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Nossa Vida Juntas por Alex Mills

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Palavras: 5152
Acessos: 1374   |  Postado em: 30/05/2021

Vigésimo quinto

Durante as próximas semanas Lana teve que lidar com o extremo cuidado de ambas, que decidiram insistir em cuidar de suas refeições e monitorar seu nível de trabalho e estresse.

Em meio a isso buscou equilibrar sua relação com Madson e só manter as conversas necessárias, realizando negociações saudáveis em relação a Kael, que se mostrava mais receptivo em conviver com ambas.

Laura ainda buscava processar o distanciamento de sua família, que havia cortado contato por inteiro e começaram a recusar a ajuda financeira que fornecia para os cuidados de sua mãe. Seus irmãos haviam deixado de receber suas ligações, afastando-se de qualquer investida possível.

Iori, por sua vez, teve que lidar com a maior presença de sua família na sua vida, ainda que tivesse deixado claro a decisão de não se casar, sua mãe insistia em fazer cada vez mais parte de sua rotina. Desgostava da ideia de ela ter se tornado próxima a Lana, mas não podia impedir.

—Por que estava correndo uma hora dessas? — Laura parou antes de entrar em casa, estreitando os olhos quando viu Lana chegar suada, usando somente o short e a regata, ambos justos em seu corpo devido ao suor.

—Bem vinda em casa. — Lana se aproximou e beijou seus lábios. — Como você está?

—Cansada. Agora me diga. Você já corre de manhã, e tudo bem, te deixa bem e animada. Mas não é saudável exagerar.

—Deus... — Ela entrou em casa, tirando os sapatos. — Só estou queimando energia. E me deixa com fome, me faz estar cansada o suficiente para dormir logo. Que mal há nisso? Eu vou tomar banho, está convidada a se juntar.

Ela acenou para Iori na sala antes de seguir para o andar de cima, Laura ainda levou um tempo para absorver seu comportamento antes de entrar em casa, Iori a recebeu com um beijo mais demorado, sorrindo para ela.

—Não se preocupe. Ela sabe se cuidar.

—Então por que ela tem agido dessa forma? Não é a primeira vez. Ela está estressada com o que?

—Eu não sei, não acho que seja estresse. Ela tem agido normal durante o dia.

—Oh, então é exclusividade para mim?

—Não. Relaxa. Talvez vocês só estejam começando do jeito errado. Vá tomar banho com ela. — Ela selou seus lábios. — Ela normalmente relaxa depois que corre, então não estou achando ruim.

—Ainda acho estranho. Mas tudo bem, eu vou subir.

Ela deixou os sapatos e a bolsa no quarto antes de seguir para o banheiro, vendo Lana começar a se molhar no chuveiro. Tirou as roupas e se juntou a ela antes de fechar a porta do box, sendo envolvida tão logo ela percebeu sua presença, beijando-a com intensidade.

—Calma. — Sorriu, segurando seu rosto, deixando a água molhar seus cabelos.

—Eu tenho sido bastante calma no último mês. — Ela suspirou, voltando a tarefa de se lavar. — Só estou chegando à conclusão de que você não me acha mais tão atraente.

—Do que está falando? — Ela franziu o cenho em genuína confusão.

—Qual é Laura. Já faz um mês desde que voltei de NY e você tem se mantido distante. Vocês duas tem me deixado louca. Iori me trata como se eu fosse desabar de novo, e você nem olha para mim.

—Você está enganada. Eu estou sempre olhando para você. Eu só não sabia que você e Iori estavam sem fazer nada aqui.

—Não muda nada. Só parece que a rotina de morarmos juntas não está nos fazendo bem nesse quesito se estamos todo esse tempo sem fazer nada como antes. Se você não gosta mais do que vê ou se enjoou tudo bem. Eu posso lidar com isso, podemos fazer algo.

—Pare de dizer essas coisas. — Laura segurou sua cintura e a virou, desligando o chuveiro. — Não é porque não fizemos sex* no último mês que te acho menos atraente. Eu não sou nenhuma idiota em não perceber o quanto você é linda e gostosa, mi cariño. Desculpa se não estou te dando o que você quer, eu só não tenho estado com a cabeça no lugar certo para pensar nisso.

—Por causa de sua família?

—Sim... — Ela suspirou, baixando o olhar. — Acho que isso tem me afetado mais do que gostaria. Não achei que fosse ganhar toda essa proporção.

—Sinto muito por isso. — Ela segurou seu rosto e a olhou nos olhos com mais calma. — Se houver qualquer coisa que eu puder fazer para te ajudar nisso, me diz. Sexo definitivamente não tem funcionado, então estou aberta a opções.

—Não se preocupe. Eu vou chegar a alguma conclusão.

Ela se afastou, tomando seu lugar em se lavar, ambas se alternando em finalizar o banho, mais silencioso e automático.

—Lana, por quanto tempo você e Madson ficaram sem fazer sex* antes de você pedir divórcio? — Laura questionou enquanto colocavam roupas confortáveis.

—Tempo suficiente. — Ela ergueu a sobrancelha. — E não foi só pelo sex* que pedi divórcio, não se preocupe tanto. Eu vou continuar com minhas corridas, por enquanto. Te vejo lá embaixo.

—Espere. — Lana parou na porta, olhando-a. — Eu só não quero cometer os mesmos erros que ela.

—Então seja você mesma. Eu te deixo saber se estiver fazendo alguma coisa errada.

—Como te deixar na mão?

—Sim, como isso. — Ela voltou a se aproximar e suspirou. — Me dê o número de sua irmã.

—O que vai fazer?

—Se elas não querem te ouvir, vão ter que me escutar. Não me faça ficar parada vendo você sofrer.

—Você tem certeza? Você viu como elas são.

—E você viu como eu sou. Confie em mim.

Laura selou seus lábios, pegando seu celular e enviando o contato de sua irmã, seguindo-a para baixo.

—Eu vou falar com Iori sobre isso, está bem?

—Eu já falei. — Relembrou com desânimo. — Ela também não está com cabeça para essas coisas.

—Talvez você deva falar mais para ela. Você sabe... Você não gosta de falar e sim demonstrar, mas Iori é o tipo que gosta de ouvir. Já tentou chamar ela para fazer amor contigo?

—Não?

—Tenta. Ela tem se esforçado para cuidar de você, talvez se sinta mais a vontade de ter sex* dessa forma. E ela ama fazer amor contigo. Ainda mais quando ela está mais sensível depois da sua estadia no hospital.

—Eu percebi isso também. Mas eu definitivamente vou tentar. Eu já tenho um não de qualquer forma.

—Sinto muito por essa situação. Eu gostaria de poder te dar o que você quer.

—Eu entendo. Não se preocupe. Eu vou te ajudar com sua família, então você pode voltar a pensar nisso e eu terei toda a sua atenção de novo.

—Ah, esse é seu plano.

Lana riu, segurando sua mão e envolvendo seus dedos, acariciando enquanto desciam as escadas. Iori sorriu quando foi abraçada, mantendo a porta do freezer aberta enquanto olhava dentro.

—Voltou ao bom humor? — Perguntou ao pousar a mão sobre a de Lana em sua barriga, recebendo seus beijos no pescoço. — Desse jeito vou começar a correr com você.

—Eu iria amar ter companhia.

—É? Então me acorde amanhã e eu irei com você.

—Eu pegarei leve com você, novata.

—Boba. O que querem comer hoje? Ainda temos algumas opções.

Laura fez o suco enquanto elas se revezavam para esquentar a comida, comendo juntas em clima mais leve. No dia seguinte Lana conseguiu marcar um encontro com Cláudia após alguma insistência, escolhendo um café perto de sua academia para evitar o encontro de mais alguém de sua família. Ela teve que esperar meia hora além do horário combinado até ela chegar, cumprimentando-a com cautela.

—Eu estava começando a achar que você me daria um bolo. — Lana comentou, tamborilando os dedos no balcão.

—Eu pensei nisso também. Fiquei lá fora pensando se entrava ou não. — Ela franziu o cenho com expressão de culpa. — Eu normalmente não faço isso. Mas acho que a curiosidade falou mais alto.

—Isso é ótimo. Estou feliz que você tenha decidido me dar uma chance de falar. Você quer fazer algum pedido? Por minha conta.

—Por que não?

Lana sorriu e moveu a mão para chamar o atendente, deixando que ela fizesse o pedido.

—Então eu fiquei pensando. O que você teria para falar comigo? — Cláudia falou, movendo os dedos pelos cabelos castanhos que estavam lisos acima dos ombros. — Mas não é difícil imaginar. Laura te mandou aqui? Eu sabia que ela não iria desistir.

—Ela ama a família, e respeita cada um de vocês. Mas não, ela não me mandou aqui, eu que tive a ideia. Ela está muito triste e eu não aguento mais vê-la assim.

—Eu odeio estar sem falar com ela. Mas como ela pode esconder algo assim de mim? Achei que fossemos irmãs e sempre fomos próximas.

—Ela estava tentando contar a vocês. Mas ela queria ir devagar para não causar problemas. Não é uma notícia fácil.

—Eu sei. Eu ainda estou tentando entender. Como é possível estar com duas pessoas?

—É novo para nós também. Eu estive casada por 7 anos, não imaginava que estaria num relacionamento assim.

—É tão diferente assim?

—É mais complicado. Mas estamos nos empenhando. Queremos chegar num mesmo lugar. Estar em paz com nossas famílias, ter nossa própria família. Eu sei que é diferente de um casal, somos em três, é mais trabalhoso lidar com todas as vontades envolvidas.

Seus pedidos chegaram, elas levaram seu tempo em apreciar as bebidas e as tortas, superando a tensão inicial.

—Laura sempre foi diferente. — Cláudia comentou, movendo a aba de sua xícara entre um dedo e outro. — Ela sempre foi mais corajosa e mais afetuosa do que eu. E eu sou grata por isso, porque ela sempre me defendeu das garotas da escola e dos garotos que só queriam tirar proveito de minha origem. Sempre foi mais difícil para nós, principalmente para Laura. Ela assumia toda a responsabilidade, inclusive financeira. Começou a trabalhar cedo para ajudar em casa quando Fernando voltou para o México e se casou.

—Ela foi responsável desde sempre, não é?

—Sim. Ela tem aquela pose de rebelde, mas dentro de casa ela sempre foi responsável e séria.

—Eu posso imaginar. Quando eu a conheci ela sempre foi desconfiada e mais arredia. Ela demorou para me deixar chegar perto. Achava que eu iria magoar Iori ou fazer algo errado. — Ela sorriu com a lembrança. — Mas ela tem um coração grande, quando ela se entrega ela faz isso por inteiro. Mas eu não quero que o preço de estarmos juntas seja vocês se afastarem dela. Cláudia, eu sei que mal nos conhecemos, mas você é irmã dela. Dê uma chance para ela se explicar.

—Eu não acho que haja mais alguma coisa para ser explicada.

—Mas Cláudia-

—Você já explicou tudo. — Cláudia sorriu e segurou sua mão. — Você mostrou que conhece minha irmã e que tem planos com ela. Eu ainda não entendo como é possível três pessoas estarem juntas, não sei se isso é certo. Minha religião não aceita essas relações, mas Laura nunca deixou de acreditar em Deus e em nossa Santa Guadalupe, então eu vou continuar acreditando nela.

—Você não podia ter me dito melhor coisa. — Ela sorriu aliviada, apertando a mão dela de volta.

—Mas você sabe que não vai ser fácil convencer minha mãe da mesma coisa. Ela ainda debate o relacionamento de Laura com Iori após todos esses anos.

—Imagino que seja difícil para ela. Minha mãe nunca aceitou. E sei que cada pessoa lida com isso de maneira diferente, digo, ainda é uma surpresa que a mãe de Iori esteja bem com tudo isso agora.

—Chieko? Eu não acredito nisso. Eu achei que ela fosse ainda mais conservadora que minha mãe.

—Não em relação a isso. Ela é bem mais maleável comigo do que eu estava imaginando. Ela até está fazendo aulas particulares comigo toda semana.

—Você conquistou uma de suas sogras em definitivo.

—Você vai me ajudar a conquistar minha outra sogra? — Ela segurou a mão de Cláudia entre as suas. — Me ajude a tirar a carranca triste de Laura. É um rosto bonito demais para se torcer, você não acha?

—Você é convincente demais com esses olhos azuis. Aposto que consegue tudo de Laura.

—Ela consegue tudo de mim. Ela é ainda mais convincente quando quer me pedir alguma coisa, você não tem noção. É impossível dizer não.

—Eu acredito em você. — Ela riu, achando graça. — Eu vou te ajudar com minha mãe. Mas se prepare para ter paciência e insistir. Porque ela dificilmente vai querer te ouvir.

—Eu conquistei a filha. Eu posso conquistar a mãe também.

—Minha mãe é muito mais orgulhosa que Laura. Mas não se preocupe. Eu vou interceder a seu favor e falarei com Fernando.

—Obrigada. Obrigada por me depositar essa confiança. Não vou te desapontar.

—Não desaponte Laura, e será o suficiente para mim.

Lana sorriu em contentamento, tendo uma conversa mais leve enquanto terminavam a torta. Cláudia lhe deu o endereço de sua mãe, combinando um dia e horário que ela poderia começar a tentar falar com Maria.

Mas Lana logo entendeu os avisos, tão logo a mãe delas atendia a porta e a reconhecia, ela não a deixava falar e fechava a porta. Foram várias as vezes que tentou abordar a mulher, ainda que a única vez que tenha conseguido começar a falar com ela foi quando Cláudia a convidou para um almoço fora e Lana apareceu no meio, mas foi mandada embora e expulsa do restaurante. Nesse dia ela perdeu a paciência, sentindo-se frustrada e humilhada.

—A senhora não tem o direito de me tratar dessa forma sem ao menos ter um motivo real para me odiar dessa forma!

—Abaixe seu tom para falar com minha mãe! — Fernando se levantou da mesa, seu espanhol fluindo espontâneo.

—Não seja cretino. Ela não tem o direito de tratar ninguém dessa forma. Eu não cometi nenhum erro! — Ela gesticulou e retribuiu ao espanhol, seu sotaque quase não sendo notado. — Ou você odeia tanto Laura ao ponto de não suportar a ideia de mais uma pessoa amando-a?

—Eu não-

—Você está sendo estúpida e orgulhosa. — Lana a cortou, apontando o dedo na sua direção. — Laura ama cada um de vocês e está sofrendo com o que estão fazendo com ela. E por que? O Deus que eu conheço nunca iria nos condenar por amar uma à outra. Mas você coloca todo seu preconceito e sua ignorância acima do amor e da felicidade da própria filha!

—Você está indo longe demais, garota. — Fernando apontou o dedo para ela. — Laura escolheu esse caminho sabendo das consequências.

—Não venha me falar essas merd*s. — Ela o encarou sem hesitar. — Laura é sua irmã. Nasceu da mesma forma que você nasceu. Você escolheu gostar de mulher, seu idiota? Escolheu? Não ache que nenhuma de nós escolheu. Você devia tratá-la da mesma forma que trata Cláudia. — Ela se voltou a Maria, batendo a mão na mesa antes de voltar a apontar para ela. — Você devia tratá-la como qualquer um deles. Laura é maravilhosa e você a está excluindo por causa do seu orgulho, porque você sequer tenta entender!

—Seguranças! Tirem essa louca daqui!

—Se você acha que vai me fazer desistir de qualquer uma delas a senhora está enganada. Eu nunca vou desistir que nem a senhora desistiu. Se você quer desistir da própria filha o problema é seu, se quer deixar de conhecer seu próximo neto a escolha é sua! — Ela puxou a toalha, derrubando todos os pratos ainda com comida no chão antes que os seguranças pudessem impedi-la. — Não encostem em mim seus bandos de cretinos. Ou juro que processo vocês!

—Soltem ela! — Cláudia se levantou, gesticulando para os dois homens que a seguravam pelos braços. — Se vocês a machucarem eu juro que mato vocês.

—Desculpa Cláudia, eu perdi a linha. Mas não faz sentido insistir! Se ela não move um dedo por Laura, eu moverei as montanhas para sairmos dessa cidade e irmos para longe se for preciso.

—Se a senhora não se retirar sozinha chamaremos a polícia. — Um dos seguranças alertou.

—Eu saio sozinha. Tchau Cláudia.

Ela saiu do restaurante escoltada, amaldiçoando por todo o caminho até pegar um táxi, mudando o endereço no meio do caminho, sentindo a adrenalina caindo e a culpa assumindo seu lugar. Laura a encontrou na saída do hospital quando a avisaram de sua presença, vendo-a as lágrimas, não hesitando em a abraçar ainda que estivesse confusa.

—Eu estraguei tudo, Laura! Desculpa. Eu perdi a cabeça e você vai me odiar.

—Por que eu odiaria você, querida? O que aconteceu?

—Eu discuti com sua mãe. Eu fiz coisas terríveis. Eu acabei com todas as minhas chances de consertar as coisas. Eu sinto muito. Eu juro que tentei me controlar. Mas ela é impossível! — Ela se afastou, voltando a gesticular. — Eu sei que ela é sua mãe, mas Deus! Ela tem sido horrível. Ela não tenta me escutar e me trata como se tivesse cometido um crime. Desculpa, mas eu não aguentei mais. Eu não podia deixar ela continuar fazendo isso com você ou comigo.

—Sinto muito por isso, você não tem culpa. — Laura voltou a abraçá-la. — Você aguentou por um mês. Você já fez demais.

—Não o suficiente se não consegui chegar a lugar nenhum.

—Não é sua culpa. Eu sei como minha mãe é, estou surpresa que você não explodiu antes. Eu te conheço. — Ela beijou sua cabeça antes de a olhar nos olhos, enxugando suas lágrimas. — Não há nada que possamos fazer agora. Está tudo bem. Obrigada por ter tentado, já significa muito para mim.

—Você tem certeza?

—Sim.

—Deus... Eu chamei seu irmão de cretino. A primeira vez que o vejo e o chamo de cretino.

—Ele é um cretino, você só deve ter ferido o orgulho dele.

—Eu sei que comecei mal, mas agora entendo porque você é tão orgulhosa. É só uma pena que eu não vou poder ver seu álbum de fotos de quando era bebê.

—Oh, sua pervertida, querendo me ver nua até bebê.

—Eu sempre vou querer te ver nua. — Ela sorriu, movendo os dedos pelo seu jaleco e a puxando para si, beijando-a mais lentamente, aproveitando o contato. — Você é sexy com esse jaleco. Por que nunca usou isso uma noite dessas?

—Por que não? Eu continuo te deixando na mão. Deus... faz dois meses.

—Sim. Dois meses. Acho que nem sei como é um orgasmo mais.

—Oh, não. Uma mulher minha não pode dizer uma coisa dessas. Iori não tem tentado nada?

—Não. Eu já tentei de tudo.

—Isso é estranho. Mesmo para ela.

—Eu diria o mesmo sobre você. Mas como você não tem tempo para ter uma amante, eu vou acreditar que assumir para a família de vocês foi um grande passo que vocês estão processando.

—Eu vou te compensar. Seu aniversário é em alguns dias, não pense que esqueci.

—Eu coloquei no seu calendário do celular. Se você esquecesse eu iria te matar e esconder seu corpo.

—Você usaria meu corpo mesmo morto.

—Eca. Não. É melhor te sequestrar e te fazer de escrava sexual.

—Isso me faz querer esquecer seu aniversário.

—Oh? Não me provoque. Eu te faria perder o trabalho com uma proposta dessa.

—Me espere em casa. Você não vai precisar correr hoje.

—Estive rezando a Guadalupe para você dizer isso.

—Engraçadinha. Está tudo bem? Consegue ir para casa?

—Eu vou pegar Kael na escola e o levar para Madson. Não se preocupe.

—Está bem. Me avise quando chegar.

Lana realizou sua rotina habitual de pegar Kael na escola e o levar para Madson, uma vez que tinham decidido que ele moraria com ela durante o período letivo e ficaria com Lana nas próximas férias. Ainda assim ela se encaixava na rotina do garoto sempre que podia, desejando não perder espaço em sua vida.

Quando chegou em casa encontrou Iori vendo série na sala, tirou os sapatos e a bolsa, aproveitando sua distração para subir para o banheiro primeiro, limpando-se. Depois foi para o quarto e trocou a calcinha por uma lingerie, prendendo os cabelos e pegando um dos straps mais grossos junto do lubrificante, sorrindo satisfeita quando se olhou no espelho antes de descer as escadas. Pulou lentamente o sofá e se deitou sobre o corpo de Iori, que se surpreendeu com sua chegada. Sorriu e a beijou antes que ela dissesse algo, escondendo o acessório abaixo do sofá antes de voltar a olhar para ela, ouvindo seu riso enquanto tirava a regata.

—Tudo bem? — Iori indagou, acariciando seu rosto.

—Melhor agora. E você?

—Também. Estava só passando o tempo. Terminei o último projeto e enviei para a análise do cliente.

—Então está livre?

—Sim. Por que?

—Se importa se eu fizer algo para você?

—Não. Estou curiosa agora. É de comer?

—Você definitivamente pode comer.

—Ótimo. Então eu quero.

Lana sorriu com a chance, levantando-se e pegando o celular, escolhendo uma música e afastando a mesinha de centro. Pegou a caixinha de música e conectou, olhando mais intensamente para Iori, que a observava com curiosidade.

—Senta na beira do sofá. — Ela indicou o centro do estofado, então afastou as pernas dela. — Só há uma regra. Não toque até o fim da música. Se tocar você perde a chance de comer a sobremesa.

—Lana-

—Sh-sh. Você não fala nada agora. Você só assiste.

Iori mordeu o lábio inferior, pressionando as mãos nos joelhos tão logo Lana deu play na música, revelando batidas eletrônicas que seu quadril seguiu automaticamente a sua frente. Iori sentiu o queixo cair quando Lana começou a rebol*r no seu colo, excitando-a enquanto sentia o roçar no seu ponto sensível, seus olhos seguindo cada movimento. Lana não parou, seguindo o ritmo das batidas e continuando a rebol*r, contente com a desobediência de Iori que insistia em tocar sua bunda mesmo que afastasse suas mãos.

—Tire isso. — Ela pediu insistentemente, abrindo seu zíper enquanto Lana estava no seu colo, os braços cruzados em sua nuca enquanto rebol*va a roçar no seu sex*.

Lana se levantou e virou as costas, empinando a bunda em frente ao seu rosto enquanto retirava a calça lentamente, sem deixar de rebol*r até tirar por completo. Iori se maravilhou com a visão diante dos seus olhos, vendo a lingerie vermelha que tinha somente um fino tecido entre suas nádegas. Lana segurou as mãos que apertaram sua bunda, sentando no seu colo e se apoiando nas pernas dobradas, colocando as mãos de Iori no seu quadril e apoiando as mãos nos joelhos dela, olhando-a sobre o ombro quando acompanhou as últimas batidas da música. As batidas aceleram, Iori sentiu a movimentação com suas mãos, aproveitando os últimos segundos, Lana empinou a bunda no último movimento, batendo a nádega no queixo de Iori e fechando sua boca, sorrindo enquanto recuperava o fôlego ao fim da música.

—Posso comer minha sobremesa agora? Porque eu definitivamente tive uma refeição. — Iori perguntou com volúpia, separando suas nádegas e olhando seu interior.

—Eu não sei... Estou adorando te ver me comendo com os olhos. — Lana ainda a olhava sobre o ombro, de quatro no seu colo. — E você se comportou tão mal.

—O que você queria? Que te visse dançar assim e não fizesse nada? E você está tão pronta para mim. — Ela passou a mão sobre seu sex* ainda sobre a renda, que estava toda úmida, sorriu para Lana. — Você está pedindo por isso.

—É? — Ela empinou o quadril em direção ao rosto de Iori, que mordeu sua nádega antes de penetrar a língua no seu ânus, suas mãos mantendo as nádegas separadas. — Você está com tanta fome... — Ela mordeu o lábio inferior, sentindo o contato em seu interior.

—Eu devia te comer do jeito que você está pedindo... — Iori penetrou dois dedos, estocando devagar.

—É bom que eu tenha me preparado para isso. — Ela se inclinou e pegou o strap debaixo do sofá, entregando para ela junto do frasco de lubrificante.

—Oh, sua safada. Você planejou tudo isso.

—Não é como se você não tivesse gostado.

—Gostado? — Iori riu e a fez se levantar, tirando a própria roupa. — Atrás do sofá. Você vai precisar de apoio.

Lana sorriu somente, pulando para o outro lado do sofá e a esperando, inclinando o quadril enquanto se apoiava no encosto do sofá, rebol*ndo para provocar Iori tão logo ela se colocou em suas costas, penetrando seu ânus de uma vez, sentindo seu corpo contrair enquanto pressionava o corpo em suas costas.

—Eu não sou Laura. — Ela falou no seu ouvido, movendo lentamente o quadril para a estocar, deixando que se acostumasse com a sensação. — Não vou pegar leve com você.

—Oh, eu sei. Estou contando com isso. — Ela moveu o quadril para acompanhar suas estocadas.

—Amanhã você lembra que foi você quem pediu por isso.

Lana riu enquanto Iori apertava seus seios, deixando-a fazer marcas pelo seu corpo e levar seu tempo para aumentar o ritmo das estocadas, não hesitando em fazer isso rápido e com força. Deliciou-se ao ouvir seus sons até o fim, fazendo-a retribuir em seguida, sendo levada para o balcão da cozinha, suas pernas devidamente abertas enquanto Lana a devorava com a mesma intensidade.

—Eu não acredito que ficamos sem fazer sex* por todo esse tempo. — Iori balançou a cabeça sem acreditar, bebendo mais uma dose de saquê antes de dar a próxima para Lana. — Há quanto tempo esteve preparando essa dança? Ou é algo que sempre soube?

—Eu fiz ontem. Encontrei essa música outro dia, a ideia veio na hora certa. — Ela se apoiou nos braços atrás, relaxada após outra dose de saquê, inclinando a cabeça quando Iori levou um pedaço de morango até sua boca. — Eu estive pensando em fazer algo assim para vocês há algum tempo, mas eu não encontrei a música certa ainda.

—Oh, você quer dançar para nós duas assim? — Iori sorriu com a ideia. — Laura não vai esperar até o fim da música.

—Então eu vou amarrar ela na cadeira.

—Ela vai enlouquecer. E admita que você adorou que eu quebrei as regras.

—Claro que sim. É a melhor parte. Você diz as regras e assiste enquanto a pessoa não consegue se segurar.

—Deveríamos fazer isso com Laura então.

—Você quer dançar para ela também? Posso fazer uma coreografia para nós duas.

—Definitivamente. Você acha que eu conseguiria? Nunca fiz algo assim antes. Não sei se ser sexy dançando como você.

—Não esqueça que você dançava querendo minha atenção. Você sabe fazer isso melhor que muito profissional. Não vai ter qualquer problema.

—Lana? Iori? — Elas escutaram Laura no andar debaixo. — Vocês estão em casa?

—Aqui em cima! — Lana avisou enquanto saia da cama. — Enrole ela pelo caminho. Tenho que me vestir.

—Pra que? Ela vai te querer sem nada. Qual o sentido?

—Ela se diverte tirando. E não é qualquer roupa. Ande. Enrole ela. Eu te aviso quando estiver pronta.

Iori colocou o robe e seguiu para fora do quarto, encontrando Laura já no topo da escada, sorrindo quando a viu. Iori envolveu seu pescoço e a puxou para si, selando seus lábios.

—Lana conseguiu sua atenção? — Laura riu, desatando o nó do seu robe e a admirando nua. — Você colocou as mãos nela antes de mim? Que triste, eu estava querendo ser egoísta sobre isso.

—Ela simplesmente fez por merecer. E eu sei que vai colocar as mãos nela primeiro no aniversário dela, eu só me certifiquei de ser exclusiva nos próximos dias.

—Oh, que golpe baixo. — Ela ficou parada enquanto ela tirava suas roupas. — O que foi? Você me quer bem aqui? Não vai me deixar nem ir ao banheiro antes?

—Não. Cale a boca. Lana falou para ganhar tempo para ela, só não especificou quanto tempo. Então... — Ela desprendeu seu cinto e baixou sua calça, ajoelhando a sua frente. — Acho que só vou te provocar.

—Eu amo quando vocês se colocam de joelhos tão facilmente aos meus pés. — Ela sorriu com malícia, enrolando o cabelo de Iori na mão e apoiando a perna sobre seu ombro, trocando um olhar intenso com ela antes de a sentir contra o seu sex*, apoiando-se na parede para aproveitar.

Lana organizou o quarto e guardou as frutas, terminando os detalhes de sua fantasia de couro, indo até a porta e sorrindo quando as viu se divertindo. Laura a percebeu, estreitando os olhos para a sua fantasia, sorrindo empolgada para o que via.

—Oh, Deus. Vocês querem me matar hoje. — Comentou em tom rouco, Iori virou o rosto e riu baixinho para Lana.

—Devo terminar?

—Na cama, vocês duas. — Ela estalou o chicote no chão e apontou para o quarto, erguendo a sobrancelha. — Agora.

Laura ajudou Iori a levantar e ambas seguiram para o quarto, Lana fechou a porta e colocou outra música para tocar enquanto elas se acomodavam na cama. Subiu na calçadeira enquanto Laura bebia saquê direto da garrafa, entregando para Iori, que fez o mesmo, animada com a cena.

—Vocês já tiveram um strip antes? — Lana questionou.

—Não. — Iori olhou para Laura. — Ela sempre gostou de se mostrar, então nunca me deu trabalho de tirar a roupa dela.

—E eu gosto do trabalho de tirar a roupa. Então desce aqui, ou eu faço o serviço contigo assim mesmo.

—Você não pode. É minha festa e vocês seguem as regras. — Lana sorriu e mirou Iori. — Se aproveite dela.

—O que-

Iori riu, começando a acariciar o corpo de Laura, que estava apoiada contra si, incapaz de resistir aos seus toques enquanto Lana começava a dançar, usando o chicote como parte da coreografia. Ela levou seu tempo, gostando de as ver se divertindo enquanto a assistia, sem pressa em tirar as peças de roupa, mas Laura não se conteve por muito tempo, puxando-a pelas pernas e a fazendo sentar no seu colo, penetrando a língua em sua boca. Iori aumentou o ritmo dos seus dedos no sex* dela, Lana a seguiu, penetrando dois dedos nela, deixando que ela se posicionasse para ter o contato de ambas, entregando-se aos toques sem conseguir se conter por muito tempo.

—Deus... Eu precisava disso. — Ela apoiou a testa no ombro de Lana, que a abraçou. — Mais do que imaginava.

—Que bom que pudemos te dar isso então. — Lana acariciou suas costas, sorrindo para Iori, que se aproximou para a beijar.

—Você merece algo agora. Vocês duas.

Elas aproveitaram a próxima hora, sem pressa em chegar ao fim, somente sanando a saudade de se tocarem mais intimamente.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá pessoal, boa noite :)

Parece que Lana saiu da seca definitivamente :D mas a família de Laura continua afastada, ao contrário de Chieko ahahah

Espero que tenham aproveitado, como presente, postarei mais um capítulo :D

 


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