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Nossa Vida Juntas por Alex Mills

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Palavras: 5971
Acessos: 2419   |  Postado em: 14/04/2021

Décimo primeiro

—Você só pode estar de brincadeira. — Lana pressionou o dedo na campainha com mais força que o necessário e por um período maior, grunhindo com raiva. — Como ela me chama para vir passar o final de semana e não está em casa?!

 

Desistiu de bater na porta, pegando o celular no bolso da blusa, movendo-se de um lado para o outro enquanto ligava para Laura, a neve começando a cair mais forte, pintando mais rapidamente o chão de branco. Estava quase desistindo da ligação quando ouviu a voz dela do outro lado, percebendo que estava num ambiente movimentado.

 

—Estou atrasada, não estou? — Perguntou com receio.

 

—Eu não sei. Você está atrasada para chegar na sua casa onde me disse que estaria esperando? — Lana indagou com ironia.

 

—Tudo bem, eu devo estar muito atrasada e você muito brava.

 

—O fato de você sequer saber se está atrasada me irrita. Por Deus, Laura, está nevando, estou para fora há mais de dez minutos. Você quer que eu congele aqui? Onde você está?

 

—Desculpa! Eu não imaginei que fosse demorar aqui no mercado. Eu queria preparar algo para o nosso jantar, e estava faltando várias coisas em casa. Achei que seria rápido aqui, mas encontrei um antigo paciente.

 

—E você parou para conversar?

 

—Eu não demorei.

 

—Demorou, se eu ainda estou debaixo da neve. Quer saber? Eu vou chamar um carro, deve ter algum próximo daqui.

 

—Não faça isso. Eu já estou indo. — Pediu em meio a surpresa da ideia.

 

—A neve está engrossando, Laura.

 

—Qual é Lana. Eu chegarei rápido. Não vá embora. Prometo que te compenso por isso.

 

—Laura... — Ela se recostou na porta, tentando se abrigar da neve debaixo do telhado, mas o vento frio continuava a atingi-la.

 

—Eu faço qualquer coisa que você quiser, só... espere por mim, por favor.

 

—Maldição... Está bem, eu espero.

 

—Obrigada. Eu chegarei o mais rápido que puder.

 

—Só dirija com calma. Está nevando. Não quero que se meta num acidente vindo para cá.

 

—Não se preocupe, eu chegarei em casa inteira.

 

Lana suspirou e desligou, xingando em voz alta. Buscou se aquecer, movendo as mãos pelos braços e balançando as pernas, baixando o capuz na cabeça e cobrindo o nariz com o cachecol. Teve de esperar outros quinze minutos até ver o carro de Laura chegar, entrando na garagem, ela correu em sua direção enquanto a porta da garagem ainda abaixava, movendo as chaves na mão até encontrar a certa.

 

—Eu realmente sinto muito por isso. — Falou enquanto abria a porta da casa. — Eu juro que não planejei isso dessa forma.

 

—Espero que não.

 

—Venha. — Ela a guiou para dentro, fechando a porta e buscando acionar o aquecedor, voltando-se a Lana e segurando seu rosto, preocupada. — Droga, você está gelada.

 

—É claro que estou gelada. — Lana a afastou, baixando o cachecol. — Meia hora lá fora, Laura. Você podia ter me avisado antes que tinha ido no mercado. Eu teria te encontrado lá. — Falou com nervosismo, ainda a controlar o tom.

 

—Eu achei que chegaria antes de você aqui.

 

—Qual é Laura. Você devia ter me avisado da mesma forma. Você me chamou para vir aqui hoje, nos falamos há pouco mais de duas horas. Então você simplesmente sai e não imagina que eu poderia chegar antes? — Seus dedos trêmulos abriam o casaco, retirando-o e se afastando dela para colocar atrás da porta.

 

—Está bem, eu devia ter avisado você. Devia ter ido até sua casa e te levado para fazer as compras comigo, você tem razão.

 

—Isso não muda nada. — Ela retirou os sapatos, deixando perto da porta.

 

—O que eu tenho que fazer para você me desculpar? — Laura a seguiu, ficando a sua frente e voltando a segurar seu rosto, movendo os dedos pelas suas bochechas.

 

—Parar de me fazer esperar, para começar. — Ela ergueu as sobrancelhas, irritada. — Você tem me feito esperar a semana inteira. Você me pediu para te esperar todos os dias depois do trabalho, me fez esperar em todos por mais tempo que hoje. Você quase não apareceu na sessão de fisioterapia ontem. O que está acontecendo?

 

—Eu sinto muito, eu não faço de propósito. Juro que não. Eu me distraio, e quando percebo, já estou atrasada. — Falou mais devagar, aproximando seus corpos.

 

—O que quer dizer com se distrair? Se distrai com o que, Laura?

 

—Com nada demais, qualquer coisa. — Ela respirou fundo, olhando em seus olhos, sentindo suas mãos em sua cintura. — Eu tenho DDA.

 

—E o que é isso?

 

—Distúrbio de déficit de atenção. Desde que eu era adolescente... É um defeito do meu cérebro que não produz dopamina no lugar certo. — Ela pressionou um dedo no centro da testa.

 

—Oh, eu não fazia ideia. — Lana olhou entre seus olhos, a preocupação a fazendo se acalmar.

 

—Não se preocupe. Eu tomo remédio para me ajudar nisso desde então. E eu não estou tentando usar isso como uma desculpa para os meus atrasos, não entenda errado. — Ela fez uma pausa, buscando compreensão em seus olhos, ela somente assentiu para que continuasse. — Os remédios ajudam a manter o foco no que faço, a controlar a impulsividade. Mas continua sendo minha culpa os atrasos, porque eu devia prestar mais atenção nos horários ou no que estou fazendo. Não devia ter parado a terapia também, isso foi um erro, só me fez ficar mais relaxada.

 

—Por que você parou de ir?

 

—Tempo. Achei que conseguiria lidar sozinha. Digo... Iori sempre me faz estar no horário nos lugares, eu me acostumei a isso. Mas você não sabia de nada disso, eu devia ter prestado atenção. Desculpa. — Seu pedido soou mais sincero e genuíno, a preocupação e a culpa ainda presentes enquanto sentia o rosto dela gelado em seus dedos.

 

—Eu sei que só voltamos a nos encontrar essa semana, e Iori não está aqui. É algo novo para nós duas. — Falou mais devagar, ainda abraçada em sua cintura. — Mas eu preciso saber se posso contar com você, Laura. Se você diz que vai estar lá quando combinamos algo, eu preciso que esteja lá.

 

—Eu sei, eu sei. Eu vou melhorar nisso, você tem minha palavra.

 

—Está bem. — Lana se inclinou para cima e beijou sua bochecha, abraçando-a em seguida, apoiando o rosto em seu peito.

 

—Você ainda está brava comigo. — Laura constatou enquanto envolvia seus ombros.

 

—Você me deixou do lado de fora num frio desse, Laura. Sim, eu estou brava com você. — Ela suspirou, estreitando os braços ao seu redor. — Mas eu entendo seus motivos, então eu desculpo você, não vou embora.

 

—Você me deixou apavorada quando disse que chamaria um carro para ir embora. — Admitiu, acariciando entre seus cabelos. — Odeio quando diz que vai chamar um carro.

 

—É? Por que? Eu não tenho um carro e não pretendo dirigir.

 

—Porque eu me sinto inútil. Eu adoro dirigir, faço isso bem. Odeio quando é outra pessoa que te leva para outro lugar, principalmente quando significa que é para ir embora.

 

—Oh, querida. — Lana inclinou o rosto, olhando-a com um sorriso de lado. — Eu posso ir, mas acabo voltando. Bem aqui, em seus braços.

 

—De onde não deveria sair. — Ela selou seus lábios lentamente, olhando em seus olhos em busca de alguma hesitação, mas não encontrou nada. — Seria tão mais simples se você morasse comigo também.

 

—O que? — Lana riu, sem a levar a sério. — Você está pulando vários passos, não acha?

 

—E daí? Estaríamos definitivamente juntas. E não é o próximo passo após o namoro? Já estamos namorando.

 

—Há uma semana. Morar junto é um grande passo, querida. Não acelere as coisas, não é como se estivéssemos com pressa.

 

—Qual a diferença se faz uma semana, um mês, um ano? Eu continuo descobrindo coisas de Iori até hoje.

 

—Oh, você está realmente falando sério. — Ela riu, movendo a cabeça de maneira negativa antes de selar seus lábios mais uma vez. — Não é o tempo o problema. Mas ainda há tanta coisa que temos que viver e descobrir para saber se é uma boa opção morarmos juntas.

 

—Tipo o que?

 

—O que Iori acharia de te ouvir falando isso? O que a família de vocês acharia de encontrar mais uma pessoa morando aqui de repente? O que faríamos no natal e no ano novo? — Ela ergueu as sobrancelhas enquanto pensava em mais coisas. — E eu não me sinto confortável em pensar em morar nessa casa. É a história de vocês duas aqui, é o espaço que vocês construíram durante todos esses anos. Se fossemos mesmo morar juntas, eu convidaria vocês para a minha casa, já que faz pouco tempo que estou lá, e há uma disponibilidade maior de ter as coisas de vocês lá.

 

—Oh, Deus, Iori vai amar te ouvir falando assim. — Laura riu brevemente, deixando Lana confusa. — Ela adora fazer esse passo a passo. Adora fazer planos. Digo, okay, ela é arquiteta, faz parte.

 

—Mas não você. — Pontuou.

 

—Não eu.

 

—Não se preocupe com os planos. Vamos pensar no agora. Você disse que fez compras para o jantar? Temos que pegar no carro, não acha?

 

—Eu tenho. Você devia tomar um banho, continua gelada e eu não quero que fique doente por minha causa.

 

—Eu tomei banho antes de vir, querida.

 

—É para se esquentar. Temos uma banheira. Vai te fazer bem relaxar, confie em mim.

 

—Oh, uma banheira você diz.

 

—Vem, eu te levo lá em cima.

 

Ela sorriu ao pegá-la no colo, fazendo-a rir enquanto abraçava seu pescoço, deixando-se ser carregada pelas escadas. Distribuiu beijos pelo seu maxilar para se distrair, ouvindo o som de aprovação da garganta de Laura, que só a colocou no chão quando entraram no banheiro dentro do quarto. Enquanto ela ligava as torneiras da banheira e colocava alguns produtos na água, Lana começava a se despir, deixando as roupas sobre a pia no lavatório.

 

—Está bem quente, você vai esquentar... rápido. — Laura se virou e sorriu ao vê-la nua. — Onde fui me meter?

 

—Você pode olhar o quanto quiser. — Lana sorriu sobre o ombro, curvando-se para tirar a calcinha.

 

—Realmente, eu posso. — Laura se apoiou na beira da banheira, prendendo os dedos na borda. — Tem algum significado a tatuagem em suas costas?

 

—Todas têm, para mim. — Ela retirou as meias por último, usando um elástico sobre a pia para prender os cabelos. — Essa foi uma das primeiras que fiz. No começo achei que seria algo simples, levou duas sessões para terminar. Não é complexo, mas o tatuador sugeriu uma mudança no padrão depois de fazer os primeiros, eu concordei. A parte maior é uma reverência, se olhar para os riscos indo para cima.

 

—Reverência ao que?

 

—Ao que podemos criar. — Ela estendeu o braço direito para o lado, mostrando que uma das tiras que saia de sua coluna se conectava a raiz de uma das flores.

 

—Oh, eu nunca tinha reparado. — Laura olhou em admiração a conexão entre as tatuagens. — E do outro lado?

 

—Eu ainda não decidi o que farei depois que terminei o braço direito.

 

—E a parte debaixo das suas costas?

 

—É a raiz de tudo, o começo. Mas a maior parte do tempo é pela diversão que posso oferecer. — Ela sorriu, caminhando em sua direção e pousando as mãos em seus ombros. — Você já provou essa versão.

 

—E gostaria de provar de novo, mais tarde. — Ela envolveu sua cintura, descendo as mãos até suas nádegas, apertando e a puxando para si.

 

—Claro, por que não? Você faz isso de maneira amável.

 

—Eu queria perguntar, depois da primeira vez. — Ela se moveu para a ajudar a entrar na banheira, esperando até que estivesse confortável. — Você é bi?

 

—Oh, bem. É uma forma de ver. — Ela relaxou na banheira, apreciando a água quente e o cheiro de flores em meio a espuma. — Eu não tenho problemas em ter sex* com homens, mas nunca tive interesse em ter algo além disso com nenhum deles. Quando disse a vocês que já tive relações com casal antes, era casal hétero. É difícil um casal de lésbicas procurar esse tipo de diversão.

 

—Ah, isso é interessante. Você tem preferência?

 

—Entre ambos? Não, não na cama. Mas as mulheres costumavam querer repetir por causa do prazer que podia dar a elas que os namorados ou maridos não conseguiam.

 

—Você já foi amante de alguma dessas mulheres sem os homens saberem?

 

—Uma vez, sim. Mas era só sex*, e eu nem estava pensando no que estava fazendo. Foram poucas as vezes, porque tinha Daphne pequena e contava com a sorte de ter Kristin em casa. Então me casei e relaxei um pouco.

 

—Um pouco? — Laura riu, inclinando a cabeça, sentando na beira da banheira outra vez. — Então ficou domesticada por todos esses anos?

 

—Sim, Madson faz o estilo tradicional, e era o que eu precisava naquele momento. Estabilidade e segurança.

 

—E do que você precisa agora?

 

—Agora? — Ela inclinou a cabeça enquanto apoiava na beira, olhando o teto do banheiro para pensar. — Não estou mais com a cabeça para coisas passageiras. Posso ter tido poucas diversões em minha vida, mas eu definitivamente prefiro algo duradouro em que possa depositar todas as minhas energias.

 

—Então você casaria outra vez?

 

—Claro. Por que não? — Ela sorriu quando voltou a olhar para Laura, que a olhava de maneira intensa. — Eu sei que é um monte de burocracia, mas também gosto do gesto de unir os nomes num papel e jurar zelar pelo outro pelo tempo que puder.

 

—É um gesto que os liga para o resto da vida. — Laura tocou seu rosto, acariciando sua bochecha. — Isso definitivamente é algo duradouro e estável.

 

—Sim, realmente é. — Ela beijou a palma da mão em sua face. — Por que você não entra nessa banheira?

 

—Eu tenho que pegar as compras. Alimentar você. Não quero me descuidar de você outra vez numa mesma noite.

 

—Então entra nessa banheira.

 

—Tem certeza?

 

—Tenho. Agora tire as roupas e entre aqui.

 

Laura moveu a cabeça para concordar, afastando-se para fechar a porta do banheiro antes de começar a tirar as roupas, tirando a blusa pela cabeça enquanto Lana mantinha os olhos fixos em seus movimentos.

 

—Devagar, deixa eu aproveitar. — Pediu, fazendo-a rir.

 

—Você leva sério essa coisa de olhar.

 

—E você não deixou seu corpo tão atrativo para não te olharem.

 

Laura não negou, retirando mais devagar suas peças de roupa, observando o olhar de prazer e cobiça que Lana lançava em seu corpo a cada parte que expunha. Quando não havia mais nada, entrou na banheira junto a ela, ficando a sua frente enquanto envolvia as pernas em torno de sua cintura. Lana acariciou sua bochecha, inclinando-se sutilmente para selar seus lábios, mas Laura aprofundou o beijo, movendo as mãos pelos seus braços a fim de sentir sua pele quente.

 


 

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Quando a água esfriou, elas se moveram para o quarto, ainda trocando carícias até chegarem na cama, onde Lana incentivou que ela pegasse o strap, algo que ela não hesitou em concordar. Lana engatinhou pela cama enquanto Laura se preparava, dessa vez sem precisar ser guiada para encontrar a posição para penetrar entre as nádegas de Lana.

 

—Oh... Laura. — Ela estendeu a mão atrás, encontrando os cabelos dela, puxando-a para perto enquanto sentia suas mãos moverem pelo seu corpo e seu quadril estocar o membro dentro de si. — Dessa forma... oh... Isso, faça amor comigo, Laura.

 

—Hoje e em todos dias, mi cariño. — Laura falou em tom rouco em sua orelha, onde prendeu entre os dentes, mantendo as palavras em espanhol. — Eu vou sempre fazer amor com você.

 

—Laura... — Ela inclinou a cabeça sobre seu ombro, ainda ajoelhada no centro do colchão, recebendo as estocadas ritmadas dela, seus corpos pressionados e se movendo juntos.

 

—Entregue-se, mi cariño, estou bem aqui.

 

Lana apoiou as mãos na cabeceira da cama, olhando para Laura sobre o ombro, assistindo seus movimentos se intensificarem. Suas mãos se prenderam em sua cintura e a puxaram para si, de forma a aprofundar a penetração, fazendo-a perder o controle sobre seus gemidos. Lana logo chegou ao ápice, deitando as costas entre os travesseiros, ainda respirando fundo para recuperar o fôlego enquanto via Laura usando o strap ao prender os cabelos num rabo mais frouxo.

 

Elas sorriram, Lana dobrou as pernas, mas as separou a fim de deixar que Laura a olhasse, entendendo, mesmo que sem precisassem falar, o que Lana a estava pedindo. Pegou uma das camisinhas na gaveta e a colocou antes de penetrar entre suas pernas, não se demorando em mover o quadril para estocar dentro dela. Segurou suas pernas, Lana as moveu sobre seus ombros, obtendo maior penetração e prolongando seu prazer ao assistir o corpo de Laura se mover numa dança para a satisfazer.

 

Laura retirou o strap enquanto Lana descansava ao seu lado, deixando que caísse no chão. Estendeu um cobertor sobre seus corpos, encaixando as pernas na cintura de Lana, que ainda estava sentada entre os travesseiros, sem apoiar o peso sobre suas pernas. Deixou que movesse as mãos em seu corpo, ela sorria, apoiando suas testas e mantendo seus rostos próximos, uma mão encaixada entre seu maxilar e seus cabelos, olhando o corpo de Laura e respirando o mesmo ar que ela.

 

Lana se sentia contente por possuir toda a entrega dela, que sequer questionou quando decidia onde tocar e por quanto tempo. Olhou em seus olhos quando penetrou os dedos em seu sex*, sorrindo para o prazer que encontrou estampado em seu rosto. Laura moveu o quadril a favor da sua movimentação, sem pressa, aproveitando o momento, obtendo o prazer de maneira lenta e intensa.

 

—Fizemos isso. — Lana sussurrou, envolvendo os dedos em sua nuca, sorrindo. — Fizemos amor.

 

—Sim, eu fiz amor contigo, mi cariño. — Laura beijou seus lábios. — Foi maravilhoso.

 

Lana a olhou nos olhos por um longo momento, sorrindo, acariciando o couro dos seus cabelos castanhos enquanto aproveitava a sensação de estar perto dela, deixando que ela a visse por inteira, sem tentar esconder como se sentia. Não precisaram colocar em palavras, mas sabiam o que deixavam crescer uma pela outra, sentimento que aquecia seus corpos e as faziam rir em cumplicidade.

 


 

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—Vamos descer, mi cariño, ao menos posso fazer uma massa para comermos.

 

—Oh, você sabe fazer massa. — Lana a provocou.

 

—Acha que só faço comida tradicional? Eu posso acabar te surpreendendo.

 

—Então me surpreenda.

 

Laura selou seus lábios, então saíram da cama, vestindo-se com as roupas que ela pegou do seu lado do armário. Lana a ajudou a guardar as compras, então voltou ao andar superior para guardar as roupas que deixaram no banheiro enquanto Laura começava a preparar o molho vermelho para jogar na massa. Lana ainda ajudou a preparar um suco para tomarem, sentindo-se com fome o suficiente para pegar uma colher e provar do molho, atraída pelo cheiro.

 

—Não está pronto ainda. — Laura a repreendeu, mas não a impediu de provar uma segunda vez.

 

—Está delicioso. — Lana a abraçou pela cintura. — Tem ervas fresquinhas. Tem até um gosto mais engraçado, faz cócegas na minha... — Ela tossiu, sorrindo para espantar a sensação incomoda que subia dentro de si. — Garganta. — Ela voltou a tossir, Laura segurou seu rosto, percebendo a pele em seu rosto e em sua garganta ficarem vermelhos. — Laura...

 

—O que está sentindo? O que há de errado? — Perguntou com preocupação, olhando para o molho em busca de algum erro, sentindo como se uma lâmina fria tivesse penetrado em seu peito à medida que a via tossir e ficar mais vermelha. — Pimenta. Oh Deus. O que eu fiz?

 

—Pimenta? — Lana se afastou, olhando as próprias mãos e tocando o próprio rosto, o susto a fazendo respirar mais rápido, sentindo-se sufocada, como se seus pulmões não conseguissem puxar oxigênio o suficiente. — Hospital, Lau...ra. Eu não... Eu não consigo... respirar.

 

—Droga, droga, droga. O que eu fiz? — Laura olhou ao redor, tentando raciocinar.

 

—Hospital... por favor. Não consigo... respirar.

 

Lana se abaixou, sentindo a pele formigar e a respiração se tornar mais difícil, o desespero a fazendo enxergar menos o ambiente ao redor. Laura se moveu, desligando o fogo e pegando Lana em seus braços, conseguindo pegar somente o celular e a chave do carro na bancada antes de andar rapidamente para a garagem. Deitou Lana no banco detrás, dizendo que ficaria bem, mas somente se assustou mais ao ver sua dificuldade em respirar. Apressou-se em assumir o volante e dirigir com pressa em direção ao hospital em que trabalhava, tentando manter o foco no que fazia, ainda que o som da respiração pesada de Lana a deixasse tensa.

 

—Desculpa Lana... Eu juro que sequer percebi o que estava fazendo. Eu me esqueci completamente da pimenta. — Falou enquanto dirigia, sem ter certeza se ela podia escutá-la. — Desculpa... por favor, aguente mais um pouco, estamos quase chegando.

 

Quando chegou no hospital estacionou em sua vaga costumeira, voltando a pegar Lana em seus braços, percebendo o inchaço em seu rosto e em suas mãos, a pele mais avermelhada no pescoço. Chamou por médicos enquanto entrava pela emergência, sendo atendida por um enfermeiro, que trouxe uma maca e a fez depositar o corpo de Lana, analisando seu estado.

 

—O que aconteceu com ela? — Ele perguntou enquanto outros enfermeiros chegavam perto.

 

—Ela comeu pimenta e ela é alérgica. — Explicou, buscando segurar uma mão de Lana. — Foi só um pouco, foi minha culpa, eu me esqueci sobre a alergia dela.

 

—Tudo bem, espere naqueles bancos, nós vamos cuidar dela. — Ele apontou para os bancos perto da entrada.

 

—Ela vai ficar bem? Ela não está respirando direito.

 

—Vamos fazer o possível. Espere aqui.

 

Laura assistiu a maca ser levada para longe do seu alcance, sentindo-se desesperada por ter causado isso a Lana. Saiu da emergência para o lado de fora, buscando o ar gelado para se acalmar, mas a culpa a perseguiu mesmo assim. Pegou o celular para olhar as horas, mas viu o nome de Iori numa mensagem que ela ainda não tinha lido. Não leu, somente a ligou sem pensar, sentindo as lágrimas caírem quentes em meio a neve que continuava a cair.

 

—Oi amor, como está? Demorou para ligar hoje e eu não queria atrapalhar algum momento com Lana. — Iori falou em tom cansado.

 

—Oh, Deus, Iori. Eu quase a matei. Eu juro que não fiz de propósito, mas estava logo ali e eu não percebi o que estava fazendo.

 

—Ah, não. Eu te pedi para ficar longe de Madson. O que você foi fazer Laura? — Sua voz aumentou conforme percebia o desespero na voz de Laura. — Quão grande foi o estrago? Talvez ainda dê tempo de eu falar com o Hiroshi para não colocarem nada em seu nome.

 

—Não é Madson! — Laura puxou para trás os fios soltos com impaciência. — É Lana.

 

—Lana? Querida, o que tem Lana? Você está me deixando preocupada.

 

—Ela comeu pimenta por minha causa. Eu juro que não percebi até que fosse tarde demais. A pimenta sempre está ali, então eu não pensei. Num momento ela estava bem. Então de repente ela ficou vermelha e sem conseguir respirar.

 

—Oh, não. Onde vocês estão?

 

—Hospital. Eu a trouxe o mais rápido que pude para o hospital. Eles a levaram para algum lugar. Eu não faço ideia do que vão fazer com ela. É tudo minha culpa. Eu devia ter prestado mais atenção. Que droga... Eu arruinei tudo.

 

—Ei amor, não diga isso. Vai ficar tudo bem.

 

—Ela não conseguia respirar! Como vai ficar tudo bem?

 

—Porque você a levou para o hospital e eles não vão deixar nada acontecer com ela agora. Você precisa se acalmar, querida. Lana vai ficar bem.

 

—Como você pode saber disso? Você não viu o jeito que ela estava.

 

—Minha tia tem alergia a pimenta também, querida. Lembra? Lana vai ficar bem. Eles devem fazer uma limpeza no estômago dela e dar antialérgico. Ela vai dormir e desinchar.

 

—Mas a respiração dela... — Ela balançou a cabeça, a imagem ainda atormentando seus pensamentos.

 

—Vai melhorar, Laura. É só uma reação. É horrível eu sei. Mas ela vai sobreviver. Ela disse que já aconteceu outra vez, e ela ficou bem. Ela vai ficar com desconforto no estômago se fizerem a lavagem, com cólicas, e deve continuar vermelha por algumas horas, então use meu chá de ervas quando voltarem para casa. Vai aliviar o desconforto.

 

—Você tem certeza de que ela ficará bem?

 

—Quanto ela comeu?

 

—Eu só usei um pouco do pó no molho. Ela comeu duas colheres.

 

—Então ela ficará bem. Não se preocupe.

 

—Iori... — Ela suspirou, mais calma, limpando as lágrimas na barra da camisa. — Eu continuo me distraindo. Ela percebeu. Por Deus eu a deixei congelar hoje porque me atrasei no mercado. Agora isso.

 

—Noite difícil a de vocês. — Ela suspirou. — Querida, você tem que diminuir seu trabalho e voltar para a psicóloga. Rever se seu remédio continua funcionando. Eu sei que você não faz de propósito, Lana vai entender isso também, mas acidentes assim não podem continuar acontecendo.

 

—É tudo minha culpa.

 

—Não, é uma condição sua. E sabemos que você sempre é cuidadosa quanto a isso, Laura. Respire, querida, vai ficar tudo bem. Você precisa se acalmar, Lana precisa de você.

 

—E eu preciso de você.

 

—Tudo bem, eu vou arrumar minhas coisas e pegar o primeiro voo de volta para Chicago, está bem? Devo chegar pela manhã.

 

—Mas seu trabalho... Você já estava atrasada com o projeto.

 

—Não se preocupe com isso. Eu falo com o cliente quando eu chegar em casa. Você sabe que vem em primeiro.

 

—Sim, mas não quando pode te fazer perder um cliente.

 

—Relaxa, querida. Você consegue lidar com Lana essa noite?

 

—Sim, acho que sim. Eu tenho que voltar lá e fazer a ficha dela. Saber como ela está.

 

—Você está no Santa Maria?

 

—Sim, sequer pensei em levar para outro lugar.

 

—Tudo bem, me mantenha informada. E eu te digo quando chegar em Chicago.

 

—Está bem, querida. Então te vejo em breve.

 

—Fique calma, está bem? Lana ficará bem. Lembre-se que você trabalha aí, então eles podem te dar acesso a ela mais facilmente.

 

—Sim, você tem razão. Eu sequer estava pensando direito.

 

—Eu sei, mas acontece. Fica bem, querida.

 

—Você também.

 

—Até logo, amo você.

 

—Também te amo.

 

Laura respirou fundo, limpando o rosto e levando mais alguns instantes para se recompor. Voltou ao próprio carro e pegou a carteira no porta-luvas, achando seu crachá de identificação antes de voltar para dentro do hospital. Falou com a enfermeira atrás do balcão de recepção, identificando-se, então se prontificou em fazer a ficha de Lana com os dados que tinha conhecimento. Conseguiu acesso a sala em que ela estava sendo tratada, sentindo-se mais calma para entender o que estava sendo feito.

 

Lana estava dormindo quando Laura pode entrar em seu quarto, sua respiração tinha voltado ao normal e o inchaço diminuído, mas sua pele continuava vermelha. Suspirou, aliviada por ver que ela não corria perigo, ainda que sentisse a culpa corroer em seu interior por ter causado isso. Levou a mão em seu rosto, acariciando com cuidado, sentindo o calor que sua pele emanava. Lana se moveu diante do contato, piscando algumas vezes até reconhecer o rosto de Laura. Pigarreou, sentindo sua garganta irritada, olhando ao redor para entender onde estava, confusa por um momento ao se ver num quarto de hospital, mas relembrou o que havia acontecido, olhando as próprias mãos com algum desgosto ao encontrar os dedos inchados e a pele vermelha.

 

—Oh, não, eu estou horrível e você está me vendo assim. — Falou mais baixo, tossindo e pigarreando, a garganta incomodando para falar.

 

—Você está incomodada em eu estar te vendo assim do que o fato de eu ter feito você parar aqui? — Laura inclinou a cabeça, confusa.

 

—Você não tem a obrigação de lembrar de minha alergia.

 

—Eu sou sua namorada, claro que tenho a obrigação de lembrar.

 

—Talvez de agora em diante você lembre de me ver como uma pimenta inchada e pense melhor sobre a pimenta. — Ela sorriu, rindo baixinho enquanto a olhava.

 

—Lana...

 

—Desmanche essa preocupação, não é a primeira vez que acontece. Eu vou ficar normal em algumas horas.

 

—Eu vou prestar mais atenção nisso de agora em diante. Jogarei todas as pimentas que tenho em casa fora se for preciso.

 

—Não, não. Não é necessário. Eu sei que você gosta, faz parte de você. — Ela estendeu a mão, esperando que ela segurasse. — Eu sei que você ficou assustada. Mas está tudo bem agora. Digo, estou horrível, e você ainda está aqui, então você passou no teste.

 

—No teste? Lana, pare de brincar com isso.

 

—Então pare de ficar preocupada, é fofo, mas estou bem.

 

—Você tem certeza? Não está sentindo nada?

 

—Além de vergonha por você estar me vendo assim? — Ela riu quando Laura revirou os olhos. — Minha garganta está seca e irritada, mas é normal.

 

—O médico falou para te manter hidratada. Além de tomar o antialérgico para diminuir o inchaço e tirar o vermelho.

 

—Sim, sim. Então ele vai me dar alta?

 

—Vai, então posso te levar de volta para casa.

 

—Vê? Eu ainda volto para os seus braços no fim, não me parece tão ruim. Venha aqui. — Ela se sentou, estendendo os braços, envolvendo Laura num abraço. — Você está aqui, tivemos uma noite muito boa apesar da forma que a começamos. Você não acha?

 

—Sim, foi muito boa.

 

—Então não se preocupe. Eu ficarei bem. Sei que vamos acabar rindo disso tudo no fim.

 

—Talvez, nesse momento eu ainda me sinto muito culpada por ter causado isso depois da noite que tivemos.

 

—Vai passar. Vá chamar o médico, não quero passar a noite no hospital.

 

—Está bem, fique aqui.

 

—Não vou fugir, não se preocupe.

 

Laura riu, beijou o topo de sua cabeça e saiu do quarto. Lana suspirou, retirando a agulha de sua veia, movendo-se lentamente para sair da cama. Andou alguns passos, arrumando suas roupas, indo até o banheiro para se olhar no espelho, tocando os lábios inchados e olhando sua pele vermelha. Sentia os dedos dormentes, a garganta ainda incomodava, e sentia-se horrível. Praguejou sua própria alergia por atrapalhar sua noite. O médico não demorou para entrar no seu quarto, analisando seu estado antes de dar instruções sobre como deveria se tratar, ainda que já soubesse o que deveria fazer, não se importou em ouvir tudo outra vez antes de receber alta.

 

—Querida, podemos parar em algum lugar para comprar algo? — Lana perguntou enquanto Laura dirigia. — Estou morrendo.

 

—Não brinque com isso. Eu realmente achei que estivesse morrendo.

 

—De fome, Laura, preciso comer algo. Não quis te preocupar, desculpa.

 

—O que você quer comer?

 

—Eu me contento com um sanduiche natural. Prefiro não comer muito, sei qual vai ser o resultado depois.

 

—Você quer realmente que eu compre algo ou ainda confia que eu não colocarei nada que te faça mal se fizer isso em casa?

 

—Eu não deixei de confiar em você Laura. Eu só não queria te dar mais trabalho. Está de madrugada, você deve estar cansada.

 

—Eu estou bem. Vou te preparar algo em casa, tem coisas mais frescas e naturais lá. Iori não vive sem isso.

 

—Ela gosta de sanduiches?

 

—Sim, é basicamente o almoço dela durante a semana. Ela costuma trabalhar de casa, então se eu não deixo algo lá, ela faz sanduiches.

 

—Ela é uma preguiçosa então. — Lana sorriu, a cabeça apoiada no vidro.

 

—Sim, você pode dizer isso.

 

—Sinto falta dela. É injusto ela ter tido que viajar logo agora. Digo... é bom que ela não me veja assim.

 

—Não nos ache tão superficiais. Lembre-se que moramos juntas há anos, vi Iori de formas estranhas e fazendo as coisas mais nojentas que você sequer imagina. Além das doenças. — Ela a olhou por um momento diante do silêncio, respirando fundo. — E nem por isso eu deixei de amá-la. Só aprofundou nossos laços, nossa confiança. Então não seja tão vaidosa.

 

—Eu sei que tem razão. Mas eu esperava essas coisas acontecendo mais tarde.

 

—Bem, não podemos prever quando vamos ter uma intimidade mais profunda.

 

—Não, não podemos.

 

Laura suspirou, decidindo não insistir. Chegaram em silêncio em sua casa, Lana tomou mais uma dose do remédio enquanto Laura preparava um lanche mais reforçado para ambas. Enviou mensagem para Iori, avisando que estavam em casa, ela respondeu logo em seguida, dizendo que tinha conseguido um voo só para o início da manhã.

 

—Você precisa de mais alguma coisa? Está tudo bem? — Laura questionou enquanto comiam no balcão da cozinha.

 

—Não. O remédio está me derrubando, vou acabar dormindo em alguns segundos.

 

—Tudo bem. Você está bem em dormir comigo ou...?

 

—Por que eu não estaria? Você não fez nada de tão errado, Laura. Foi só um erro, e está tudo bem.

 

—É bom ouvir.

 

Elas foram direto para a cama tão logo terminaram de comer, trocando de roupas e se aconchegando perto para poderem dormir. Lana foi acordada poucas horas depois, levando algum tempo para reconhecer o rosto de Laura com a pouca luz no quarto.

 

—Desculpa te acordar. — Ela falou baixo, acariciando seu rosto. — Você se sente melhor? O inchaço e a vermelhidão quase sumiram.

 

—Sim, acho que sim. Por que está acordada tão cedo?

 

—Um paciente me ligou, é um de risco. Preciso ir, é uma emergência.

 

—Oh, parece sério. Você realmente deveria ir.

 

—Sim, eu vou, mas não devo demorar, então pode voltar a dormir, eu só queria que soubesse para o caso de acordar e não me encontrar em casa.

 

—Espero que fique tudo bem e você volte logo.

 

—Eu também. — Ela se inclinou e beijou seus lábios lentamente. — Vou deixar minhas chaves no balcão. E a geladeira está cheia, então fique à vontade.

 

—Está bem. Me diga se precisar de alguma coisa que eu possa fazer.

 

—Eu direi, mas agora só preciso que você descanse.

 

Laura selou seus lábios mais uma vez, então foi embora, deixando Lana dormindo.

Fim do capítulo

Notas finais:

Então... Confesso que essa história tem mais cenas de sexo do que eu costumo escrever. Quem começar a ler "O destino de Vönu" ou até mesmo "Sweet Surrender" vão perceber que não é tão frequente quanto aqui, por isso perguntei anteriormente sobre como vocês se sentiam com isso.

Além de tudo, eu também me sinto insegura em postar cenas de sexo porque é algo bastante exposto e eu me sinto nua hahahaha Mas espero que apesar de tudo estejam gostando.

Eu só queria deixar um aviso de escritora para leitor para vocês prestarem mais um pouco de atenção nessas interações e situações que geram maior problemática entre elas, porque assim como toda relação tem as suas consequências no futuro, eu não poderia deixar escapar disso nessa história que justamente trata das relações. E eu também não quero ser apedrejada depois se pegar todos de surpresa :D

Era só isso :)

Nos próximos capítulos eu vou explorar mais a relação de Lana com Iori, e o passado de Lana.

Até domingo!

 

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Comentários para 13 - Décimo primeiro:
Lea
Lea

Em: 03/08/2021

Estou desenvolvendo um carinho pela Laura,gosto muito  do lado humano dela,ao contrário da Daphne,eu não curto muito a Iori!!

A Lana traiu a Madson enquanto estavam casadas?? Foi o que deu para entender.

Essa cena da alergia foi forte,o desespero da Laura me "partiu"


Resposta do autor:

ahahahaha mais uma que não curte a Iori 

Elas estavam casadas no papel só, mas separadas já há algum bom tempo :)

Laura bem desesperada mesmo :D

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