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Palavras: 3099
Acessos: 1546   |  Postado em: 24/02/2021

Revelações

 

Comecei a preparar meu café tranquilamente enquanto escutava de fundo os videoclipes da banda Imagine Dragons passando na TV. O domingo estava um pouco mais quente do que de costume, levando em consideração que estava um frio bem árduo no dia anterior. Devo informar que existem algumas desvantagens em morar sozinha, sendo elas relacionadas a cozinhar sua própria comida, lavar sua própria roupa, comprar o que está faltando, consertar o que quebrou e também fazer a própria faxina, ou seja, praticamente tudo. A única parte boa nisso tudo era a privacidade, mas isso Samuel Henrique fez o favor de me tirar há três anos, pois nos dias em que ele está de folga, o mesmo invade minha casa, sendo que já tem a cópia da chave, mas é como diz aquele famoso ditado: "Intimidade é uma merd*".

Fui despertada de meus devaneios quando ouvi a máquina de café fazer aquele barulho curto e agudo que eu tanto adorava, indicando que meu capuccino matinal já estava pronto e no ponto. Tirei algumas torradas do armário e peguei meu cereal de chocolate, abri a geladeira brevemente procurando pelo leite e retirei também uma jarra de suco de laranja e alguns frios. Podemos perceber claramente que eu estava com muita fome.

Depois de terminar meu café da manhã, preparei meus estudos em cima do sofá e logo voltei ao meu trabalho inacabado do dia anterior, permanecendo assim pelo menos até quase o meio-dia, sem pausas. Quando me dei conta, havia algumas mensagens do Samuel, nas quais me mandava algumas figurinhas suas jogado e babando em cima dos livros, como se estivesse acabado e querendo desistir dessa vida dura. Sorri brevemente com toda aquela cena divertida, mas logo meus pensamentos foram interrompidos pelo sorriso da figura de ontem à noite. Com toda certeza, Stephanie conseguia fazer o mundo tomar uma forma mais agradável, principalmente com sua leveza de espírito e seus sorrisos encantadores, mesmo que tudo estivesse desabando ao seu redor.

Antes de seguir em direção ao banheiro para poder tomar meu banho, mandei uma mensagem para ele avisando que em uma hora estaria lá para buscá-lo, quando de repente me veio à cabeça de que eu não tinha o contato dela e queria saber como ela estava. Soltei um longo suspiro e me dirigi ao guarda-roupa, tirando de lá uma calça cinza escura que tinha um único rasgo na vertical na altura dos joelhos, uma blusa xadrez de manga comprida da mesma cor, só que com riscos em branco e um coturno preto.

Fiquei pronta depois de meia hora e olhei brevemente para o celular que já marcava meio-dia e meia. Passei apenas um pouco de maquiagem para não ir de cara lavada e não demorar mais ainda, visto que, a essa altura do campeonato, Samuel já devia estar querendo comer as bordas da parede de tanta fome. Peguei a chave do carro em cima da mesa e minha jaqueta de couro em mãos, quando senti um cheiro diferente vindo dela, causando-me uma sensação estranha, uma vez que eu sabia que aquela fragrância de rosas não era minha.

~x~

一 Que demora, mulher!

Samuel abriu a porta do carro e sentou-se ao meu lado com uma cara de poucos amigos.

一 Desculpe, vamos logo que você deve estar morrendo de fome. 一 Sorri enquanto bagunçava seus cabelos, o que fez ele me lançar um olhar que se parecia com um coala.

一 Não sei por que ainda faço questão de arrumar ele, você sempre o bagunça! 一 Balançou a cabeça todo resmungão.

一 É força do hábito. 一 Fiz questão de bagunçá-lo mais uma vez só para irritá-lo.

一 Você não me respeita mesmo...

Dirigi por no máximo meia hora até chegarmos a um parque de diversões consideravelmente grande que foi criado de improviso em um parque. Eu os adorava e isso nunca iria mudar, pois ambientes como esse eram como uma terapia pra mim, especialmente quando você já se encontra saturado de algumas coisas da vida e precisa dar uma renovada.

Nós conversávamos animadamente à medida que caminhávamos até uma lanchonete que vendia hambúrgueres artesanais, e tá aí uma das coisas que ambos amávamos: porcaria. Ele se sentou de frente pra mim e pediu um duplo com bacon, enquanto eu pedi um simples com bastante salada e maionese, torcendo pra que não demorassem muito a chegar.

一 Agora vem cá, que diabos aconteceu ontem à noite? 一 perguntou depois de ver o garçom se afastar da nossa mesa.

一 Então...

Respirei fundo antes de começar a contar toda a história, detalhe por detalhe, levando o tempo necessário até que nossos lanches chegassem e começássemos a comer. Samuel parecia incomodado e preocupado com o que ouvia, mas não surpreso, o que me deixou bem intrigada, já que eu conhecia esse garoto o suficiente ao ponto de saber que ele tinha conhecimento de algo que eu não fazia ideia.

一 Na realidade... Stephanie é o tipo de pessoa que te faria muito bem, sabia? 一 disse ele antes de apontar em minha direção e colocar a mão sobre o queixo, limpando o molho que havia escorrido e sujado o canto de sua boca. 一 Ela é bem sonhadora e mais "alegre".

一 Tá me chamando de trevosa, garoto? 一 Franzi o cenho em sinal de protesto.

一 Talvez, mas estou dizendo a verdade... 一 Sorriu tentando controlar o riso, ainda com as bochechas cheia de comida. 一 Ela consegue enxergar o melhor até na maior desgraça que possa ocorrer, com certeza você aprenderia bastante com ela.

一 É, até que foi legal conhecê-la, digo, pelo menos um pouco.

一 Se não fosse tanta loucura, eu diria que vocês duas dariam um ótimo casal, parece até coisa do destino.

E esse foi o momento que eu me engasguei com a batatinha frita. E em meio ao desespero por sentir aquilo entalado na minha garganta, logo tratei de pegar seu refrigerante para tomar, visto que o meu já tinha acabado, fazendo a situação toda arrancar risos abafados de algumas pessoas que estavam em volta.

一 Mas... Mas que absurdo é esse?! 一 Tive que fazer força para que minha voz saísse. - Endoidou?!

一 Ah, qual é! Só estou dizendo a verdade, e não tem nada demais também! 一 ele sorriu de canto como quem estava se divertindo com a situação.

一 Eu não vejo ela dessa forma, e também não acredito que a gente vá se falar por muito mais tempo. 一 Dei de ombros. 一 Não acredito nessas coisas de destino, sabe disso.

一 Por quê?

一 Não sei, só estou dando um palpite mesmo.

一 Você devia parar de afastar as pessoas de você. 一 Seus ombros caíram, demonstrando tamanha chateação. 一 Você é incrível, deveria confiar mais em si mesma.

一 Sem frases motivacionais, Samuel Henrique! 一 interrompi-o. 一 Não viemos aqui pra você testar seus conhecimentos em mim, e sim para se divertir, okay?

一 Tudo bem, tudo bem... 一 ergueu as mãos em sinal de rendição. 一 Mas que fariam um belo casal, ah, fariam!

Revirei os olhos com um sorriso no rosto, o garoto conseguia me arrancar sorrisos e gargalhadas com muita facilidade. Depois de pagarmos a conta, nos dirigimos para dentro do parque, que felizmente não estava tão cheio e eu agradeci aos Céus, porque minha coluna estava bem arriada para ficar muitas horas em pé.

A tarde passou rápida e foi bem proveitosa. Andamos em todos os brinquedos, desde o mais insano até o mais calmo e infantil. É, definitivamente, não havia tempo ruim nesse tipo de situação para nós dois. Samuel estava no penúltimo ano da faculdade e prestes a ingressar na especialização, mesmo não tendo ideia de qual área ainda queria atuar. Porém, só o fato de estar quase perto da reta final já era sinal de desespero e início de alguns fios brancos e arrepiados no jovem rapaz. É em momentos como esse que eu também aproveito para desabafar algumas coisas com ele, mesmo que eu não demonstrasse muito, como chorar em seu colo que nem uma atriz principal de uma novela mexicana. Contudo, esse garoto realmente tinha um radar para identificar quando eu estava bem ou não e conseguia me ouvir e dizer algo que me trouxesse paz nas horas certas, junto com uns choques de realidade, é claro.

Depois de o deixar em casa por volta das sete horas, voltei para a minha a fim de terminar algumas tarefas pendentes, pois estava acabada e precisava acordar cedo, por volta das cinco e meia, já que minha primeira aula era às sete. Após finalizar tudo, guardei minhas coisas na bolsa e coloquei uma água para esquentar e fazer um chá enquanto tomava um banho, para, em seguida, assistir a um filme qualquer enquanto esperava o sono chegar, o qual não demorou muito, me levando a dormir na sala mesmo.

 

Segunda-feira, 1º de abril - 07h10

 

一 Bom dia... 一 Meu coordenador adentrou a sala que era composta por no máximo vinte pessoas junto com meu professor especializado em doenças cardiovasculares. 一 Hoje vocês irão assistir a seminários de alguns alunos de outras áreas, visto que todos aqui não têm as duas primeiras aulas.

一 Por quê? 一 questionou confuso um dos meus colegas de classe, o famoso CDF da turma. 一 Pensei que fôssemos entregar alguns trabalhos.

一 Pois bem, iam, mas o professor de vocês não vai poder comparecer essa semana, então o mesmo pediu para que enviassem os trabalhos por e-mail. 一 Sorriu colocando as mãos no quadril. 一 Bom, isso será legal para que vocês possam se desligar um pouco do curso, então aproveitem! O primeiro seminário é da turma de psicologia, depois será seguido por direito e, para finalizar, o de música.

"Música?", pensei sentindo meu coração dar um pequeno pulo.

Depois de sermos liberados, segui em direção à lanchonete para pegar um capuccino e em seguida caminhei tranquilamente até o auditório que ficava do outro lado do campus e era enorme. Ao chegar no local, pude enxergar pela fresta da porta que havia um telão gigante no canto da sala e uma banca de frente com alguns computadores em cima, e ao abri-la pude perceber que o lugar estava lotado pelas outras turmas que vieram assistir a seus veteranos, considerada uma forma de demonstrar apoio e incentivo.

一 Hey, Clarinha!

Levei um susto ao ver que o dono do sussurro era Samuel, o qual estava trajando uma calça social bege, uma blusa branca de manga comprida de seda e um paletó fino da cor preta por cima.

一 Que susto, moleque! 一 dei-lhe um tapa no braço. 一 Por que não me disse que tinha seminário hoje?

一 Porque eu não sabia?! 一 Seus lábios tremiam de nervoso.

一 Como assim você não sabia, criatura? 一 arregalei meus olhos.

Não sei quem aparentava estar mais desesperado: ele, por não saber que tinha que se apresentar, ou eu, por não saber que ele não sabia que tinha que se apresentar e que poderia se prejudicar por conta disso, pois cada seminário vale setenta por cento da nota.

一 Mandaram uma mensagem no grupo ontem dizendo que o seminário da semana que vem tinha sido adiantado pra essa, e como já estávamos com o trabalho pronto, não haveria problema. 一 Seu nível de tensão era evidente, tanto que precisei prestar atenção nas palavras que ele insistia em atropelar. 一 Eu vou aproveitar para revisar o conteúdo já que serei o último.

一 Fica calmo, você sabe o que tem que fazer, vai lá e arrasa! 一 abracei-o e em seguida arrumei alguns de seus fios de cabelos rebeldes. 一 Você é o melhor!

一 Valeu... Ei! A Stephanie também vai se apresentar, olha ela ali! 一 apontou para o final da sala, local em que ela esperava sentada em uma das cadeiras com umas folhas em cima do apoio, lendo-as com tamanha concentração. 一 Deveria desejar boa sorte a ela também!

一 Eu vou... Estarei te mandando boas energias daqui. 一 abracei-o ternamente mais uma vez.

Ele assentiu com um sorriso de orelha a orelha antes de ir em direção à primeira fileira atrás da banca, que agora estava sendo ocupada por alguns professores. Caminhei sorrateiramente até a carteira atrás da qual ela estava sentada e me acomodei ao mesmo tempo que a observava concentrada em sua tarefa. Provavelmente ela estava bem nervosa, eu também estaria se estivesse em seu lugar, afinal, o auditório estava enchendo de estudantes cada vez mais. Depois de um tempo vendo-a sussurrar algumas palavras para si enquanto lia aquele amontoado de páginas, eu a cutuquei no ombro após ela soltar um suspiro pesado ao largar os papéis em sua perna.

一 Clara! O que faz aqui? 一 Ela sorriu aparentando estar surpresa.

一 Nossa! Mas já está me expulsando? 一 Meu tom era brincalhão, mas fingi estar ofendida só para lhe descontrair.

一 Claro que não! 一 negou movimentando as mãos.

一 Tive aulas vagas, mandaram a gente pra cá.

一 Ah... 一 Seu sorriso pareceu desmanchar um pouco. 一 Entendo.

一 Você está em qual ano?

一 No último mesmo.

一 Não sabia que já era formanda, Samuel também vai apresentar, olha ele ali! 一 apontei discretamente para o garoto que estava com as pernas cruzadas e roendo as unhas feito um louco ao lado de seus colegas.

一 Ele parece ansioso.

一 Ah, ele é um pouco sim, mas na hora H o monstro sai da jaula.

一 É legal ver que você o apoia sempre, admiro isso em você.

一 Ah, mas eu vim te apoiar também... 一 Ela me encarou. 一 Quer dizer, depois que eu soube que ia se apresentar, logo vim para cá, mas você parecia tão concentrada que não queria te atrapalhar.

一 Então você estava aí atrás de mim o tempo todo me observando?

一 Sim! 一 respondi ao ver que ela ficou sem graça, retirando involuntariamente alguns fios de sua franja que estavam caídos por cima dos olhos e os coloquei para o lado enquanto ela me fitava. 一 Então... Qual é a sua tese?

一 Ah! É sobre o efeito da música em crianças autistas, bem difícil e deu bastante trabalho, mas acredito estar...

一 Impecável. 一 completei sua frase e ela me lançou um olhar que parecia ser de admiração. 一 Forças! 一 Abri um grande sorriso tentando encorajá-la e ela retribuiu assentindo.

O tempo passou rápido, uma vez que o limite de cada apresentação era de quinze minutos. Samuel foi o último a se apresentar e foi muito bem elogiado, mesmo tendo começado bem tenso no início; já Stephanie havia sido a primeira da turma dela, e foi incrível, e, assim como ele, também arrancou muitos elogios da banca examinadora. De certa forma, eu me sentia orgulhosa por ambos, como se uma chama de boas sensações acendesse em meu peito quando os vi terminar seus trabalhos satisfeitos e me lançando olhares incrivelmente felizes, ao mesmo tempo que eram saudados por uma grande salva de palmas, o que não pude deixar de fazer também, é claro. Depois que todas as apresentações acabaram, o pessoal começou a sair da sala aos poucos. Parei um pouco mais distante do corredor, esperando que aparecessem para que eu pudesse cumprimentá-los antes de ir para a minha aula que em breve começaria, até que os avistei.

一 Hey! Parabéns, crianças!

一 Crianças?! 一 perguntaram arqueando as sobrancelhas em sincronia.

一 Fala sério! Eu não sou mais criança faz tempo! 一 Samuel fez bico.

一 É, e eu sou apenas um ano mais nova que você, então alto lá, Clara! 一 Stephanie protestou colocando as mãos na cintura.

一 Nossa, desculpa aí então! 一 Sorri erguendo as mãos e me dando por vencida. 一 Vocês arrasaram!

一 Obrigada! 一 agradeceram empolgados.

一 Bom, agora eu preciso ir...

一 Nos vemos depois? 一 Ela segurou em meu punho com gentileza, fazendo-me lançar um olhar surpreso em sua direção. Direcionei o meu para Samuel, que parecia feliz com aquele gesto, e acenei com a cabeça positivamente antes de seguir com o meu caminho. Todavia, quando estava me afastando, pude jurar que o ouvi dizer algo parecido com "Ela gosta de você", e quis esganá-lo por um breve momento, porém, eu não iria jogar meu futuro no lixo por querer estapear um jovem rebelde universitário.

 

Refeitório - 12h00

 

Minhas aulas seguiram tranquilamente pelo resto da manhã, menos minhas costas que já estavam provavelmente em um estado catastrófico de tanto carregar livros que pesavam mais que elefantes. De qualquer maneira, o horário do almoço logo chegou e eu já estava morrendo de fome, como sempre. Após pedir para que esquentassem minha marmita, procurei me sentar em seguida numa das pequenas mesas que se encontrava vazia enquanto esperava Samuel chegar, mas o mesmo veio acompanhado de Stephanie e uma outra garota da qual eu não fazia a menor ideia quem era.

一 Olá 一 Eles sorriram sentando-se ao meu lado.

一 Oi! 一 cumprimentei dando espaço para eles.

一 Clara, essa é a Olívia! 一 Stephanie apontou para a garota de cabelos loiros curtos e lisos que iam até a altura de seus ombros, alta, de olhos castanhos escuros como os meus, e que vestia roupas que eu deduzi serem chiques demais para tentar descrever. 一 Olívia, essa é a Clara.

Ela acenou com a cabeça com um pequeno sorriso de canto e eu fiz o mesmo.

Sabe quando o seu santo não bate com o da pessoa logo de cara? Pois então, era exatamente o que eu estava sentindo em relação a essa tal de Olívia, porém provavelmente isso era alguma neura minha, então continuei comendo normalmente enquanto escutava eles conversando sobre o seminário de antes.

Tudo parecia tranquilo até o momento em que Olívia se levantou e se despediu de todos nós, dizendo que estava atrasada. Eu e Samuel acenamos, todavia, não pudemos deixar nossa leve cara de surpresa escapar ao ver que, antes de ela sair, depositou um beijo no canto da boca de Stephanie. Notei o olhar dele cair sobre mim, mas eu apenas observava o que a loira me direcionava, como se quisesse me dizer algo com aquilo, todavia, eu a ignorei por só conseguir prestar atenção na reação de Stephanie, que parecia estranhamente incomodada.

Se antes o clima não estava esquisito, ele acabara de ficar. Eu me sentia perturbada, mas não saberia distinguir em qual sentido ou por qual razão, em contrapartida, Samuel apenas parecia tentar fingir que estava concentrado em seu joguinho no celular para evitar constrangimento, logo resolvi me aproveitar dessa situação para me despedir dos dois e seguir com o meu caminho. Depois de sair do refeitório, parei na biblioteca para devolver meus livros que havia pego há duas semanas, quando uma cena levou minha boca a abrir devido tamanho choque. Era a tal da Olívia, e ela não estava sozinha, muito pelo contrário, parece que ela estava bem entretida em meio às carícias e aos beijos com outra pessoa que não consegui identificar logo ao fim do corredor, e prendi a respiração quando a vi se separar da garota e me notar. É, algo me dizia que as coisas iriam ficar complicadas e que, com toda certeza, eu estava no lugar errado e na hora errada.

 

Fim do capítulo


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