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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 1

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Palavras: 1317
Acessos: 1482   |  Postado em: 22/02/2021

Notas iniciais:

Muita calma nessa hora...

Capitulo 42: Amar é o bastante?

 

Érika e Catarina deitaram juntas na cama da primeira e lá ficaram, até que a segunda teve condições de explicar o que havia acontecido desde o encontro com Débora. A gerente ouvia o desabafo acariciando o cabelo de Cate, mas parou na parte da narrativa que envolveu Rodolfo.

- Entendeu? De um lado é a minha mãe, incapaz de aceitar que a gente se ama. Do outro é meu pai, mesmo sem saber que estamos juntas ele me pressiona.

- E eu estou do seu lado, amor.

- Acho... acho que você deve ir falar com ele, Érika...

- Você quer que eu fale?

- É o certo, não? Ele está mal, tenho medo que faça outra besteira.

- Sabe que certamente não falarei o que ele quer ouvir, não sabe?

- Talvez você fale exatamente o que ele precisa ouvir.

- Sinceramente, não acho que ainda precise ouvir alguma coisa de mim. E o acompanhamento psicológico dele, à quantas anda?

- Não tive a oportunidade de tocar nesse assunto, ele começou a falar de você com tanta certeza que a gente estava se encontrando, não me deu muito tempo para fazer outras perguntas.

- Acha que não passa pela cabeça dele que nós estamos namorando?

- Tenho certeza que ele acha que gosto de você como uma irmã mais velha ou espécie de protetora. Minha mãe não teve coragem de falar a verdade também.

- Mesmo com tantos obstáculos, acredito que o nosso amor vai vencer, meu amor.

Catarina levantou da cama e se sentou de costas para Érika. Não estava tão certa como ela das coisas:

- Eu...

- O que houve? Você não acredita também?

- É que... por que tem que ser tão difícil? A gente se ama, deveria ser o bastante.

- É o bastante, amor. Descanse, você está exausta. Seu pai é um homem adulto, está jogando em você de novo uma responsabilidade que não é sua. A terapia irá ajudá-lo, para isso eu tenho que ficar distante dele, não o contrário.

- Mas por que me sinto mais culpada em estar contigo nesta cama, se tudo que mais quero no momento é que a gente se abrace?

-  Porque, apesar de ser filha dele, vocês realmente não se parecem. Vem, eu também quero que a gente se abrace.

Dormiram juntas, abraçadas como queriam, sem imaginar a turbulência que estava por vir já no dia seguinte. Ao acordarem, de madrugada, aproveitaram que a carga emocional de mais cedo havia abrandado para se amarem como o desejo de ambas ordenava, como os infortúnios dos outros não havia permitido antes. Catarina dormiu logo em seguida, claramente mais relaxada do que quando chegou. Quando amanheceu, Érika não se deu ao trabalho de vestir roupa nenhuma, os pais não haviam retornado da longa viagem que faziam para o interior. Caminhava nua pela casa, rumo à cozinha, onde preparou um café da manhã reforçado para sua amada.

Do lado de fora da casa de Érika, uma figura careca, de cavanhaque e óculos de armação oval, tamborilava os dedos no volante de seu carro, aguardando uma chamada telefônica ser completada:

- Alô, Rodolfo? Está podendo falar agora?

- Sim, terei alta às nove, mas não venha me buscar, mudança de planos, minha ex-esposa faz questão de me acompanhar, acho até que minha filha também.

- Era sobre isso que gostaria de falar com você desde ontem, quando ela deixou a clínica e devolvi seu celular.

- Não pude atender, estava derrubado por conta dos remédios que me deram aqui, mas prossiga, por favor.

- Eu continuei seguindo a moça, sem grandes novidades. Ela foi de casa ao trabalho e vice-versa, até ontem.

- Como a funcionária exemplar e boa moça que ela aparenta ser, pra variar. Diga, sem rodeios, o que aconteceu ontem?

- Veja você mesmo.

Rodolfo recebeu três arquivos JPEG em seu aparelho celular. Abriu os três rapidamente. Eram fotos do beijo que Érika e Catarina trocaram na noite anterior, quando a mais jovem agarrou a gerente antes de entrarem em casa.

O homem aproximou a foto no rosto das duas inúmeras vezes, espumando de ódio. Finalmente entendeu tudo que ocorrera desde que voltou de Noronha, desde que terminou o casamento com Débora. Rubens estava do outro lado da linha, esperando novas instruções:

- Rodolfo? Rodolfo? Ainda está aí?

- Essa... essa... essa... vagabunda!!

- O que devo fazer ag...

- Desgraçada, vagabunda! O que ela fez com a minha filha?!!

- Devo ir embora? Elas estão dentro da casa desde ontem, não creio que sairão tão cedo...

-  Vá, você foi de grande ajuda, mas eu assumo o controle do resto agora!

- Tem certeza? Você está meio... alô? Alô?

A bandeja do café da manhã típico de hospital voou até o chão com a força da pancada que Rodolfo desferiu. As enfermeiras correram com o barulho, mas ele alegou veementemente que havia derrubado por acidente. Olhou no relógio as horas, ainda eram seis da manhã. O ódio o consumiu por completo, mas iria aguardar até receber alta para fulminá-lo em seu ato final.

Às nove, pontualmente, Débora o esperava dentro do carro, após conversar com a médica mais uma vez. Trazia numa pasta as guias para os acompanhamentos que ele deveria fazer a partir dali. Ele não demonstrou o ódio que sentia, mas permaneceu calado até chegarem em seu apartamento.

- Você está se sentindo bem, Rodolfo?

- Estou. Não se preocupe. Catarina não veio com você, né... - Ele fingia não ter conhecimento dos fatos, queria ver se Débora já estava sabendo.

- Não... bem... ela dormiu na casa de uma amiga, mas disse que virá depois. - Débora preferiu mentir do que estressá-lo.

- Entendo. - Esboçou um pequeno sorriso para despistar a mulher da raiva que estava sentindo.

 Ela insistiu para entrar, mas Rubens, que o esperava desde o fim da ligação, a convenceu de que cuidaria das coisas e que ligaria depois.

Rubens esperou que Débora saísse para cobrar a quantia acertada com Rodolfo. O vizinho estava um pouco temeroso, pois a expressão facial do pai de Catarina era assustadora. Podia ver o ódio fulminante em seus olhos, em suas sobrancelhas.

- Ro... Rodolfo, o meu dinheiro... você disse que ia cuidar das coisas agora...

- Claro, o seu dinheiro. Aguarde, eu tenho em espécie. Sente-se.

O vizinho não era um detetive profissional, muito pelo contrário. Era um pobre homem endividado, casado e com dois filhos pequenos, que já não podia pagar nem o aluguel de seu apartamento. Rodolfo o conhecera quando caminhava com Bruce na praça do condomínio e vira nele um "ajudante" em potencial. Até agora.

­­

 Rodolfo tomou um banho de espuma para tirar os resíduos remanescentes do hospital, aparou a barba com a exatidão que deixara de lado há meses e penteou os cabelos com uma pomada modeladora que os deixava impecáveis. Colocou seu perfume mais caro, sua melhor gravata, o melhor sapato. Abriu o cofre que ficava atrás de um quadro no quarto, a senha era o aniversário de namoro dele e de Érika. Tirou de lá uma quantia de dólares que guardava para emergências, joias que levara sem que Débora percebesse, um objeto metálico enrolado numa flanela laranja. Tirou também uma caixa de balas, calibre 22. Olhou o horário no relógio de pulso, ainda era cedo. Colocou o revólver na cintura e avistou, no canto do closet, seu velho taco de baseball, abandonado. Voltou para a sala. Rubens o esperava, impaciente:

- Poxa cara, você demorou, o que houv...

Três golpes furiosos na cabeça foram suficientes. Rodolfo se aproximou do corpo:

- Agora não precisa mais pagar o aluguel. - Disse, saindo do apartamento em seguida.

Através dos retrovisores da C300 observou os próprios olhos antes de partir. Eles estavam vermelhos como sangue. Como o sangue de Rubens e também de mais alguém, que iria ser derramado ao fim daquele dia.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada pelos comentários!


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Comentários para 42 - Capitulo 42: Amar é o bastante?:
Naty24
Naty24

Em: 22/02/2021

O plobema ñ é ter calma é justamente temer pela vida da gerente e da própria Cate, esse cara é louco até o último fio de cabelo

Autora autora volte aqui ! Kkkk

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