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Luz e Escuridão por Thaa

Ver comentários: 17

Ver lista de capítulos

Palavras: 3051
Acessos: 4073   |  Postado em: 26/02/2021

Capitulo 3

 

 

LUZ E ESCURIDÃO – CAPÍTULO 3

 

Samantha acabou de deixar a cozinha toda organizada e foi para a sala da casa de sua mãe. Sentou no sofá e ficou pensando no que faria dali para frente. Recomeçar nunca era fácil. Começar do zero era uma das coisas mais difíceis da vida. Suspirou. Fechou os olhos por um momento e ficou com o olhar perdido em algum lugar qualquer do canto daquela sala. Pensou no ex-noivo. Ele lhe deixara poucos meses após ter ido presa. Sentira-se a pior pessoa do mundo. Matara uma mulher e o bebê que ela esperava. Mesmo que tivesse sido um acidente. Mesmo que o ato tivesse sido culposo, ainda assim isso não lhe eximia de ser uma assassina. Sentia-se tão triste. Tão culpada pelo que fizera àquela mulher.

— Samantha? Samantha, minha filha.

Samantha abriu os olhos fitou a mãe e o jeito apressado dela.

— O que houve, mamãe?

— O Roman está aí. Deseja falar com você. Já o mandei entrar.

— Ah, sim, está bem. — Sorriu.

Samantha acabou de falar e o homem de 1,80 m entrou pela porta da casa de sua mãe.

Ela se levantou e andou até ele para lhe dar um grande abraço. Roman lhe acolhera demais e à sua família também.

— Samantha, tudo bem?

— Tudo, Roman e contigo?

— Tudo ótimo. — Ele sorriu. — Fiquei feliz por sua saída da prisão.

Ela baixou a cabeça, assentindo.

Nem mesmo sabia dizer se era felicidade o que sentia.

— Eu também...mas não me sinto bem por isso.

Roman não sabia por qual motivo ela fora presa, mas também não perguntava. Detestava ser inconveniente. Ainda mais quando confiava plenamente no bom caráter daquela família.

 

 

Úrsula apoiou uma das mãos no peito do amante Jonh.

— Temos que fazer alguma coisa para que a maldita Alessandra venda as ações dela para nós. Mas isso parece impossível com a imbecil da Ariela no meio de tudo isso!

Jonh beijou-a nos lábios.

— Vou pensar em algo, Úrsula.

— Não sei em quê...— Falou, sarcástica. — Será que os seus amiguinhos policiais podem ajudar? Ou melhor, sua amiguinha? Sei que tem uma amante dentro da corporação policial, Don Juan.

Ele fez um ar de riso.

— Vamos pensar em algo. E você tem um marido.

Úrsula desconversou.

— Alessandra não pode saber que estamos desviando dinheiro da empresa.

— Se ninguém contar ela jamais saberá. É está cega. Uma inválida!

 

 

— Sente, Roman. Vou preparar um café para você, meu filho.

— Obrigada, dona Mercedes.

Ele sorriu e se sentou do lado de Samantha.

— O que houve, Roman?

— Tenho uma proposta de emprego para você, Samantha.

— Para mim?

Os olhos dela se iluminaram.

— Sim. — Ele riu. — Preciso de alguém para auxiliar a minha chefe dentro da casa dela. Alguém que possa ser os olhos dela.

— Para auxiliar?

Quando Roman ia falar o celular dele tocou.

— Com licença, Samantha.

Ele de levantou e fora atender.

Alguns minutos depois regressou.

— Eu preciso de uma resposta sua agora. Assim poderei levá-la para que você conheça minha chefe. Amanhã à tarde. Então, o que me diz?

Sam ponderou um pouco.

Por que não?

Afinal de contas, estava com a sua vida ferrada e aquele emprego parecia ter caído do céu.

Deus era bom!

Ela sorriu.

— É claro que vou aceitar, Roman. Afinal de contas, não são todos os dias que uma ex-presidiaria tem uma grande oportunidade dessa.

Ele riu.

Ela foi até ele e o abraçou forte.

— Obrigada, Roman. Estou torcendo muito por ti e pela Marcela.

Ele assentiu todo cheio de vida.

— Eu não vou desistir da sua irmã.

— Você é um grande homem.

— E tua irmã uma grande mulher. Amanhã às 15:00 h eu passo aqui para te pegar, estamos combinados?

— Sim, estamos.

Ela sorriu.

 

 

Alessandra semicerrou os olhos.

Não sabia, mas pressentia que algo não ia bem dentro daquela empresa. Não confiava em sua tia e muito menos no mau caráter do seu primo Henrique. Ainda mais quando sabia que fora o seu próprio tio que tivera inveja do seu pai durante suas vidas.

Pensar naquilo lhe causou uma fúria enorme.

O telefone de repente tocou.

Ela esticou a mão para atendê-lo.

— Sim?

— Alessandra?

Ela reconheceu a voz.

— Oi!

Era Ariela.

— Estou preocupada com você.

— Estou bem.

Falou secamente.

Ariela era uma das poucas pessoas por quem conseguia sentir algum afeto.

O tempo lhe deixara calejada.

Quase inumana.

— Estou para viajar a negócios, mas assim que regressar irei te ver.

— Não se preocupe. Aproveite suas férias! — Ironizou.

— Você deveria se mudar para o seu apartamento lá na cidade. Não me agrada saber que vive sozinha aí nessa mansão monstruosa.

— Aqui é um condomínio fechado, a segurança é reforçada. Sabes bem disso.

— Eu sei que sim, Alessandra, mas isso não impede que pessoas de má índole apronte algum mal.

— Não tenho medo de nada!

— Alessandra, deixe esse seu orgulho de lado. Isso não te faz bem. Sua esposa...

— Ela está morta!

Ariela pôde sentir a dor na voz dela.

Era dilacerante.

— Eu te amo, Alessandra. E só te quero bem. Teu pai também te amava muito. Você vai ficar bem?

— Sim.

— Qualquer coisa você sabe que pode me ligar.

— Está bem.

— Te amo, minha amiga. Eu não vou desistir de ti.

 

 

Quando dona Mercedes retornou com o café Roman já tinha ido embora.

— Não me diga que ele já se foi sem tomar o café?

— O Roman é um homem ocupado, mamãe.

— Eu ia fazer o maior gosto se Marcela se casasse com ele. É um bom homem.

— Como poucos.

— Ainda existem homens bons por aí.

— Sim, talvez.

Samantha falou desacreditada.

Depois do que o noivo lhe fizera ela decidiu deixar essa história de amores de lado.

Do amor só queria mesmo era uma distância e bem grande.

Ela se levantou.

— Acho que vou para o meu apartamento, mamãe. Preciso ajustar minha rotina.

Ela não morava tão longe da mãe, apenas três ruas de distância.

— Está cedo, filha.

— Não, definitivamente não está. À tarde vou para a floricultura ajudar a Marcela. A senhora precisa descansar.

— Não me sinto cansada, minha filha.

— Mas mesmo assim.

 

Alessandra vagava pelos cômodos da mansão em plena escuridão. Os passos eram pesados e seu olhar era introspectivo, fadado a alguma grande tristeza. Não passava um só dia de sua vida sem que ela se recordasse da amada e falecida esposa. Fechou os olhos e suspirou ao repousar a mão no piano negro o qual sua esposa gostava de tocar. Ainda se lembrava do cheiro dela, do sorriso dela, do rosto dela, dos olhos dela. Lembrava de absolutamente tudo dela.

Mas a tiraram de si!

Tiraram!

Um nó se formou em sua garganta e ela segurou uma lágrima de angústia e dor que ousava cair.

 

 

Samantha chegou ao seu apartamento e abriu a porta. Fora tudo o que lhe restara. Perdera quase uma vida após aquele acidente. Era estranho como tudo parecia ter sido apagado de sua memória. Tudo que acontecera naquele dia. Às vezes tinha alguns flashbacks, mas eram coisas desconexas e nada fazia sentido. O médico lhe dissera que tivera uma perda de memória, mas que com o decorrer do tempo as lembranças iam retornar, pouco a pouco.

Fechou a porta.

Ficou parada no meio da aconchegante e bem ambientada sala cor de branco pérola.

O seu apartamento estava exatamente do jeito que deixou, quando fora presa.

Nada fora do lugar.

Não havia poeiras ou sujeiras, pois sabia que Marcela sempre ia ali limpa-lo.

Como era bom estar em casa.

Pensou com uma felicidade no coração e ao mesmo tempo uma angústia.

Foi até sua cozinha, depois para o seu quarto e sentou na cama. Abriu a gaveta do criado-mudo e pegou um jornal ali dentro. Um antigo jornal. Já devia ter quase dois anos. Segurou-o em mãos e baixou os olhos para a manchete.

Leu:

MORRE VÍTIMA DE ACIDENTE GRAVÍSSIMO A ESPOSA GRÁVIDA DA EMPRESÁRIA ALESSANDRA KATSAROS DE LÁ Ó.

Repousou os olhos na foto de duas mulheres sorrindo, abraçadas, pareciam felizes.

Tinha fatalmente destruído a felicidade delas!

Eram duas mulheres lindas.

Uma tinha os olhos azuis e os cabelos castanhos, era Marina Megalos. A mulher que matara. A outra era uma bela mulher de cabelos negros, olhos da mesma cor e pele bronzeada. Ela tinha o rosto forte, a expressão era carrancuda e o olhar era predominante, orgulhoso. Fora aquela mulher a quem cegara.

Samantha sentiu algo ruim gritar dentro de si.

Era tudo culpa sua.

Para si não havia perdão.

Suspirou.

Organizou ali algumas coisas e tomou um banho.

Depois partiu para a floricultura para ajudar a sua irmã.

 

 

— Samantha!

Marcela sorriu ao ver a irmã.

— Tiaaaaaa!

— Oi, amor.

Sam beijou na cabeça de Melissa.

— Por que não ficou em casa descansando?

Marcela perguntou, enquanto ajeitava alguns buquês de rosas.

Samantha passou para o outro lado do balcão.

— Não gosto de ficar parada.

— O Roman foi falar contigo?

— Sim, foi me oferecer um emprego.

— Ah, sério?

Marcela sorriu, feliz.

— Sim, mas acredito que quando souberem que sou uma ex-presidiaria não vão me contratar.

Marcela parou o que fazia e segurou nos ombros da irmã..

— E quem disse que eles precisam saber que és uma ex-presidiaria?

— Não precisam?

— Ora, é claro que não, Samantha.

— Mas e se um dia descobrirem?

— Para de ser boba. Ninguém vai descobrir absolutamente nada se tu não contar.

Sam suspirou.

— Assim eu espero.

Samantha passou o restante da tarde vendendo flores.

Fora para casa passava das seis da tarde.

Jantou e foi se deitar.

Amanhã pressentia que seria um longo dia.

 

 

Ariela passou a mão pelos cabelos negros.

Era uma mulher linda, tinha 36 anos e por isso o marido era tão perdidamente apaixonado e encantado por ela.

Não apenas por sua beleza exterior, mas também pela interior.

Era a amada afilhada do magnata Alessandro Katsaros e também uma grande amiga de Alessandra.

— O que foi, amor?

Perguntou Cameron a fitando.

Ela suspirou.

Olhou-o com pesar.

— Estou preocupada com a Alessandra.

O homem já não sabia mais o que dizer a sua amada.

Não sabia uma forma de tentar acalma-la.

— Meu amor, ela vai ficar bem.

— Alessandra já não é a mesma de antes, Cameron. Alessandra se tornou um ser frio e até cruel, não comigo, mas com tantas outras pessoas.

Dizia, preocupada.

— Ela passou por coisas terríveis, meu amor, é natural que fique distante..

— Alessandra não é só distante, Cameron, ela é cruel, arrogante, nós dois sabemos bem disso. Ela é perversa.

Ariela fechou os olhos e respirou fundo.

O marido a beijou nos lábios.

 

Os ventos uivantes e marítimos poderiam ser ouvidos dentro da majestosa mansão, que repousava imponente na encosta daquela montanha verdejante.

Bem próximo dali estava o mar.

A casa fora construída por um renomado arquiteto grego, a pedido do magnata Alessandro Katsaros.

Os gregos sempre gostaram de luxo, requinte e houve uma época em que aquilo tinha de sobra na mansão dos Katsaros.

Mas hoje em dia aquela casa um dia antes tão iluminada e florida estava mergulhada na escuridão.

O jardim primaveril já não tinha rosas vivas, estas haviam morrido na última primavera.

A água da piscina estava cheia de lodo.

O mato ao redor da casa era crescido.

Ali parecia não viver ninguém.

Alessandra não queria que nada fosse tocado ou mudado de lugar.

Ela queria guardar as lembranças, ainda que algumas destas lhe doessem tanto.

 

 

No dia seguinte...

Roman parou o carro diante do apartamento de Samantha.

Alguns segundos depois ela apareceu trajando um lindo terninho feminino — calça e blazer — na cor preta. Os cabelos loiros, na altura dos ombros, destacavam-se no preto da roupa. Ela era uma mulher linda e bastante atraente.

— Estou apresentável?

Perguntou ela ao sorrir.

Roman fez que sim com a cabeça, mas logo disse:

— É uma pena que ela não possa te ver, Samantha...

— Como assim? — Perguntou, sem entender nada.

— A minha patroa não pode enxergar...

Samantha não soube o porquê, mas sentiu um desgosto muito grande no coração. Quase perguntou quem era a patroa dele, mas não quis ser tão inconveniente. Devia sim, estar agradecida pelo que ele estava fazendo consigo.

 

 

Alessandra desceu a longa escadaria da mansão.

Com a ajuda da bengala fora para o escritório escuro.

Aquela propriedade era maior do que alguém poderia imaginar, porém, Alessandra já estava mais do que familiarizada aos cômodos antigos da grande casa.

Entrou no escritório e fechou a porta.

Fora até sua escrivaninha de mongo e sentou na cadeira preta, de couro, que havia detrás dela.

Ficou ali, quieta.

Porém, sua mente estava perturbada pelos lindos olhos azuis da falecida esposa...

Fora sua última visão...sua última lembrança.

Aqueles olhos azuis, brilhantes como safira fora a última coisa que vira antes de perder a visão.

 

 

Samantha observava as belas casas do condomínio fechado. Tudo ali era puro luxo. Sabia que somente a nata da alta sociedade habitava por ali. Empresários, atores, jornalistas, advogados, sócios de grandes hospitais, essa gente granfina, ricassa. Pessoas que jamais fariam parte do seu mundo.

Sentia a brisa marítima acariciar seus cabelos finos e loiros.

A brisa era tão boa.

Olhou para o mar, que já podia ser visto majestosamente ao longe.

Aquela imensidão azul era de roubar o fôlego.

— Esse lugar é lindo...uma casa aqui deve custar milhões de reais.

Roman desviou um pouco a atenção da estrada e a olhou.

— Sim, Samantha, são casas caríssimas.

— Eu imagino que sim. Roman?

— Sim.

— Qual será o meu trabalho?

— A minha chefe saberá te informar melhor.

Nem mesmo ele sabia. Mas a fera sabia.

— Ela já sabe que sou uma ex-presidiaria?

— Não...

— Mas...

— Ela não precisa saber disso, Samantha. Isso é algo que pertence apenas a você e a ninguém mais.

Ela sorriu, feliz.

— Obrigada.

— A dona Alessandra não te fará muitas perguntas.

— Alessandra?!

Samantha arregalou os olhos, mas nem deu tempo de Roman responder nada. Uma mansão branca, majestosa, de dois andares surgiu bem à frente do carro.

— Chegamos!

Roman estacionou o carro diante da imponente mansão.

Desceu dele e ela fez o mesmo.

Samantha observou que tudo ali parecia sem vida. A casa era muito linda, mas parecia esquecida pelo tempo. O mato crescido, a piscina cheia de lodo, a pintura decadente descascando feito os pelos de um gato velho denotavam bem isso.

Havia uma bela estátua da deusa Atena no jardim, mas esta estava bastante maltratada.

Sam sentiu um calafrio lhe percorrendo o corpo.

Apertou a bolsa ao corpo.

Sentia que não deveria ter aceitado aquele emprego.

Era melhor ter ficado na floricultura, todavia, sabia que a floricultura de sua mãe não dava muito lucro. Marcela precisava muito de dinheiro, pois tinha uma filha para criar. Não podia atrapalhar isso, a vida dela ou a vida de sua mãe.

— Vamos, Samantha?

Roman chamou só abrir a porta da imponente mansão.

Ela apenas o olhou assentindo.

Subiu as degraus que davam para as portas duplas de entrada e de repente se viu do lado de dentro da grande propriedade.

Tudo era impecável.

Os móveis eram rústicos, mas tinham um ar moderno.

Cada coisa era no seu lugar, cuidadosamente arrumada.

Samantha ficou parada perto da porta de saída.

Aquele ambiente era muito estranho a si.

Quem em sã consciência ousaria morar em um lugar tão grande como aquele?

— Só um momento, Samantha. Se quiser pode sentar.

— Hã? Oi? Ah, aqui está bom, Roman.

Ele sorriu e se afastou.

 

Alessandra ouviu a porta ser aberta.

Pensou que fosse Ariela, mas ao ouvir a voz do homem soube que se enganara.

O que fazia o empregado dela ali?

Seus sentidos eram aguçados.

Mais do que o normal, diria.

Quem o chamara?!

Pensou, irritada.

Porém, permaneceu sentada na cadeira o aguardando para bombardea-lo com suas explosões.

— Dona Alessandra?

Roman chamou me baixo tom de voz. Já sabia quem era a fera que vivia isolada do mundo ali.

— Quem te chamou aqui?

A voz ecoou baixa, mas arrogante, autoritária.

— A minha patroa...

— A tua patroa não passa de uma imprestável! — Cortou-o com veemência. — Eu disse a ela que não precisava de ninguém nesta casa.

O homem tentou falar, relutante.

— Ela me pediu para trazer alguém aqui...

— Suma já desta casa com quem quer que seja!

Vociferou.

— Bem, senhora, eu estou apenas cumprindo as ordens da senhora Moretto.

— As ordens de tua patroa não me interessam minimamente. — Torceu o nariz.

— Trouxe a pessoa que irá lhe auxiliar nesta casa , já que a senhora mandou a outra moça embora.

Ela levantou e seguiu o som da voz.

— E mandarei todas! — Pegou a bengala e deu mais alguns passos. Passou bruscamente por ele e seguiu até a sala da casa.

 

 

Samantha não parava de olhar para cada canto daquela casa enorme.

Estava admirada.

Extasiada.

Corria os lindos e doces olhos por cada cômodo, ainda que sem sair do lugar. Desde que chegara que estava parada de pé, perto da porta de entrada. Não tivera coragem de arredar os pés dali.

Os olhos verdes estavam distraídos, quando uma bela mulher segurando uma bengala adentrou o cômodo da sala.

Vestia-se toda de preto.

Samantha piscou!

Seu coração disparou!

Fitou os olhos repuxados, os cabelos negros...os olhos cor de ébano...a pele branca...os lábios vermelhos...o nariz afilado...o porte alto, imponente, aristocrático.

Não!

Não podia ser ela!

Não podia ser a mesma mulher!

De repente sentiu um mal estar tão grande que a ânsia de vômito se fortificou.

Alessandra Katsaros De Lá Ó!

Era ela!

A mulher a quem cegara!

A esposa da mulher grávida a quem assassinara!

Samantha se sentiu mal. Muito mal. Desejou sair imediatamente dali. Correr, fugir.

Estava pálida!

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, tenham um bom final de semana. 

Grande abraço. 


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Comentários para 3 - Capitulo 3:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 22/05/2021

Agora o babado começa eh com força... kkkk... minha genteeeeeeeee.... Ale vai pegar pesado com Sam... e quando descobri a verdade... vai querer matar...

Responder

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Yasmin uu
Yasmin uu

Em: 18/03/2021

Ola Thaa.. gostaria de saber se voce ira  postar "A Dona" no Amazon? Quando? 

Responder

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TatuZinha
TatuZinha

Em: 18/03/2021

Pelas Deusas!!! Mulher do céu!! Agora que o bicho vai começar a pegar, você some?! 

Estou adorando o emaranhado dessa história e ávida por continuar a leitura.

Que nossa senhora da inspiração sapatão volte logo , te abrace e não e solte mais!

Esperando ansiosamente sua volta!

Beijos :)

P.S. minha namorada é dona de floricultura e de vez em quando, trabalho com ela lá. ;)

Responder

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Val Maria
Val Maria

Em: 17/03/2021

Que sua inspiração volte logo. Morrendo de vontade de lê essa história.

Ser autora.

Responder

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line7
line7

Em: 09/03/2021

Mulher de Deus até eu fiquei nervosa junto com Sam..rss..voltou pra nossa alegria^^  como sempre arrasando e nós deixando com esse gostinho de " quero maiiiisss"  parabéns o seu talento é evidente, o blog lettera sempre teve " tem" escritoras maravilhosas como vc merece ser mais conhecida a mundo a fora..rsss..eu sempre achei que  você merecia um livro no Amazon e todos os canais de leitura que nos proporcionar a bela e maravilhoosa leitura...eu quero todos os  livro fisico por favor^^ torcendo por você sempre grande escritora.  Admiração é a palavra certa para sua pessoa.. avise quando sair no Amazon por favor . 

4 capitulo por favoooor

Responder

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Karlla
Karlla

Em: 09/03/2021

Gente, cadê a autora????? 

Responder

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Karlla
Karlla

Em: 09/03/2021

Gente, cadê a autora????? 

Responder

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Gata
Gata

Em: 09/03/2021

Tudo bem contigo autora.

Gostaria de saber se a sua estória intitulada AMOR ACIMA DA LEI, se ela estará disponível na amazon também?

Grata autora por seus belos enredos.

Responder

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RosaNegra
RosaNegra

Em: 06/03/2021

Mulher, pelo amor de Deus, continue, li agora os 3 e estou ansiosíssima!

Responder

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Helenna
Helenna

Em: 01/03/2021

Boa noite!

Estou adorando!

 

Abraços!

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 28/02/2021

Boa tarde, caríssima Thaa.

Menina só agora que minhas forças e ânimo voltou pra comentar, kkk, peguei dengue pela segunda vez, já havia pego há alguns anos de forma branda, mas desta vez foi de lascar, fui nocauteada literalmente, kkk.

Fiquei feliz que voltaste rápido com uma nova história, e esta parece que vai ser bem intensa, vai ser interessante acompanhar a cura mútua da dor na alma que tem as duas, e que quanto sofrimento  estão passando hein.

Quanto ao infeliz acidente, acho que o ex da Sam e a tia e primo da Ale são os causadores da tragédia que se abateu sobre as duas.

E vamos ver como será o embate entre as duas que promete fortes emoções.

Bjs e ótima semana pra ti.

Responder

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lusilenesetubal
lusilenesetubal

Em: 28/02/2021

Como o destino e cruel colocou logo Samaantha pra trabalhar na casa da mulher que ela tirou a visao e a vida da esposa, nao queria ta na pele dela meu deus vai sofre muito 

tenho quase certeza que Samantha e inocente algo deve ter acontecido pra ela ter causado o acidente.

nao demore autora ja estou ansiosa pelo proximo capitulo

 

tenha um bom fim de semana

Responder

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Val Maria
Val Maria

Em: 27/02/2021

Oi Thaa!A Sam está ferrada se aceitar esse emprego, pois a Alê vai pisar nela ate dizer basta, e ela vai aceitar por se sentir culpada por tudo.Já estou presa nesse enredo, e já ansiosa para vê a pobre Sam ser a Luz dos olhos da arrogante empresaria.
Beijão e ate mais.
Val Castro

Responder

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Mille
Mille

Em: 27/02/2021

Oi querida Thaa 

É agora que a Sam terá que encarar a fera kkk

E fiquei bege o ex noivo da Sam é amante da megera da tia da Ale.

Bjus e até o próximo 

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 27/02/2021

Nossa é agora que a tortura da Samantha vai começar de fato.

Segura ansiedade...

Olha que meu corretor ajudou a descobrir seu nome....rs 

 

Bjos e bom fds 

 

Responder

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Vanderly
Vanderly

Em: 26/02/2021

Boa noite!

Ah, que pena terminou!

Volta logo com o próximo. Estou ansiosa, pelo jeito já vi que as duas vão se apaixonar.

Beijos!

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 26/02/2021

Vixe foi barril.

Responder

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