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Luz e Escuridão por Thaa

Ver comentários: 10

Ver lista de capítulos

Palavras: 3296
Acessos: 3408   |  Postado em: 16/05/2021

Capitulo 5

 

 

Capítulo 5

 

O amanhecer viera lindo!

O vento daquela manhã de sábado soprava calmo fazendo com que as folhas das árvores dançassem à sua sinfonia.

Samantha abriu os olhos devagar. Sentia um grande peso na consciência.

Ficou deitada na cama, olhando para o teto branco, de seu quarto. Não conseguia compreender por que tudo parecia tão estranhamente mórbido. Suspirou pesadamente e passou as mãos pelo rosto. Perguntava-se se deveria voltar para a casa daquela mulher. Perguntava-se mesmo sabendo que voltaria para lá na segunda-feira. Perguntava-se mesmo sabendo que estava correndo um grande perigo. Estava louca em se meter no caminho de Alessandra Katsaros. Mas como podia não se intrometer, quando agora sabia na situação que aquela mulher vivia. Sozinha naquela casa sem nada enxergar. E era tudo culpa sua. Não havia perdão para si.

— Deus, o que foi que eu fiz? — Martirizava-se sem precedentes.

 

 

Com o olhar mergulhado na escuridão podia ouvir a voz suave da falecida esposa. Podia ouvir o sorriso doce dela ecoando pelos cômodos da casa. Estavam tão felizes com a chegada da pequena Athina. Tudo parecia tão bem. Mas alguém roubara de si sua felicidade. Roubara de si sua esposa e sua filha.

Alessandra fechou os olhos e uma lágrima de sofrimento escorregou por um deles.

Respirou fundo tentando buscar um refúgio e forças para viver.

Estava sentada, mas se levantou.

Pegou a bengala e começou a vagar pelos cômodos da casa. Foi então quando se recordou da intrusa. O cheiro dela ainda parecia pairar por toda a casa. Por sua casa. Deveria ter expulsado aquela mulherzinha dali. Não desejava a presença de ninguém naquela casa.

 

 

Ariela encarou a imponente propriedade.

Era possível ver a pintura branca em estado decadente.

Aquela casa precisava de uma reforma e urgente, dadas as circunstâncias.

Com esse pensamento, adentrou a bela casa, encontrando Alessandra vagando sem rumo pelos espaçosos cômodos.

— Alessandra?

— O que vieste buscar aqui?

A voz arrogante veio baixa, rouca, forte.

— Não posso mais visitar a minha amiga? — Ariela franziu o cenho. Entrou e fechou a porta. — Trouxe uma torta de limão , pois sei que você gosta. Ah! Também vim passar o dia contigo. — Disse, feliz, e deu alguns passos, porém, assustou-se ao ter o corpo empurrado brutalmente contra a parede.

— Quem é aquela mulher?

— Que mulher?

— A inútil que você mandou para cá. — Falou por entre os dentes.

Ariela tentou se livrar daquelas mãos, mas Alessandra era muito forte.

— Você precisa dela, Alessandra, será que não entende...

— Eu não preciso de ninguém!

Afastou-se bruscamente.

— Não seja orgulhosa...

— Não desejo que ela retorne.

— Sinto muito, mas isso é algo inegociável, Alessandra.

— Você ainda vai me pagar caro por isso.

— Vai me castigar por eu querer o seu bem?

Alessandra não respondeu nada.

— Sua presença é necessária na empresa.

— Sabes que não desejo voltar.

— A empresa vai falir...

— Pois que fala!

— Nós duas sabemos que não é isso que você quer. Aquela empresa pertencia a padrinho Alessandro. Era a vida dele...

— Mas não é a minha.

— Você é a presidente. Se não quer presidir deixe que sua tia Úrsula e seu primo façam isso por você.

— Jamais!

Disse a encarando com os olhos semicerrados e bateu a bengala com força no chão.

— Então uma hora você terá de voltar para o seu posto de presidente da Petroll. Há muito em jogo, Alessandra. Você é a sócia majoritária, mas temos também os sócios minoritários, que detestariam se a empresa algum dia viesse a falir.

— Isso não vai acontecer.

— Quem te garante que não?

— Estás no comando...por ordens minhas.

— Minha querida, eu não sou você. Ninguém é como Alessandra Katsaros De Lá O.

 

 

Samantha deixou o apartamento e seguiu para a floricultura.

Não gostava de ficar parada, sem fazer nada.

Pensou na sua vida, antes de acontecer toda aquela desgraça. A vida era totalmente diferente do que se tornou hoje.

— Tia Sam!

— Oi, minha boneca.

Samantha se abaixou para beijar a sobrinha.

— Veio ajudar a gente foi, tia?

— Sim, meu amorzinho. — Sorriu e beijou a cabeça da garota.

— Por que não ficou descansando, Sam? — Marcela perguntou do outro lado do balcão, enquanto encarava a irmã, com um buquê de flores nas mãos.

— Você sabe que não gosto de ficar em casa, Marcela, ainda mais quando sei que você está precisando de ajuda. — Sorriu, já pegando um buquê de flores para arranjar.

— Temos uma encomenda de cem buquês para um casamento no Hotel Estrelas. — Marcela dizia, enquanto sorria para a irmã, porém notou certa expressão preocupada no rosto dela e parou de sorrir. — O que houve, Samantha?

— Estou preocupada com a cirurgia de mamãe. — Suspirou como que extremamente cansada.

Marcela assentiu, também preocupada. Sabia que a mãe tinha sofrido um Acidente Vascular Cerebral - AVC e precisaria fazer uma delicada cirurgia de coração.

— Calma, vai dar tudo certo, mana. — Massageou-lhe o ombro.

Samantha sorriu, assentindo e desviou um olhar surpreso para a porta, ao ver a melhor amiga Jaqueline entrar com um largo sorriso estampado no rosto.

Jaqueline era uma linda mulher de 32 anos. Alta, magra, parecia uma modelo. Era o tipo que podia se chamar de loira fatal. Era uma pessoa maravilhosa e que adorava Samantha, assim como Samantha também a adorava. Eram como irmãs. Haviam se conhecido na época da faculdade, na qual tinham criado um forte laço de amizade que perfurada até hoje. A faculdade fora uma das melhores épocas, Samantha e Jaqueline era uma dupla inseparável. Samantha era mais recatada Jaqueline era a louca secadora, paqueradora de homens, adorava uma balada, uma boa cervejada e uma trans* maluca. Samantha também adorava.

Com o tempo se tornaram também companheiras de trabalho, fortalecendo ainda mais aquele elo sadio de amizade.

— Ooooiiii, minha galega gostosa!

Jaqueline gargalhou e deu um forte abraço na grande amiga.

— Jaque?!

Samantha também a abraçou.

— A própria, minha galega. Quem mais seria? — As duas riram. — Vim te convidar para irmos tomar um Chopp hoje, lá no 1960.

O 1960 era uma charmosa e rústica chopperia, à qual as pessoas iam para beber e se divertir a noite inteira.

— Ai, Jaque...

— Ai, nada, galega, não aceito um “não” como resposta. Às 21:00 h passo lá no teu apartamento pra te pegar. Vai um pessoal bem legal conosco. Marcela?

— Oi?

— Se quiseres ir também estás convidada.

— Ah, se eu não tivesse essa criaturinha para cuidar bem que eu ia mesmo. — Marcela riu olhando para a filha. — Mas a Samantha vai sim, ela tem, aliás, ela deve se divertir.

— É isso que eu digo, uma mulher dessa, nova, lindíssima, gostosa, solteira, tem que curtir a vida, “comer” e ser “comida” por um homem bem gostoso, não por um canalha como o John. Quero ver comigo ela ficar solteira ou sofrendo por homem safado, galinha e que não a valoriza.

Samantha ficou muito vermelha. Mas a amiga era assim mesmo, doida, não tinha papas na língua e gostava de soltar mesmo o verbo.

— Ai, Jaque.

— Ai, Jaque, nada. Às 21:00 h passo lá no teu apartamento, amor mío.

— Tá...já que não tenho escolha.

Samantha riu.

— Bim, meninas, preciso me apressar que tenho de correr pro hospital. Tchau, gatas.

— Tchau, Jaque.

 

 

Na mansão Katsaros tudo era escuridão, mesmo a manhã tendo acabado de chegar.

O sol não brilhava, o dia estava lindo para chover.

No horizonte algumas nuvens cor de chumbo já poderiam ser vistas com nitidez.

Aquilo era um sinal de que uma chuva torrencial não tardará a chegar.

Alessandra acordara agoniada em mais uma manhã.

O coração dela estava pesado, cheio de dor, saudade, angústia e escuridão.

A bela mulher ainda não levantara da cama.

Permanecia enroscada em suas cobertas quentes e cheirosas.

As paredes altas se erguiam com imponência no silêncio de cada cômodo, e a ausência da falecida esposa era sentida com mais dor e profundidade.

Alessandra pôs um dos braços por cima dos olhos.

Sentia-se agoniada, sem saber o que fazer da própria vida.

Desejava morrer!

 

 

Samantha se olhou no espelho.

Ela estava extremamente sexy e atraente.

Usava um charmoso vestido preto, tubinho. Aquela cor realçava a tonalidade branca de sua pele.

As belas pernas estavam à mostra.

Os cabelos loiros caíam virtuosamente na altura dos ombros.

Nos pés bonitos e delicados ela calçava um salto vermelho, de camurça.

Estava linda!

Qualquer homem seria capaz de se ajoelhar aos seus pés.

 

 

Passava das 21:05 h da noite, quando Jaqueline chegou buzinando à frente do apartamento de Samantha.

A noite prometia apesar de uma chuva fina que já caía.

 

 

 

Alessandra segurava uma garrafa de uísque, enquanto vagava sob a chuva tênue, no jardim da mansão.

A bela morena parecia fora de si, enquanto bebia até seu corpo não aguentar mais.

 

 

— Bora, galega gostosa! Entra logo neste cacete deste carro, antes que a chuva engrosse.

Jaqueline gargalhava, sempre com aquele ótimo humor.

— Cheguei.

Samantha se jogou dentro do carro.

— Bora, galega! Hoje nós arruma um homem bem gostoso, pra trepar e goz*r.

Samantha sempre ficava vermelha e se contraía com as loucuras da amiga.

— Doida! Tá pra nascer gente mais louca do que tu.

— Vamos curtir a vida, pois a vida é só uma.

Jacqueline deu partida no carro e seguiram para a chopperia.

Mesmo com a chuva o lugar estava cheio de gente bebendo, dançado e se divertindo.

 

 

Alessandra entrou para a mansão beirava às 23:00 h da noite.

Fora diretamente para o quarto e jogou-se com roupa e tudo dentro da banheira de água fria.

Estava bêbada.

O álcool parecia queimar em suas veias.

 

 

Samantha estava sentada ao redor de uma mesa, em um grupo de nove pessoas, quando um dos colegas a tirou para dançar.

Animada por causa da bebida ela não recusou e se jogou de cabeça na dança.

O colega logo deu um salto da dança para beijar o pescoço dela, porém, Samantha não estava a fim de trans*r, mas sim de apenas se divertir.

 

 

 

Alessandra saiu se arrastando de dentro da banheira e se jogou completamente nua sobre a cama.

Não tinha forças para se secar, muito menos se vestir.

Estava muito frio, porém o álcool que corria em suas veias a fazia se sentir quente.

 

 

Após dançar até as pernas não aguentarem mais Samantha foi se sentar ao lado de Jaqueline.

A amiga a encarou e perguntou como estava o relacionamento dela com Jonh.

— Acho que nos perdemos no dia em que eu fui presa.

— E não tem volta mesmo? Pelo que sei vocês se amavam...

— A gente se magoou demais.

 

 

Na segunda-feira...

Samantha desceu do seu carro e encarou a mansão da poderosa milionária.

Hoje fazia um lindo dia de sol e ela estava disposta a dar uma nova vida àquela casa.

Viera preparada para a guerra.

Com a bolsa na mão entrou para a propriedade silenciosa e com ar de abandonada. Ao fitar a escuridão de dentro suspirou agoniada. Detestava a escuridão daquela casa. Como aquela mulher conseguia viver ali? Sozinha ainda mais?

 

 

Alessandra não conseguia se levantar da cama. Todos os demônios pareciam rondar sobre sua cabeça e sondar suas forças de viver. A chuva torrencial do último sábado e o frio daquela noite fizeram a empresária adquirir um resfriado. A febre estava muito alta e ela sentia dores pelo corpo todo.

 

 

Úrsula encarou o filho, que tinha uma expressão preocupada no rosto e não parava de mexer na barba um minuto sequer.

— Mamãe, a senhora tem certeza de que vamos fazer isso?

Úrsula sorriu.

— Ora, meu filho, não seja frouxo. A inválida da sua prima nunca vai sair daquela casa, daquela escuridão. A poderosa Alessandra Katsaros está morta há muito tempo. Ela foi para o túmulo no mesmo dia que a esposa e a filha.

O olhar do primo de Alessandra o denunciava e ele parecia não concordar com o que a mãe dizia.

— Está bem, mamãe. Então o que a senhora pensa para assumir de vez a Petroll?

Um sorriso escarnioso se formou nos lábios da tia de Alessandra.

— Fali-la e depois comprar todas as ações com o próprio dinheiro que vamos furtar desta empresa. Ou por vem ou por mal da Petroll será nossa.

— Não me diga que pretende inflar os balanços para esconder os prejuízos e com isso garantir bônus milionários?

Úrsula deu uma gargalhada sádica.

— É exatamente esse o jogo, para tirar de uma vez por todas, sua prima da jogada.

 

 

Samantha, definitivamente, não queria cruzar com aquela mulher arrogante. Quanto mais distante dela, melhor seria para a convivência de ambas.Decidira que faria uma faxina naquela casa e também abriria todas aquelas cortinas.

“Chega de tanta escuridão!”

“De escura já basta a minha vida".

Pensou e começou a limpar a enorme sala de estar da casa. Conforme ia varrendo e limpando também ia abrindo as cortinas que encobriam os grandes janelões.

Passara a manhã inteira limpando a grande propriedade. Somente parara para fazer o almoço, porém, percebera que Alessandra não descerá para comer. Aliás, a sombra dela parecia ter evaporado daquela casa.

Perto das cinco da tarde Samantha fora para o segundo andar, fora quando ouviu os gemidos abafados da empresária. Preocupada, olhou pela porta entreaberta e viu Alessandra de olhos fechadas, jogada sobre a cama, como se estivesse muito doente.

Samantha se aproximou e entrou devagar no quarto. Notou o suor naquele belo rosto e a palidez nos lindos lábios esculpidos dela. Não precisou de muito para perceber que a mulher estava doente. Tocou-lhe o pescoço e reconheceu de imediato que ela tinha febre e era em um grau altíssimo.

Samantha fora até sua bolsa e pegou o celular.

Ligou para Romeu e explicou a situação.

— Não se preocupe, Samantha, dentro de uns quinze minutos um médico chegará aí para atender Alessandra.

— Peça para ele vir rápido, Romeu, ela está queimando em febre.

— Fique tranquila que pedirei.

 

 

 

O médico não tardou a chegar.

O diagnóstico dado à Alessandra fora o de que ela adquirira um forte resfriado sob a chuva.

Samantha olhava perplexa para a bela morena.

Como alguém podia ser assim?

Perguntava-se.

— Durante uns dois ou três dias a senhora Alessandra precisará de cuidados especiais, noturnos e diurnos.

— Noturnos?

— Sim, dona Samantha. — O profissional assentiu já pegando sua maleta. — Não esqueça de medicá-la com cuidado e alimentá-la também.

— Sei...— Samantha mordiscou o lábio. — Ótimo.

— Não queremos uma piora.

— Não.

Samantha respondeu e foi acompanhar o médico até a porta. Quando ele saiu ela fechou a porta com a chave e foi para a cozinha preparar uma sopa de feijão.

Após o jantar decidiu pegar sua bolsa e foi para o quarto de Alessandra.

A empresária ainda dormia.

Samantha achou melhor não acordá-la.

O médico já a tinha remediado através de uma injeção na veia.

Samantha pegou sua escova de dente e fora até o banheiro.

Sempre levava consigo escova de dentes, escova de cabelo, loção corporal e afins.

Nunca se sabia os imprevistos da vida.

Olhou para o chuveiro e decidiu tomar um banho.

Havia feito faxina o dia todo e precisava se revigorar sob uma ducha de água fria.

Assim que saiu do banho procurou por uma blusa de Alessandra e a vestiu.

Era uma larga camisa branca e folgada.

Sentou na cama e ligou para a irmã avisando onde estaria.

— Mas...como assim dormir com a poderosa, Sam?

— Ela está muito doente, Marcela. Precisa de cuidados. E eu não vou “dormir” com ela.

— Essa mulher é rica, Samantha. Será que não pode pagar outra pessoa para fazer a parte noturna?

Marcela balançou a cabeça negativamente. Nunca entendera por que a irmã sempre se entregava demais às coisas que fazia.

— Eu não sei...mas preciso desligar agora.

— Está bem, Sam, te cuida, te amo.

— Eu também.

Ao desligar o telefone Samantha sentou na beirada da cama e ficou a olhar para Alessandra por um espaço de tempo. A cada instante que a olhava era uma culpa diferente que sentia dentro de seu peito.

“O que eu fiz, meu Deus?”

Sussurrava baixinho, para si mesma.

Esticou uma das mãos e tocou delicadamente no pescoço de Alessandra, percebendo a quentura da febre alta. Viu os lábios delicados se abrirem e Alessandra balbuciar algumas palavras.

“Ma...Marina...não...Marina, não.”

A milionária pronunciava com uma voz de dor.

— Shhh, está tudo bem...— Samantha falou e deitou ao lado dela, abraçando-a com delicadeza.

 

 

O dia logo amanhecera.

Lá fora estava uma manhã clara e o sol já brilhava.

Alessandra abriu os olhos e estranhou ao sentir a presença de um corpo macio de frente para o seu. As pernas estavam entrelaçadas às suas e o respirar estava diretamente ligado ao seu pescoço. Cabelos macios estavam espalhados pelo seu braço e peito. Podia sentir o cheiro delicado dos fios sedosos

Samantha se moveu e Alessandra pôde sentir a carne quente roçando em sua coxa.

Aquilo fez a milionária sentir uma raiva efusiva.

— O que pensa que estás fazendo? — Perguntou, furiosa. — Saia já da minha cama!.

Samantha tomou um susto tão grande, que quase caiu da cama.

— Oi...

— Quem te deu ordens para deitar em minha cama? — Questionou bruscamente.

— Bom, levando em consideração que você estava doente, eu não podia ter te deixado sozinha.

— Não preciso de sua ajuda.

— Se colocarmos que ontem você estava fora de si...você não tinha muita escolha. Ou preferia que eu te deixasse morrer? — Provocou. — Como você está?

— Não se envergonha de dormir nua na cama de uma desconhecida?

Samantha ficou muito vermelha e sem jeito.

— Acho que você já deve estar melhor. Já posso até ver o veneno escorrendo de sua boca.

A milionária semicerrou os olhos, furiosamente.

Tinha ganas de expulsar aquela mulher dali de uma vez por todas.

— Você é muito é atrevidazinha, para o meu gosto. — Estreitou os olhos.

— Não me diga...— Samantha sussurrou no ouvido dela.

Alessandra a segurou pelo braço e a trouxe para mais perto de si.

— Não brinque comigo, você sabe do que eu sou capaz. — Falou, com a voz baixa e ameaçadora.

— Você também não sabe do que sou capaz.

Samantha tentou se soltar.

Alessandra soltou uma gargalhada sádica.

— Sei, você é capaz de dormir nua na cama de qualquer um.

A bela morena a soltou e se sentou majestosamente na cama.

— E daí se eu dormir nua em qualquer cama ou com qualquer pessoa, afinal de contas, eu sou uma mulher livre e desimpedida.

— Não na minha cama.

Samantha se irritou com impertinência da outra.

— Fique sabendo que não dormi nua em sua cama por motivos eróticos, mas sim por um caso de doença, até porque eu não gosto de mulheres e mesmo se eu gostasse você não faria o meu tipo.

Alessandra se levantou e esboçou um sorriso debochado. Estava gostando de irritá-la.

— Bom, dona Samantha, eu sempre fui muito desejada por homens e mulheres...

Falou sensualmente.

— Não por mim.

Alessandra apenas assentiu e pegou a bengala.

— Vista-se, pois não a desejo mais nua em minha cama.

A bela morena se afastou e Samantha apenas a ficou olhando de maneira perplexa.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, perdoem-me pela demora. :)

Bom domigo, beijos. 


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Comentários para 5 - Capitulo 5:
Val Maria
Val Maria

Em: 02/06/2021

Que bom que você voltou minha queridíssima autora!!!!

Só vi ontem.

Deus te cubra de bênçãos Thaa.

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 22/05/2021

Caracaaaaaaaa.... que capítulo!!!!!e, que final de capitulo!!!!!! Ja quero outros e outros... aiaiaiaia... essas duas quando se pegarem, vai ser fogo pra todos os lados... 


Resposta do autor:

Oi, Anny,  é só o começo,  há muito por vir ainda.  Essa sias terão de traçar alguns caminhos pela frente. 

Beijão! 

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 20/05/2021

Thaa feliz que voltou....essa história fica melhor a cada cap. No fundo Alessandra já tá gostando da.cia..

Bjos minha querida autora


Resposta do autor:

Oi, Hel, meu bem. :) 

Voltei! @/ 

Kkkkk será que a Alessandra está mesmo gostando da companhia? 

Beijão! 

Responder

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Mille
Mille

Em: 19/05/2021

Oi querida Thaa 

Alesandra é muito orgulhosa e o qual será o plano da tia em tirar a empresa do poder dela???

Jaque é maluquinha gostei dela.

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Oi, querida  Mille.  :) 

Realmente,  a Alessandra além de ser orgulhosa é arrogante. Mas vamos ver como vai dar essa convivência  e ainda tem a tia Úrsula.  

Beijão! 

Responder

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Em: 19/05/2021

Thaa sua linda! Bem vinda de volta.

Se cuida!


Resposta do autor:

Darque,  muito obrigada, meu bem! :) 

Beijo!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

line7
line7

Em: 18/05/2021

Thaa volta logo por favoooooorrr, esperando totalmente ansiosa por outro capítulo^^ eu amo seus romances, abração e até logo, já começou o jogo entre gato e rato q são essas duas.


Resposta do autor:

Oi, Line! :) 

Volto já! Rsrs 

Fico feliz que goste das histórias.  

Beijão! 

Responder

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Nal13
Nal13

Em: 18/05/2021

Essa história está maravilhosa. Super ansiosa pelo próximo capítulo. 

 

 


Resposta do autor:

Muito obrigada! :) 

Hoje teremos mais um capítulo! 

Bj! 

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 16/05/2021

Nem doente a Alessandra deixa de ser árida. 


Resposta do autor:

Alessandra é uma mulher bastante difícil. 

Rsrs

Bj! 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Tuka
Tuka

Em: 16/05/2021

Muito bom como sempre.


Resposta do autor:

Muito obrigada! :) 

Bj! 

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 16/05/2021

Nossa  Alessandra!


Resposta do autor:

Alessandra está um casos! 

Kkkk 

Bj! 

Responder

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