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Alguma coisa sobre o tempo, sobre o destino e sobre você por Ve Herz

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Palavras: 4381
Acessos: 809   |  Postado em: 03/03/2021

Capitulo XV - Esconderijo do Batman?

XXIII 


Levantei vendo que passava de uma da tarde, desci para tomar café, já de bermuda e top para aguentar o calor, meditar e me exercitar. Comecei com uma sequência rápida de pulo de cordas com abdominais e flexões. Senti os músculos esquentando e o suor começar a descer pelo vão dos meus seios enquanto praticava a segunda sequência de pulos. 


O vento batia suave e minha respiração já estava descompassada após a terceira sequência. Então, fui para a parte de musculação. Me pendurei em uma barra instalada na parede exatamente para tal função e puxei as duas pernas forçando o abdômen a contrair e meus braços a manter-me suspensa. Repeti o movimento trinta vezes e desci para fazer agachamentos com pesos de 10kg. Meu rosto pingava de suor, a endorfina batia e eu repetia os movimentos em ciclos de três repetições quando meus braços começaram a cansar e eu coloquei o colete de pesos para fazer corridas e passadas de perna - que é quando a gente anda e agacha - em volta da piscina. Quando parei e percebi Carol parada, só de blusa e calcinha, encostada no vão da porta, com a perna dobrada apoiada no joelho inverso, segurando uma xícara de chá e sorrindo com a mesma próxima a sua boca. 


Me levantei, tirei o colete e fui em sua direção, onde recebi uma mão estendida em minha direção - só beijo, pelo amor de Deus - estiquei só a cabeça fazendo um bico ridículo e recebendo um selinho com gosto de cidreira - salgadíssima. 


- Buen dia, coisa linda. Eu já acabei por aqui. Vou só tomar banho e desço para ficar com você - Falei enxugando a testa com a mão, sentindo o calor bater - por sinal, você está um abuso de linda. Por que não vamos para a piscina? - Falei caminhando em direção ao chuveiro próximo da piscina. 


- Ai, preguiça de trocar de roupa - Ela riu e colocou a xícara em uma mesa que ficava na varanda dos fundos, a área coberta da piscina. Dei meia volta em direção à ela com um sorriso largo - Não, Mafê, eu estou sem sutiã, não faz isso - ela negava com a cabeça e sorria. Quando cheguei mais próximo, ela correu e eu corri atrás, nós gargalhávamos alto e cada vez que ela gritava - Nãããããããão, vai estar gelada - eu corria mais. Até que a alcancei, levantei e a coloquei pendurada nos ombros e corri assim em direção à piscina. 


- Tampa o nariz - E pulamos com tudo. Como ela previu, a água realmente estava gelada. A soltei no instante do pulo e senti todo corpo quente ser, automaticamente, atingido pela diferença da temperatura. A olhei emergindo da água me olhando com cara de raiva, mas de quem aprontaria. Nadou em minha direção e afundou minha cabeça por uns segundos. 


- Falei que estava gelada, demônia - falou quando me soltou e pude tomar um pouco de ar para encher os pulmões. Sua camisa preta estava colada ao corpo e seus mamilos estavam apontando sob o tecido. A puxei para perto e, no mesmo momento, senti suas pernas enrolarem minha cintura. Beijei seu pescoço e vi os poros do corpo arrepiarem, mordi seu lóbulo da orelha e a ponta da mandíbula. 


- E daí? - Dei um selinho demorado e olhei seus olhos cor de mel, aquela coisa mais linda do mundo - O que estava pensando enquanto olhava minha auto tortura? 


- Que você fica gostosa de qualquer jeito - Soltei um pufff com a boca e mordi seu lábio - Também estou com ontem na cabeça - Me afastei um pouco para olhá-la e a levei, ainda enrolada na cintura, para a borda da piscina, onde a encostei. 


- Fala comigo, o que está te incomodando? 


- Incomodando… nada. Mas fiquei pensando em como ajudar e tenho uma pergunta chata - Fiz um ihhhhhh e desci as duas mãos para sua bunda - Com a mão aí fica mais confortável de ter conversa desconfortável? - Fiz que sim com a cabeça - Quero ajudar de alguma maneira. Vi uma ong que faz casas usando madeiras de reflorestamento e estou pensando em associar a construtora à eles de alguma maneira. Mas, para isso, preciso falar com meu pai e, com certeza, ele vai querer publicidade em cima disso até o talo - comentou. 


- Meu anjo, mesmo sendo usado pelo seu pai como publicidade e imposto de renda, isso não diminui o seu sentimento de querer fazer alguma coisa - Falei retirando um fio de cabelo que caía em seu rosto - E a pergunta difícil? - Ela segurou minhas duas mãos e olhou com aqueles olhos que faziam meu coração derreter e palpitar ao mesmo tempo. Seus olhos faziam, do meu coração, uma amoeba pulsante. 


- Eu abri o aplicativo do banco como você pediu e preciso saber de onde vem tanto dinheiro - Eu sorri de canto - você faz alguma coisa ilegal? - E gargalhei da pergunta - O que foi? Nunca vi tanto zero na vida e aquela é sua conta pessoal. 


- É nossa conta pessoal. Eu sei que você consegue fazer conta de cabeça - Ela sorriu e fez que sim - então vou tentar te explicar rapidinho e por alto. Depois posso te mostrar que tudo está legalizado. 


- Ai, papéis e burocracia. Prefiro ouvir e acreditar em você - Disse revirando os olhos. 


- Quando eu comprei as cinco salas, equipei todas elas e me endividei até a cabeça para pagar, mas fiz porque sabia que daria certo. De cara, foram duzentos mil das salas mais vinte mil de cada sala para montagem com tudo certinho - Ela fez que sim com a cabeça para sinalizar que compreendia - Alugava, cada sala, a R$500 reais por seis horas para começar. O ponto era bom e eu precisava quitar as coisas. Ou seja, cada sala me rendia, direto, mil reais por dia, já que o prédio funciona das 7h às 23h. Quando quitei as salas, vendi os equipamentos, comprei melhores e aluguei mais caro para profissionais que procuravam por locais de luxo. Em um ano, seis horas em cada sala custavam R$2000,00. Está entendendo até aqui?


- Sim e estou chocada que você mete a mão no aluguel das salas - falou rindo e enrolando as pernas de novo em mim, puxando meu corpo mais contra o seu. 


- Eles não pagam a manutenção do equipamento, nem esterilização, o condomínio do prédio… Daí, com o tempo, modernizei e expandi. Na última reunião estávamos com mais de 50 salas pelo Rio de Janeiro, todas com aluguel entre R$3000 e R$4000. Ou seja, arredondando aí, a empresa ganha, por dia, R$360.000. 


- Caralh*. 


- Eu sei, foi um tiro no escuro mas estou acertando. Isso dá uma média de R$9,5 milhões por mês. De lucro, meu, fica 53% disso mais ou menos, contando pagamento das pessoas, do conselho, que serve para opinar sobre investimentos e equipamentos no geral. Então não, não tem nada ilegal, mas eu recebo uma média de R$5 milhões por mês - Falei suspirando e beijando sua bochecha - Eu sei que a construtora dá um lucro absurdo também, Carol. Mas seu pai divide com muita gente. 


- E mesmo assim o lucro é bem bom. Por isso você quis construir um prédio para você e outro para alugar. Você sabia que a venda e o aluguel de salas custearia toda a construção e o lucro do condomínio ainda seria exorbitante - Concordei com a cabeça - Foda. 


- E nessa conta não entra o consultório do Itanhangá - Ela riu de lado - O que foi? 


- Eu ainda acho que esse lugar é um puteiro, porque não é possível que você não tenha me pedido para desenhar ele - Ela cruzou os braços e eu bufei. 


- Você acha que é um puteiro por ciúmes - ri alto e apertei seu rosto - Eu comprei ele de um professor que estava se aposentando. Não mexi em nada. É uma casa com um consultório. Dentro de um condomínio de super luxo dentro de um dos bairros mais caros da cidade, só isso.


- E quantas mulheres você levou lá? Se é uma casa, então tem um quarto - Ela realmente estava com ciúmes e eu só queria rir e mandá-la ir à merd* por isso. 


- Nenhuma, nem Isabella sabe de lá. Enquanto estávamos juntas, eu não atendia lá. Mas voltando ao assunto principal antes que eu te mande à merd* por sentir ciúmes do consultório só porque você não planejou e cogitar a ideia de eu levar qualquer pessoa para lá - ela desfez o braço cruzado e resmungou “não dá nem para ficar puta com você” - Eu cobro R$15mil SÓ para ir lá atender alguém. 


- E quem é o doido ou a doida que paga por isso? - Perguntou encostando as mãos nos meus ombros.  


- No geral, políticos e famosos que querem fazer algum procedimento escondido. Ou levarem uma amante ou a esposa, sempre gente que tem alguma coisa a esconder. Já atendi uma blogueira que tinha feito rinoplastia e jurava por Deus no Instagram que estava de férias na Bahia. Entendeu? 


- Ai que preguiça dessa gente - Eu ri alto e a abracei. 


- Sim, deles eu só quero o dinheiro mesmo. Vamos sair da piscina e comer alguma coisa? Imagino que sua lombriga esteja reclamando de fome. 


- Ai, ta mesmo. Podemos pular o almoço e lanchar no meu pai, o que acha? 


- Acho que você pode sair primeiro da piscina para eu olhar sua bunda, daí, sim, podemos ir para o seu pai lanchar - Ela jogou água na minha cara e eu ri - Qual foi, estou há dois dias sem você, parece um milênio. 


- Mais tarde a gente resolve isso, tá bom? - Falou se soltando de mim e indo lentamente, acompanhada por meus olhos até a escada da piscina, onde subiu, lentamente, fazendo um ângulo de quase 90° com o corpo que soltou um rio de dentro de mim. Que mulher gostosa do caralh*. 


- Porr*, Carolina, precisava de uma calcinha desse tamanho? - Falei enquanto ela ia embora, puxando a blusa e deixando o fio dental à mostra e a volta perfeita de sua bunda à mostra. 


- Precisava ficar de top gostosa sarada essa hora da manhã? Meu castigo é até hoje de noite - Riu alto entrando em casa com os pés molhados mesmo. Fui arrumar os equipamentos da academia e a ouvi falando com o pai e confirmando que iríamos até lá. A encontrei na cozinha comendo pão de queijo murcho, usando um vestidinho de alças que mal cobria seus joelhos e exalava um perfume doce e inebriante. Olhei de cima a baixo e mordi o lábio inferior, arrancando um sorriso sacana dela, que apontou a cabeça para a escada. 


Desci depois de secar o cabelo e prender ele em um coque alto. Short jeans, tênis normal e camisa de manga. Normal para almoçar com o sogro. Estiquei a mão para ela e perguntei se queria ir no próprio carro. Disse que podia ser em um tom de tanto faz, mas conhecendo Carol, sabia que ela valorizava usar as próprias coisas. Entramos no Mini vermelho e ela perguntou se eu queria dirigir. Fiz que não com a cabeça e fiquei olhando suas coxas. 


- Acho que você está judiando da minha sanidade usando esse vestido - Ela me olhou e mexeu a cabeça negativamente enquanto ligava o carro. Ao passar a marcha para a dianteira, suavemente, deslizou a mão pela própria coxa e subiu um pouco o vestido, de modo que eu visse sua calcinha amarela de renda, transparente - Porr*, Carol - Falei quando tentei encostar em sua perna e tomei um tapão na mão. 


- Sabe a onda? Segura ela. Eu vou te provocar - Subiu o vestido no outro lado da coxa - Sabe por quê? - Neguei - Porque eu estou maluca para te ch*par inteira - Senti minha bucet* contraindo junto com minha perna em reflexo - E, para isso, preciso deixar você completamente maluca - A filha da puta puxou uma das alças do vestido para baixo mostrando que estava sem sutiã e com o seio para fora - E você não vai encostar em mim até a gente chegar em casa mais tarde - Parou o carro no portão da garagem, virou para mim e puxou minha cabeça para um beijo completamente intenso. Acho que me deu teto preto de tanto tesão. As minhas mãos foram direto para sua cintura e ela não parou o beijo, só sussurrou para não avançar o sinal. Soltou uns gemidos contra minha boca e acho que eu precisava trocar a calça jeans porque com certeza estava molhada quando ela começou a me dar selinhos e voltou a dirigir daquele jeito, como se nada tivesse acontecido. 


Pouco antes de chegarmos a casa de seu pai, ela teve a pachorra de pedir que eu subisse a alça de seu vestido e o ajeitasse. A mão chegava suar. E eu não estava conseguindo me distrair com a música. 


- Caralh*, eu vou ficar maluca - Falei com a boca em seu ombro olhando para suas coxas. Ela só concordou com a cabeça. Chegamos ao portão da casa de seu pai e, antes de descer do carro, o demônio em forma de namorada que eu tenho, tirou a calcinha e me entregou. 


- Fica com você, só para não esquecer que mais tarde eu vou tirar a sua - Achei que ia dar teto preto quando recebi aquele pedaço de tecido amarelo na mão e a encarei incrédula. 


- Carolina… 


- Vai ficar a tarde toda pensando que eu to sem calcinha - E desceu do carro. Coloquei a calcinha no bolso, mas antes a senti úmida e encostei a ponta dos dedos no vão do nariz entre os olhos em sinal de desespero com tesão. 


Quando seu pai abriu o portão, nos recebeu com um sorriso imenso sorriso e abraço duplo e eu só conseguia pensar que a pervertida da filha dele estava me provocando a ponto de estar sem calcinha na casa do pai. Se dirigiu a mim segurando pelos ombros e beijando minhas bochechas, um lado por vez. 


- Maria Fernanda, que felicidade ter você aqui - Disse sorrindo e Carol, atrás dele, tinha um sorriso maior ainda - Agora é da família. Já vão casar? Eu já pedi netos a vocês duas, lembrem disso. 


- Seu Caetano, obrigada por me receber assim - Ele me apertou forte. Meu avô diria “italianos”. 


- Vamos entrar, fiz Cantuccini di fruta e Grostoli  - Carol bateu palmas e entrou correndo para casa. Por um segundo achei que seu vestido voaria e tive um pequeno infarto. Ele foi me guiando para dentro da casa, enorme e vazia ao mesmo tempo - E como estão passando o tempo juntas? Soube que você quer fazer dois prédios, Fernanda! Achei ousado mas, quando vi o projeto, achei incrível. 


- Sua filha que está com os projetos, incrível é ela - Falei rindo e sentando à mesa e olhando Carol, com a boca toda suja de açúcar e canela - Mesmo parecendo uma criança, lanchando assim - Caetano riu e me bateu no ombro duas vezes. 


- Ela não se aguenta com esses biscoitos. Fiquei sabendo que estão morando juntas. Alguns falaram que foi rápido - Engasguei com o copo de suco que havia recebido de Carol - Mas eu achei que demoraram - Carol tomou a fala. 


- Quem te vê assim nem imagina o quanto você surtou quando soube que eu gostava de meninas. Parecia que ia infartar de tanto que me xingava em italiano - Falou séria comendo seu biscoito que mais parecia o que meu padrasto chamava de “cueca virada”. 


- Você não gosta de meninas - Peguei um biscoito, enfiei na boca e o olhei com a sobrancelha para cima pensando “que porr*” - Você gosta da Maria Fernanda. As outras eram um passatempo. 


- Mesmo assim, você surtou - Falou, tomando suco tranquilamente - Tive que fazer terapia porque achei que nunca mais me amaria. 


- Filha, a gente nasceu em outra época. Eu e sua mãe viemos de cidades italianas que a família escolhia com quem a gente ia casar - Ele sempre tinha um tom de pesar quando falava da mãe de Carol - Imagine como fui criado com rispidez por seu avô. Precisei de tempo para entender que o tempo mudou - Tocou meu ombro - Mas rápido foi entender que Maria Fernanda era a pessoa que Deus destinou para você. Nunca vi tanto cuidado e amor quanto quando ela te olha - Tinha tesão também, mas podemos relevar isso. 


Mafé mexeu as mãos como se fosse para deixar passar o momento e falou - Papá, tenho uma ideia e quero sua aprovação para seguir junto à construtora. Quero apoiar uma ong para construção de moradias de famílias em situação vulnerável. Cada casa sai por mais ou menos R$500,00 e é feita de madeira de reflorestamento - Ele a interrompeu com a mão. 

- Pode ser descontado do imposto de renda? - Ela tinha razão… - Eles sempre me levam uma fortuna. 


- Sim, Papá… - Ele sorriu largo. 


- Faça e não se esconda. Esse rosto lindo dará ótimas publicidades para nossa empresa. Que alegria isso - Caetano levantou em passos rápidos e voltou com um espumante e três taças - Vamos brindar - Abriu a garrafa e encheu os recipientes. Levantamo-nos e estendemos as taças - À vocês, que esse casamento saia logo - Carol revirou os olhos - Ao imposto de renda, que vai me roubar menos esse ano - Caetano gargalhou e eu o acompanhei só para acompanhar meu sogro mesmo - E, por finalmente, ter uma Cañas como nora - No terceiro gole, meu celular de emergências do Itanhangá tocou. Sim, eu tenho três celulares. Um para a família e amigos, um para os consultórios e equipes administrativas e um para os clientes exclusivos do Itanhangá. 


Carol me olhou de sobrancelha levantada por não ter visto aquele celular antes. Sabia que ia rolar um ciúme mas eu brincaria com isso para tentar revidar a provocação. Era um jogador de futebol. Havia batido a boca na piscina em uma festa cheia de prostitutas e precisava que alguém ajeitasse seu dente antes da partida do dia seguinte. Dei ok e falei para chegarem em uma hora e meia, que seria o tempo do meu deslocamento e organização do consultório. 


- Mi vida, precisamos ir - Falei para Carol - Perdão, Senhor Caetano - Ele fez um puf com a mão - Emergência de jogador de futebol. 


- Você está de short - Ela pontuou levantando rápido e indo em direção ao carro, beijando a testa do pai. O cumprimentei com um abraço e ele falou em meu ouvido para cuidar de seu tesouro, respondi que estava cuidando sim. 


- Tem roupa lá, só vamos logo - Entrei no lado do motorista do mini e ela começou a questionar o que havia acontecido enquanto colocava o cinto de segurança. Ainda deu tempo de seu pai aparecer com dois potes de biscoito e praticamente jogar dentro do carro. Carol perguntava se era grave e eu resumia o melhor possível a situação infeliz que o cara casado tinha se enfiado. 


Eu tinha ficado puta. Era domingo, minha mulher estava, literalmente sem calcinha, eu estava tomando espumante com meu sogro. Claro que esse filho da puta pagaria mais caro por ser empata foda. Dirigi por mais ou menos quarenta minutos pela orla até chegarmos ao portão de acesso onde precisei me identificar com identidade e comprovante de residência. Carol me olhou e soltou:


- É o esconderijo do Batman? Para quê tanta segurança?


- Sei lá, deve ter gente famosa morando aqui. Já atendi alguns que ficam com preguiça de sair do condomínio. 


- Fê, mas mal é possível ver os vizinhos. Parece que a gente está em Bervely Hills com muros altos - Ela riu e se ajeitou no banco. Coloquei a mão em sua coxa por costume e ela riu - Falei que não podia encostar mas aproveitou o momento de relaxamento né… - Levantei a mão em rendição e pedi desculpas, alegando o costume e arrancando uma risada dela. Entramos na casa que eu atendia, ela olhou com uma sobrancelha levantada  - É bem mais discreta que as outras - Era uma casa normal, até pequena para o tamanho do terreno. Havia espaço para carros, o consultório, que consistia em uma sala de espera, uma de esterelização, uma de atendimento, um banheiro com roupas masculinas e femininas de todos os tamanhos em um armário e, no andar de cima, uma cozinha e um quarto suíte.  


- Bem-vinda ao puteiro - Falei e levei um tapão no ombro - Aiiii - Andei com ela até a porta e abri acendendo todas as luzes e mostrando o espaço - E aí, o que achou?


- Que gente rica tem problemas e você sabe ganhar dinheiro em cima deles - A abracei de frente, encostando-a contra uma das paredes e levantando a barra do vestido - E, por mais que eu queira trepar agora, acho que seus clientes vão chegar e você precisa trocar de roupa - Bufei e revirei os olhos, andando até o armário, colocando um jeans, uma blusa e pendurando o jaleco na porta. Peguei o telefone e confirmei que eles chegariam em meia hora. Cheguei perto dela e a puxei para um beijo intenso, apertando seu corpo contra o meu, sem espaço para que o ar entrasse ou saísse, sussurrei que estava com muita saudade. Ela abriu as pernas e me empurrou sutilmente para baixo - Me ch*pa e depois a gente faz o serviço completo - Ela falou arfando pela interrupção do beijo e eu concordei com a cabeça mordendo seu lábio. 


Desci por seu corpo e ajoelhei no chão, puxando uma de suas pernas para meu ombro e, como se estivesse com fome, respirei fundo para tomar fôlego e lambi toda extensão de seu clit*ris, seu cheiro me inebriou, com um dedo, massageei sua vulva inteira sem pudor, ouvindo-a gem*r e rebol*r contra meu rosto. Estava com a cara toda molhada pelo líquido que saía de sua bucet*. Introduzi dois dedos nela e continuei lambendo e sugando, ouvindo gemidos, sendo arranhada por cima da blusa e levantei, virando-a para a cadeira de atendimento, levantei seu vestido, me pus no meio de suas pernas e comecei as investidas ritmadas pelos gemidos que me tiravam de órbita. 


Sussurrou para que eu a ch*passe logo. Abri sua vagin* com o indicador e o dedo médio enquanto a ch*pava mais rápido, com mais língua e a ouvia gem*ndo alto, muito alto. Ela rebol*va e me pressionava contra seu corpo. Em um movimento de espasmo, gozou em minha boca e eu pude saborear todo líquido melado que saía dela. O melhor gosto do mundo, assim eu podia classificar aquilo. Pedi que ela virasse de costas e me agachei para começar um beijo grego, mas não podia deixar de morder cada lado daquelas nádegas perfeitas. Ela gem*u fundo quando minha língua tocou seu ânus e, ali, continuei por bastante tempo, enquanto a masturbava com os dedos em sua bucet*. Apertava sua bunda com força e passava a língua por toda extensão entre a bucet* e o ânus, sentindo-me molhar a cada gemido dela. Meus dedos, dentro dela, dois. Virado no sentido das costas dela, foi quando ela gem*u e tremeu pela segunda vez. Minha mão fez uma poça de porr*, que tirei os dedos com cuidado e lambi tudo, olhando-a nos olhos. Quando eu ia beijá-la, o interfone tocou e eu bufei. 


- Ele vai pagar o dobro - Falei saindo, mas voltei rápido para dar um beijo intenso nela - Você está deliciosa, sobe e me espera lá em cima… é tudo seu. 


- Ta bom, só me ajuda a levantar que a perna está tremendo firme aqui - A segurei pela mão rindo e mostrei o armário - Aqui tem todo tipo de roupas de todos os tamanhos é para emergências tipo a desse imbecil aí. Está tudo lavado, pode pegar o que quiser e me esperar. 


- Você fica livrando gente filha da puta de se foder - Ela falou pegando algumas peças de roupa. E eu ri alto, indo lavar a mão para vestir o jaleco, o qual ela abotoou cada botão me dando selinhos - Faz ele sentir dor, pelo menos - Eu concordei rindo e ela subiu as escadas. 


Me recompus, lavei o rosto para tirar o cheiro de bucet* e ouvi o carro estacionando. O jogador, por si só, estava trocando as pernas e com a blusa banhada de sangue. Sendo carregado por mais dois bêbados. Mandei que dessem um banho nele antes de começar o atendimento e apontei onde as roupas estavam. Falei que os outros também tomassem banho para ninguém perceber. 


Depois de meia hora ele veio para a cadeira de atendimento. Havia cortado a gengiva sabe-se lá com o que. O dente havia quebrado no meio. Aquela brincadeira me tomou quase três horas para deixar tudo perfeito, com pontos internos na bochecha. Bati no ombro dele e falei para transferir o valor naquele momento. Ele pediu desculpas pela hora, pela situação e pelo dia, falando que pagaria a mais caso fosse necessário. 


- Ficou tudo R$30.000, pode fazer um pix - Ele me olhou atravessado e chamou o amigo pedindo que transferisse o valor. 


- Ficou perfeito, doc. Ninguém vai perceber - Falou se olhando no espelho - Salvou - Concordei com a cabeça, apertei as mãos deles e entreguei suas roupas sujas em sacos de lavanderia. 


Os três agradeceram e saíram da casa em direção ao carro. Na hora que o portão fechou, limpei todos os resíduos da sala de atendimento e subi as escadas, encontrando as luzes apagadas e ela, nua, só usando um dos meus jalecos, encostada na janela veneziana que fazia o contorno de seu corpo. 

Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Capitulo XV - Esconderijo do Batman? :
kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 04/03/2021

Olá! Tudo bem?

 

Que bom que a sua obra será publicada. Parabéns. Você escreve bem e suas palavras são sempre bem colocadas. Torço para que você tenha uma bela carreira.

Quanto à história, torço para que as nossas meninas consigam chegar a um final — juntas ou não — com poucas cicatrizes — físicas e emocionais — e sem muitos dramas. A realidade está cheia deles.

É isso!

 

Post Scriptum:

 

 

''Fracassar depois de longa perseverança é muito mais sublime que nunca ter feito um esforço suficientemente bom para ser chamado de fracasso.''

 

George Eliot [Pseudônimo de Mary Ann Evans] foi uma romancista autodidata britânica.

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