• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • O Último Capítulo
  • 3

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Touch""
    Touch
    Por Etoile
  • O céu em seus olhos
    O céu em seus olhos
    Por Rayddmel

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

O Último Capítulo por Mariana Rosa

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3243
Acessos: 1065   |  Postado em: 30/03/2021

Notas iniciais:

Cheguei com mais um capítulo de O Último Capítulo! Eu espero que vocês estejam gostando do romance, está sendo escrito com muito carinho e amor. Quem quiser continuar acompanhando as atualizações da história e caso perca por aqui, me adiciona pelo insta: mari_mrosa. Lá, você podem sempre ver cada história nova que eu posto! 

 

Aguardo comentários quem puder mandar, é muito importante para mim e para o meu trabalho.

 

Obrigada! 

3

Greta segurava os livros em suas mãos, enquanto ambas andavam em direção ao caixa. 

Ela estava um pouco cansada e as olheiras eram possíveis de serem vistas embaixo de seus olhos azuis. Entretanto, isso não chegava perto da beleza que aquela jovem mulher exalava. Tinha uma beleza natural e um sorriso triste, mas que chamavam atenção de todos. 

Greta gostava de ser pequena e estava longe de querer ser o centro de qualquer coisa, mas ultimamente sua vida não tinha sido muito bem desse jeito. 

Ela colocou os livros em cima do balcão do caixa e tirou do bolso seu celular, junto com o fone de ouvido. 

— Você procura algo em específico? —  Greta perguntou, ao se virar para Eleonor e fitar os olhos castanhos. 

Greta jurava que conhecia aquela mulher de algum lugar, não apenas pelo fato de ter batido sua cabeça na dela há alguns dias, mas a feição de Eleonor era de um alguém conhecido. Ela só não se lembrava da onde. 

—  Na realidade, eu não tenho ideia. —  Eleonor sorriu sem graça, antes de cruzar os braços e se virar para as prateleiras e as estantes de livros. — Mas vejo que tem bastante coisa por aqui. 

—  Sim, isso é verdade. Temos todos os tipos de livros. —  Greta falou, ao se esticar sobre o balcão. Ela mexeu no mouse do computador e a tela se acendeu. 

Ela levou o cursor do mouse até um aplicativo e o abriu. 

No monitor, surgiu uma tela com três colunas verticais. A primeira era o nome da obra, seguido pelo o autor e terceiro a quantidade de livros que tinha na loja, junto ao preço.

—  Caso você queira algo em específico eu posso olhar para você. —   Ela virou o rosto e pegou Eleonor ficando suas costas, antes de rapidamente olhar para os seus olhos.

—  Ah... eu... — Eleonor sentiu-se levemente desconfortável por ter sido pega no flagra. —  Eu acho que posso dar uma olhada pela loja, de repente eu possa achar alguma coisa de interessante.  —  A escritora disse, ao dar de ombros e seguir para a primeira prateleira. Ela passou as mãos pelas as lombadas dos livros e leu os títulos. —  Está organizado por gênero. —  Não foi uma pergunta e sim uma constatação. 

—  Exato, cada prateleira é um gênero, claro que alguns gêneros têm mais prateleiras do que outros. Há uma plaquinha avisando ali em cima. —  Greta apontou com o dedo para a ponta de cada prateleira e uma pequena plaquinha com o nome do gênero era escrita com letras belas e cursivas. 

Eleonor virou os olhos novamente para os títulos dos livros e colocou-se a procurar por algo que a agradece. 

Alguns minutos depois viu-se completamente emergida nas sinopses e nas capas dos livros, estava entre uma estante e outra. Seus olhos já ardiam um pouco, mas seu ímpeto de procurar algo que pudesse fazer sentindo para ela naquele momento continuou dentro de si. Porém, o som abafado de Greta a fez despertar do seu mundinho particular que havia criado. Parecia que parte da sua consciência havia voltado ao seu corpo e suas orelhas se mexeram ao som da voz da jovem. 

—  Eu já disse que não, Matheus! 

Não precisava ser uma entendedora de emoções para que Eleonor pudesse distinguir a voz na raiva doce de Greta. 

Talvez poderia ser o namorado dela, enchendo o saco com algo superficial. Vai saber. 

—  Eu já disse, eu não tenho dinheiro. Por favor, não me perturbe mais com isso. 

A voz de Greta transformou-se, não era mais a raiva que acompanhava e sim a tristeza. 

Eleonor ouviu algo bater contra o balcão de madeira, alguns segundos de silêncio se passaram, antes de um engasgo de choro fosse ouvido. 

A escritora encarou os livros em sua frente, sem muito ao certo do que fazer. Greta não parecia muito bem, mas ela sequer havia um pingo de intimidade com a jovem para perguntar qualquer coisa. 

Tudo o que Eleonor fizera foi colocar o livro que segurava de volta a prateleira e procurar um próximo livro. Quando estava prestes a se emergir novamente em seu mundo particular com as sinopses e as capas dos livros, ouviu a voz de Greta novamente, mas desta vez ela estava perto. 

—  Encontrou alguma coisa? —  a voz doce da jovem cantou nos ouvidos de Eleonor, fazendo-a olhar para cima. 

Os olhos azuis estavam levemente avermelhados, certamente ela havia chorado em silêncio e aquilo doeu no peito de Eleonor. 

Ela não tinha nenhuma intimidade com a jovem, repetiu-se para si, porém, sentia certa empatia pela tristeza que era visível em sua feição. 

—  Não... —   Eleonor respondeu em uma voz mínima e observou Greta dar alguns passos em sua direção. Agora ambas engolidas pelas prateleiras abarrotadas de livros. —  Você está bem? —  A escritora perguntou de supetão, ela não queria ser intrometida, mas ver os olhos de choro de Greta fez com que sua curiosidade se acendesse. 

—  Não. 

A sinceridade de Greta bateu forte em Eleonor, pois certamente não esperava aquela resposta. Pois, parecia existir quase uma regra social, onde mentir sobre o seu estado particular era uma obrigação. Ao menos quando você não conhecia muito a pessoa, ou mesmo que se conhecesse. As pessoas tendiam a mentir, simplesmente para não dar explicações ou porque a pessoa que perguntou apenas perguntou por educação.

Era como se as pessoas não mais verdadeiramente se importavam com as outras.

—  Eu sinto muito. —   Eleonor respondeu sinceramente, antes de tentar colocar o livro de volta no lugar, mas o espaço era tão apertado que tivera dificuldade. 

—  Deixa que eu faço. —  Greta murmurou soltando um riso contido. Ela secou os olhos com a mão e pegou o livro apoiado na prateleira.

Os dedos se tocaram levemente e novamente as duas se olharam. 

Eleonor sentiu um agradável arrepio em seu braço e não fizera qualquer menção de tirar seus dedos sob os de Greta. 

— Apenas problema envolvendo a família. —  Greta voltou ao assunto, antes de empurrar com facilidade o livro para dentro do espaço. —  Prontinho, só dar um jeitinho. —  ela sorriu e tirou a mão do livro e agora os dedos não mais se tocavam. 

Greta fitou a mulher em seu lado e percebeu que Eleonor a estudava. 

Aos olhos da jovem, Eleonor era uma bela mulher, que parecia ser simples, mas algo lhe dizia que ela estava longe de ser. 

—  Famílias podem ser complicadas, é um dos motivos de eu viver longe da minha. —  Eleonor confessou algo para uma estranha que nunca havia confessado para quase ninguém. 

Imagine se isso saísse em qualquer matéria ou entrevista, sua vida poderia receber retalhos com isso. Eleonor já tinha anos de carreira, mas ainda não estava acostumada com críticas e muito menos a exposição de alguém fazer suposições sobre a sua vida. A escritora estava longe de ser uma super estrela, ou um alguém super conhecido, mas ela carregava muitos leitores consigo. Era considerada uma das maiores escritoras de sua geração e segurava esse título com honra. 

Novamente, uma segunda risada de Greta cantou em seus ouvidos. 

— Eu gostaria de fazer isso às vezes, mas acho que não seria capaz. Mas eu não conseguiria abandonar esse lugar. 

—  A loja ou Rudápave. 

Greta riu e olhou para baixo, antes de colocar uma mecha de seu cabelo louro para atrás da orelha.

—   Acho que os dois. —  A jovem disse, ao colocar as costas em uma das estantes. Seus olhos subiram e desceram pelas prateleiras lotadas de livros e um sorriso nasceu em seus lábios. —  Meu avô construiu isso aqui com muito carinho. Não poderia me desfazer disso aqui. 

Eleonor admirou a beleza de Greta por alguns instantes e a admirou pela fala. 

—  Você é dona da livraria.

—  Eu e meu irmão. —  Greta disse com certo pesar. 

—  Ah, já sabemos quem estava no telefone. —  Eleonor juntou as peças rapidamente. 

A jovem olhou novamente para baixo e a colocação de suas bochechas tomaram um tom rosado. 

Greta tinha problemas com o seu irmão Mathias, mas quem não tem problemas com irmãos, certo? 

Ela respirou fundo e sentiu seu queixo tremer. 

Era óbvio que o seu cansaço tinha nome e sobrenome, assim como o principal usurpador das suas noites de sono. Mas até Greta tinha um certo limite para contar certas coisas para estranhos que passavam em sua loja. 

Principalmente uma mulher que encontrara duas vezes de maneira tão peculiar. 

Uma mulher que chamou sua atenção. 

E, mais uma vez, a familiaridade de conhecer aquele rosto veio à sua mente.

—  Desculpa, não queria ter te deixado sem graça. —  Eleonor avisou preocupada e abaixou um pouco o rosto para poder procurar os olhos de Greta. 

A jovem levantou os olhos e encontrou Eleonor novamente a estudando. 

—  Tudo bem, não deixou. Apenas... 

—  É difícil.

—  Sim. 

Os olhos continuaram a se encarar. 

Os lindos olhos azuis se encheram de lágrimas e por alguma razão Eleonor tivera vontade de abraçar a desconhecida. 

Até que Greta balançou a cabeça negativamente e um sorriso nasceu em seus lábios. Ela queria isolar qualquer pensamento ruim que pudesse vier até ela. 

Ah, se ela pudesse estar no mar... 

—  Hmmm, então já escolheu alguma coisa? —  Greta perguntou, ao limpar a lágrima que quase saiu pelo seu olho esquerdo. Seus olhos desfocaram-se de Eleonor para o livro em sua frente. Ela passou o indicador por ele, antes de puxar um pouco e colocá-lo no lugar.

—  Não tenho ideia. Eu queria algo para passar o tempo, mas também que eu pudesse estudar. Eu sei isso soa bem vago. —  ela deu de ombros, antes de andar alguns passos para longe de Greta e continuar a pesquisar por mais livros.

—  Para começar você pode levar algum livro de romance. Sempre é bom ficar com o coração quentinho. —  Greta falou, ao retirar alguns livros da prateleira e uma rapidez única. 

Algo dizia para Eleonor que a jovem fazia isso muitas vezes. 

A escritora olhou para as duas capas e viu dois casais héteros se abraçando. 

—  Hmmm, eu poderia ler o romance, mas você algo mais... 

—  Mais? 

—  Um romance envolvendo duas mulheres, é o que eu prefiro ler. 

—  Ah! —   A face de Greta se acendeu. —  Eu tenho vários deles. —   Ela encaixou os livros no lugar, antes de sair do pequeno corredor entre as duas estantes que elas estavam. Greta virou à esquerda e se empoleirou na fileira seguinte. — Você já ouviu falar de Allie Watson? Ela tem alguns romances muito bons. 

Eleonor seguiu Greta e a viu segurando três livros. 

—  Eu tive o prazer de conhecer Allie e Joanna, elas são um casal e tanto. 

—  Você a conheceu? —  Greta parecia mais animada.

—  Sim, em um evento. Nós fomos convidadas para palestrar sobre mulheres lésbicas na literatura.

—  Espera... —  Greta murmurou, antes de dá um passo em direção a Eleonor. Desta vez era a jovem que estudava a escritora. —  Meu Deus. —  sua boca entreabriu, assim como seus olhos arregalaram. Ela abriu um sorriso grande em felicidade. —  Você é Eleonor Simon! —  ela colocou a mão na boca, como se tivesse feito uma grande descoberta. Seus ombros encolheram em vergonha e alguns segundos se passaram para que Greta tirasse a mão da frente da boca. —  Você é ela, certo? —  Sussurrou como se a loja estivesse lotada de pessoas. 

—  Sou. —   Eleonor sussurrou de volta alegre com a reação da jovem. 

—  Eu gosto muito dos seus livros, eu sei que você deve ter ouvido isso de outras pessoas trocentas vezes, mas eu realmente admiro o seu trabalho. 

— Obrigada, Greta. É bom ouvir isso vindo de você.

E novamente, as bochechas esquentaram-se e coloriram-se de vermelho. 

Eleonor estava gostando de deixar a jovem sem jeito. Era... encantador.

—  Você se importa de autografar um livro para mim depois? —  Greta pediu um pouco sem jeito. 

—  Quantos você quiser. —  Eleonor respondeu de volta. 

Desta vez o coração da dona da livraria pesou no peito. 

Ela limpou a garganta e balançou a cabeça, antes de olhar para os livros em sua mão. 

—  Acho que você já leu todos os romances dela. 

—  Li apenas um. Sobre a stripper. —  Eleonor se aproximou e pegou com gentileza os livros da mão de Greta. —  Esses dois ainda não li, vou levá-los. — Comentou, ao entregar o que já havia lido para Greta. —  Certo, agora o próximo passo, um livro para eu estudar. 

—  Isso. —   Greta colocou o livro que não mais seria comprado no lugar e caminhou lado a lado com Eleonor. —  Você não tem ideia do que quer, não é?

—  Não...

Greta rodou em seu próprio eixo, enquanto olhava para as prateleiras embutidas nas paredes. Todas essas tinham pilastras romanas finas que se esticavam até o teto.

—  Por que biblioteca de Alexandria? —  Eleonor indagou, ao observar as pilastras e perceber que no final delas, havia desenhos de pessoas que retratavam vestimentas antigas da roupa romana.

—  Meu avô sempre foi fascinado por mitologia. Acho que ele sempre quis ser historiador, mas acabou no fim abrindo a livraria e bem, quando ele faleceu a deixou para mim e para Matheus. 

Eleonor não precisava raciocinar muito para ligar que o irmão de Greta era Matheus. 

—  Acho que seu avô me deu uma boa ideia. —  Eleonor confessou, ao passar os livros que segurava de uma mão para a outra. —  O que você tem aí de mitologia grega ou romana?

—  Alguns livros. —  Greta respondeu. —  Mas vou pegar o meu preferido. 

E mais uma vez ela sumiu.

Eleonor ouviu o barulho de rodinhas contra o assoalho do chão e então ouviu o som da madeira ranger. De repente, Greta surgiu subindo os degraus da escada que descansava na estante embutida na parede.

—  Cuidado para não cair dessa vez. —  Eleonor implicou levemente e riu quando Greta se virou para ela com um sorriso contido nos lábios.

—  Pensei que você pudesse me salvar pela terceira vez. 

Uma fala ousada para os padrões de Greta. 

Após virar a cabeça para os livros, a jovem arregalou os olhos pela segunda vez no dia, sem acreditar muito o que havia acabado de falar. Sentiu-se um pouco idiota por flertar com uma mulher como Eleonor. Ela não tinha muito jeito com isso. Sempre fora um pouco desengonçada e tímida para expressar sua atração. 

A escritora apreciou a resposta de Greta. 

Ela cruzou os braços e sorriu, ao se locomover até o caixa, onde deixou os livros que iria comprar sobre o balcão, bem ao lado dos outros em que Greta até pouco tempo atrás tinha colocado. 

Eleonor observou Greta selecionar um livro de capa vermelha. A jovem pareceu animada quando o encontrou, dando dois tapinhas na capa, só para então descer as escadas. 

— Eu gosto bastante desse aqui. —  Greta informou, ao se aproximar, entretanto, colocando-se atrás do balcão. Ela entregou o livro para Eleonor e roçou o indicador pelo o título dourado. —  É um calhamaço de livro, mas ele tem um resumo de outras mitologias famosas pelo mundo. A grande maioria é focada na romana, mas acho que sempre é bom ler outras coisas.

—  Eu achei perfeito. —  Eleonor concordou e fitou a capa vermelha com um desenho de uma quimera gravado. —  Vou levar os três! —  ela empilhou o livro de mitologia junto aos outros dois de Allie Watson. —  Quanto fica tudo? 

Greta rodou com cuidado os três livros em cima do balcão e pegou o primeiro. Virou-o, antes de apanhar o leitor de código de barras que parecia uma pequena pistola emitindo uma luz vermelha. 

Greta passou a luz vermelha sobre o código de barras no livro e um apito fino foi acionado. 

O valor do livro foi adicionado na tela do computador e assim, a jovem fizera o ritual três vezes.  Enquanto fazia isso, dois homens adentraram na livraria. 

—  Oi Greta! —  O homem a cumprimentou com um sorriso gentil e ambas as mulheres se viraram para o dono da voz. 

— Oi gente! Bem-vindos! —   Greta os cumprimentou, ao mesmo tempo que colocava os livros em uma sacola. —  O que fazem perdido por esse lado da cidade?

—  A melhor livraria de Rudápave é essa aqui. —  O homem de cabelos pretos disse. —  E Brenno simplesmente ama isso aqui. —  ele colocou a mão na nuca de Brenno e apertou de um jeito amável. Onde só amantes tinham a liberdade de fazer isso.

—  Bem, fiquem à vontade, já atendo vocês. — Greta falou, ao voltar olhar para a tela do computador. —  O total foi de noventa e cinco.

— Vou pagar no dinheiro. —   Eleonor avisou, ao retirar do bolso de sua calça sua carteira. 

Ela a abriu e tirou de lá de dentro duas notas de cinquenta. 

Greta abriu a caixa registradora, levantou a trava das notas de cinquenta e as colocou as novas amigas junto com as antigas. Ela fechou a trava e abriu outra, onde as notas de cinco ficaram. 

Greta entregou a nota para Eleonor, juntamente com os livros.

—  Eu espero que você goste deles. —  A jovem falou, ao fechar a caixa registradora.

—  Tenho certeza que sim. —  Eleonor assentiu. —   Ah, enquanto os autógrafos!?

—  Claro, claro. Já estava esquecendo disso. —  Greta deu um leve tapinha em sua testa e rapidamente correu para dentro dos corredores estreitos. Surgiu um minuto depois com um exemplar do livro de Eleonor. —  Obrigada por isso.

—  Não precisa agradecer, já disse que autografo quantos livros você quiser. —  Eleonor pegou o livro e o abriu na primeira página. —  Uma caneta...

—  Ai... minha cabeça de vento! —  Greta se esticou novamente sobre o balcão, apanhou uma caneta preta e entregou para a escritora.

Eleonor rapidamente começou a escrever na contra capa, com uma linda letra desenhada. 

A dedicatória havia sido pequena e Greta não conseguiu ler exatamente o que estava escrito, pois na hora que virou a cabeça para ler Eleonor fechou o livro, colocando a caneta junto a contra capa. 

Greta mordeu o lábio inferior e pegou o livro recém autografado. Ela colocou contra o peito e procurou os olhos castanhos de Eleonor. 

Novamente, o olhar foi trocado... 

Eleonor não queria ir embora, ela queria ficar um pouquinho mais e conversar com Greta. Um interesse genuíno cresceu pela jovem, algo no olhar de Greta, ou na fala da jovem, fazia com que ela quisesse ficar. Mas agora não era o momento.

Desta vez, fora Eleonor que dispersou. 

Ela pegou a sacola e guardou a nota de cinco no bolso. 

—  Espero te ver em breve. —  Greta voltou a dizer em um sussurro um pouco encabulado.

—  Vai ver. —   Eleonor se despediu, abandonando Greta. 

Quando a porta da frente se fechou, Greta ficou observando Eleonor atravessar a rua e correr para sua Mercedes. Quando ela entrou no carro, a jovem abaixou o olhar e abriu a capa do livro. 

Seu coração bateu rápido ao ler a dedicatória deixada para ela.

Querida Greta,

Espero que eu possa te salvar mais vezes.

Com carinho,

 

Eleonor Simon.

Fim do capítulo

Notas finais:

Cheguei com mais um capítulo de O Último Capítulo! Eu espero que vocês estejam gostando do romance, está sendo escrito com muito carinho e amor. Quem quiser continuar acompanhando as atualizações da história e caso perca por aqui, me adiciona pelo insta: mari_mrosa. Lá, você podem sempre ver cada história nova que eu posto! 

 

Aguardo comentários quem puder mandar, é muito importante para mim e para o meu trabalho.

 

Obrigada! 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 3 - 3:
Aurelia
Aurelia

Em: 04/04/2021

Uai a mulher deu a fita, já quer está presente mais vezes na vida dela, e realmente família é um caso sério, as vezes ajudam muito e as vezes atrapalham em dobro. Tomara que a inspiração comece a aparecer. Bjux


Resposta do autor:

sim sim, exatamente. Familia as vezes atrapalha 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

HelOliveira
HelOliveira

Em: 31/03/2021

Adorando a história e já querendo mais dessas duas..

 

Bjos


Resposta do autor:

Obrigada! Já já, teremos mais capítulos! 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Irinha
Irinha

Em: 31/03/2021

Eleonor parece ser bem de boa e a Greta é um amor. Adorando a história.bjs


Resposta do autor:

Sim, Eleonor é tudo de bom e Greta é fragil, mas tão maravilhosa. 

Obrigada, fico feliz! Beijo! 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web