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Nossa Vida Juntas por Alex Mills

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Palavras: 5791
Acessos: 1678   |  Postado em: 01/05/2021

Décimo sexto

 

No dia seguinte, Iori foi convidada a um almoço com Madson, ainda que desconfiada aceitou o convite, mesmo sobre os protestos de Laura, julgando que não descobriria se não tentasse. Escolheu o restaurante que menos ia de sua família, mas que conhecia alguns primos que trabalhavam lá, chegando no horário marcado e já a encontrando lá.

—Eu te fiz esperar? — Perguntou enquanto se sentava a sua frente na pequena mesa quadrada.

—Não, eu cheguei antes. Boa tarde, aliás. — Ela estendeu a mão sobre a mesa, recebendo um sutil aperto de volta.

—Boa tarde. Já olhou o menu?

—Sim, e não entendi nada.

—Oh, você não gosta de comida japonesa? — Ela ergueu as sobrancelhas.

—Gosto, mas nunca sou eu quem pede.

—Ah. — Ela se ajeitou desconfortável na cadeira. — Lana realmente sabe bastante das comidas orientais.

—Sim, ela sempre cuidou desse quesito. Mas se você puder pedir a parte não crua do cardápio, eu agradeço. — Ela sorriu de maneira descontraída, buscando dissipar o estranho clima tenso.

—Claro. — Iori suspirou, erguendo a mão em direção a um garçom e esperando que ele viesse atender a mesa. — Você tem preferência por molhos?

—Não. Gostei de todos até hoje.

Iori assentiu, virando-se para o jovem e fazendo o pedido de ambas, ele sorriu e a cumprimentou em japonês, curvando-se em sinal de respeito. Ele se apresentou como um primo mais distante, que tinha chegado há pouco tempo no país para estudar. Iori buscou saber sobre sua parte da família por mais alguns minutos até decidir deixa-lo fazer seu trabalho e se voltar a Madson, que ergueu uma sobrancelha em sua direção.

—Então seu sobrenome na porta de entrada não era coincidência.

—É um negócio de família. Os avós dos meus pais vieram e começaram o primeiro restaurante, então os tios desses avós vieram e começaram a ter mercados tradicionais, e um ajudou o outro. Acabou dando certo, até hoje minha família tem orgulho de possuir as franquias.

—Ah, então é uma família tradicional.

—Sim, bastante. Eles gostam de continuar os costumes aqui.

—Você nasceu no Japão, ou foi aqui mesmo?

—Japão. Somos de Takayama, uma cidade antiga e isolada entre os alpes. — Ela relaxou na cadeira, cruzando as pernas. — Antigamente os moradores eram conhecidos por sua grande capacidade de construir, e eram contratados pelo país para fazerem as estruturas que são famosas até hoje.

—Oh, isso justifica que você tenha se tornado arquiteta, não é mesmo?

—Talvez. Eu sempre gostei de montar estruturas e organizar o interior, então foi só decidir entre ser arquiteta ou designer de interiores.

—Está no seu sangue então ser destinada a construir coisas grandes, eu escolhi a pessoa certa para contratar.

—Você? Quer me contratar?

—Sim. Lana te disse sobre a nova Infinity, certo? Eu achei o lugar ideal, mas ele precisa ser modificado.

—Modificado? Como?

—Bem, é um lugar grande, espaçoso, maior que a academia em NY inclusive, que é um antigo prédio de depósito. — Ela sorriu quando o rapaz voltou e serviu as bebidas, agradecendo. — Tem uma boa estrutura, mas precisa ser reformado para servir aos propósitos que o comprei.

—E o que o lugar era, afinal?

—Ah, uma franquia de mercado.

—Então é espaçoso. Mas o que você tem em mente?

—Bem, eu não queria seguir completamente a dinâmica da academia que Leon gerencia. Quero ampliar o repertório de dança para contratar diferentes tipos de profissionais, então preciso que o lugar seja bem dividido, de forma que ninguém invada o espaço do outro, mas também que haja um meio aberto para interação, um espaço livre no centro, bem iluminado.

—Parece uma obra grande. — Iori observou, bebendo um gole de sua bebida.

—Pode ser. Mas você não precisa se preocupar, eu tenho guardado dinheiro justamente para abrir um lugar maior e diferente das demais, estou preparada para os imprevistos e os custos adicionais.

—Não estou preocupada com seu dinheiro, Madson. Mas uma reforma grande requer tempo, o que significa uma relação prolongada. — Ela suspirou, cruzando os dedos sobre a mesa e se inclinando sobre ela. — Há diversos arquitetos por aí. Por que eu?

—Porque Lana confia em você, e eu não acho que você faria um trabalho ruim porque é para mim. Eu vi os projetos que você já fez. — Ela sorriu, sem se deixar abalar. — São incríveis.

—Obrigada. Então Lana te pediu para me contratar?

—Não, ela não sabe de nada.

—Por que então? Você não ganha nada me mantendo na cidade e querendo que eu faça um lugar onde Lana vai trabalhar.

—Eu sei separar as coisas. Nem tudo em minha vida envolve Lana, meu trabalho é importante para mim, achei que o seu também importasse.

—Não me entenda errado, eu amo o que faço. Mas é estranho que você escolha justamente a mim para trabalhar com você dado nosso vínculo.

—Eu sei disso, querida, eu só pensei que seria mais proveitoso se esse vínculo pudesse ser usado para o bem. — Ela suspirou e bebeu um gole para relaxar. — Eu realmente preciso de um arquiteto para fazer o projeto da academia do jeito que estou pensando. Achei que não me faria gastar o dobro se eu conhecesse o arquiteto o suficiente para saber que ele faria o trabalho direito, e não me passasse a perna. Não é minha primeira obra.

—Bem, já é alguma coisa. — Iori recostou na cadeira, respirando fundo, deixando que o garoto servisse sua mesa com os pratos que tinha pedido. — Obrigada, Takeshi. Aqui. — Ela pegou um cartão no bolso e entregou para ele. — Me ligue quando sair daqui, parece que vou precisar de um assistente.

—Obrigado, senhora Sasaki! Eu vou dar meu melhor para te deixar orgulhosa. — Ele falou com empolgação, curvando-se algumas vezes para expressar seu agradecimento.

—Eu sei, não espero menos de você.

O rapaz sorriu e desejou que a comida estivesse boa, então se despediu, deixando que elas comessem. Iori pegou os hashis e começou a comer, ainda que Madson continuasse a olhar para ela.

—Isso significa que vai aceitar o trabalho?

—Eu preciso ver o lugar primeiro. E eu estava precisando de um assistente. Eu trabalho de casa, mas sou vinculada ao escritório de um tio meu, então sempre contratam um estagiário lá.

—O que, vai chamar o garoto para trabalhar em sua casa e o usar de escravo doméstico? Não esperava isso de você, Iori. — Ela sorriu, pegando os hashis de maneira mais desajeitada.

—Então você não sabe muito de mim, porque eu definitivamente adoro um escravo para não precisar pagar por esses serviços.

—Sabia que tinha um lado sádico por detrás desse rosto delicado.

—Não se engane pelas aparências, babe, você não sabe nem o começo do que posso fazer. — Iori piscou em sua direção, arrancando um riso seu.

—Mas eu espero descobrir. Digo... — Ela sorriu quando Iori parou para olhar em sua direção. — O trabalho. Quero descobrir o que pode planejar. Então posso te levar lá depois que terminarmos aqui, se não tiver outro compromisso.

—Não, estou livre. Não tenho um horário fixo para trabalhar, só um prazo para entregar os projetos, então...

—Isso é bom. Então eu te levo lá ainda hoje.

Iori passou o resto da tarde conhecendo o novo espaço da Infinity, ouvindo as ideias de Madson para o lugar e o que esperava que fosse feito, ainda que Iori pontuasse o que era possível e o que ficaria melhor. Ficou admirada com o que imaginou naquele lugar, ainda que fosse somente um grande prédio de dois andares vazio e meio sujo, sabia que podia criar um ambiente confortável e que atendesse aos requisitos de Madson.

—Bem... Parece que não é uma má ideia aceitar o trabalho. Eu gostei da ideia, de qualquer forma. — Alegou, sua voz ecoando no centro do imóvel. — Se deixarmos o centro aberto, podemos fazer um teto solar, isolamos esse espaço com painéis de vidro, e aqui fica sendo seu espaço livre para as turmas confraternizarem ou criarem algo como você tinha dito.

—Ficaria realmente bonito. Imagina a luz do dia entrando pela manhã, ou a lua aparecendo. — Madson parou ao seu lado, olhando para o teto com ar sonhador, imaginando como ficaria. — Seria maravilhoso.

—Você fala como se já estivesse vendo isso. — Iori a olhou. — E lá fora só tem neve e um vento frio.

—É bom ter um pouco de imaginação, aposto que você tem bastante. — Madson a olhou, percebendo que estavam perto.

—De fato, sou conhecida por minha imaginação. — Ela sorriu e se afastou, voltando a andar pelo edifício.

—E quanto tempo você acha que demora?

—A planta faço em uma semana, completa para você aprovar. A obra pode demorar até cinco meses, dependendo da disponibilidade do seu engenheiro e da mão de obra do pessoal.

—Não se preocupe com isso, eu conheço um engenheiro, ele quem cuidou da sede aqui em Chicago. Você recomenda alguma empresa para contratar a mão de obra, material, essas coisas?

—Sim, eu te passo o número dos lugares que costumo usar. Depois que fizer a planta, você pode ter uma noção mais clara do que podemos precisar aqui. Mas também vou precisar de sua ajuda sobre algumas coisas, porque nunca fiz nada relacionado a uma academia de dança, então se tiver alguma preferência, vai me avisando.

—Claro. Você pode perguntar a Lana também, se eu não estiver disponível. Ela também é dona desse lugar, nada mais justo que tenha as próprias ideias sobre o lugar que vai trabalhar. — Ela pegou o celular no bolso e olhou as horas, percebendo as diversas notificações. — Bem, acho que tenho que voltar logo para a academia, tenho uma reunião com Leon daqui a pouco.

—Tudo bem. — Iori caminhou em sua direção. — Você pode me dar uma carona até lá? Laura ia buscar Lana lá, então eu aproveito o rumo.

—Por mim tudo bem. Depois você só me passa os valores certinhos para que eu possa fazer o contrato. — Ela estendeu a mão para Iori quando ela parou a sua frente, um sorriso nos lábios a mostrar contentamento. — Temos um acordo, senhora Sasaki?

—Temos, senhorita... Qual o seu sobrenome, afinal? — Iori segurou sua mão, esperando por uma resposta.

—Bailey Hart.

—Hart? Mas não é o sobrenome de Lana? — Ela pausou e balançou a cabeça. — Nome de casada.

—Ela achou melhor assumir meu nome depois que a mãe dela a deserdou, mas depois do divórcio deve ter voltado a Mason.

—A mãe dela... — Iori soltou sua mão, confusa com a informação. — Ela disse que a mãe dela a tinha abandonado depois que decidiu criar Daphne, mas... Eu não imaginei que tivesse chegado a tanto.

—Sim, digo, foi pior. A família de Lana é de grande valor religioso e financeiro, se não me engano eram donos de uma indústria farmacêutica, ao menos a parte do padrasto, não sei como estão atualmente depois da morte da mãe dela. — Ela indicou para a acompanhar para a saída. — Então para a mãe de Lana, Kristin era uma perdida, e Lana se perdeu ao decidir ajudar.

—Oh... Isso é horrível. Digo, parte da minha família ignora minha relação com Laura, mas ninguém de nossas famílias chegou a cortar relações em definitivo. No começo, sim, mas depois se acostumaram. — Ela cruzou os braços, incomodada com as novas informações. — Então Lana ainda tem uma família?

—Teoricamente. Lana é filha do primeiro casamento da mãe dela. O segundo casamento trouxe meios irmãos, mas Lana nunca mais teve contato com eles. Devem estar na faculdade agora. Ou se formando. — Madson pausou para abrir a porta e saírem do local, trancando antes de caminhar em direção ao carro. — Só fomos uma vez atrás da mãe dela quando nos casamos, eu acabei vendo o retrato com os garotos. Mas a velha não tinha jeito, ela não queria saber de Lana, praticamente nos enxotou da casa antes que os filhos chegassem do colégio.

—Mas elas se entenderam no fim? Lana disse que veio para Chicago por causa da mãe.

—Isso eu não tenho como dizer. Foi quando nos separamos, e ela não queria me dizer onde estava. Mesmo agora ela não me diz o que aconteceu nesse encontro e como o acidente aconteceu no mesmo período. — Ela suspirou ao destravar o carro, abrindo a porta do carona automaticamente, Iori parou ao lado, confusa com toda a informação.

—O que tem o acidente? Ela disse que foi atropelada, não é?

—Sim, mas em condições muito estranhas, no mesmo dia que Daphne disse que ela tinha ido falar com a mãe.

—Você acha que a mãe dela fez algo?

—A velha? Não, não. Ela estava debilitada demais.

—Então... — Ela balançou a cabeça, recusando-se a acreditar na outra ideia que teve. — Não, não. Lana não faria algo assim.

—Não? Nessa altura eu achei que você já teria notado.

—Notado o que?

—Os cortes. Você sabe, digo, está mais escondido e ela fez as tatuagens, mas é só olhar de perto ou tocar.

—Eu não faço ideia de que corte está falando. Nunca percebi nada nos braços dela.

—Então olhe com mais cuidado, bem aqui. — Ela ergueu o próprio braço e moveu o dedo pelo interior, perto da axila e na parte detrás. — Eu não te culpo por não ter percebido, eu demorei a notar também. Não é algo que ela seja aberta a falar se você não insistir por algum tempo.

—Eu não acredito nisso. Lana... ela... Ela... Desde quando? — Ela se afastou um passo, passando as mãos sobre os braços, sentindo como se o frio estivesse maior do que realmente estava.

—Desde do primeiro acidente. Mas que eu saiba ela nunca parou de se consultar com um psicólogo, então é provável que continue aqui em Chicago. E eu não sei como é isso, porque ela é a pessoa que mais odeia falar do passado. Mas ei, relaxa. — Madson a segurou pelos ombros. — Desculpa, eu só achei que soubesse. Eu não devia ter falado nada. Não é meu lugar para falar essas coisas.

—Talvez. Eu só... — Ela fechou os olhos e pressionou os dedos na ponte do nariz para voltar a si, absorvendo as notícias. — Eu só devia prestar mais atenção nela.

—Eu tive todo esse tempo para aprender, então por mais que eu ache que vocês três não darão certo, sei que você vai prestar mais atenção nela. — Ela se afastou e indicou o carro. — Se você quer realmente as partes mais escuras de Lana, vai ter que insistir mais. Mesmo para mim ela era difícil de contar esse tipo de coisa.

—É bom saber, de qualquer forma. Eu só queria que fosse ela a contar, mas acho que isso é algo que eu devo falar com ela.

—Provavelmente.

Iori entrou no carro, buscando pelo celular e enviando uma mensagem a Laura, pedindo que a esperasse na academia. O caminho até lá foi silencioso, ela ainda buscava absorver os fatos sobre Lana, tentando entender o que faria com isso e como abordaria o assunto com ela eventualmente.

—Não esqueça de me enviar as informações que preciso até terça, eu gostaria de começar isso o mais breve possível. — Madson falou assim que estacionou o carro ao lado da academia.

—Claro, eu aproveito e te envio uma cópia do contrato que costumo fazer com quem me contrata, talvez te adiante o processo. — Iori soltou o cinto de segurança, olhando-a.

—Seria bom, talvez me poupe tempo. Ah, e... Desculpa, eu não devia ter dito nada. Lana vai me odiar.

—Está tudo bem, eu saberia eventualmente. Não se preocupe, quando eu disser a ela, explicarei que você não fez de propósito.

—Obrigada. Não quero criar mais problemas, principalmente agora.

—Eu entendo. Não se preocupe.

Elas saíram do carro, Madson se despediu e entrou na academia, Iori ainda aproveitou o ar frio para se concentrar, tentando esquecer o que tinha acabado de descobrir ao menos por enquanto. Laura chegou pouco tempo depois, estacionando perto e a encontrando ali. Sorriu e a abraçou, beijando seus lábios, distribuindo beijos pelo seu rosto até ela rir.

—Como você está? — Laura a indagou, mantendo-a em seus braços.

—Estou bem. O encontro com Madson não foi tão ruim. Ela quer que eu faça o projeto da Infinity onde Lana vai trabalhar.

—Sério? Que estranho.

—Também achei, mas ela garantiu que era só isso, eu não achei ruim. A intenção é não viajar tanto, e isso vai me manter na cidade nos próximos meses, perto de vocês.

—Você tem certeza sobre isso? Ainda é Madson, e sempre podemos nos arrepender.

—Talvez. Mas ela tem tanto a perder quanto eu se fizer alguma besteira. Então eu aceitei. Gostei da ideia, de qualquer forma, e ela não é tão ruim, é divertida e simpática quando não está tentando tirar Lana de nós.

—Falando nela, devíamos entrar, ou avisar que já cheguei.

—Eu queria te contar uma coisa primeiro, mas vou pedir que não conte nada a Lana por enquanto.

—Depende, o que é?

—É sobre ela, Madson deixou escapar algumas informações que acho que merece nossa atenção, e que deveríamos falar com Lana, eventualmente.

Laura suspirou, mas balançou a cabeça para concordar, ouvindo com o mesmo espanto sobre o passado de Lana que ela nunca revelou.

—Isso é uma grande parte, não é? — Iori indagou, mantendo-se aquecida contra o corpo da outra.

—Uma grande parte sensível, sim. Não me admira que ela não tenha querido falar sobre a mãe.

—Sim, também pensei nisso. Mas teremos que falar disso para ela, não é? E se ela não estiver se tratando? Ainda mais agora que Kristin levou Daphne embora e ela está sozinha naquela casa.

—Não, não. Não deveríamos perguntar diretamente, se ela não nos contou deve ter os próprios motivos.

—Eu não consigo ficar sem fazer nada.

—Não faremos nada. Mas você tem razão, devíamos prestar mais atenção nela. Eu também nunca notei qualquer marca, se é que existe alguma e não é Madson brincando conosco.

—Você acha que ela faria isso?

—Talvez. Mas vamos observar. E também concordo sobre a casa. — Ela suspirou, apoiando o queixo sobre sua cabeça. — Melhor irmos lá mais vezes ao invés de a fazer vir em nossa casa. Se ela quer que nos mudemos para lá, é melhor nos adaptarmos a ideia de ir lá, não acha?

—Sim, ao menos para não a deixar tão sozinha.

—Tudo bem, mas não vamos a inquerir sobre isso, sobre o passado dela, pelo menos não agora.

—Claro. Você tem razão. Mas vamos chama-la, eu quero mesmo abraça-la agora.

Laura assentiu, afastando-se e segurando sua mão, guiando-a pela calçada e em direção a academia, mas parou antes de entrar, ouvindo o som de conversa ali perto, então foi para o lado do edifício, encontrando duas mulheres conversando apoiadas numa grade. Reconheceu Lana por causa do gorro que usava, porque era seu e ela tinha pego no dia anterior.

—Ei, Lana! — Chamou, atraindo a atenção de ambas enquanto se aproximava.

—Oh, não, é Helena. — Iori sussurrou em suas costas enquanto a seguia pelo beco.

—Vocês me acharam. — Lana sorriu para elas, apagando o cigarro no ferro da grade e jogando no suporte que havia para isso. — Desculpe, meu celular acabou a bateria quando eu ia te mandar mensagem que estou aqui.

—Eu estava me perguntando quando acabaria encontrando vocês aqui. — Helena falou enquanto se aproximava delas, parando a sua frente. — Olá, estranhas, há quanto tempo! — Ela abraçou Iori primeiro, acariciando suas costas e beijando sua bochecha. — Você não mudou nada. — Ela olhou nos olhos cinzentos de Iori, que a analisava com cautela, antes de abraçar Laura com mais força. — E você está mais forte, quem diria!

—Realmente, faz muito tempo. — Iori falou lentamente. — O que faz aqui? Achei que tinha saído da cidade.

—Saí, mas voltei por causa do trabalho.

—O que está fazendo atualmente?

—Eu me formei em tecnologia da informação. Fui contratada numa empresa grande aqui, o que é bom, John estava desempregado e a mudança o fez conseguir outro trabalho, então estamos aqui há dois anos.

—Quem é John? — Laura perguntou.

—Meu marido! — Ela riu de maneira óbvia, mostrando a aliança no dedo. — Estamos casados há três anos, eu o conheci na faculdade, nos reencontramos depois de algum tempo.

—Oh, parabéns. — Iori sorriu, movendo-se para envolver Lana logo ao lado, que ainda estava apoiada na grade, observando a interação. — E como veio parar aqui?

—Mundo pequeno, não é? Foi por acaso, uma amiga da empresa falou da Infinity, eu resolvi arriscar, e já faz alguns meses que estou aqui, é realmente bom o clima desse lugar. Então vi vocês um dia por acaso, conheci Lana por consequência. Estivemos falando desde então. — Ela sorriu, olhando para Lana. — Ela é ótima.

—Definitivamente. — Iori sorriu para Lana, selando seus lábios.

—Bem... — Ela suspirou quando ouviu uma buzina insistente. — Deve ser John, eu tenho que ir. Mas foi bom rever vocês, deveríamos marcar algo um dia desses para conversar.

—Claro. Por que não?

—Nos vemos em breve então! — Ela se aproximou de Lana e beijou sua bochecha. — Se cuida.

—Isso foi estranho. — Laura falou tão logo Helena se afastou. — Você disse que tinham parado e conversado, não que tinham se tornado amigas.

—Não somos amigas. Só conversamos de novo enquanto você não chegava. — Lana explicou, esticando os braços sobre a grade enquanto olhava entre ambas. — Vocês não pareceram gostar de a encontrar.

—Desde quando você fuma, aliás? — Iori a encarou.

—Às vezes, não é um costume. E mudar de assunto só confirma minhas suspeitas.

—Só é estranho ver vocês conversando. — Ela suspirou e segurou seu rosto, acariciando suas bochechas com afeição. — Faz tempo que não vejo Helena, só fiquei surpresa, vocês pareciam próximas.

—Oh, Deus, ciúmes outra vez? — Ela afastou suas mãos, suspirando com impaciência. — Vai ser assim com qualquer pessoa que eu fale agora?

—Claro que não. Não estou com ciúmes, meu amor. Só é estranho ver vocês duas juntas. Helena foi nossa ex. Sequer imaginava que a veria outra vez, muito menos próxima de você.

—Iori está certa. É só estranho encontrar Helena após anos, e a ver próxima de você. Não há nada errado. — Laura se aproximou dela, buscando por sua mão. — Você está bem em conhecer Helena, afinal?

—Ela não é ruim, é boa de conversa. — Ela balançou os ombros, sem dar importância. — Ela falou um pouco da relação de vocês, eu não tinha falado nada sobre estarmos juntas, então... Ela continua sem saber nada, não há nada com o que deveriam se preocupar.

—Você pode falar que estamos juntas, não há problema.

—Sei. — Ela se voltou para Iori, decidindo encerrar o assunto. — Como foi seu encontro com Madson?

—Bom, digamos que vamos trabalhar juntas na nova Infinity. Ela quer que eu faça o projeto do lugar.

—Sério? Eu devia ter imaginado. Isso é bom, parabéns. Fico feliz em ver que estão se entendendo.

—Obrigada. Ela não é tão ruim de conversar. Acho que vai dar tudo certo, é só trabalho de qualquer forma.

—E ela vai ficar na cidade por mais tempo agora. — Laura pontuou, envolvendo os ombros de Iori.

—Isso é ótimo. — Lana olhou entre ambas. —  Sem viagens por mais tempo então.

—Sim, mais tempo com vocês. — Iori buscou pela outra mão de Lana, acariciando entre seus dedos. — Quais os planos para essa noite?

—Não sei, não pensei em nada.

—Bem, estou vindo do trabalho, não passei em casa para preparar nada. — Laura alegou. — Podemos comer fora, dar uma volta, assistir um filme. O que acham?

—Se não estiverem cansadas, por mim tudo bem. — Iori sorriu, animada com a ideia.

—Claro, podemos fazer isso. — Lana retribuiu a caricia em suas mãos. — Vai ser como no começo.

Lana esperou que os dias passassem, observando como elas reagiam a presença de Helena outra vez, mas não percebeu qualquer mudança entre elas além do estranho clima que pairava toda vez que a encontravam na academia. Desgostou da atenção a mais que Laura depositava quando a via dançar, mas somente desejou que isso não passasse de algo de momento por não terem se visto.

Aproveitava seu tempo livre para sempre ir a casa delas, mantendo a rotina de entregar a comida para Iori e passar algum tempo com ela antes de seguir de volta para o trabalho, gostando do clima de rotina que isso dava. Além de poder roubar alguns de seus sorrisos, sabia que sentia a necessidade de estar mais perto dela. Esperou pelo dia certo, decidida a leva-la num encontro somente com ela, então se preparou com suas melhores roupas e foi até sua casa mais cedo do que costumava ir. Ela ainda estava focada ao telefone quando chegou, surpresa ao vê-la, deslizando os olhos pelos seus trajes e fazendo um gesto para que esperasse uma vez que era uma chamada de vídeo. Mas Lana continuou se aproximando quando reconheceu a voz de Madson, e a abraçou, fazendo-a rir quando beijou seu rosto.

—Ei, estamos no meio de uma reunião. — Madson reclamou.

—Estavam. Você já a fez trabalhar demais essa semana. — Lana falou a olhar para a tela, vendo-a andar pelos corredores de uma loja de decoração.

—Ela está sendo devidamente paga por isso.

—Mas como ela está dentro do prazo para realizar a obra, ela merece um dia de folga. — Ela olhou para Iori, que somente a observava, um sorriso brincando em seus lábios.

—Qual é Lana, eu já estou na loja, deixe-nos terminar a lista.

—Não, não. — Ela sorriu para provocar Madson. — É sábado. Pare de trabalhar um pouco, também. Sasaki é minha hoje.

—Você a ouviu, chefe. — Iori tocou o rosto dela, aspirando seu perfume. — Ela dá as ordens, eu só obedeço. Nós podemos continuar isso segunda bem cedo.

—Mas definitivamente não hoje. — Lana se virou para Iori, envolvendo sua cintura e se inclinando mais, beijando-a os lábios e penetrando a língua em sua boca, sentindo sua mão deslizar pela sua nuca enquanto se aproximavam mais.

—Oh Deus, que golpe baixo, Lana. — Madson reclamou, vendo-as pela tela que Iori ainda segurava. — Que seja. — Ela desligou quando viu que elas não iriam parar, Iori somente sorriu, deixando o celular sobre o balcão e usando a mão livre para deslizar nos cabelos de Lana.

Aproveitou o momento, movendo lentamente a língua, apreciando o contato de suas mãos em suas costas, acariciando sutilmente. Deslizou a mão pelo seu casaco longo, sentindo os botões e ficando embriagada no cheiro doce do seu perfume. Moveu os dedos pelo lenço em seu pescoço, gostando do tecido suave que continha todo o seu cheiro, demasiada entretida no beijo para reconhecer que a tinha dado o lenço. Quando se afastaram alguns minutos depois, ela sorriu, olhando seus trajes combinando enquanto movia os dedos pelos seus cabelos para os arrumar para trás.

—Você está incrível. Não, não, você está maravilhosa, sexy e gostosa. — Mordeu o lábio inferior, vendo-a corar. — Tudo isso para me ver hoje?

—Claro, minha namorada merece minha melhor versão. E também porque vamos sair.

—Oh, nós vamos?

—Sim, vim te chamar para um encontro. Só nós duas.

—Não está muito cedo para um encontro? Achei que só fossem de noite.

—Não, não. Começa agora e só termina a noite, contigo na minha cama.

—Você avisou Lau sobre isso?

—Eu a pedi de maneira muito convincente ontem no hospital para me dar o dia contigo. — Ela limpou os cantos da boca, deslizando um dedo entre as pernas dela, fazendo-a rir alto.

—Oh, não, vocês são incontroláveis. Fizeram isso no meio das crianças?

—Você colocando assim parece até errado. Ela apressadamente me levou para uma sala que não parecia ser dela e me deixou compra-la. Devo te alertar que sua namorada é facilmente subornável.

—É fácil subornar quando você sabe nossos pontos fracos. — Ela se inclinou, beijando seu pescoço. — Eu estou perdendo alguma data importante nossa? Porque me sentiria terrível se tivesse.

—Não. Comemoramos nosso aniversário há duas semanas. Eu só queria um tempo a sós contigo, eu te prometi, lembra?

—Lembro, e eu agradeço o esforço e a intenção, mas não precisava fazer tanto. — Ela a olhou mais séria. — Desculpa se te faço sentir que precisa me compensar por ter passado aquela semana com Lau.

—Você sabe que não passei a semana com ela. Ela só me dava carona até em casa, jantamos juntas uma vez, e nosso final de semana não aconteceu como planejamos.

—Eu sei. Mas você sabe que pode passar mais tempo com ela também se quiserem, não sabe?

—Por que estamos tendo essa conversa? — Ela ergueu as sobrancelhas por um momento, estreitando os olhos em confusão. — Você não quer sair hoje? Se não quiser tudo bem, podemos ir outro dia e ficamos em casa.

—Não é isso.

—Eu fiz reservas num novo restaurante. Não é perto de nossos trabalhos. E eu vou me comportar. — Ela ergueu as mãos. — Manterei as mãos para mim como uma santa, posso até colocar outra aliança e dizer que sou casada se alguém te parar na rua.

—Pare, vai me fazer sentir pior.

—O que foi? Vocês estavam menstruadas na outra semana. Eu lembro.

—Você pensou em tudo, não foi? — Ela segurou suas mãos, envolvendo seus dedos. — Não há nada errado, eu vou amar sair contigo, fazer tudo o que planejou. Eu só quero que saiba que também deveria fazer programas a duas com Lau, sem pensar que vai ficar me devendo.

—Não foi o que tínhamos combinado no começo. — Ela desviou o olhar, afastando-se para sentar no outro banco ao lado. — Eu disse que para cada encontro que saísse com Laura, eu teria contigo.

—Você não precisa mais fazer isso. Olhe, eu conversei com Lau sobre isso. Não faz mais sentido você correr para equilibrar as coisas. Você pode sair com qualquer uma de nós sem precisar se preocupar comigo nesse sentido.

—O que mudou? — Ela inclinou a cabeça, apoiando o braço sobre o balcão. — Você disse que não queria perder momentos comigo e que sentisse como se eu tivesse alguma preferência.

—Eu sei, mas você já deixou mais que claro que não tem qualquer preferência. Você nos trata da mesma forma. E eu sinto muito que tenha feito você correr atrás disso quando era eu quem devia ter corrido atrás de modificar isso em mim.

—O que Laura te disse, meu amor? Eu nunca me incomodei em manter os encontros equilibrados entre vocês.

—Mas incomoda Lau te ver se esforçar tanto por minha causa. Qual é, babe, você sabe que é verdade. — Ela tocou seu braço quando ela desviou o olhar, incomodada. — Por que está aqui me chamando para um encontro e não a levou no meu lugar se sabia que eu costumo trabalhar hoje?

—Sasaki onde quer chegar? Você não quer sair comigo ou quer que chamemos Laura? Porque eu não teria qualquer problema em levar vocês duas.

—Só estou dizendo que não precisa se preocupar em me compensar se quiser sair com Lau. Ela vai se sentir deixada de lado porque sei que não a tem chamado para sair assim, sozinhas, por minha causa. Ei. — Ela inclinou o rosto quando ela voltou a desviar o olhar. — Está tudo bem, não é sua culpa. Eu não devia ter te pedido isso. Mas estou melhorando em relação a isso, confie em mim. Eu comecei a ver um analista.

—Quando? — Ela a olhou, estreitando os olhos, estranhando a novidade.

—De quarta, há três semanas. Eu ia te falar, mas queria dizer quando tivesse certeza de que iria continuar.

—Oh. Eu não fazia ideia.

—Prometi a Lau que tentaria, acabei gostando. Mas não tem sido fácil. Ele é irritante, mas me faz bem, me faz repensar várias coisas.

—Sim, eu sei como é.

—Desculpa te aborrecer com isso, meu amor. Eu só queria que se sentisse à vontade em relação a Lau. Sei que não ajudei nisso desde o começo, sei que tenho sido possessiva em relação a vocês duas se aproximando, mas me sinto péssima quando vocês não estão próximas, compartilhando esses momentos. — Ela acariciou sua mão, inclinando a cabeça para manter sua atenção. — Eu te pedi para a fazer voltar a sorrir, lembra? Então continue fazendo isso. Não a deixe perder aquele sorriso convencido quando está contigo.

—Eu entendi o que você está dizendo. Eu não queria chatear Laura com isso, não fazia ideia que ela estava incomodada com a situação. Por que ela não me disse nada?

—Porque ela sabia que não era culpa sua, e sim minha.

—Não diga isso.

—É a verdade, por mais que eu não goste. Mas como eu disse, estou cuidando disso, Lau está cuidando do problema dela com a atenção e esse temperamento violento dela. Nós duas diminuímos o trabalho para nos cuidarmos. Eu parei as viagens. — Ela sorriu, levando a mão dela em seu rosto, recebendo suas carícias. — Queremos mesmo manter isso entre nós funcionando.

—E eu aprecio isso. Eu só me sinto culpada por Laura agora.

—Está tudo bem, agora está tudo explicado, então sei que ela ficará bem.

—É melhor eu cancelar as reservas, não é? — Ela pegou o celular dentro do casaco, desbloqueando a tela.

—O que? Claro que não! Eu ainda quero passar tempo contigo se eu não tiver destruído toda a sua vontade de ficar comigo agora. — Ela saiu do banco e segurou seu casaco, puxando-a para se levantar e a afastando da cozinha. — Eu não quero desperdiçar toda essa produção que fez para mim. Deixa só eu me arrumar para você.

—Você tem certeza? Podemos ficar em casa, Mad deve estar furiosa dentro da loja ainda, então você pode voltar ao trabalho e eu espero.

—Acha mesmo que eu prefiro discutir a decoração da academia do que sair contigo, meu amor? Não seja boba, eu vou me arrumar. Fique aqui, do jeitinho que está, e eu volto o mais rápido que conseguir, tudo bem? — Ela beijou seus lábios. — Ande, desmanche essa cara, nós vamos sair. — Sorriu quando Lana a beijou de volta, envolvendo sua cintura.

—Está bem, mas não demore. As reservas tem horário, se não estivermos lá eles vão dar para quem estiver na fila.

—Meia hora, e eu estarei pronta.

—Meia hora.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Buenas Notches, good night, guten abend!

Quantas informação, não é mesmo? :D o começo do passado da Lana, as mudanças de Iori e Laura. Helena! E então Madson sendo boazinha.

Estou pensando em postar o tal encontro ainda hoje, o que acham? Ou precisam de tempo para digerir tudo até quinta-feira? :D

 


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Comentários para 18 - Décimo sexto:
Lea
Lea

Em: 04/08/2021

Chocada com o passado da Lana!!!!!

 


Resposta do autor:

Não é mesmo, colega? Passado tenso o dela :O

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Flavia Rocha
Flavia Rocha

Em: 02/05/2021

O que a Madson acha e agora a Iori também acha foi que a Lana tentou se matar? Nesses atropelamentos que ela teve? Concordo com a Iori, ela não parece. Será que não foi o padrastro que tentou atropelar ela não?

 

E sobre o encontro, seria legal ver hoje mesmo rs

Vlw, autora. Boa noite


Resposta do autor:

Sim, Madson acha isso, Iori não está muito convencida, pelo menos do último atropelamento que ela teve. Olha, o padrasto, será? Talvez achando que tem que proteger a mulher e os filhos, quem sabe?

 

Opa, eu quem agradeço :D

É maior o capítulo, mas até quinta-feira deve dar tempo de ler :D como eu sou super influenciável vou postar ainda hoje :D

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