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O Destino de Vonü por Alex Mills

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Palavras: 1787
Acessos: 1023   |  Postado em: 20/04/2021

Todo o poder tem um porém

Minha cabeça doía menos que meu corpo. Meu braço queimava, ainda que achasse que fosse ter me acostumado com as dores constantes que o local da maldição proporcionava. Minha cabeça estava confusa, eu sequer sabia onde estava, porque aquele não era um quarto que estava habituada a ficar, era demasiado luxuoso e espaçoso, o que significava que não voltei para a pensão. Onde estava?

Lembrava do confronto com o demônio, então lembro da dor e depois nada. Onde ela tinha me deixado? Era possível que ainda estivesse em sua residência? Forcei meu corpo a sentar na cama mais confortável que estive na vida, colocando as pernas para fora, só então percebo o curativo sobre a marca da maldição. Então ela tinha quebrado o feitiço? Isso seria uma boa notícia se eu não me sentisse tão fraca. Eu achava que essa sensação era devido a maldição, mas se ela tinha sido quebrada, então por que ainda me sentia assim?

Fui até a janela, com grandes persianas, olhando a noite escura e silenciosa lá fora. Por quanto tempo eu devia estar dormindo? Meu corpo estava doendo, mas estava mais leve, como há muito tempo não esteve. O jardim era lindo, com árvores e flores, eu podia ver um ninho de pássaros na copa de uma das árvores, bonito demais para o lar de um demônio.

—Você está acordada. — Uma voz se anunciou logo atrás, e eu me virei, vendo que era a cria do demônio, vestida com pele humana. — Vonü pediu para um dos serviçais te trazer algum lanche, mas eu queria falar com você, então... Sente.

—Eu não tenho nada para falar com você, filhote do demônio.

Ela deu de ombros, colocando a bandeja numa mesinha ao lado da cama, sentando-se numa poltrona ao lado. Continuo onde estou, sem confiar que aquela garota não tentaria alguma coisa se eu baixasse minha guarda. Ela podia vestir a pele humana, mas os olhos eram ardilosos da mesma maneira de quando a conheci, há dez anos, quando ela ainda era um filhote, brincando de prever o futuro e se parecer com sua progenitora, como se fosse mais velha do que era.

—Você não sabe onde se meteu. — Ela falou, a voz mais amadurecida e as palavras ditas com perfeição, como uma pessoa antiga, algo que ela não era. Talvez quisesse se parecer alguém ameaçadora, e talvez funcionasse com outras pessoas, se eu não a tivesse visto uma criança. — Você quer deixar minha mentora fraca para que possa derrotá-la, mas não faz ideia do que isso vai te custar.

—Nenhum preço é alto o suficiente para me fazer desistir. Para derrotar vocês demônios de uma vez. — Digo com raiva, tentando cruzar os braços, mas os músculos do braço ferido me fizeram gem*r de dor.

—Você sabia que na verdade, não somos demônios? — Ela me ignorou, ainda que os olhos estivessem atentos em mim. Sua pergunta me fez olhá-la com um sorriso sínico, porque ela tinha me falado a coisa mais absurda que já ouvi. — Sua religião e seus padres nos colocaram como a raça inimiga do seu Deus. Mas antigamente, antes mesmo do seu Deus existir, éramos pessoas comuns. Vivíamos em paz. Até o primeiro padre chegar na Ilha dos Tieres.

—E vocês trucidarem o pobre coitado sem qualquer motivação. — Acuso com veemência, e ela revira os olhos.

—Eu não entendo sua religião, seu Deus. Mas vivíamos em paz e vocês vieram pregar que se não nos curvássemos diante de dois pedaços de madeira, seriamos amaldiçoados. Essa é sua mensagem de paz e compaixão? Amaldiçoar crianças? Todos sabem que se matar a pessoa que te amaldiçoa, a maldição se quebra. Mas seu Deus é tão ardiloso, que nos amaldiçoou mesmo assim.

—Vocês tiveram o que mereceram. Se não aceitam Deus, então são enviados de Lúcifer, e esse sim é ardiloso.

—O que vocês não entendem, é que minha espécie não cresceu cultivando um Deus que pune por todas as coisas. Então não aponte o dedo, cristã, porque cobiçar o poder do próximo e almejar sua morte também é pecado segundo seu Deus.

—Eu usarei meus poderes em nome do meu Deus. Ao contrário de vocês, que usam a seu bel prazer.

—Vocês inventam um Deus e acham que todos devem seguir seus mandamentos. Quem não seguir é porque é aliado de Lúcifer. Mas não vim aqui discutir isso. Vonü não se incomoda em ser chamada de demônio, mas eu não aceito. Então agradeço se parar com sua s ignorância e chamar minha espécie como antigamente. — Ela fez uma pausa, como se esperasse que eu dissesse o nome, mas permaneci em silêncio. — Graahks, somos descendentes de Graah, a grande deusa dos espíritos da noite. Estamos entendidas?

—Já acabou?

—Não.

Ela desapareceu da poltrona e reapareceu a minha frente, e já não possuía feição humana, e sim a sua verdadeira aparência. Os dois chifres que antes nasciam no topo da cabeça, agora estavam cinco centímetros maiores, com outros dois pares nascendo. Os olhos vermelhos estavam fixos em mim, as escamas cobriam suas pernas e seus seios enquanto as asas logo atrás faziam sombra no seu rosto. Sua mão se prendeu no meu pescoço e eu segurei seu pulso, ainda que não tentasse afastá-la, incomodava-me a proximidade repentina, ainda que não me visse correndo perigo de imediato.

—Seu Deus vai virar as costas para você. — Sua voz endureceu enquanto o hálito quente atingia meu rosto, causando-me repulsa. — Ou você ainda não entendeu? Se submeter ao poder consiste em você se submeter a Vonü.

—O que? — Sinto o choque da revelação, ainda que tentasse acreditar no que ouvia.  — Me submeter como?

—Só há duas formas de fazer isso dar certo. Ou você se entrega de livre vontade, ou você é quebrada até não restar mais resistência.

—E o que ela fará? Você vê o futuro, então sabe o que acontece.

—O que você acha? — Ela sorriu, mas havia desprezo atrás daqueles dentes. — Você sequer consegue me olhar nos olhos. Como seria capaz de possuir uma forma semelhante à minha? Você é fraca e só vai nos causar problemas.

Eu não sabia o que dizer, o que poderia? Me submeter àquele demônio era renegar minhas origens, era ir contra tudo o que acreditava. Esse poder valia mesmo a pena?

—Agora eu terminei. — A criatura me falou, soltando meu pescoço com uma expressão estoica. — A decisão é toda sua. Tenha uma boa noite, e não me chame se precisar de algo.

Então ela desapareceu, deixando-me sozinha naquele quarto com todas as dúvidas que eu tinha. Por que ela estava me avisando o que aconteceria? Por que me diria minhas opções no lugar de sua progenitora? O que Vonü faria? Eu não duvidava de que ela fosse capaz de me obrigar a fazer qualquer coisa que desejasse, afinal, eu tinha vindo até aqui para obter seu poder, então isso a dava o direito de fazer o que quisesse. Por que outro motivo teria me mantido em sua residência?

Foi com essa dúvida em mente que eu sai daquele quarto e procurei por aquele demônio, irritada demais para esperar até o dia seguinte. Fiquei impressionada com a condição que aquela criatura se dispunha, possuindo algo tão magnifico em seus poderes. Eu a encontrei do lado de fora, sozinha, vestindo pele humana enquanto se sentava debaixo de uma árvore, parecendo dormir. Parei a sua frente, estreitando os olhos, sem acreditar no que estava vendo. O demônio tinha os braços cruzados e a cabeça caída sutilmente, os cabelos cor de fogo cobrindo parte do seu rosto. Tão diferente da imagem que realmente tem, com chifres e escamas. Deus fala que o demônio pode assumir várias formas, e era isso o que eu estava vendo.

Ela estava mesmo de guarda baixa a minha frente? Eu podia matá-la, e ela nem perceberia. Criatura confiada, achando que ninguém a atacaria. Mas quem eu seria se a atacasse desprevenida? Não seria uma luta justa.

—Maldita... — Sussurro, ajoelhando ao seu lado e agarrando seus ombros, balançando seu corpo com selvageria. Ela acabou rindo antes de abrir os olhos, olhando para mim com um sorriso de lado tão logo parei de balançar seus ombros.

—Essa é sua nova forma de tentar me matar, Seul? — Ela sorriu, segurando meus pulsos e os afastando devagar. — Devo dizer que precisa melhorar essa técnica.

—Se eu quisesse te matar, já o teria feito.

—Não foi como lembro nossa última luta. Mas de qualquer forma, estou contente que veio conversar. Como se sente agora que não está morrendo quando está perto de mim?

—Enojada, como mais? Sua filha me contou seus planos. — Isso bastou para tirar o sorriso dos seus lábios.

—Alinü não é minha filha. — Ela pontuou em tom seco. — E eu não tenho qualquer plano que envolva você.

—Você sabe que quero seu poder. E se tirou a maldição, então você concordou com isso.

—Eu revoguei a maldição porque você iria morrer se continuasse com ela. Estava num estado deplorável. E continua, se não começar a cuidar de si mesma.

—Isso não é da sua conta. — Digo com frustração, ela somente suspira.

—Se Alinü te contou sobre isso, então sabe que você nunca vai possuir meus poderes. Tão logo estiver recuperada, você deve ir embora.

—O que? Você-

—Eu não farei nada porque não quero nada de você além de distância e que deixe a mim e a Alinü em paz.

Ela se levantou, começando a se afastar em direção a casa, mas eu fui atrás, segurando seu braço e a virando, encarando os olhos que continham pura raiva.

—Faça o que tem que fazer. Eu não vou resistir.

—Você está se ouvindo? — Ela afastou meu braço. — Você me enoja. Indo tão baixo por causa de poder e se achando melhor que eu.

—Não foi o que você fez, para começar? Você mesma disse que recebeu os poderes que tem.

Isso pareceu tê-la atingido em cheio, porque ela agarrou o colarinho de minha camisa e me prendeu contra a parede de sua casa, sem qualquer hesitação ao me pressionar ali com selvageria. Havia fúria em seus olhos, mas também havia tristeza e dor, como um animal ofendido que foi chutado pelo dono.

—Você foi alertada. Eu não tive o mesmo privilegio. — Sua voz estava presa na garganta, como se ela estivesse contendo o que dizia e como dizia. — Então não se compare a mim, criatura inferior. Você é ainda mais suja que os outros guerreiros que vieram lutar comigo. Eles tinham honra, e jamais desceriam nesse nível. Ou você está desesperada demais? — Ela me soltou abruptamente, desaparecendo no meio da noite.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá pessoal :D

Pensa na autora que colocou o acento no lugar errado na capa xD

Eu vou colocar as pronúncias de algumas palavras e vou sempre colocar nas notas finais de cada capítulo (ou iniciais se preferirem) para ficar mais fácil de vocês entenderem como fala as palavras estranhas rs

 

Vonü --> o ü é mais fechado, assim como Alinü

Seul Wittebi --> o W tem som de V

Marheeve --> o "ee" tem som de i mesmo, mas se lê mar-ive

Hiver --> h com som de r mesmo

Graah --> como tem h no final, tem o som mais aberto.

Por enquanto é só :) vou acrescentando mais nos próximos capítulos conforme surgir palavras novas ;)

Até o próximo o


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Comentários para 4 - Todo o poder tem um porém:
Lea
Lea

Em: 11/08/2021

"Vocês inventam um Deus e acham que todos devem seguir seus mandamentos" . Alinü disse tudo. A Seul não consegue ver o bem na Vonü e na Alinü. Mesmo depois de ser cuidada e amparada na casa delas,ainda  insiste em obter os poderes da Vonü,essa mulher é um tanto obcecada !!


Resposta do autor:

Super obcecada realmente, tá cega por essa busca de poderes e pela própria religião.

Vonü é uma tonta, coitada kkkkk brincadeira, mas é verdade, Alinü que tenta colocar um juízo na cabeça ndela.

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 20/04/2021

Seul tu é teimosa.


Resposta do autor:

a bixinha não quer largar do osso não hahahaha

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