguardava por essa oportunidade.
A mulher apenas sorriu. Não sabia o que deveria dizer. Desde o começo, tinha tido os piores pensamentos direcionados contra a mulher que se esforçava para ser gentil e educada. E essa atitude Beatriz sustentava desde o início, sem saber de tudo o que se passava dentro de Bianca.
Definitivamente a médica não era esnobe e agora Bianca não sabia o que fazer com o desprezo que sentiu inicialmente. Tratou de esconder o sentimento feio em algum lugar dentro dela e se comprometeu a ser cordial com a médica, que dispensava atenção a ela.
Precisou procurar algum assunto para conversarem, depois que Joaquim saiu correndo em direção à sala. Elas riram porque deu para ver que ele aguardava uma oportunidade para sair dali e mostrar seu presente aos amigos.
- Sua amiga parece estar se soltando – Bianca comenta, vendo Fernanda rir enquanto bebia cerveja direto da lata. Se não soubesse, diria que ela fazia parte daquela turma há anos, parecia integrada.
- É – Beatriz responde, meio pensativa – Mais uma inegável prova de que o álcool libera as pessoas de amarras que nós mesmos nos impomos. Considerando, até, o fato de a Fernanda nem gostar de cerveja.
- Você não bebe? – Bianca pergunta, apoiando o copo em uma das pernas, que estavam cruzadas. Beatriz notou que ela batia o pé que estava no chão, mas não era no ritmo da música.
- Só em casa. E muito raramente. Não gosto muito da ideia de ficar alcoolizada e perder, mesmo que momentaneamente, meu bom senso, minha noção de discernimento, meu juízo. Pessoas alcoolizadas são desinibidas; algumas descaradas. Oposto do que sou.
Bianca sorri novamente. Achou que Beatriz falava de um jeito engraçado, como se todas as suas frases fossem sempre reflexões muito profundas de assuntos complexos da vida. Bianca bebia porque era gelado, porque achava o gosto razoável, porque dava um foguinho que ajudava a dormir, que esquentava o sex*. Quem pensava em desinibição? Em descaramento?
Fábio tinha razão quando disse que ela era muito magra e muito branca. Mas Bianca a achou também muito bonita. E sua simpatia não condizia com o que ele tinha comentado, sobre ela ser uma pessoa fria. Beatriz era, sem dúvida, uma pessoa agradável. Seus gestos delicados e a maneira calma de falar demonstravam que ela era uma pessoa centrada e equilibrada, e sua gentileza era notada pelo simples fato de ela estar ali (e Bianca nem sabia a que custo).
- Não sei por que, mas tenho a impressão de já ter vindo aqui. Sinto uma tremenda familiaridade com essa casa, como se eu já conhecesse de antes! – Beatriz comenta, observando tudo à sua volta – Sabe quando se tem a impressão de já conhecer determinado lugar?
- Sim, acho que sim – Bianca responde, bebericando sua cerveja. Agora ia sempre lembrar daquele discurso de desinibição quando bebesse – Eu cresci nessa casa. Nasci aqui, inclusive.
- Mesmo? Deve ser fantástico se manter no seu verdadeiro local de origem. Saber exatamente de onde veio – Beatriz comenta, como num devaneio.
- Imagino então que, por ter falado isso, você foi o tipo de criança que vivia se mudando de casa.
- Sim, exatamente. Meu pai tinha adoração por mudanças. Eu achava que ele esperava que eu me acostumasse com um lugar para resolver se mudar novamente. Teve épocas que nos mudamos mais de uma vez em um mesmo ano. Por isso hoje reluto tanto em tirar do lugar um palito de fósforo que seja, lá em casa.
- Como se você hoje fosse só uma criança crescida. Traumatizada.
- É, Freud diz isso. Até hoje ninguém duvidou – Beatriz comenta, sem prestar muita atenção ao que dizia. Estava intrigada com aquela sensação esquisita – Eu tenho quase certeza de que já vim aqui antes. Parece absurdo, mas sinto isso.
- Bom, se não fosse uma casa tão simples, eu até diria que provavelmente você morou em um lugar parecido, quando mais nova. Esse quintal é bem característico de muitas residências.
- Pois é. Sei que não morei, mas sei que – ela para de falar de repente, contraindo os olhos em direção à churrasqueira – Alguma vez já teve uma árvore ali?
- Hum... Não.
- Não? Nenhuma árvore? Bem grande? Maior que a casa? Uma mangueira, ou um pé de jaca? – Beatriz ia emendando as perguntas, não dando tempo para Bianca responder.
- Não. Tenho certeza. Essa casa era da minha mãe e ela mudou pouca coisa enquanto era viva. Ao contrário do seu pai, minha mãe adorava manter as coisas exatamente do jeito que sempre foram. Ai de mim se tirasse uma coisinha que fosse do lugar.
Beatriz balança a cabeça, pensativa. Por que tinha a impressão de já ter pisado naquele chão antes? Será que as descrições de Fábio sobre o local em que Bianca havia caído ao perder o bebê tinham sido tão boas que faziam com que ela se sentisse familiarizada com aquele quintal? Era só o que explicava.
- Se o álcool é tão eficiente para desinibir uma pessoa, por que não inventam um remédio que tenha esse efeito colateral? – pergunta Bianca, olhando para as amigas que conversavam animadas com Fernanda, que ria. Era uma surpresa para ela ver a amiga de Beatriz assim, à vontade – As pessoas seriam mais livres, mais soltas.
- A inibição pode ser causada por vários fatores – Beatriz explica, também observando Fernanda – Descobrindo o que causa esse retraimento, há medicamentos específicos que fazem com que isso desapareça. Mas nem todos buscam uma cura, mesmo quando, em alguns casos, o fato de ser retraído atrapalhe sua vida social, por exemplo.
- Entendi – Bianca responde. Se perguntou se a mulher sempre falava assim, em tom professoral. Imaginou que ela deveria se aventurar como aqueles palestrantes que falavam bonito em vídeos motivacionais no Youtube.
- Mas no caso da Fernanda é diferente – Beatriz continuou, como se estivesse distraída – Ela chegou aqui com a cara amarrada porque estava aborrecida comigo.
- Oh, é mesmo?
- Sim. Hoje é nosso aniversário de namoro e eu cancelei o nosso jantar para virmos aqui.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Alex Mills
Em: 03/12/2021
Eu tentando adivinhar o que acontece na história é tipo aquele meme da Nazaré com os cálculos haha mas todos errados.
Já pensei que as duas Bias iriam se apaixonar (ainda tá em pé!) Mas poxa, eu gosto do Fábio e da Fernanda.
E também que eram irmãs hahaha tudo que sei é que tô lendo para descobrir.
Pena que meus olhos não acompanham a velocidade que me distraio ou já estaria mais a frente :D
OBS: essa Beatriz tá mais para psicóloga hahaha para mais psiquiatras como a dona Beatriz.
Resposta do autor:
Metade do livro e a senhora nao conseguiu decifrar o enigma, Nazaré?
Quer dizer, dona Alex!
Que bom!!rsrs
Gosto do Fábio e da Fernanda tb! <3 As Bias ficarem juntas acabaria com esses romances tão cheios de potencial, né!
Será que é esse o "amor incondicional" do título?
Acho que vc vai precisar continuar a leitura, distraída msm!rs
Beijos!
P.S.: A Bia é foda, né! Tudo bem ela parecer psicóloga, msm não sendo rsrs
Psicólogos são legais rsrs
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Andreia
Em: 08/11/2021
Boa noite tudo bem com vc? Estamos bem minha esposa e eu graças Deus.
Depois desta da Beatriz dizer que Nanda é namorada dela á Bia de te ter engasgado ou tudo um infarto kkkkk coitado do Fábio agora que vai ouvi um monte e tô achando que as meninas vão ser tocadas de lá ou vão sair muito magoadas da casa deles. Eles pelo menos deveria ter consideração pelo que Beatriz ajudou eles mais pessoas com os dois Bia e Fá não tão nem ai p sentimento dos outros.
Depois do que Joaquim disse q a mulher disse p ele tô achando que tem aí mão e braço enterro da Cícera nesta história.
Hj a Beatriz vai dormi no sofá ou jeans vai se duro amancar fera depois de serem magoadas na casa deles.
Mais vamos bora ver o que vai dar isso tudo.
Abraços......
Resposta do autor:
rsrsrs
Dormir no sofá de calça jeans seria o mínimo rsrs
Boa tarde, querida! Que bom que estão bem!
Eu estou tb, chateada só pq tenho que trabalhar e queria escrever rs
Beijos!
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Lins_Tabosa
Em: 11/06/2021
Eita! E não é que a Bia Beatriz foi mesmo, apesar da Fernanda querer matar ela ou ameaçar dormir de Jeans kkkkk
Aposto que o pai safado dela se mudava tanto pra mãe da Bia nem imaginar por onde eles estavam. E ele deve ter levado, eu acho, a Bia na casa ou a Cícera. Devaneios meus!
Vai dar ruim agora a festa com a Bia Bianca abrir a boquinha pra soltar as barbaridades homofóbicas dela.
Ansiosa aqui pra ver o circo se formar e pegar fogo!
Abrs, o/
Resposta do autor:
Hahaha
"Dormir de jeans"! Adorei rsrsrs
Gostei dos seus devaneios! Será que são só devaneios?rs
Ansiosa tb! Depois me conta oq achou!
Beijos!
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cris05
Em: 10/06/2021
E esse déjà vu de Bia Beatriz? Misericórdia! Curiosidade está me consumindo rsrs.
Já tô tensa esperando o tiro, porrada e bomba do próximo capítulo.
Tô achando que Cícera andou conversando com Joaquim, hein. Mistério...
Beijos!
Resposta do autor:
Rsrsrs
Boa, bem observado!rs
Se prepare!
Beijos!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 10/06/2021
Elas são irmãs e fernanda esta se divertindo.
Resposta do autor:
Hahaha
Acho!
Mto inusitado esse encontro (imagina, Fernanda e Teresa interagindo!).
Beijos!
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NovaAqui
Em: 10/06/2021
Ih! Agora acho que o lado homofóbico vai falar mais alto. Tomara que Bianca não estrague esse encontro
Será que Beatriz já esteve lá? Mistérios....
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Pois é, fica a pergunta: será?rsrs
Spoiler: vai estragar!
Beijos!
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