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Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 6

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Palavras: 4060
Acessos: 3180   |  Postado em: 04/04/2021

Notas iniciais:

Minhas lindas!

Por favor leiam as notas finais!

Muito obrigada!

Beijos no coração!

Capitulo 37 Uma cafajeste deliciosa

****

A Nadine ficou petrificada ao encarar a moça a sua frente. Não tinha como negar a semelhança dela consigo, o rosto, os olhos, a imponência no andar, a cor da pele; só a altura, e o corpo mais forte eram diferentes de si. O Nabil e um dos seguranças do condomínio foram rápidos e impediram que a moça caísse.

- Melhor eu avisar para a dona Alanis e chamar uma ambulância. - o Ferreira que estava responsável pela portaria falou preocupado.

- Ela vai ficar bem, deve ter sido só uma queda de pressão; já já ela volta a si. - o Nabil falou analisando a fisionomia da moça, que se não fosse a altura e o porte físico musculoso, diria que estava diante de um versão mais jovem da Nadine; para ele foi quase como voltar no tempo.

O porteiro liberou a entrada do carro do Nabil, para que esse levasse a Letícia meia inconsciente para a casa da Alanis enquanto dois seguranças do condomínio faziam a escolta. Depois que o Augusto raptou o Alan a segurança foi reforçada, pois os moradores falaram numa reunião que não queriam mais correr esses riscos. A Alanis ficou apreensiva quando viu a BMW preta se aproximando da entrada da sua casa, pois estava sentada no pátio um pouco preocupada com a saída impulsiva da Letícia, e se agoniou quando viu um dos seguranças conduzindo a motocicleta da amiga.

- Bom dia dona Alanis! A senhorita Letícia teve um mal estar, então aquelas pessoas que querem falar com a senhora a trouxeram no carro. - o homem falou ao descer da moto e entregar a chave para a Alanis, que logo viu a amiga sendo retirada do carro por um homem moreno muito elegante.

- Meu Deus, o que houve com a minha amiga? - a Alanis perguntou receosa.

- Ela teve um pequeno desmaio senhora, mas já está voltando a si. Onde podemos colocá-la? -  o homem perguntou.

- Ah, venham por aqui, pode deixar ela neste sofá. - a Alanis falou saindo da inércia.

- O quê vocês fizeram com a minha noiva? Porque ela está assim Alanis? - a Eva perguntou chorando, e se agarrou com a Letícia que estava num universo paralelo, pois ouvia uma mulher chorando, crianças, e um bebê; naquele instante também ouvia a voz da Eva, e a sua cabeça começou a doer tanto, mas tanto que ela começou a gritar.

- Não, não, não! Mãe, não! - a Letícia chorava copiosamente com as duas mãos na cabeça.

- Calma Eva, ela vai ficar bem. Deixa eu cuidar dela agora! - a Helena falou abraçando a filha; pois entendeu que ela tivera alguma lembrança do passado que tanto a atormentava, era assim as vezes que a garota acordava chorando, e sempre daquele jeito. Vamos tomar um banho agora pra refrescar essa cabeça, depois dormi um pouquinho? - a Helena perguntou carinhosa, e a Letícia seguiu com ela até o banheiro no seu antigo quarto na casa da Alanis. - Não se preocupem pessoal ela dormiu, e quando acordar vai está ótima. Mas algo me diz que vocês dois tem haver com essa crise da minha filha! - a Helena falou se referindo ao casal recém chegado, e só então notou as feições emocionadas de todos alí; até o casal de idosos enxugavam as lágrimas que teimavam em cair. - Gente, ela está bem! Vocês não ouviram o quê eu disse? -  ela perguntou e só então prestou atenção na mulher que parecia uma versão mais madura da Letícia, um pouco mais delicada, não tão alta, nem forte, mas os olhos cor de âmbar, e a face parecia demais.

- Tia Lena, eu sei que isso era algo que te assustava a vida inteira; pois sempre achou que um dia alguém iria entrar no restaurante e levar a tua menina, mas não aconteceu. Este é o senhor Nabil Salam, aquele que descobrimos ser o pai da Letícia, da Ayla, e dos meninos; e esta é a Nadine Oliveira a mãe biológica da Letícia e dos rapazes. - a Alanis falou também com lágrimas nos olhos.

Enquanto eles compartilhavam as suas histórias de sofrimento e superação, a Eva foi vê como estava a Letícia, a encontrou deitada em posição fetal só de calcinha box, e riu lembrando da primeira vez que vira aquele bumbum daquele mesmo jeito. Deitou ao lado da amada, a abraçou e sussurrou: - Ah morena, você me surpreende até mesmo quando não quer! - depois de algum tempo a Letícia acordou, sentia um calor gostoso, sorriu ao perceber do quê se tratava. A Eva dormia abraçada a si. Uma mulher que não gostava de dividir a sua cama com ninguém; de repente não conseguia mais dormir sem está agarradinha na namorada. "Como as coisas mudam!" A Letícia pensou, lembrou que lá fora algumas pessoas a esperavam; afastou da Eva devagarinho, levantou, pegou as suas roupas, e quando estava colocando as sandálias a Eva acordou. - Nossa eu dormir! Que horas são? - 

- Faltam vinte para as doze. - 

- Nós temos quê descer então gata! - 

- Eu lembrei Eva, e foi horrível! Eu não sei direito porque era muito pequena, mas um homem gritava com uma mulher, ela chorava, gritava também, eu e outras crianças também choravam muito enquanto alguém nos tirava dela, ela tentou impedir mas foi agarrada pelo pescoço. Aí o restante não vi; pois fui levada pra outra casa, uma mulher cuidou de mim, lembro que ela era carinhosa, mas depois de algum tempo um homem que trabalhava no jardim me tirou de lá e me deixou na porta do restaurante da tia Lena. Eu lembrei que ele disse: "Vai ser melhor você ficar aqui menininha, assim o homem mal não te encontra!" Ele beijou a minha cabeça, me entregou o Bidu e sumiu. Também lembrei do homem que me deu o urso; e acho que estas pessoas estão lá fora; digo o homem que me deu o urso, e a mulher que gritava. - a Letícia falou e começou a chorar emocionada.

- Estão sim meu amor! São os teus pais, e todos estão ansiosos para te encontrar novamente. - a Eva falou também emocionada enquanto enxugava as lágrimas da amada. Ao descerem foi aquela sucessão de abraços calorosos, as palavras foram desnecessárias naquele momento, as lágrimas de tristezas e saudades deram lugar as de felicidades. Ninguém fez cobranças, pois compreendiam a dor um do outro.

- Eu sou grato a Deus,  por ter dado a mim e a minha querida Nayara esses presentes maravilhosos. Nós chorávamos o desaparecimento do Nabil há mais de vinte e quatro anos, confesso que entre um momento e outro sonhávamos que a qualquer dia ou hora ele entraria pela porta, mas não aconteceu da maneira que queríamos. No entanto nos apareceu um maluco querendo um espaço na nossa galeria para expor algumas fotos; no princípio eu não quis, mas a Nayara caiu de amores pelo moço, então cedir. E qual não foi a nossa surpresa ao visitar a exposição no penúltimo dia; quase infartamos, e deixamos o Geovane mais louco do quê já é ao contarmos sobre as nossas suspeitas e lhes mostrarmos a única foto da Adalgiza. O resultado vocês já sabem. Eu também agradeço a ti senhora Helena, por ter adotado a menina Letícia. Certamente quem a deixou lá uniu o útil ao agradável; a senhora tinha perdido uma filha naquela idade, e garotinha sofria com a ausência de uma mãe, então não tinha lugar melhor. Geovane, você agora não é mais órfão de pai e mãe, pois ganhou uma família inteira. Muito obrigado por ter entrado nas nossas vidas. E que Alá abençoe a todos nós! - estas foram as palavras que Abdul Salam o patriarca não turco, mas um sírio-libanês morador da Turquia de 84 anos anos falou para todos os presentes depois da sobremesa, enquanto saboreava um bom vinho nacional. Todos aplaudiram unânimes, e de pé, após ouvirem a tradução do discurso através da interpretação do casal de cuidadores.

****

- Tia Lena, a senhora anda muito pensativa, e distraída ultimamente; o quê a preocupa? - a Letícia quis saber enquanto se arrumavam para o casamento que seria na fazenda dos pais da Eva.

- São tantas coisas, mas não quero falar sobre isso agora. - 

- Engraçado o arranjo do vovô né mãe? A senhora me levar até a metade do caminho, me entregar para a minha mãe Nadine, que depois me passará para o papai. -

- Eu não me importo que me chame de tia, mas adoro quando me chamas de mãe. - 

- Ih! Ela está muito carente, vai borrar a maquiagem dona Helena! Será que isso também não tem haver com uma certa mainha que está se arrumando num dos quartos lá da fazenda do Ernesto? - 

- Ah, cala essa boca! A maquiagem é a prova dágua. - 

- Falando sério, a senhora ficou ou não balançada com a mãe da Ayla? Não precisa ficar com vergonha mãe, eu percebi no dia do rapto da Alanis com a Ayla que pintou um clima entre a senhora e a Azira, depois vocês não se desgrudaram, e sempre conversam por telefone que eu sei. - 

- Não quero falar sobre isso, menina você me respeita! - a Helena falou fingindo está brava, e a Letícia gargalhou, pois sabia do beijo entre a mãe e Azira na fazenda dos Carreras presenciado pela Tássila.

****

- Ai filha, você está linda de vestido! - a Azira falou admirando a sua princesa, que estava radiante em todos os sentidos.

- Eu não queria, mas a Alanis me convenceu. A Letícia também não, a Eva deu pra brava; foi hilário mainha! "Ou você usa vestido, ou a gente não casa!" A Eva ameaçou, e a coitada da minha irmã concordou na marra, enquanto a Elza gargalhava. - 

- Ai, tadinha da Letícia! - a Azira sorriu, depois ficou séria.

- O quê foi mainha? - 

- Nada não! Vamos que a Alanis já deve está fazendo buraco no chão de tão nervosa. -

- A Alanis é calma, agora se fosse eu não sei se iria aguentar ficar em pé tanto tempo sem ir no banheiro. - 

- Eu sei filha, mas já estamos prontas! - 

- Essa pressa toda da senhora tem um outro motivo também né? - a Azira arregalou os olhos, mas depois encarou o chão.

- Eu fiquei com a Lena uma vez, não consigo me esquecer dela, a gente sempre conversa, ela quer que eu venha morar na casa dela, mas eu não quero saí de lá, e não sei o quê fazer... - 

- Mainha! A senhora está dizendo que fez amor com a tia Lena! Foi naquele dia lá na fazenda dos pais da Alanis né? Eu percebi que vocês tinham alguma coisa, e a Letícia também. - a Azira apenas balançou a cabeça em afirmativo, e encerraram a conversa pois o Afonso avisou que a Alanis, e a Letícia já aguardavam as respectivas noivas.

- Fecha a boca Alanis, senão a baba vai caí já! - 

- A tua já está descendo pelo queixo Letícia! - 

- Nossa! Como elas estão lindas, se brincar eu vou babar mesmo! - 

- Você também ficou belíssima de vestido. - 

- Eu estou é louca pra me livrar desse negócio, a Eva me paga! - 

- Sei muito bem como é que ela vai te pagar; já está pensando na lua de mel né safada! - 

- Só um pouquinho, mas garanto que você está na seca, pois a Ayla andou muito ocupada passeando esses dois últimos dias aqui na fazenda com os irmãozinhos dela. - 

- Sossega o facho cunhadas! O cochicho de vocês está despertando curiosidades! - a Elza provocou passando perto das duas.

- Olha quem fala, aposto que está doida pra pegar o Tarcísio de jeito, mas ele é um amante a moda antiga. - a Letícia devolveu, a Elza ficou vermelha, e saiu de fininho, pois de fato ainda não tinham passado dos beijos.

****

Nabil conduziu a filha mais velha primeiro, até o altar improvisado na fazenda Cerâmica Vila Flor, depois a mais nova, e ficou pensando no privilégio das meninas serem criadas com a liberdade de escolherem com quem casar, e como conduzir as suas opções sexuais, na religião dos pais dele isso seria punido com chibatadas, e dependendo do extremismo a pessoa seria levada até a prisão ou morte. Nabil tornou-se um viajante, e negociante aventureiro porque era um rebelde, e não queria se casar com a moça escolhida pelos pais quando mais novo, no entanto sabia que se as coisas não tivessem chegado aquele nível, provavelmente ele teria se casado com a moça só para agradar os pais. E posteriormente arrumaria outra do seu gosto. Ao conhecer a Nadine, ele viu nela uma possível candidata a esse posto, os seus pais jamais aceitariam àquela como nora sabendo que ela convivia com outro homem, mas ele se apaixonou, e quando veio atrás dela e descobriu que a criança poderia ser sua, sempre dava um jeito de encontrá-la, até serem descobertos pelo Gutierrez que fingiu não saber de nada por algum tempo, enquanto arquitetava um plano para matá-los da maneira mais cruel. Só revelando para a Nadine quando já tinha pegado ele, que as tonturas que ela sentia eram efeito de um tipo de veneno. Por sorte ela não produziu leite por causa da situação de stress em que foi colocada, e com isso o bebê não foi afetado. Gutierrez foi cruel; tirou a Gaby dela, mandou que sumissem com os meninos para longe das visitas dele, a torturou por vários dias, até que um dos empregados temendo pela vida dela lhe fez beber uma dose de calmante que a deixou como morta. O Gutierrez foi avisado, providenciou o discreto velório, os empregados que gostavam do jeito tranquilo e carismático da Nadine sabendo da morte ficaram indignados com a indiferença do homem, por isso o Bruno que também era um deles, teve condições de simular todo o processo, de retirar a mulher com vida, escondido dos homens de confiança do Gutierrez. Nabil era um rebelde sem religião, mas agradeceu a Deus por ter lhe dado esse grande presente de poder vê os seus filhos vivos e bem; depois de tantos anos privado da existência deles. Olhou para os seus pais sentados alí bem próximo; Abdul Salam já tinha 84 anos e a sua mãe Nayara 77,mas com muita saúde e vigor, desafiando o tempo e as estimativas de vida.

A cerimônia de casamento civil foi realizada enquanto a melodia da música de Melim "Meu Abrigo" era tocada. A juíza de paz não disfarçou o quanto ficara emocionada ao ouvir os votos de carinho de cada uma delas. Nunca tinha realizado algo do tipo, a união de dois casais homoafetivos, e alí teve uma experiência nova de que o sex* não é tão importante, mas sim o amor que as unia. Não haviam exageros na ornamentação, nem nas palavras das envolvidas, tudo fora feito na maior simplicidade, mas com muito requinte e bom gosto. Os avós da Letícia e da Ayla apesar de sisudos com o acontecimento fora dos seus padrões, não conseguiram conter as lágrimas quando ouviram a tradução das falas das moças: "O nosso encontro foi bem inusitado, confesso que em toda a minha vida jamais imaginei que o beijo de uma mulher iria mexer de tal maneira com as minhas estruturas a ponto de me sentir saindo do chão, até chegar neste altar. É no verde dos teus olhos que eu me perco, para depois me encontrar. Eu te amo minha preta!" A Alanis dissera com lágrimas nos olhos enquanto mergulhava no verde da floresta que eram os olhos da sua amada.

"Ah, aquele beijo seria apenas um encostar de lábios, mas o cupido doido nos flechou naquele exato momento; e eu não saberei mais viver em paz, se não te der todos os beijos que desejo. Tão convidativo como o mar são os teus olhos, e tão brilhantes quanto o céu do meio dia, e eu não me canso de navegar, ou voar através deles. Quando eu entrei na tua casa eu te dei o meu coração, e com ele a minha vida. Eu te amo além da vida!" A Ayla exclamou também emocionada beijando a esposa em seguida.

"A loira mais marrenta, ciumenta, e teimosa que encontrei, mas também a dona de um coração incrível. Evinha, eu sei que a gente ainda vai brigar muito, e depois vamos nos amar mais ainda. Dizer que eu te amo é clichê demais, mas que posso fazer se é verdade!" A Letícia disse as palavras bem séria enquanto acariciava o rosto vermelho da Eva banhado em lágrimas, e a beijou delicadamente nos lábios.

"Uma morena muito ousada, sedutora, e muito safada que me provocou desde o primeiro dia que nos encontramos. Eu tentei resisti a esse furacão que vocês chamam de Letícia, mas ela me ganhou em todas as tentativas. Morena, agora você é a minha esposa, e ninguém ouse tocar um milímetro desse corpão com segundas intenções, ou eu arranco os dedos da ousada. Eu também te amo muito, muito, minha investigadora delícia!" A Eva falou trêmula, pois já chorava muito, e ficando na ponta dos pés beijou os lábios da sua morena que a suspendeu do chão correspondendo com um beijo de tirar o fôlego; o quê fez a platéia assobiar e dá gritinhos eufóricos.

****

A Maria estava sentada num canto enquanto bebericava uma taça de champanhe, e pensava na ruiva que a tirou do sério fazendo ela reviver momentos incríveis, mas infelizmente ela estragara tudo com a sua intolerância, e ao que parecia a mulher não viera para os casamentos das amigas e colegas; pois até então não conseguira vê-la entre os demais amigos, e colegas de trabalho.

- Maria, a Alanis está te chamando para tirar fotos, vamos! - a Joana chamou tirando a amiga do transe.

- Ah Joana, eu estou contente pelas meninas, mas triste comigo mesma. - a Maria confessou.

- É por causa daquele teu lance com a colega da Alanis? - a Joana sabia de tudo pois a Maria posteriormente lhe revelara.

- Eu sei que é besteira minha, mas depois de tanto tempo sem ninguém, aí me aparece uma mulher que mexeu comigo, e eu não soube como me portar depois, então acabei espantando. - a Joana sorriu.

- Vamos logo, quem sabe não aparece outra Bernadete! - brincou sabendo que a mulher estava por alí, pois já a tinha cumprimentado.

A Bernadete conversava com a Tássila e a Natália quando viu a Maria andando ao lado da Joana, o seu coração bateu forte ao vê a negra linda que a fizera enlouquecer de prazer na noite de natal. Ela ficou parada olhando naquela direção o quê fez as duas observarem.

- Ei, aquela é a minha mãe, e é comprometida! - a Tássila brincou.

- Eu sei, e outra como se chama? - perguntou sem tirar os olhos, pois apesar de passar a noite na cama da mulher não falaram os seus nomes.

- É a minha tia Maria. - a Natália informou.

- Ah! -  Bernadete falou, alguém chamou as meninas pra irem tirar fotos, e ela saiu caminhando para a sombra de uma árvore que ficava um pouco afastada. 

Depois das fotos a Maria que tinha avistado a Bernadete conversando com as meninas, saiu andando entre os convidados pra vê se encontrava a ruiva, mas sem sucesso; cumprimentou alguns amigos, conhecidos, pegou uma bebida e saiu caminhando a esmo.

- Procurando por mim Mariquita! - a Bernadete que só observava a mulher de longe resolveu se aproximar.

- Não tenho motivos para isso! - falou antes de se virar e encontrar o sorriso safado da outra e aquele olhar que a devorava.

- Pois eu estava louca pra te vê assim, ansiosa por me encontrar! - a Bernadete falou convicta, pois tinha certeza que a mulher a tinha visto antes, assim como ela a vira de longe. A Maria não conseguiu mais raciocinar quando a ruiva a puxou para junto de si.

- Você está uma delícia neste vestido! - a Bernadete falou rouca no ouvido da Maria que se arrepiou inteira quando sentiu a respiração quente da outra na sua orelha, e o corpo encostar no seu. Estavam um pouco distante do local da festa, então a Bernadete como conhecia a propriedade, pois sendo amiga da Eva já tinha estado alí outras vezes, conduziu a mulher até uma das salas do escritório da cerâmica que encontrou aberta e fechou a porta.

- Você conhece muito bem isso aqui não é sua bandida? - a Maria provocou quando a porta foi fechada.

- O suficiente pra saber que não seremos incomodadas! - a Bernadete falou, e sem esperar resposta tomou os lábios canudos da negra deliciosa que já estava completamente entregue a si.

- Ai garota tu é muito gostosa! - a Maria falou puxando a blusa da Bernadete de dentro da calça querendo sentir a pele nua em suas mãos, enquanto a mesma suspendia o seu vestido acariciando as suas coxas até pegar no seu bumbum por cima da calcinha.

- Eu estava louca pra te encontrar de novo preta delícia! Você é muito gostosa! -

- E você é uma cafajeste deliciosa que deve ter uma fila enorme de mulheres aos teus pés! - 

- Não nego que tive uma vida sexual muito intensa, mas desde aquela noite, ou melhor desde que fizemos amor,eu não consegui ficar com mais ninguém; simplesmente pensava em só está assim com você; mas como encontrar uma mulher que você não sabia nem o nome? Bom, eu sabia que você morava naquela casa próxima ao casarão, mas quem me deixaria passar pelo portão, sem que eu soubesse com quem iria falar? Eu tive vontade de falar com a Alanis ou com a Letícia, porém não quis te expôr, pelo fato de perceber que não eras assumida. - 

- Eu também fiquei louca ao acordar sentindo o teu cheiro, e cair na real que você só quis me usar, pois foi embora sem nem se despedir; ao chegar no casarão a Joana me contou que todos estavam resenhando sobre quem seria a negra com quem uma tal Bernadete teria passado a noite. Um deles descreveu a mulher desastrada que derramou bebebida em você, a Joana deduziu que fora eu, perguntou-me sem deixar chance de eu poder negar, e posteriormente contei tudo pra ela. Mas, mesmo sabendo onde te encontrar preferir esperar até hoje, e confesso; já estava agoniada por achar que você não viria, porém quando te vi conversando com as meninas quase o meu coração saía pela boca. - a Maria concluiu.

****

Assim que as crianças dormiram, a Azira saiu a procura de uma bebida pois estava muito acalorada. Quando pegou a taça de espumante rosé gelado saiu caminhando para algum lugar mais tranquilo, e quando os seus olhos encontraram uma figura sentada num dos banquinhos que havia por alí, abriu um sorriso largo.

- Oi! - 

- Oi! - a Helena respondeu sorrindo de volta. Já haviam se falado, mas não tinham podido conversar a vontade.

- Já estava morrendo de saudades de ti cabocla. - 

- Eu também senti muito a tua falta Leninha, confesso que nunca pensei tanto em alguém como em você durante esses dias. - os corações de ambas batiam descompassados, tinham urgência em se encontrarem. - Eu estou louca pra te beijar, sentir nossos corpos juntinhos. - a Azira falou próximo ao ouvido da Helena que sentiu um frio na barriga.

- Eu também preta. Vamos pra um lugar onde ninguém vai nos incomodar! - a Azira seguiu de mãos dadas com a Helena até o escritório da cerâmica. A Helena conhecia o lugar, pois já viera algumas vezes alí acompanhando a Letícia para um almoço ou jantar na casa dos pais da noiva, e também quando ela era pequena, e o Ernesto a ajudou no processo de adoção; não acendeu as luzes para não chamar a atenção de alguém, ou do vigia que porventura estivesse observando o local da guarita. A recepção estava aberta, lá havia um sofá espaçoso, e após fechar a porta, conduziu a Azira até o móvel.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, boa tarde!

Um feliz final de domingo da Páscoa!

Meninas, muito obrigada por acompanhar essa história, por comentarem.

Algumas de vocês têm lugar muito especial em meu coração, aqui moram sem pagar aluguel. Não citarei nomes, as envolvidas sabem disso, pois o carinho que me proporcionam é enorme.

Estamos na reta final, e a saudade já começa a dá sinal de vida.

Espero que tenham gostado do capítulo, e por favor comentem né.

Tem muita gente na moita, oh moças saiam daí por favor, e venham cá me fazer um dengo! Risos.

Um abraço aconchegante, uma excelente noite de descanso, ótima semana, e se cuidem!

Com amor.

Vanderly


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Comentários para 37 - Capitulo 37 Uma cafajeste deliciosa:
Lea
Lea

Em: 02/01/2022

Lindo o casamento delas,foi emocionante!!

Maria vai ter coragem de assumir um namoro com Bernadete??

E Helena e Azira, estão apaixonadas não tem como negar!!

A dupla de casais fujões foram para o mesmo lugar, dá uma namorada???

Tarcísio é um romântico! 


Resposta do autor:

Lea, obrigada por comentar!

Eu fiquei muito feliz em saber que gostaste do capítulo!. Vai sim!

Todo mundo feliz e apaixonado.

Ahh o Tarcísio é um romântico a moda antiga.

Beijão!

Vanderly

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 06/04/2021

Boa noite, caríssima Van.

 

Eita que nos momentos finais é emoção pra mais de metro, kkk. O tsunami de emoções da Letícia foi tanto que liberou as recordações triste de seu passado, mas depois foi só felicidades. Adorei o discurso do seu Abdul, belas palavras.

E as maninhas não perderam a oportunidade de provocar suas mainhas sobre suas travessuras calientes,kkk.

Ameiiii o casamento das meninas, os votos foram apaixonantes, cada um mais iti malia cuti cuti que o outro, kkk, perfeito.

E o cupido doido antes que o fim chegue pra ficar de vez, snif snif, resolveu lacrar mais alguns corações, kkk, o menininho travesso hein, kkk.

Eita que no próximo é melhor chamar os bombeiros, por que o parquinho vai pegar fogoooooooo.

Mais um ótimo capítulo, e a saudade já fez morada. Histórias maravilhosas que nem esta não deveriam ter fim nunca.

Bjs e uma ótima semana abençoada pra ti.


Resposta do autor:

Boa tarde caríssima SPINDOLA!

Muito obrigada pelos comentários!

Eu fico feliz que tenha gostado do capítulo.

Eu fiquei um tempão pensando no que o Abdul diria, e que bom que você reparou nisso.

Essas meninas ainda vão aprontar com essas mães.kkkk

Então chama os bombeiros porque vai precisar mesmo?

Vamos para a lua de mel, que o capítulo novo chegou!

Será que teremos surpresas? Corre lá e confere! E não esqueça de me dizer o quê achou!

Beijos, se cuida e tenha uma excelente noite!

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 06/04/2021

Vanderly...

Que capítulo repleto de surpresas, Eva encontrar Letícia só de box, nossa!!! Ela não é de ferro viu? Que casamento em dose dupla com linda cerimônia e belas palavras nas juras de amor. Bernarde e Maria naquela sala a coisa pegou fogo, como a gente gosta de ler. Agora me diz: - Sério mesmo que acabou o capítulo na hora que Alzira e Helena chegaram no sofá com a luz apagada para não chamar atenção?...isso é maldade...kkkk

 

Beijão 

Rosa

 

 

 


Resposta do autor:

Boa tarde Rosa!

Muito obrigada pelos comentários!

Que bom saber que a senhora gostou do capítulo!

Eva de ferro? Nunca! Vá vê o quê ela apronta...!

O casamento foi lindo, e a lua de mel... Risos.

Vai lá vê se precisa chamar os bombeiros...

Corre Rosinha vê o quê a Helena aprontou com a Azira!

Maldade, tu não viu nada ainda. Kkkkkk

Tem capítulo novo! Já leu? Então comenta mulher!

Beijão, se cuida e excelente noite!

Vanderly

 

 

Responder

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lis
lis

Em: 05/04/2021

É Maria, Bernadete te pegou de jeito, agora tu não foge mais né kkkkkkkkkkkkkkk, isso ai bora desfrutar a sua policial; Azira e dona Helena pelo jeito vão engatar um relacionamento tb uhuu, elas merecem ser felizes. Que lindo o encontro com os pais, o casamento delas, e mesmo os avós sendo de religião diferente, e crianção diferente, aceitando a forma delas de amar. Parabéns autora como sempre vc só escreve estórias emocionantes e maravilhosas, já estou com saudades rs


Resposta do autor:

Boa tarde Lis!

Muito obrigada pelos comentários!

Que bom saber que gostaste.

A Maria não tem pra onde fugir, a Bernadete é fogo!

A Lena vai ter que dá um jeito se quiser namorar a pretona.

A Azira gosta da Helena, mas não abre mão da sua terra.

Gostou do casamento, então vombora pra lua de mel!

Tem capítulo novo, espero que gostes e claro comente.

Beijos, se cuida e um excelente descanso.

Vanderly

 

Responder

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Lili
Lili

Em: 05/04/2021

Da para Maria se assumir logo, Azira vai logo pra capital ficar com a Helena que é melhor.

Se pensar na segunda temporada aceito viu.


Resposta do autor:

Boa tarde Lili!

Muito obrigada por comentar.

Gostou das duas né?

A Maria não tem escapatória, a ruiva pegou a negona de jeito.

Já a Azira se mudar está um pouco difícil, a mulher enterrou o umbigo naquele sítio, que não tem quem tire ela de lá, e ainda tem a torcida contra que são as crianças que não querem saí de perto dos avós.

Uma segunda temporada, sabe que ainda não pensei nisso? É uma ótima sugestão. Obrigadaaa! Vamos vê se mais alguém me inspira.

Lili, têm capítulo novo! Já leu? Vai lá! E não esqueça de comentar.

Beijos, se cuida!

Vanderly

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bicaf
bicaf

Em: 05/04/2021

Oi. Tudo bem?

Me parece que alguém vai ser descoberto nessa fábrica kkkk.

Beijo.


Resposta do autor:

Olá tudo bem, e contigo?

Muito obrigada por comentar!

Quê alegria te encontrar por aqui de novo!

Ah, mas vai ser mesmo. Kkkkkk

Confere aí no novo capítulo e por favor fica comigo!

Espero que goste e por favor comente!

Beijos, se cuida e uma ótima noite.

Vanderly

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