Oioi como vocês estão??
Demorei, mas tô aqui! Agora a historia vai fluir e desenrolar, vai acontecer muita coisa, se preparem...
Foi um mal entendido!
POV BEATRIZ
Acordei com o peso do braço de Marcela sobre a minha barriga, ela me segurava de forma possessiva e eu precisava arrumar uma forma de sair dali sem que ela acordasse. Me virei com cuidado e pude observar seu rosto sereno, seus traços finos e delicados ficavam ainda mais lindo quando ela estava relaxada. Retirei sua mão do meu corpo com delicadeza e deixei um selinho em seus lábios antes de me levantar, eu não poderia amanhecer ali, não posso esquecer que a equipe inteira e estava naquele andar e provavelmente se eu ficasse até amanhecer, correria o risco de ser vista por alguém. Vesti minhas roupas e parti para o meu quarto, o relógio marcava 05h23min da madruga e daqui a pouco eu teria que estra de pé para mais um dia de trabalho. Entrei em meu quarto e as meninas dormiam, fiz o mínimo de barulho possível e me deitei esperando amanhecer.
Lembranças invadiam minha mente o tempo e eu não conseguia tirar o sorriso bobo dos meus lábios, acabei cochilando com uma sensação de que eu não devia ter deixado Marcela sozinha na cama, mas eu ainda não sabia como agir naquela situação.
O dia amanheceu e as meninas e eu estávamos no restaurante do hotel tomando café e conversando sobre alguns assuntos diversos.
-Como foi o show Bia? – Laís me questionou enquanto tomava seu café. – Você foi sozinha?
-Foi incrível, Marcela acabou me acompanhando ao show. – Achei mais prudente falar que ela tinha ido comigo.
-A que legal Marcela parece ser uma boa companhia. – Alice disse sem malicia nenhuma. – Ela trabalha tanto e só vive pra família da esposa.
-Na verdade ela vive para aquela mulher insuportável dela. – Laís disse com uma cara de nojo. – Meu sonho era a Marcela arrumar uma esposa melhor, aquela Jaqueline não merece a esposa que tem.
-Vocês não me parecem muito fãs da Jaqueline. – As duas sorriram.
-Você não sabe da missa um terço Bia. – Alice disse terminando o café que estava em sua xicara. – Jaqueline é uma loba em pele de cordeiro, e a única que não vê isso é a pobre da Marcela.
Foi só Alice fechar a boca Marcela apareceu no salão do restaurante, ela estava incrivelmente linda aquela manhã. Ela tinha um semblante fechado e usava óculos escuros, os cabelos estavam presos em um coque e ela passou pela nossa mesa onde só acenou com a cabeça e se sentou à mesa onde Felipe e Cristina estavam.
O dia passou voando e não vi Marcela direito, ela teve que resolver umas questões fora do estúdio e eu foquei no meu trabalho tentando não pensar na noite passada. Marcela provavelmente estava me odiando, pois nem uma palavra que ela deu durante o dia foi direcionada a mim. No fim do dia eu estava exausta e só queria minha cama, Alice e Laís foram para um bar que tinha próximo ao hotel e eu resolvi me jogar em minha cama mexndo em meu celular.
Bernardo via Whatsapp:
-Espero que a senhorita esteja curtindo a night nova-iorquina.
-Curti ontem, me joguei no show da Kehlani e hoje estou repondo as energias.
-NÃO ACREDITOOOO.
-Foi sozinha ou descolou um Boyzinho ai?
-Fui com a Marcela.
-OQUE? VOU TE LIGAR E Você TRATE DE ME CONTAR TUDO.
Whatsapp off:
Bernardo me conhecia como ninguém e ele logo sacou que tinha rolado algo a mais. Contei tudo, inclusive os detalhes íntimos. Ele gritava do outro lado da linha e quando contei que sai de lá sem dar tchau ele faltou pegar um avião e vir aqui me dar uma sacudida. Bernardo falou até babar, me mandando ir pedir desculpas a ela que com certeza, Marcela estava chateada e com razão. Ele me fez prometer que eu resolveria isso então eu desci na recepção pedi uma garrafa de vinho e paguei, pois não faria sentido eu anotar na conta do quarto.
Meu o peito estava batendo rápido, eu devia desculpas a ela, eu sai do quarto sem nenhuma explicação e passei o dia sem ao menos ir dar um bom dia direito, tomara que ela entenda os meus motivos, pois a noite que tivemos ontem não sairá da minha cabeça.
Respirei fundo e bati na porta da sua suíte, esperei alguns segundos, mas não fui atendida. Bati novamente um pouco mais intenso e ouvi passos no interior do quarto, E quando a porta se abriu fui surpreendida por ninguém menos que Cristina Meesser, não era possível que bati no quarto errado.
-Oi. – Ela disse cordial. – Posso te ajudar?
-Oi, eu queria falar com a Marcela. – Fui direta e ela abriu a porta do quarto um pouco mais e me deu a visão de duas taças e uma garrafa de vinho vazia em cima da mesa.
-Nossa, ela acabou e entrar no banho. – Cristina disse como se fosse algo natural e algo em mim se irritou com aquilo. – É importante? Posso dar o recado a ela.
-Não, obrigada. – Respondi seca e dei as costas.
Ontem Marcela estava me dizendo que não conseguia parara de pensar em mim, e hoje está lá se divertindo com Cristina, eu sou idiota mesmo em cair no papo dela.
Os dias em Nova York passaram-se voando e logo estávamos sobrevoando o oceano pacifico de volta a nossa rotina. Depois do ocorrido no quarto de Marcela eu não dei abertura para ela, me fechei no Trabalho e quase não nos encontrávamos, o contato maior foi no aeroporto quando Felipe pediu pra trocar de lugar comigo e por azar eu tive que me sentar ao lado dela na volta para casa. Nosso dialogo voltou no nível do dia em que ela foi grosseira comigo, eu apenas respondia o que ela me perguntava, e não eram muitas perguntas, pois ela parecia estar cansada e preocupada com alguma coisa. O semblante fechado de Marcela estava me incomodando então eu engoli o orgulho e me virei pra ela.
-Marcela. – Chamei baixinho. – Está tudo bem?
-Resolveu lembrar a minha existência? – Ela disse bastante irônica e eu me arrependi amargamente de ter perguntado. – Quando a gente dorme com alguém a gente costuma ter pelo menos educação pela manhã.
-Talvez outras pessoas sejam mais educadas do que eu. – Não ia deixar ela falar comigo daquela forma.
-Eu esperava mais de você senhorita Mendes. – Ela tinha uma expressão seria. – Achei que o que eu disse a você fosse levado em consideração, mas você não é responsável pelas expectativas que eu criei.
- Marcela, você não passa de uma prepotente. – Falei entre os dentes. – Você correu para a primeira mulher que passou na sua frente na manhã seguinte e quer me cobrar algo?
-Do que você está falando? – As duas já estavam irritadas e tentávamos controlar o volume da nossa discussão, pois praticamente o avião inteiro estava dormindo. – Você saiu do meu quarto sem ao menos me dar tchau. Na manhã seguinte você ignorou a minha existência e ainda acha que eu sou a prepotente?
-Eu errei em ter saído de lá sem me despedir, mas eu não podia dormir lá e simplesmente chegar ao meu quarto falando que passei a noite com você. – Passei a mão pelo cabelo nervosa, eu tentava me explicar e ela se mantinha com a mesma expressão seria de antes. – E eu fui me desculpar por isso, mas você já estava acompanhada, já estava sendo consolada por outra.
- Não fui me consolar com ninguém Beatriz, você estava louca? – Ela me olhou confusa e esperando que eu explicasse o que eu tinha acabado de dizer.
-Agora não se lembra de que estava tomando vinho com a Cristina em seu quarto? – Ela sorriu e balançou a cabeça em negativo. – Cheguei lá e ela me disse com a cara mais lavada do mundo dizendo que você estava no banho.
-Bia, foi um mal entendido. – Ela buscou minha mão e segurou entre a dela. – Cristina e eu estávamos em meu quarto, conversando sim, mas estávamos conversando sobre a campanha e como eu estava chateada com você ela se ofereceu pra tomar uma taça de vinho comigo.
Eu abaixei a cabeça envergonhada e ela levantou meu rosto pelo queixo.
-Eu precisei ir tomar um banho, pois ela é desastrada e derramou o vinho todo em mim, e acabamos nem bebendo nada. – Marcela tinha os olhos fixos em mim. – Não aconteceu nada, além disso, Cristina é casada com o agente dela.
-Me desculpe. – Falei em um fio de voz, eu estava me sentindo patética com a situação toda.
-Um simples conversa a gente tinha evitado isso tudo, e ainda poderíamos ter aproveitado nossa estadia de forma melhor. Ela disse com um tom malicioso. – Eu não consigo parar de pensar em você. – Ela se aproximou e sussurrou em meu ouvido, e aquele contato me deixou elétrica.
-Marcela... – Ela estava próxima demais, e ela assim como eu queríamos que nossos lábios se unissem.
-Você me viciou em você. –Ela falava no pé do meu ouvido. – E você não sabe a vontade que eu tô de beijar sua boca, mas eu sei que você não sente confortável com isso aqui, por isso vou esperar chegarmos e m terras firmes e saiba que você está me devendo alguns beijos.
Sorri sem graça e passamos o resto da viagem de mãos dadas em baixo do cobertor, e só esse simples contato me deixava arrepiada.
Fim do capítulo
AAAAAH ESSAS DUAS, duas cabeçonas. Vai rolar muuuita treta, só isso que eu digo.
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Acarolinnerj
Em: 17/05/2021
Estou cada dia mais apaixonada na sua história.
Vou ficar ansiosa pelo próximo capítulo..
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kasvattaja Forty-Nine
Em: 17/05/2021
Olá! Tudo bem?
Pois é. Falta de diálogo, comunicação. Como já dizia Marshall McLuhan, ''o meio é a mensagem'', e na atualidade, alguém ficar sem comunicar-se, seja por qual meio for, é insano. Aí, cobra-se, mas não se quer ouvir. É uma pena que nossas meninas, no século XXI, ajam dessa maneira. Torcendo para que elas entendam-se.
É isso!
Post Scriptum:
''Os fracos usam a força, os fortes usam o diálogo. Os fracos dominam os outros, os fortes promovem a liberdade. ''
Augusto Jorge Cury,
Psiquiatra, Professor e Escritor Brasileiro.
Resposta do autor:
Tudo isso pela falata de diálogo.
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Dolly Loca
Em: 16/05/2021
Por falta de comunicação perderam dias que poderiam ser incríveis em NY.
com medo do que a Jaqueline pode aprontar!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 16/05/2021
Sei não viu Jaqueline é uma cascacu
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