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E se... por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 11

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Palavras: 4320
Acessos: 3331   |  Postado em: 30/04/2021

Capitulo 30

Elena recebeu a comida que tinham pedido no restaurante do chalé, e organizou tudo na mesa de jantar. Entusiasmada, cuidou de pequenos detalhes para que o momento pudesse ser ainda mais especial.

            --O que foi gato?

Myk a observava com um semblante que lhe pareceu de reprovação.

            --Eu já sei. Estás com raiva porque não foste lá fora. Myk, a Joy não é maluca como eu que saio pelas ruas com dois animais bem diferentes. Eles já voltam.

Myk miou e enrolou-se nas pernas dela.

            --Oh, isso é carência. Ou seria saudade do teu mais novo amigo? As duas coisas?

Ela riu e ergueu o gato nos braços que rapidamente acomodou-se.

            --Estás feliz, eu sei. Eu também estou. Vamos dançar? Sim, melhor opção enquanto esperamos.

Ela pegou o telefone para escolher alguma música e notou que tinha mensagens novas.

"Que bom que aproveitaste o feriado para fazer algo diferente. Gosto destes rompantes carregados de vida. Gosto muito dessa nova faceta da minha filha adorada. Divirta-se."

Elena riu. Já era a segunda mensagem que recebia da mãe e o teor era quase sempre o mesmo.

"Troia, que chegaste bem eu já sei. Agora quero saber dos detalhes picantes. Surpreenda-me, afinal estou convalescente e não posso perder a prática. Amo-te."

Elena soltou uma sonora gargalhada. Milanka já estava bem e o humor peculiar tinha voltado com a máxima força.

            --Essa Milanka é doida, Myk. Vamos dançar enquanto esperamos.

Com Mykonos nos braços, e um sorriso no rosto, deixou-se embalar ao som de Radio de Jaz Elise.

 

*****

            --Tenha compaixão de uma pobre mulher faminta.

Risos.

            --Elena, não podes estar com tanta fome assim. Demorámos?

            --Séculos! O Mykonos já estava nervoso...

            --Só ele?

            --Mas é muito convencida.

Gargalhadas.

            --Mas estás coberta de razão. Dessa vez, que fique claro.

            --Hum-hum...só dessa vez.

Risos.

            --Estou ansiosa, ainda fora de mim...

            --Porquê?

            --Pela loucura que fiz mais cedo. Correr pelas estradas como uma doida...

            --Estás arrependida?

            --Não! Não me chames outra vez porque farei a mesma coisa.

Risos.

Joy aproximou-se de Elena e fixou o olhar nos olhos dela.

            --É que não tenho por hábito agir de forma impulsiva. Essa atitude fez-me pensar...

            --Eu estou impulsiva há algum tempo...

            --Tu? Não, nem de longe. Tu pareces ter sempre tudo sob controle...

            --Vou contar-te um segredo.

            --Hmmm...

            --Não se aproxima de mim, estou a cheirar a cachorro e terra molhada.

Gargalhadas.

            --Eu estou parada no mesmo lugar desde que entraste por aquela porta...

            --Ah...o impulso.

Risos.

            --Confessa!

            --O quê?

            --Joy...

            --Ah, sim...nós aqui, foi o maior ato de impulsividade dos meus últimos tempos. Fiz tudo e só depois resolvi pensar. Mas, eu estava aérea, confusão de horários...e doida de saudade. Não pensei...

            --Fomos acometidas do mesmo mal...

Risos.

            --E tem valido tanto a pena...

Elena balançou a cabeça afirmativamente e sorriu com lábios e olhos.

            --Eu preciso tomar banho...

            --Hum-hum...

            --Então para com isso...

            --Eu?

            --Ah grega, tu não vales nada.

            --Mas, não tinhas concluído que valia a pena?

Gargalhadas felizes.

            --Adoro a tua sagacidade cómica.

            --Essa é muito boa. Estou com fome, Joy.

            --Meu Deus, quem entende essa mulher? Tu comeste bem no almoço...

            --Ah, mas roubaram as minhas energias...na sobremesa.

Joy mordeu o lábio e sorriu.

            --Precisas mesmo tomar outro banho?

            --Sim. Tu estás cheirosa e eu tenho que estar à altura. Não demoro nada...

            --Se demorares, eu desfaleço...

            --Exagerada!

Risos.

            --Estou com fome e é sério. - Elena aproximou-se de Joy.

            --Já entendi e que a culpa é minha. Por demorar no passeio com Zayco e...

Joy não conseguiu concluir a frase. Elena mostrou-lhe claramente a intensidade da sua fome...

Minutos mais tarde, com as pernas bambas e o coração acelerado, entrou no banheiro.

Encostada numa parede, Elena tentava controlar a respiração. Com o peito arfando, sorriu enquanto acariciava a nuca que ardia.

 

*****

            --A senhora já está satisfeita?

Risos.

            --Não me trates como se eu fosse uma faminta incontrolável.

            --Eu não saberia descrever-te melhor.

            --Ah cala a boca.

Gargalhadas.

Joy puxou Elena para as suas pernas e ela facilmente se acomodou.         

            --Eu sei que já disse isso antes, mas preciso repetir...

            --Hmmm...

            --Que ideia maravilhosa...

            --Ainda bem que és tão maluca quanto eu...

Risos.

            --Sou...na realidade eu me transformei numa doida impulsiva e que não tem medo de correr riscos.

Joy sorriu e abraçou Elena que descansava de costas no seu peito.

            --Por falar em riscos, preciso saber o tamanho do meu...

            --Sim senhora, faça as perguntas que quiser.

            --Tu já sabes que estou ansiosa...

            --Acho que já te conheço...ligeiramente.

Risos. 

            --Conheces e isso causa alguma aflição nessa grega...

            --Desarme-se. Estou de armas ao chão, peito aberto e coração na mão.

Elena estremeceu com o impacto daquela frase.

            --O meu...

            --Sim...

            --O meu está acelerado e confuso, mas sem medo.

            --Já é bom sinal. Faça as perguntas.

            --Sabias que adoro a versão da inglesa direta e quase austera.

Gargalhadas.

            --Não sei onde viste austeridade, mas se gostas...

            --Adoro! Como foi a tua viagem ao Marrocos?

            --É sobre isso que queres conversar?

            --Temos que começar por algum lado...

Joy sorriu e acariciou a cabeça de Elena.

            --Foi intensa. Viajei muito dentro do país, a principio para cumprir a agenda de trabalho, mas nos últimos dias, resolvi conhecer melhor a minha história...

            --Sim, a tua mãe é marroquina e pelo que já entendi, tu não tiveste muito contato com a cultura dela.

            --Quase nada. Minha mãe foi para a Inglaterra aos 4 anos, e eu diria que ela absorveu intensamente a cultura inglesa. Na realidade, ela é muito fechada, não se expõe muito e não conseguimos saber o que lhe afeta. Mas eu quis saber mais e fui atrás...

            --Tens parentes no Marrocos?

            --Tenho e eu não tinha qualquer contato com eles. Descobri que minha mãe é muito querida por parte da família que está no Marrocos. Através da minha busca incessante, conheci uma tia dela que mais parece personagem de uma aventura fantástica. Essa mulher é apaixonada pela Madia, uma versão da minha mãe que eu nunca conheci...

            --Ainda tens tempo...

            --Estou muito curiosa, tanto que consegui ligar à minha mãe sem a pressa habitual. Queria ouvi-la. Tinha tempo para demorar, e quem sabe assim descobrir o que Sumaya parece não ter dúvidas.

            --Tens maior afinidade com o teu pai?

            --Tive. Descobri que a omissão da minha mãe, aproximou-me do meu pai. Ela não tinha voz, ou falava tão baixo que eu não ouvia...

            --Teu irmão parece adorá-la...

            --Ele ama a Madia. Eles se conectam como eu nunca consegui...

            --E pelo que entendi, estás disposta a uma reaproximação com a tua mãe...

            --Sim! Sinto que é necessário e agora estou em condições de mergulhar nas minhas emoções conflituosas...

            --Isso implica regressar a Londres?

            --Não! Devo entender que a senhora teria saudades minhas?

Risos.

            --Muitas! Mas eu faria qualquer coisa pela minha mãe, logo...

            --Não preciso estar lá para estreitar laços. Mas é bom saber que a senhora se importa...

            --Ah Joy...

Joy riu e beijou a cabeça de Elena que a apertou com mais força.

Fez-se um breve silêncio.

            --E o teu namorado? - Elena respirou fundo.

            --Ele não é mais meu namorado, ou eu não estaria aqui. Entendo a tua preocupação, até porque as coisas parecem mesmo ser bem confusas...

            --Hum-hum, bastante confusas. - Mais um longo suspiro.

            --O William faz parte da minha outra vida, aquela que ficou em Londres. A nossa relação fazia sentido quando estava lá...

            --Não faz mais?

            --Para ser sincera, acho que nunca fez muito sentido. Vendo as coisas com os olhos de hoje, nunca fez sentido. Mas, ele era perfeito para a minha vida de correria e de inúmeros compromissos em prol da perfeição. Ele é igual e sempre dizia que juntos, dominaríamos o mundo.

            --Parece tentador...

            --Era! Mas eu não quero dominar o mundo. Quero entender o meu papel no mundo, abraçá-lo, mas nunca dominar. Pelo menos não no sentido que atrai William...

            --Poder...

            --Exclusivamente. Eu vivia assoberbada de compromissos, embrenhada no trabalho, que ter ao lado alguém com o mesmo ritmo, era perfeito.

            --O que mudou?

            --Mandei tudo para o ar. Aquela vida não era minha, nunca foi. Eu tinha uma obsessão em agradar o meu pai, ser perfeita para ele. Muitas vezes eu sabia que as coisas estavam no limiar da loucura, mas era bom...parecia uma droga...

            --Como vieste parar no Astoria Park?

Riram juntas.

            --Num dia cinzento, como tantos outros em Londres, ousei contradizer o meu pai. Sim, eu era perfeita porque não questionava nada. Era uma máquina de entregar os melhores resultados. Eu estava à frente dos negócios, mas era ele quem mandava. Não concordei com uma decisão e sabe-se lá por qual razão, questionei.

Longo suspiro.

            --Fui humilhada numa reunião com algumas pessoas, mas isso nem foi a gota de água. Subtilmente, ele sempre deixava claro que eu não decidia nada. Mas, eu sempre consegui sobreviver e me reinventar. Até que, no auge da sua veia tirana, ele gritou que se eu não mudasse de opinião, teria de deixar a liderança da empresa.

Joy ficou em silêncio por alguns minutos. Elena, que limitava-se a ouvir, continuou acariciando os seus braços com a ponta dos dedos.

            --Nesse dia eu saí sem rumo. Mais tarde, passei no meu apartamento, reuni algumas roupas e fui para uma casa da família no interior. Não sei por que fui parar naquela casa, mas o fato é que aquelas paredes guardavam quem eu queria ser. Memórias, detalhes quase secretos dos meus sonhos. Estava tudo ali...

Joy aconchegou-se mais ao corpo de Elena e depois de mais um suspiro, continuou.

            --Tornei-me inacessível por alguns dias. Desapareci dos holofotes para focar em mim, na Joy que deixara de existir, mas que por alguma razão, queria renascer. Recuperei minha maquina antiga que comprara há muito tempo. Revisitei ensaios que fizera para mim mesma e tudo fazia sentido. Eu diria que minha alma foi resgatada naquela casa...

Elena virou-se e encarou-a de frente. Seu olhar era de paz...

            --Após quatro dias de silêncio, voltei. Meu pai, ainda que muito mais calmo, permanecia irredutível. Meu namorado disfarçou bem, mas percebi que ele concordava com a decisão absurda do meu pai. Minha mãe, apesar de sócia, permaneceu passiva como sempre. Cansei. Devo ter enlouquecido na opinião de todos...

            --Vieste atropelar-me na madrugada do parque...

Joy sorriu de forma tão genuína, que coube a Elena apenas abraçá-la com muito carinho.

            --Foi um processo doloroso. Carreguei muita culpa, mas eu precisava me libertar. Demorei algum tempo a ponderar minhas decisões, mas tudo parecia guiar-me para fora daquela vida. Analisei prós e contras e me aventurei na que até agora, tem sido a melhor decisão da minha vida. Tive forças para dizer ao meu pai que não queria mais fazer parte das empresas dele, mas ao William eu apenas disse que tiraria um período sabático. - Mordeu o canto da boca.

            --Esse ano sabático trouxe-te diretamente a Nova York?

            --Não, passei alguns dias na Holanda, outros tantos em países aleatórios, até que parei aqui. A cidade recebeu-me de braços abertos...pela segunda vez. - Sorriu.

            --Não sei se consigo alcançar a intensidade de tudo que acabaste de relatar...

            --Meu bem, isso é uma pequena parte de...

            --Eu sei, ou melhor, eu imagino que seja. Mas por agora, só preciso que me respondas uma coisa e com a maior franqueza.

            --Sim...qualquer coisa.

            --William ficou em Londres?

            --Ele perdeu para o ano sabático.

Gargalhadas.

            --Tu és muito idiota!

            --Prometo que com calma, eu explico essa loucura toda. Agora, o que te interessa saber é que não existe William, pelo menos não como meu namorado.

            --Ufa, tiraste um peso das tuas costas. - Elena riu.

            --Das minhas?

            --Claro! Porque eu não pretendia desistir de ti, mesmo que me dissesses alguma coisa que machucasse meu pobre coração.

            --E depois a idiota sou eu.

As duas riram muito e o ambiente tornou-se leve.

            --Elena, não é estranho que esses seres que nos acompanham estejam tão quietos?

            --Estão alimentados e sabem que as donas são intensas e malucas.

Gargalhadas.

            --Eles preferem isentar-se de qualquer coisa.

Risos.

            --Estou com saudades...

            --De quem?

            --Tuas!

            --Meu bem, estou aqui....

            --Mas não aqui...

Joy caminhou até o quarto e Elena sorriu ao mesmo tempo que mordia a boca.

            --Não te cansas? - Elena provocou já dentro do quarto.

            --De quê? - Joy tirou a roupa que usava e deitou na cama.

            --Eu só não sei...

Joy puxou Elena para a cama interrompendo o seu raciocínio.

            --Não estavas doida para vir para cá?

            --Eu estava doida para fazer muita coisa que não precisa de cama...não necessariamente...

Risinhos abafados com beijos.

            --E me deixaste falar sem parar?

            --Queria chegar no ano sabático.

Gargalhadas.

            --Adoro o teu humor...

            --Como é que era? Sagacidade cómica...

Risos.

            --Hum-hum...- Joy sorria enquanto abria a blusa de Elena.

            --E eu adoro a tua habilidade com as mãos. Em segundos, fico nua...

Risos com beijos.

            --Mas dizias?

            --Hmmm...quem é que consegue ter concentração perto de ti?

            --Esqueça a concentração...

De provocadora, Joy passou a ser vitima da intensidade do desejo de Elena. Completamente nuas, entregaram-se sem pudores, medos ou ressalvas. Os corpos entendiam-se e buscavam-se avidamente. O baile que se seguiu levou-as a lugares perfeitos. Um baile de várias melodias, intensas, mais calmas e todas culminaram numa explosão de prazer de corpos saciados.

Algumas horas mais tarde...

            --Ei...

            --Hmmm...

            --Joy...

            --Sim...

            --Meu bem, precisamos dormir...

            --Hum-hum...

Elena sorriu ao perceber que Joy tinha outras intenções.

            --Preciso estar na EWO às 10 horas e sem atraso...

            --Ainda são 3 da manhã...

Risos abafados com muitos beijos.

            --Joy...ah, mulher...

            --Eu não fiz nada. Só quero ficar assim...

            --Assim, quem não consegue ficar parada sou eu.

Risos.

            --Aí já não é culpa minha. Feche os olhos...

            --Ai meu Deus...

            --Feche...

Elena fechou os olhos e deliciou-se com o movimento de Joy. Inclinada sobre parte do seu corpo, ela beijou-lhe com calma. Beijos intensos, quentes e ao mesmo tempo carregados de ternura, na barriga, no umbigo, entre os seios...

Sorrindo, Elena teve sua boca beijada. Agarrou-se ao corpo de Joy com volúpia e entregou-se á sensação de estar a voar fora do próprio corpo. Era assim que se sentia e era cada vez mais intensa a forma como se perdia no emaranhado do prazer.

Por mais algum tempo, a cama testemunhou uma dança perfeita de corpos que se buscavam sem pudores.

Algum tempo depois...

            --Quero ver como será daqui a poucas horas....

            --Hmmm...

            --Tu nem consegues balbuciar....

Risos.

            --Estou embriagada...- Joy enroscou-se ainda mais no corpo de Elena e cheirou-lhe a pele.

            --Para com isso...precisamos dormir...

            --Minha grega maravilhosa, fique tranquila. Estou esgotada...e feliz.

Elena sorriu e beijou a testa de Joy.

            --Essa sensação é tão boa...- Joy delirava.

            --Hum-hum...leveza...corpo...mente...

            --Sim...

            --Vamos dormir...precisamos dormir.

            --Eu já estou a dormir e no melhor lugar.

Elena sorriu e arqueou o corpo para poder ver a face de Joy. Por momentos experimentou uma espécie de tontura, seguida de uma sensação de falta de ar. A beleza daquela mulher era um atentado violento à sua sanidade. Queria...sim, queria aquele cenário por muito tempo.

Beijou-lhe a testa demoradamente e abraçou-a com as pernas.

            --Daqui a pouco eu te acordo...- Disse baixinho.

            --Será apenas mais um milagre, entre tantos...- Joy sussurrou de olhos fechados.

Elena não entendeu o sentido daquela frase, mas não estava em condições de pensar e muito menos argumentar.

Em poucos minutos, dormiam profundamente.

 

*****

Perdida em pensamentos, Elena sobressaltou-se ao ouvir o toque do telefone. Sorriu quando viu o nome no visor e atendeu com a voz alegre.

            --Sim, senhora.

            --Ah, estás viva. Estou a ligar há bastante tempo...

            --Exagerada! Pelo tom de voz já vi que estás muito bem.

            --Troia, não achas que me deves uma visita?

            --E desde quando és carente?

Gargalhadas.

            --É claro que vou visitar-te. Final da tarde, pode ser?

            --E ainda perguntas? Quero ver-te e quero que vejas como estou bem.

            --Eu vou!

            --Sim, porque a senhora tem muita coisa para me contar. Ainda não esqueci que há alguns dias fui trocada por uma noitada nas montanhas.

Gargalhadas.

            --Como se eu não tivesse sido amplamente incentivada pela doida da minha amiga.

Risos.

            --Ainda bem que eu existo ou a tua vida seria bem menos interessante. Estás bem?

            --Sim, estou muito bem. Tirando essa editora, minha vida está ótima.

            --Se levarmos em conta que passas grande parte do teu dia enfiada com a Brigitte, a que conclusão deveríamos chegar?

            --Obrigada por me trazer à realidade.

            --A Claire está possessa...

            --Não é para menos, se visses as últimas aberrações da chefe..., mas não falemos de coisas chatas.  Tenho uma reunião às três e depois sou toda tua.

            --Não voltas mais à fortaleza? Troia, és tu?

            --Há coisas melhores para se fazer na vida, além de aturar loucuras de dona Brigitte. Tenho horas livres...

            --Ah, ok. Já estava a pensar que tinham abduzido minha amiga aficionada pela EWO.

Risos.

            --Idiota!

            --E a nossa amiga da terra da rainha?

            --Ah, vais esgotar os assuntos por telefone? Olha que não vou.

Gargalhadas.

            --Elena, não posso rir tanto. Estou convalescente.

            --Não provoques a grega.

Risos.

            --Bom, se te interessa saber, a inglesa está com borboletas no estomago...palavras dela. - Milanka provocou.

            --Hã? Conta mais.

            --Ah, não vamos esgotar os assuntos.

            --Vá á merd*!

Gargalhadas.

            --Até mais, tenho que trabalhar.

            --Passe no nosso trailer e traga meu doce favorito. O Ethan tem trazido de um lugar que não é muito bom.

            --Que mulher mimada.

Risos

 

*****

            --A tua capacidade de recuperação é impressionante. Não lembras nem de longe a figura toda machucada de dias atrás. Bom, do humor não podemos dizer nada, pois ele não sofreu qualquer arranhão.

Risos.

            --Troia, nunca pensei dizer algo parecido, mas é tão bom ser cuidada. Acho que passei a minha vida inteira tentando sobreviver, lutando para conseguir qualquer coisa, que ergui uma espécie de muralha ao meu redor...

            --Que o Ethan conseguiu ultrapassar.

            --Pois, e olha que não fiz pouca coisa para tirá-lo do rumo.

            --A quem o dizes...ainda bem que abriste a fronteira.

            --Eu não sei o que esse homem tem de especial ou diferente, mas o fato é que não estou com medo e nem sendo superficial.

            --Apesar das evidentes qualidades, eu também não sei ao certo. O que salta aos olhos é que minha amiga maluca está apaixonada.

Milanka sorriu e bateu a cabeça.

            --Nem ouses negar.

            --Jamais faria isso. Troia, estou há vários dias longe de casa...da minha casa...

            --Só por isso, já podemos concluir que a coisa é seria. Nunca vi criatura mais apegada ao próprio quarto.

Gargalhadas.

            --Até parece que tu és diferente. Lembrei-me agora do constrangimento do pobre Fred.

            --Ah não, Fred?

Risos altos.    

            --Respeite as minhas costelas fraturadas.

            --Então não fales asneiras.

            --Coitados desses homens. Sabe Troia, no fundo és parecida comigo. Tens receio de mergulhar, melhor, tens medo do novo...

            --Será? Referes a quê?

            --À história da tua vida. A superficialidade é confortável...

            --Podes ser um pouco mais explicita?

            --A EWO, é confortável manter o status quo, quando tens potencial para muito mais.

            --Tenho pensado nisso...

            --Hmmm, já estamos a pensar, isso é muito bom.

            --Idiota!

Risos.

            --Se estivesse no teu lugar...

            --Ah não, para. Nem quero ouvir as tuas loucuras.

            --Podemos pensar em tantas alternativas...és muito talentosa, Troia.

            --É impressão minha, ou queres me ver pelas costas?

Gargalhadas.

            --Vem cá minha carente.

Abraçaram-se entre sorrisos.

            --Quero o teu melhor e sabemos que não é na EWO. Preciso comunicar-te que estou a repensar meus rumos profissionais. Já faço muita coisa por minha conta e acho que esse é o caminho. Tudo novo na vida da doida.

Risos.

            --Confesso que essa possibilidade me atrai...só não sei por onde começar...

            --Pela inglesa gostosa e misteriosa que está doida pela senhora.

Elena sorriu e instintivamente levou as mãos ao rosto.

            --E ficas vermelha. Elena, as borboletas encontraram uma primavera no Astoria.

            --Hã? Maluca!

            --O Ethan disse que ela é brilhante, e ele é muito critico.

            --Ela é perfeita no que faz. As fotos captam detalhes que provocam encantamento...é uma técnica única...ah, não entendo nada, mas as fotos da Joy são autênticas fantasias...viagens...

            --Hmmm, que mais?

            --Ah, Milanka...

            --E o nosso Myk? Reagindo bem à presença do novo amigo?

            --Muito bem. Se ele já não me ligava, com o Zayco por perto, fiquei quase invisível.

            --Sobra mais tempo para apreciares os dotes da mãe do Zayco.

Gargalhadas altas.

            --Milanka, eu sei que parece quase uma avalanche esses últimos eventos em nossas vidas...

            --Mas, nunca estivemos tão bem. Pelo menos, desde que te conheço eu não me lembro de te ver tão despida da tua couraça...

            --É tudo tão leve e ao mesmo tempo assustador...

            --Eu entendo exatamente o que estás a sentir. Tentei correr por causa do medo, mas olha onde vim parar. Eu tenho uma dificuldade tão grande em confiar nas pessoas, mas quero agir de forma diferente. O Ethan...

            --É alguém para manteres na tua vida. Espero que saibas disso...

            --Eu sei e eu quero dar o meu melhor. Eu ainda não consigo acompanhar o tratamento da Gennelle, e ele, apesar da correria da vida, tem sido impecável. Ele desconhecia que eu tinha uma irmã. Troia, tanta coisa...

            --Tanta. E ele ainda é amigo da Joy...de longa data.

            --Eles se conhecem antes de nós. É tudo tão intrigante e sexy, sinto-me protagonista de um filme.

Gargalhadas.

--Maluca! Eu não estou preocupada em definir o que me liga à Joy...

            --Esquece essa mania de racionalizar as coisas. Vamos viver nossas experiências e se perdermos a mão pelo caminho...

            --Bebemos garrafas de vinho com chocolate na madrugada.

Gargalhadas felizes.

 

*****

            --O que foi agora? Eu sei que esse olhar quer dizer alguma coisa. - Joy sorriu e encarou Elena com curiosidade.

            --Tu não cansas de me surpreender. - Elena tinha um sorriso esplendoroso na face.

            --Isso tudo por causa da minha beringela?

Risos.

            --A melhor que já comi. Afinal sabes cozinhar?

            --Eu nunca disse que não sabia. Na realidade não podemos dizer que eu sei, mas há algumas coisas que consigo desenrascar...

            --Chamas a essa iguaria um prato para desenrascar...hum-hum, já entendi. A senhora quer elogios. Foi a melhor beringela à parmegiana da minha vida.

            --Eu estou feliz, deve ser esse o segredo para cozinhar bem.

            --Adoro os teus pequenos detalhes. Nunca vou esquecê-los...

            --Já vais descartar a inglesa?

Joy riu, mas Elena percebeu uma leve insegurança no seu olhar.

            --Por qual razão faria isso? A inglesa nem é descartável...- Elena sorriu e piscou para Joy.

            --Já é a segunda vez que falas como se a nossa conexão estivesse por um fio...a primeira vez foi lá no chalé...

            --Acreditas nisso?

            --Não sei...

            --Seja lá o que isso for, - Elena entrelaçou seus dedos nas mãos de Joy -Eu quero mais...muito mais.

Elena beijou Joy, saboreando cada milímetro da sua boca. Abraçaram-se em silêncio.

Alguns minutos depois...

            --Quero mostrar-te uma coisa.

Joy puxou Elena pelos braços.

            --Mais uma surpresa e meu coração que aguente.

Gargalhadas.

No minuto seguinte no estúdio de fotografia:

            --Gostas?

            --Ah Joy...-Elena tentava controlar a emoção.

            --É o meu último trabalho. Eu estava receosa pelo resultado porque essa viagem, o destino, despertou muita coisa em mim...

            --Está perfeito! Absolutamente maravilhoso. Consegues colocar a tua alma nas fotos e captas detalhes tão surpreendentes...isso é arte, manifestação artística na sua essência. Esse lugar, essa luz...eu não entendo nada de fotografia, mas de beleza sim...lindo.

Joy sorriu e mordeu a boca.

            --O cliente não gostou? Impossível...

            --Foste a primeira a ver. Gosto do teu olhar...

Elena sorriu encabulada.

            --Lembras do trabalho que fizeste com as fotos de Vermont?

            --Ah, aquilo foi uma brincadeira e as fotos ajudaram sobremaneira...

            --É o olhar...esse tal que tem alguma coisa a mais...

            --Estou encantada com esse lugar. As cores são tão intensas...

            --Terra da minha mãe que me encantou a ponto de querer voltar outras tantas vezes...

            --Terra linda...

            --Ei - Joy aproximou-se ainda mais de Elena e a abraçou - Antes de ser descartada, vens comigo a Marrocos? Adoraria fotografar-te no verão...

            --Ainda estamos no fim do outono...- Elena provocou.

            --No outono, o que pode ser feito à meia noite?

            --Tenho algumas sugestões...

Elena encaminhou Joy para fora do estúdio.

Encostada na parede do quarto, Elena puxou-a para si.

            --Como posso pensar em descartar-te se estou viciada em tudo isso?

            --Vício...isso...

 

Numa ansia irrefreável, entregaram-se num beijo carregado de desejo. Entre risos, suspiros e tropeços, caíram na cama.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá pessoal,


Nota de autora: ignorem qualquer erro kkkkk. Eu e minhas manias capricornianas...defini como meta postar dois capítulos de E se... em abril. Desafiei-me pós covid a ter coragem para sentar e escrever algo que passasse pelo meu espirito altamente critico. O que eu desconhecia é que a covid passa, mas os sintomas ficam...enfim. Quase meia noite aqui na minha terra e preciso atingir a meta rsrsrs

Ah, comentem mais. Já vou concluir a história e tenho uma meta de comentários que nao vou divulgar. Surpreendam-me. Mereço kkkkk

Bom fim de semana e saúde para todo mundo.

Ah, acabo de notar que vou postar o 30 no dia 30...adorooo essas coisas...relevem, sou doida e ando pior.

Nadine Helgenberger


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Comentários para 30 - Capitulo 30:
rhina
rhina

Em: 17/01/2022

Boa tarde.

Novos rumos. 

Elas são um arraso juntas.

Rhina

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mtereza
mtereza

Em: 21/05/2021

Eita que você se supera a cada capítulo amo essas duas e a forma como a relação delas foi construída


Resposta do autor:

Muito obrigada. Bjs

Responder

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Xone
Xone

Em: 04/05/2021

Olá N!

Ui que a nossa Joy está insegura... sorte a tua que essa Grega é louca por ti. Mas pelo sim, pelo não, vai lá e fica com ela para sempre!

Bjs e as melhoras.


Resposta do autor:

Olá :)


Pois está e parece que com motivos...ai essa grega rsrs

Muito obrigada.

Bjs

Responder

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Mille
Mille

Em: 02/05/2021

Não tem jeito da Elena descartar a Joy.

As duas tem uma química linda e irresistível. 

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Olá :)


Eu espero que nao tenha mesmo jeito.

Bjs e muito obrgada

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 02/05/2021

Maravilhoso capítulo, tanta paixão, amor nos corações delas.ta lindo demais e a mylanka se encontrando também, muito bom. Graças a Deus vc tá melhor. Bjs.


Resposta do autor:

Muito obrigada.

Bjs

Responder

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Carmen
Carmen

Em: 01/05/2021

Nadine, antes de tudo, fico tão feliz que esteja melhor! Torcendo pela sua recuperação plena o mais rápido possível! 

Mais uma história linda! Esse capítulo ficou maravilhoso, mas o anterior, ficou um primor! Foi lindo o reencontro delas, li umas 5 vezes! Só você mesma se supera! 

Eu amo que as duas, mesmo que às vezes sintam medo, não cogitam desistir da história delas. Sinto que Joy tem tido atitudes firmes e está mais insegura que a grega, e talvez seja o momento da grega demonstrar a ela que de fato, ela não precisa temer. 

Como eu não sei quantos capítulos são, tô com medo do que você vai aprontar, porque toda vez que elas estão felizes, costuma vir alguma avalanche! 

De resto, nesse período de quarentena, devo dizer que já reli absolutamente todas as suas histórias, algumas, mais de duas vezes. Não adianta, com todo o respeito, ninguém consegue me prender como você! Suas histórias sempre me envolvem como nenhuma outra consegue! Queria deixar isso registrado porque imagino o esforço que fazes para poder seguir às vezes e cumprir suas metas! 

Um abraço querida e volte logo pq sou ansiosa! 


Resposta do autor:

Olá Carmen :)


Obrigada. Embora hoje nao esteja nada bem, mas a vida é assim mesmo.

Nem lembro mais o que escrevi no capitulo 29, mas acredito na tua avaliação. Primor, que lindo. Obrigada.

Superar....acho que essa palavra me caracteriza tão bem. Passa a covid (sem que tenham passado todos os sintomas) e volta a tendinite com tudo. Nao sei de onde isso voltou se tenho me cuidado tanto. Dores fisicas, da alma...estou devastada com a morte do Paulo Gustavo. O talento desse ser iluminado já me salvou de muitos períodos sombrios da minha vida...enfim. Foi apenas um desabafo num dia em que nada parece fazer sentido...

Voltando á história que é o foco...pretendo terminar no 35, mas sinceramente nao sei. Asseguro-te que ainda há coisas rsrsrs, sempre há. Se a minha vida é um perrengue atrás do outro, nao posso criar personagens com vidas flex, nao dá rsrsrs

Muito obrigada pelas palavras. Carmen. Nao tens a menor noção de como elas me deram força para nao sucumbir num dia tão abusrdamente cinzento. Obrigada.

Bj

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Irinha
Irinha

Em: 01/05/2021

A cada capítulo fico mais apaixonada pelo charme dessas duas. A Milanka também é um encanto bjs


Resposta do autor:

Muito obrigada. Bjs

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Sally Thomas
Sally Thomas

Em: 01/05/2021

Como sempre, surpreendente. 

A joy é simplesmente apaixonante. 

Parabéns pela escrita maravilhosa. 


Resposta do autor:

Muito obrigada.

Bjs

Responder

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Lea
Lea

Em: 01/05/2021

Capítulo lindo,cheio de amor!

Está tudo tão delicioso, tão harmonioso,que até dá medo de algo ou alguém ultrapassar esse muro de felicidade!


Resposta do autor:

Rsrsrs, sempre pode acontecer alguma coisa não é? Afinal a vida é um teste constante...rsrsrs

Bj

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 30/04/2021

Que desafio maravilhoso esse seu....o capítulo está perfeito, incrível essa sintonia e entrega, a Joy mudandou completamente nossa Grega e para melhor.

Parabéns


Resposta do autor:

Muito obrigada. 

Bj

Responder

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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 30/04/2021

“- Desarme-se. Estou de armas ao chão, peito aberto e coração na mão”. – Que coisa mais linda! Isso derreteria até o mais gélido coração!

Esse fim de semana no chalé foi a ideia mais brilhante que a inglesa poderia ter! Que pessoa incrivelmente encantadora! Foi realmente a realização de um sonho para a grega.

Maravilhoso! É o mínimo que se pode dizer deste capítulo. Joy tem sido sempre sensacional! A conexão entre ela e Elena está cada vez mais forte. Não sei por que Elena ainda deixa a inglesa preocupada, com a sensação de que poderia ser “descartada” – está mais do que evidente que as duas “se pertencem” totalmente. Espero que ambas encontrem a paz necessária juntas, sem mais ansiedade, sem mais preocupações.

Parabéns pelo seu esforço, querida autora! Todos sabemos o quão difícil é conseguir vencer completamente essa doença terrível – e você está se saindo heroicamente, conseguindo manter seu compromisso com a escrita no mais alto nível!

Espero que maio chegue trazendo-lhe dias mais leves e prazerosos!

Beijos,


Resposta do autor:

Muitissimo obrigada, Bruna :)

Vamos ver o que a minha cabeça vai aprontar para os proximos capitulos, agora que nos aproximámos do final da história. Será uma reta final calma, ou teremos fortes emoções? Vamos ver. Que essa tendinite resolva colaborar. Duas mãos doendo muito, é mole? Haja yoga e meditação para nao enlouquecer...enfim.

Maio...sendo melhor que meu Abril já estarei no lucro. Mas o inicio tem sido devastador a vários níveis, mas na fe eu sigo, sempre.

Abraço 

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