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Um coração ferido, uma aposta por Vanderly

Ver comentários: 7

Ver lista de capítulos

Palavras: 3206
Acessos: 2764   |  Postado em: 23/05/2021

Notas iniciais:

 

 

Capitulo 2 A aposta

****

Meus três amigos mais íntimos:

Sebastian: Tião o gigante; negro, carrancudo, mecânico de automóveis, gostava de boxe; dizia que era melhor bater num saco de areia, que quebrar o nariz de algum safado. Foi o primeiro que eu encontrei em Sampa. Na época eu morava na rua, o Tião me levou pra sua casa no Jardim Ruyce, Diadema. Nós tínhamos a mesma idade, fiquei um ano morando na sua casa com a sua família; me adotaram; uma branquela que tinha abandonado o exército e que poderia ser detida a qualquer momento. Dos três era o único que trabalhava na Volks também. O pai dele seu Manoel que conseguiu as vagas lá pra gente; eletricista de manutenção, uma versão madura do Tião, um bom sujeito. A mãe dele dona Zete ou Maria José, se dedicava apenas aos trabalhos domésticos; fazia coisas incríveis na cozinha minúscula; as filhas ajudavam nos intervalos da escola, duas garotas gêmeas idênticas Ayala e Adria tinham dezesseis anos na época. Passei um tempão pra saber quem era quem; fazendo todos rirem com a minha confusão.

Agnes: promotora de eventos, a festeira claro; a conheci numa festa a fantasia, estava completamente bêbada e tirava uma outra garota do sério. Eu e o Tião interferimos; a arrastamos do clube para fora na marra, enquanto ela tentava sem sucesso nos dá socos. Nós sabíamos que aquilo poderia terminar mal pra ela; já tínhamos visto uma pessoa ser espancada por três brutamontes em outra festa. A outra garota pediu que a soltassemos quando chegamos fora, que ela se virava daí em diante, mas a mulher apagou. Arrumamos um táxi, carregamos ela e pedimos ao motorista para as levarem.

- Mas quem vai ajudar a tirá-la daí? Perguntou um sujeito franzino, no caso o taxista. Nós pagamos as contas da festa e os seguimos de moto. Gessica a outra garota, fez um café forte pra cada um de nós; então fomos embora com a certeza de que a futura amiga estava em boas mãos.

Dois dias depois encontramos a Agnes na saída da empresa onde trabalhávamos; toda sorridente nos cumprimentou como velhos amigos. - Olá meus amigos, eu vim agradecer à vocês por terem salvo a minha vida, e da outra garota; não sei o quê teria acontecido se vocês não me tirassem de lá naquela hora. Desculpa ter bebido tanto e agido como uma idiota. -

Valdinei: Nei, o menor de todos, o nosso menino. Nós o conhecemos numa oficina de motos. Eu, o Tião e a Agnes procurávamos uma moto semi-nova para o Tião, e alguém nos indicou uma oficina onde havia uma à venda, muito conservada, e com pouca quilometragem. O Nei, dono da moto estava lá esperando um possível comprador que lhe contatara. Dispensando os pormenores das apresentações, logo estávamos os quatro numa lanchonete próxima almoçando hambúrgueres e esperando o comprador que não apareceu. O Tião gostou da moto e a comprou. O Nei, mais jovem que nós uns quatro anos, tornou-se o quarto entre nós; baixinho, gordinho atarracado, boa praça, e sempre alegre.

Eis o nosso quarteto formado. O Tião, o mais alto e forte era o guarda costas; eu o seguia no tamanho com alguns centímetros abaixo, mas perdia no caráter. A Agnes nossa promotora de eventos arranjava festas e encomendava os ingressos "a festeira". O Nei era o motoboy, o garoto dos recados, o apaziguador dos ânimos exaltados.

Quando ganhei o apartamento, presente da minha mãe, chamei os três pra morar comigo. Dividiamos o condomínio e as despesas com alimentação e manutenção da casa.

Nós fizemos um pacto maluco de que só nos casariamos todos juntos, faríamos uma lua de mel coletiva e iríamos morar num condomínio, onde nossos filhos e esposas ou esposo estariam sempre juntos como uma grande família.

****

Monique Galeazzi: Não sei se farei justiça a figura dessa mulher; conhecê-la me transformou numa nova pessoa, ou melhor, talvez tenha resgatado o ser que de fato existia dentro de mim.

Eu não sei se você quer conhecer a Monique profissional, séria, simples, certinha, noiva; ou se quer conhecer a mulher que me seduziu sem nada fazer; ou quer que eu pinte um quadro perfeito da Monique que se revelou desde o dia que a conheci... Veremos então!

Uma loira com pernas compridas, seios pequenos, quadris estreitos, bumbum pouco volumoso, cintura fina, mãos delicadas com dedos compridos e unhas curtas. O seu rosto redondo era anjelical, maçãs rosadas, lábios finos emoldurava a sua boca pequena e rosada; que quando se abria num sorriso mostrava dentes perfeitos. Era magra, não tinha um corpo de tirar o fôlego, alguns a acharia sem graça, mas o rosto encantava. Eu posso dizer que parecia uma pintura de algum artista bem inspirado. Cabelos lisos de um tom dourado, bem tratados, perfumados, compridos até abaixo dos ombros. Nariz perfeito, uma pequena saliência entre os olhos juntavam discretamente as sobrancelhas bem definidas, olhos azuis esverdeados que se tornavam verdes quando ela ficava zangada, e brilhavam intensamente quando feliz. O seu queixo tinha um furinho hereditário, uma herança de Mariah Galeazzi sua mãe. Sorria inúmeras vezes, quase não se sabia porquê; ria de se mesma, das bobagens que alguém dizia, ria muito quando ficava feliz, e zombava dos carrancudos. Profissionalmente era detalhista; isso a fazia demorar muito num procedimento, e as vezes a chamavam de lerda; pelas costas é claro; já que o resultado era o melhor possível e a dedicação verdadeira. A filha mais velha de Francesco Galeazzi "o bravo"... Dengosa, obediente, dedicada; o reverso da irmã em tudo. Enquanto ela se desdobrava à agradar os seus pais, a Ana desobedecia em quase tudo. Monique trabalhava, ia as compras com os pais, ao médico, a farmácia, ao lazer, etc. A Ana sempre reclamava quando tinha que ir, achava maçante essas obrigações cotidianas.

Eu digo que me conhecer fez a Monique descer do pedestal; era uma santa até então. Eu a tirei de lá com duras provas. Não sei o quê teria acontecido se eu desistisse dela. Comigo ela passou de dedicada a irresponsável, de equilibrada a impulsiva, de melancólica a explosiva, de recatada a extrovertida, de segura a ciumenta, de tranquila a festeira... Transformação parcial é claro. Aparentemente fria, mas garanto que era delicada, doce, reservada e sensual. Por conhecer várias facetas de uma mulher, eu sabia que lá no fundo, por trás daquele comportamento formal e distante existia uma mulher fogosa e amável. Ela também chorava copiosamente quando feliz, ou em extremo desassossego; gritava, xingava quando pisavam no seu calo... Era capaz de matar pra defender o seu território, fiel a pessoa amada, leal com a família, companheira solidária, humana, sensível, furiosa com as injustiças,  amada, a amiga inseparável de Gessica Galvão, desde o ginásio, até os dias de hoje.

Ela me fez chorar quase até a loucura, me fez rir até sentir dor. Me odiou, me feriu, mas também me amou e me curou... Uma mulher especial, assim como você, e tantas outras que existem por aí anônimas, e talvez desvalorizadas.

Essa mulher me virou pelo avesso e se tornou única em meio a multidão, passou a ser o ar que respiro, a razão pra acordar no dia seguinte, o sangue, o coração, as veias, as artérias, etcetera...!

****

Voltando da caminhada encontrei o Tião no apartamento, estava de folga e se preparava para passar o dia com a família.

- Está tudo bem Duda? - perguntou quando me viu entrar.

- Tudo bem. - respondi me dirigindo ao nosso quarto.

- Eu vou passar o dia com meus pais irmã; mas quando voltar quero saber o quê está tirando o sono da amiga. Eu percebi que você dormiu mal estas últimas noites e agitada. Dormimos no mesmo quarto cara, dá pra ouvir você se virando várias vezes na cama e levantando pra ir ao sanitário mais vezes que de costume. -

- Tudo bem, conversamos depois. - disse-lhe e entrei no chuveiro; quando saí ele já tinha partido.

Durante a semana era uma correria todos trabalhávamos na parte da manhã; dificilmente fazíamos alguma refeição juntos; pois os nossos horários eram diferentes. Eu fui ao consultório da Monique fazer a limpeza nos dentes; vê-la na verdade. Cheguei atrasada pra hora marcada, ela antecipou um cliente que chegara mais cedo. Assim que o cliente saiu ela me chamou.

- Desculpa o atraso doutora! Bom dia! - disse-lhe assim que entrei na sala.

- Tudo bem, no fim tudo se ajeitou. - respondeu enquanto sentava-se para o seu próximo trabalho.A limpeza durou menos tempo do que eu gostaria.

- Pronto! - ela disse depois de menos de vinte minutos, em que estive observando as suas mãos tão delicadas e os seus olhos atentos ao trabalho. O seu olhar encontrava o meu rapidamente, mas concentrava na minha boca.

Eu fiquei deitada alguns segundos enquanto ela erguia-se detrás de mim. Sentei rapidamente ficando tão próxima que dava pra puxá-la pro meu colo e beijar na boca. Eu levantei-me devagar queria ficar alí olhando-a.

- Está tudo bem? - a sua voz firme me trouxe a realidade.

- Sim. Eu só quero saber o quê posso fazer para saí com você um dia desses? Tomar um sorvete, um café, ir ao cinema, sei lá; onde você preferir! - falei tão rápido que espantei-me; eu parecia uma adolescente tentando agradar a primeira namorada.

- Eu gradeço o convite. Não há o quê você possa fazer. - ela disse isso, dirigiu-se até a porta, e a abriu convidando-me silenciosamente a sair.

- Obrigada doutora! - disse-lhe enquanto estendia a mão que ela aceitou educadamente. Peguei-a firme, mas com suavidade. Estava morna, beijei-a levemente e fui embora sentindo aquele calor gostoso. "Perdi a batalha, mas não perdi a guerra." Seria meu lema por algum tempo. Se ela estava pensando que eu iria desistir estava muito enganada.

Eu conhecia a recepcionista do consultório dela, pois já tinha dado encima de mim numa festa, casada, mas não me interessei por ela; fiquei com a mulher do cunhado dela uma noite. Então a convidei para almoçar comigo naquele dia. Falei pra ela que estava afim da Monique; ela sorriu e acrescentou: - Ela é noiva de um cara sem graça, que não combina em nada. Vê lá o quê vai fazer com ela sua safada! É moça séria! - 

- Eu quero saí com ela nem que seja uma vez, ela me intriga, mexe comigo. - 

- Não! Você está apaixonada? Caramba! -

- Não estou apaixonada, simplesmente a quero; o quê vai acontecer depois é problema nosso. Só quero alguma dica, do quê ela gosta por exemplo. -  falei séria.

- O quê sei é que ela é romântica, gosta de flores, luz de velas, poemas de amor, essas coisas clichês. - a Cida falou, e após terminar o seu almoço foi embora me deixando pra pagar a conta. Acho que valeu apena afinal o mistério começaria a desvendar-se a partir dali.

Eu terminei o meu expediente com a cabeça a mil. É claro que eu não estava apaixonada, era um capricho; àquela não era a primeira a resistir o meu charme. A diferença é que não consegui ser ousada com ela. Desejava-a, mas não avançava pra cima como faria com as outras. Tudo o quê eu sabia pra conquistar uma mulher e levá-la pra cama não parecia adequado pra ela. Eu passei a dormir pensando nela, acordava já com ela nos pensamentos, e me sentia esquisita.

Eu falei não apenas pro Tião, mas também para a Agnes e o Nei. - Você se ferrou cara! - disseram-me em uníssono.

- É paixão fulminante! Se você conquistar essa mulher até o dia 31de dezembro te daremos uma caixa do melhor espumante que existir; e se não você dará pra nós. - o Nei falou zombando de mim.

 O quê eu sabia é que a queria. E faria qualquer coisa para conquistar. Apostamos. Não que eu me importasse com o champanhe, perder ou ganhar não fazia diferença naquele momento.

Eu sabia perfeitamente o quê era uma paixão, amar alguém, fazer dessa pessoa o seu mundo e pra quê? Decepcionar? Não valia a pena ligar-me afetuosamente a alguém. Eu confesso, já estive apaixonada. Suzana, o primeiro amor da minha vida. Na época ela era professora com experiência em educação infantil. Eu um jovem sonhador para o meu pai, e uma jovem brilhante a descobrir a sua verdadeira vocação para a minha mãe. Como um rapaz era aspirante a sargento no exército, mas querendo ser dentista ou médico estudava com afinco. Já estava com vinte anos, e até então nunca tinha me apaixonado; pegava algumas meninas da minha idade, mas ficava só nos amassos, tinha medo, vergonha de mostrar o meu corpo, e até mesmo de ir além e engravidar alguma garota, pois apesar de um dos médicos achar que isso não seria possível a minha mãe achava bem provável. O meu pai dizia pra eu ter cuidado com as mulheres. "Elas nos levam pra o céu, e pro inferno." Dizia ele. Já a mamãe dizia: "Namore querida, mas não engane ninguém, não tenha relações sexuais com quem você não pretende casar. Cuidado com as mulheres que fazem sex* por dinheiro. O meu pai também dizia: "Um homem correto só pode amar uma mulher, até que a vida ou a morte os separe" Os meus pais se amavam, disso eu tenho certeza.

Como eu dizia: Suzana, trinta anos, mulata, cabelos negros ondulados, olhos pretos, rosto oval, boca carnuda, alta nos seus 1,75, esbelta com uns 70 quilos aproximadamente; não a medir, nem a pesei. Linda! A conheci em Ilhéus nuns dias de férias do exército na fazenda. Lá fomos apresentados pela cozinheira Marizete a quem carinhosamente chamo de Zé. A Suzana estava ensinando na escola da fazenda como substituta da professora das crianças que adoecera, porém morava em Salvador. Apesar de ter experiência em educação infantil encontrava-se desempregada até então. Ela ficou hospedada na casa da professora que era a sua parente distante enquanto a mesma cuidava da saúde na capital. Passei então a acompanhá-la todas as tardes depois da aula até a sua casa, e também fazíamos longas caminhadas pela fazenda. Uma semana depois no sábado ela foi para Salvador ver como estavam as coisas em sua casa. Era solteira, morava sozinha, e só tinha de parente essa tia. Eu fiquei tão ansiosa que quando chegou o domingo eu já estava na rodoviária de Ilhéus a esperando pra levá-la de volta à fazenda.

- Meu Deus, você veio buscar-me! - ela disse me abraçando. Porém ficou sem graça e afastou-se quando a apertei levemente na cintura.

- Está tudo bem? Eu fiquei com saudades de você, por isso pedir ao Antônio pra me deixar vir buscá-la no lugar dele. - disse enquanto carregava os seus pertences para o carro.

- Tudo bem. E você? - respondeu enquanto eu abria a porta do carro pra ela, que roçou o seu corpo no meu ao entrar, me fazendo sentir um arrepio, aquele frio percorrendo a espinha, uma sensação prazerosa. Sentei atrás do volante, mas não dei a partida; olhei pra ela, a surpreendi me olhando, sorriu apertando os lábios. Eu toquei em seu queixo suavemente e disse:

- Eu estou bem, e gosto de você Susan! - ela corou. Partimos imediatamente. Não falamos mais nada até chegarmos na fazenda. Eu parei em frente a casa, desci e ela já dirigia-se a porta. Entrei atrás dela com algumas sacolas, que coloquei sobre a mesa.

- Eu já vou indo! - falei, e quando fiz menção de retirar-me ela pois-se na minha frente.

- Fica por favor! - disse colocando as mãos em meu rosto e me fazendo encará-la. Olhamos nos olhos uma da outra por alguns segundos, os seus olhos brilhavam, negros como duas jabuticabas maduras. Nossa respiração pesava, aquela sensação prazerosa que eu nunca experimentara tão intensamente fluía, a puxei levemente, mas ela atirou-se em mim, cobriu os meus lábios com a sua boca carnuda, era como fogo em mim. A apertei contra o meu peito. Ela me acariciava as costas. Enfiou as mãos debaixo da minha camisa, sentir a minha pele arder embaixo das suas mãos, a sua língua explorava a minha boca. Eu fiquei completamente atrapalhada, as pernas bambas, tonta. Como explicar pra ela o volume crescendo dentro da calça. Como parar uma mulher com o desejo aflorado. É lógico quê eu saquei que a Suzana gostava de meninas, eu também gostava, mas e a minha novidade? De ser uma mulher, mas ter os adereços masculinos também. Ela guiou-me até o quarto, tirou a minha camisa, e acariciou os meus seios por cima do sutiã. Eu tremia tanto que ela foi nos despindo sem que eu conseguisse ter qualquer reação. Quando ela deitou na cama completamente nua também segurando a minha mão num convite silencioso, eu fiquei parada olhando-a, pensando em como ela era linda, mais do quê eu imaginava ao admirá-la por cima da roupa, perfeita, aquilo que chamam de violão. Mas eu tive medo, vergonha, nunca tinha feito sex*. O meu pai quis me levar em um lugar, mas eu não quis pois a minha mãe era contra. Eu fiquei olhando para a Suzana e pensando: que com certeza a Zé a alertou sobre eu ser uma moça diferente.

- Venha, eu te ajudo! - ela disse com a voz ofegante. Eu me deixei ser conduzida. Ela me beijava, acariciava, o prazer era estonteante. Quando ela se encaixou em mim, foi uma sensação quente e úmida, nossos sex*s se fundindo, nossos corpos se tocando, se unindo, se mexendo naturalmente; nossos gemidos e sussuros se misturando como uma sinfonia. Depois de algum tempo fomos tomadas por um prazer intenso que fez nossos corpos tremerem, senti o seu sex* contraí forte e quase esmagar o meu, mas depois sentir nossos líquidos quentes se misturarem.

- Acho que chegamos juntas ao céu minha menina, ou seria meu menino! - ela me disse sorrindo e arranhando levemente as minhas costas. E eu fiquei com vergonha depois de alguns minutos.

- Ei está tudo bem, não fique com vergonha, todo mundo tem a sua primeira vez, e foi maravilhoso! Venha, vamos tomar um banho! - disse levantando-se e me puxando pela mão. Ligou o chuveiro e a água jorrou sobre nós; abraçou-me enquanto a água escorria levando a poeira da estrada, o nosso suor, e os vestígios do nosso amor. Ela pegou o sabonete e começou a massagear lentamente o meu corpo. O prazer estava voltando. Ela me passou o sabonete me mostrando que era a minha vez de ensabolá-la; fiz isso já trêmula de desejo. Entramos na água, a abracei por trás, ela afastou um pouco, girou o corpo, ficando frente a frente comigo, em seguida voltamos a nos beijar, acariciar bem devagar uma a outra como podíamos. Eu nunca tinha conseguido olhar tão profundamente dentro dos olhos de uma mulher e ver neles os meus; alí eu soube o quê os poetas queriam dizer: "Amar é olhar dentro dos olhos de outra pessoa e se enxergar neles." Peguei-a no colo meia sem jeito e a levei para a cama onde fizemos amor de novo. Dessa vez foi mais prolongado, devagar, olhava em seus olhos enquanto nossos corpos se uniam, se fundiam, até que adormecemos entorpecidas pelo prazer.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, boa tarde!

Meninas, cheguei!

Espero quê dessa vez eu mereça saber como vocês estão.

Cadê as minhas leitoras favoritas? Por enquanto só a Rosa apareceu pra me deixar feliz com o seu comentário. Meninas saiam da moita por favor!

E aí me contem, estão gostando, não gostaram. Seja como for deixe o seu feedback!

Muito obrigada por estarem lendo.

Ótimo final de domingo e feliz noite!

Beijos no coração!

Com amor.

Vanderly


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Comentários para 2 - Capitulo 2 A aposta:
Andreia
Andreia

Em: 30/08/2022

Boa noite autora estou gostando muito desta história.

Bom eu tô achando que está Suzana foi chantageada pelo pai da Duda, por ela ser humilde aí não tendo alternativa teve q ir embora sem falar nada, aí volta de novo p vida da Duda e ainda com uma bagagem a mais p assim entrar na relação dela com dentista.

Está dentista vai fazer ela sofrer bastante com ela só p ele aprender em não tratar a mulher como deve ser. Não quero nem ver hora que Monique saber desta aposta ele vai ter sérios problemas p sair desta e se concertar quero só ver kkkkk.....

Bjs.....

 

 

 

 

 

 

 

 


Resposta do autor:

Bom dia Andreia!

Tudo bem?

Muito obrigada por comentar, eu fico feliz!

Olha só, a senhorita, ou senhora já leu, ou deduziu parte do enredo? É por aí mesmo, houve chantagem, mas usando o lado emocional e não por conta da diferença financeira. Para o Demócrito a Suzana era sinônimo de destruição do "sonho" dele, em seguir carreira no exército através da Duda, e de fato foi. Pois a Duda acabou adiantando o inevitável.

A Duda sofreu um "pouquinho", mas aprendeu como respeitar uma mulher. A Monique não facilitou em nada a vida dela.

Acredito que nesse momento já concluiu a leitura. Eu espero que não tenha se decepcionado com a autora na conclusão dos escritos.

Caso tenha interesse, eu tenho outras histórias nesta plataforma e inclusive um conto curtinho com um único capítulo. Estou pensando uma nova história, brevemente estarei de volta e espero poder contar com o apoio da moça bonita, da namorada, e das amigas.

Obrigada pelo carinho.

Abraço aconchegante e fraternal.

Vanderly

 

Responder

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flawer
flawer

Em: 10/06/2022

Wouuuuuu!

Quente o capítulo gente! Eta lasqueira no caminho da feira. Kkkkkk

Indo para o próximo.

Beijinhos srta.


Resposta do autor:

Olá princesa flawer!

Obrigada gatona!

Eu fiquei feliz em saber que gostaste do capítulo!

É foi quente mesmo. Kkkkkk

A temperatura subiu até 45° graus. Risos

Gostei da rima: "eita lasqueira no caminho da feira. Risos.

Um dia da caça e o outro do caçador. Kkkkkkk

Beijos meu bem!

Vanderly

 

Responder

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Lea
Lea

Em: 08/06/2022

Susan é o nome do motivo delx não acreditar no amor!

 


Resposta do autor:

Olá!

Lea, menina tu é uma devoradora de contos hein! Muito obrigada pelos comentários!

Sim, a Suzana fez a Duda passar por maus momentos,mas não foi por querer, a coitada também foi vítima, então vamos relevar.

Abraços!

Vanderly

 

 

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 25/05/2021

Vanderly...

Mais um capítulo, logo no inicio narrando uma bela amizade e desvandando do que realmente se trata a aposta, será que duda está realmente apaixonada? A cena da primeira vez dela com Suzana foi de uma sensibilidade sensacional, muito carinho, encanto, descobertas e logicamente entrega. Já ansiosa pelo proxímo capítulo...

Beijos

Rosa

 


Resposta do autor:

Bom dia!

Eu fico feliz que tenha gostado.

Muito obrigada pelo comentário.

Ansiosa pelo próximo, aí está.

Já leu? Então comente mulher!

Beijos, e se cuida!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

lis
lis

Em: 23/05/2021

Mais um capitulo maravilhoso, parabéns autora, é pelo jeito Duda teve o coração bem quebrado e não acredita no amor mais, só que isso já ta mudando


Resposta do autor:

Bom dia!

Que bom saber que gostou!

Obrigada por comentar.

Tem capítulo novo! E já sabe, comente!

Beijos, e se cuida!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 23/05/2021

Gostando da história!!


Resposta do autor:

Bom dia!

Que bom saber!

Obrigada pelo comentário!

Tem capítulo novo! 

Beijos, se cuida.

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 23/05/2021

Legal nova estória estou gostando.


Resposta do autor:

Bom dia!

Bom saber que está gostando.

Obrigada pelo comentário!

Já vi que leu o capítulo novo, obrigada pelo carinho.

Beijos, se cuida!

Vanderly

 


Resposta do autor:

Bom dia!

Bom saber que está gostando.

Obrigada pelo comentário!

Já vi que leu o capítulo novo, obrigada pelo carinho.

Beijos, se cuida!

Vanderly

 

Responder

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