• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Eu sei por onde começar
  • Capitulo 41: Ponto fraco

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Alem do olhar
    Alem do olhar
    Por CameliaA
  • Até Você Chegar
    Até Você Chegar
    Por AlphaCancri

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1441
Acessos: 1535   |  Postado em: 18/02/2021

Notas iniciais:

Sigamos, fortes emoções daqui pro fim. 

 

Capitulo 41: Ponto fraco

 

A recepcionista da emergência pediu que Catarina aguardasse um pouco para ser liberada, apontando para os bancos em frente ao balcão. A jovem aproveitou o curto espaço de tempo para retornar as inúmeras ligações de Érika, ignoradas desde o incidente com Débora.

Na noite passada, resolveu não acompanhar a gerente como combinado. Ao invés disso, vagou de volta para casa, certificando-se, ao chegar, que estava sozinha. Entrou em seu quarto, trancou a porta e se atirou na cama. Não teve coragem de estar com Érika depois do que havia acontecido com Rodolfo, e as ofensas gritadas por Débora na calçada da lanchonete terminaram de inflamar o estado de culpa que se instaurou em sua consciência. Queria gritar, espernear como uma criança mimada que não ganhou o presente de natal prometido pela mãe, mas se conteve em chorar até dormir.

A enfermeira enfim a liberou para a visita e ela encerrou a chamada que tentava fazer sem muitos problemas, pois Érika não a atendia. Sentiu um nó na garganta ao pensar que talvez a amada estivesse tão magoada com seu sumiço repentino que não iria querer sequer conversar com ela. Não pôde remoer essa ideia por muito tempo, tamanho foi o susto que tomou ao entrar no quarto. Deixou o celular cair, espatifando a película protetora da tela frontal. Logo, o susto deu lugar a culpa, que voltou a lhe consumir com uma força voraz. Não reconhecia seu próprio pai.

Ele dormia tão profundamente que não despertou com o impacto da queda do celular. Catarina estava em choque, observando, temerosa, as olheiras, o rosto magro e o cabelo desgrenhado daquele homem que antes demorava mais de uma hora para escolher a gravata que usaria durante o dia. Quando a enfermeira chegou para conferir a medicação, Cate pensou em sair correndo dali, antes que ele a visse, ao menos até que ela conseguisse respirar sem embargos novamente. Se abaixou para pegar o celular que ainda estava largado pelo chão, mas, antes de sair, foi interrompida pela voz dele:

- Ca... Cate ... bebê... você veio...

Não aguentou mais segurar o choro, vê-lo vulnerável daquela forma a comoveu por completo. Segurava a barra da camisa com força, trêmula e gelada da cabeça aos pés.

- Não chore, querida. Papai vai ficar bem. Já estou melhor só por ver que você está aqui.

Ela fitava o suporte de soro sem nada responder. Ele acenou para que chegasse mais perto. Ela se aproximou devagar, ficando de joelhos próxima à cama. Rodolfo então acariciou seu rosto, depois tomou as mãos dela e as beijou:

- Minha garotinha. Como eu senti falta da minha garotinha...

- Pai...

- Por favor, me dê um abraço! Como nos velhos tempos!

O abraço aconteceu, mas nem de longe semelhava às demonstrações de afeto que os dois demonstravam antes da ruptura. Cate enxugou as lágrimas e aos poucos foi se acalmando do baque, formulando diplomaticamente as falas:

- Como se sente?

- Como eu te disse, bem melhor depois de sua companhia. Débora não soube me dizer se você voltaria ou não para me ver.

- "Não soube" ... - Catarina fez sinais de aspas com as mãos.

- Não pude deixar de notar que vocês estão distantes uma da outra.

- Não é hora de se preocupar com isso, você tem que cuidar de si mesmo em primeiro lugar.

- Mas é lógico que vocês duas são as minhas maiores preocupações! Nunca deixaram de ser, mesmo com o divórcio... O que está havendo, Cate?

- Não quero conversar sobre esse assunto.

- Tem alguma coisa a ver com a Érika?

- De onde tirou isso? - Catarina arregalou os olhos.

- Estou sabendo que ela foi te procurar. Débora me contou, achando que eu estivesse por trás disso. - Rodolfo franziu as sobrancelhas, teatralmente melancólico de repente.

- Então ela te contou... - Cate sentiu um frio na espinha espontâneo. - O que mais ela te disse?

- Nada mais. Filha, por favor não me esconda, você mantém contato com Érika, não é? Por isso ela te procurou, vocês duas ficaram amigas?

Catarina hesitou antes de responder. A verdade ainda não poderia ser dita, não diante do estado de saúde do pai. Desconversou:

- Nós nos falamos algumas vezes...

- Como ela está? Como está Jorge?

- Estão bem... você precisa descansar, pai...

- Céus, ele precisava de uma cirurgia, mas a mãe dela me avisou que o plano não cobriria mais, isso ano passado ainda! Você sabe se conseguiram realizar o procedimento?

- A... acho que sim...

- Ah, Érika... por que tinha que ser tão orgulhosa... - O homem abaixou a cabeça, seus cabelos lisos cobriram parte de seu rosto, Cate numa os vira tão compridos e descuidados antes. Observou também que o lençol abaixo do rosto dele começava a ficar molhado.

- Pai?

- Me desculpe, filha. É que falar dela ainda me deixa assim... eu acreditava muito no nosso amor! Eu sei que fiz tudo errado, que não deveria ter mentido para ninguém, que o momento de viver nossa paixão talvez não fosse aquele, que magoei todas vocês..., mas eu as amo... as amo muito! - Ele soluçava, sôfrego.

- Você ainda... ainda ama a Érika assim...

- Sim, eu amo...

- Apesar de...

- Eu queria o perdão de todas vocês... pra ter gosto pela vida novamente...

- Eu já te perdoei.

- Obrigado, meu anjo. O seu perdão é muito importante, o da sua mãe também. Mas sem o da Érika, não consigo mais viver!

- Mas acho que é hora de recomeçar as coisas, pai. Eu o ajudo, não precisa mais estar sozinho nessa, mas você também precisa fazer a sua parte.

- Se você estiver ao meu lado também, eu faço tudo!

- E eu não acho que... que seja o momento de investir no passado e...

- Cate, me ajude. Ajude a me reaproximar dela.

 Para a jovem, os olhos de Rodolfo irradiavam uma dolorosa esperança. Deveria quebrar aquela expectativa antes que uma tragédia acontecesse. Ele apertou as mãos dela e continuou:

- Eu sei que Débora já está refazendo a vida, sei que deve estar de namorado novo e isso me alegra! Eu também sei que Érika ainda me ama, não é possível que tenha me esquecido assim depois da intensidade do que tivemos, entende?

- Pai, eu... eu não posso... eu...

- Quando me vi sozinho naquele apartamento, percebi que sou um miserável, mas ao mesmo tempo um abençoado. Conheci a melhor companheira para ser mãe de um filho meu, alguém que merece a mais plena felicidade que o planeta terra possa oferecer, e ajudei a gerar você, razão da minha vida.  Mas, por último... ah, por último... eu conheci o amor de novo, na forma de uma mulher esplêndida e de princípios inquestionáveis. Minha história com Débora chegou ao fim, mas minha história com Érika mal começou!

- Nós estamos aqui, pai. Tanto eu como a mamãe estamos aqui por você, então...

- Mas sem ela, minha filha, sem ela a vida está perdendo o sentido. Não quero mais, não posso mais viver sem Érika!

- Você precisa descansar, eu volto depois!

- Prometa que vai falar com ela...

- Não depende de mim...

- Prometa que vai tentar! Prometa!

- Não posso fazer isso!

- Por quê? Você não me perdoou de coração? Não quer me ver feliz?

- Não é isso... só não dá! Eu... eu volto depois!

 O desejo de contar o verdadeiro porquê transpassava pelos polos de Catarina, mas ela passou a temer as consequências que o ato traria para Rodolfo. Deixou o hospital às pressas, atordoada.

Quando Érika chegou do trabalho, encontrou a namorada sentada ao pé da porta, com a cabeça entre os joelhos. Se ajoelhou junto a ela e disse suavemente:

- Meu amor, ainda bem! Eu estava tão preocupada contigo! O que faz aqui do lado de fora?  O que houve com seu celular? Eu vi suas ligações mais cedo, mas não consegui retornar, deu número inexistente!

Cate a abraçou instantaneamente, devastada. Érika ficou temerosa:

- O que tá acontecendo? Sua mãe falou mais alguma coisa?! Seu pai...

Talvez como forma de refúgio, a mais nova procurou os lábios da outra de forma desesperada. Se beijaram apaixonadamente ali mesmo, na frente da casa. Os vizinhos já estavam recolhidos em suas próprias existências.

- É... É... Érika...

- Vamos entrar, vem. Calma, estou aqui, estou aqui.

De volta ao hospital, Rodolfo, agora sozinho, brincava com o suporte de soro, satisfeito, ao ver que havia conseguido o que queria: "agora é só questão de tempo", sorria, enquanto esperava a nova medicação.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Sempre agradecida pelos comentários.

 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 41 - Capitulo 41: Ponto fraco:
Naty24
Naty24

Em: 18/02/2021

Ele ta achando que vai voltar com a gerente? É isso mesmo? Coitado ñ sabe da missa o terço. O psicológico da Cate está numa constante luta entre se entregar a emoção pura,ou ir totalmente com a razão ilógica das coisas.


Resposta do autor:

Pois é, ele acha muitas coisas, já pensou?

Capítulo novo já postado! Abraço!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Cma24
Cma24

Em: 18/02/2021

Passando despretensiosamente por aqui e me surpreendo com esse capítulo.

Pena que ele acabou justo nesse reencontro :(

Ainda desconfio de que o desfecho será positivo para Cate, mas a garota vai sofrer mais um pouco, né? 


Resposta do autor:

Pois é, dá uma olhadinha no capítulo de hoje pra sentir o drama ://

Obrigada pelo comentário, abraço!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 18/02/2021

Desgraçado!


Resposta do autor:

Dá raiva, né?

Obrigada pelo comentário, abraço!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web