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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 2

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Palavras: 1470
Acessos: 1594   |  Postado em: 15/02/2021

Notas iniciais:

Reta final gritando, gente.

Capitulo 40: Essa é a nossa verdade

 

As amantes foram surpreendidas pelo olhar enfurecido de Débora, parada na calçada da lanchonete. Catarina, visivelmente mais constrangida, abaixou a cabeça, desviando da encarada fuzilante que recebia da mãe. Já Érika não fez o mesmo, sustentando o olhar no da mulher que estava à sua frente. Nenhuma das duas, porém, se soltou do abraço que as envolvia:

- Não acredito que você teve a audácia de chamar essa... essa pessoa para vir aqui!

- Mãe, vamos conversar em outro lugar, por favor.

- Outro lugar? Por quê? Tem medo que as pessoas escutem o quê? Nem você nem essa vagabunda têm o direito de impor coisa alguma!  

As veias do pescoço de Débora saltavam, seguidas de uma vermelhidão excessiva. O tremor de suas pálpebras indicava que o estresse atingia o ápice. Catarina continuava cabisbaixa, Érika a abraçava mais forte:

- Não vou revidar suas ofensas, se é o que espera.

- Não espero isso... na verdade o que esperei, desde que descobri sua existência, é que você não procurasse a mim ou a minha filha! Você já não estava satisfeita com meu marido?!

- Mãe, por Deus! Vamos sair daqui!

- Já disse que não vou a lugar nenhum com essa mulher! O que veio fazer aqui? Veio rir da infelicidade que causou?

- Você provavelmente já sabe as respostas dessas perguntas, sabia desde que me viu na entrada de sua casa naquela noite. Estou aqui porque amo sua filha.

- Desgraçada... oportunista!

- Chega! Érika, vamos embora, por favor, por favor!! - Catarina literalmente suplicava pela fuga, aos prantos.

- Se você for embora com ela, esqueça que tem uma casa! Não quero que volte nunca mais!

- Por quê, mãe? Por que não nos escuta só um pouco? Nos dê uma chance de...

- Meu amor, nos deixe sozinhas um instante. - Érika a interrompeu no momento que julgou pertinente.

- Mas...

- Por favor.

- Tudo bem... - Catarina se afastou antes que a mãe a impedisse, andando até sumir em direção oposta.

- Não quero... - Débora ia negar novamente a aproximação, mas Érika se adiantou, firme:

- Você tem todo o direito de ficar com raiva de mim, mesmo que eu também tenha sido enganada pelo Rodolfo. Mas não desconte sua frustração na Cate ou no sentimento que temos uma pela outra.

- Que sentimento? Não percebe que minha filha não sabe o que quer ainda? É uma menina! Uma menina que até pouco tempo atrás idolatrava Rodolfo. Ela acha que gosta de você porque sempre teve o pai como espelho e você soube muito bem se aproveitar dessa paixonite idiota dela...

- Uma vez... - Érika levantou os olhos castanho-claros para o céu, a noite estava estrelada e vívida, altamente contrastante com aquele momento incômodo - Uma vez perguntei ao Rodolfo quem havia escolhido o nome "Catarina" e ele disse que foi ele, porque era o nome de sua bisavó. Me disse também que você aceitou de cara, sem dar nenhuma outra sugestão.

-  Por que está falando disso agora? Aonde quer chegar...

- Uma autora que estudei bastante na universidade diz que "um nome é uma aposta", porque é uma palavra que nos antecipa. E você aceitou a aposta de Rodolfo sem nem pestanejar. Você confiava nele, como não confiar? Ele tinha aquela postura de salvador da pátria, não é? Eu também confiei a ele tantas coisas, coisas que meu eu daquele momento acreditava que só a ele deveriam ser confiadas.

- Não me compare a você...

- Nessa parte, quer queira você ou não, fomos as duas enganadas. Porém, existe um ponto divergente e crucial que nos separa. E esse ponto aconteceu em sua casa, no dia em que Catarina disse que me amava, mas só fui entender um tempo depois. Entendi que Rodolfo só existiu em minha vida para que eu pudesse conhecê-la, pois era ela quem eu queria encontrar desde o início. Entendi também que mentir e manipular são os verbos preferidos do seu ex-marido e encerrei minha relação com ele imediatamente.

Débora enfim se calou, sem replicar o discurso. Érika prosseguiu:

- Realmente não posso me comparar a você, pois sei o que quero fazer agora e com quem quero fazer. Estou fazendo minhas próprias apostas. E você? Sabe onde está agora? Jogar seu rancor em cima de mim, por Rodolfo não ser quem você imaginava que ele era, está te fazendo melhor? Expulsar a Cate de casa acalma seu coração?

- Não quero expulsá-la, mas não suporto vê-las juntas, é demais pra mim, é demais! - Débora correu de volta ao hospital, deixando Érika sozinha na rua por alguns minutos. Apesar do fim abrupto, a gerente sentiu que finalmente havia conseguido plantar uma semente de reflexão na outra mulher e que, talvez um dia, aquela conversa poderia ser retomada. Aproveitou os minutos de solidão para ligar para sua amada. Catarina, todavia, não voltou ao seu encontro.

*****

No dia seguinte, a primeira pessoa que Rodolfo viu ao acordar foi sua ex-mulher, adormecida numa desconfortável poltrona destinadas às visitas. Tentou levantar, pois sentia a boca seca, mas logo desistiu da ideia, o rangido da cama fez com que Débora despertasse. Ele virou o rosto.

- Você e Catarina realmente se parecem.

- Por que está aqui? Foi você quem me trouxe?

- Não, foi o seu vizinho.

- Rubens? E onde ele está?

- Precisou voltar, parece que tinha coisas a fazer, envolvendo os filhos. Bem, a médica lhe dará alta em um ou dois dias, você está fora de perigo.

- Entendo. Então, o que ainda faz aqui? Não quero ser um estorvo pra você...

- Não pode ficar sozinho, pelo menos por enquanto.

- E Catarina, veio com você?

Débora levantou da poltrona, sem responder imediatamente à pergunta de Rodolfo. Pegou uma garrafa de água que estava próxima à cama, despejando o conteúdo em um dos copos descartáveis disponíveis, em seguida, retirou da bolsa uma cartela de analgésicos e tomou um deles. Após um breve suspiro, respondeu sem muita vontade:

- Ela já foi.

- Queria vê-la...

- Mais tarde, quem sabe, ela volte.

- Como assim, "quem sabe"? Você também não conversa com a nossa filha, mesmo estando sob o mesmo teto?

- Todas as conversas que teve com ela evitaram que as coisas acabassem assim?

- Não...

- Então não me faça esse tipo de cobranças. Vou chamar a enfermeira, dizer que já acordou.

- Sabe onde está meu celular? Queria ligar para Rubens.

- Use o meu, o seu deve ter ficado no apartamento. Aguarde só um instante...

- Tudo bem. Obrigado, Débora. Você não tinha obrigação nenhuma em estar fazendo isso.

- Aqui está. Volto logo, com a enfermeira. Não se esforce muito, ok?

Rodolfo não ligou para Rubens assim que pegou o celular da ex-esposa. Não pôde deixar de achar estranho a ausência de mensagens no aplicativo de conversas, mas não havia muito tempo para continuar a análise, logo Débora voltaria e pediria o aparelho de volta. Discou o número do próprio celular, o qual foi atendido no primeiro toque:

- Até que enfim, cara. Fiquei com o seu celular a postos como você mandou!

- Eu não tinha como saber quando iria acordar, certo? Como ocorreu tudo? Você fez exatamente como falei?

- Claro. Tudo dentro dos conformes, a quantidade de remédio e vodca foi suficiente pro susto, ninguém suspeitou, mas confesso que quando você apagou eu pensei que tinha dado merd*...

- Vou te pagar um acréscimo pelo susto a mais, fique tranquilo. Já começou o outro trabalho que encomendei?

- Sim, a moça bonita nem desconfia que está sendo seguida.

-  Ela apareceu por aqui?

- Ontem mesmo, acompanhada da menina. Entraram em uma lanchonete, de mãos dadas. Não pude me aproximar depois que entraram, mas demoraram uns quarenta minutos. Depois sua ex-esposa chegou e aparentemente discutiram feio na calçada.

- De mãos dadas? Tem certeza disso?

- Absoluta.

- E não conseguiu ouvir o que elas discutiam?

- Não, eu estava distante para que não me vissem.

- Entendo. Depois nos falamos, venha me visitar somente após eu falar com a minha filha, entendido? Ligarei novamente em breve.

Após desligar, Rodolfo coçou a barba, pensativo:

"Claro, ela viria assim que soubesse, para apoiar Cate, mesmo com a Débora aqui... Estão tão íntimas que andam até de mãos dadas! Preciso conversar a sós com Catarina o quanto antes.  Pelo menos a primeira parte seguiu perfeita, devem achar que estou muito frágil mentalmente..."

- Rodolfo? A enfermeira vai reabastecer seu acesso, enquanto isso vou até a cantina. Já terminou com o celular? - Débora acabava de chegar, acompanhada da profissional de saúde.

- Já sim. Aqui está, obrigado novamente. - Sorriu sem mostrar os dentes, no entanto, a cara de pena da ex-esposa lhe dava vontade de gargalhar.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E aí, esperavam por isso?


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Comentários para 40 - Capitulo 40: Essa é a nossa verdade:
cris05
cris05

Em: 16/02/2021

Caraca! Como assim produção??

Rodolfo, seu filho de uma égua, você consegue ser pior do que eu pensava. Ranço, viu!

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Naty24
Naty24

Em: 15/02/2021

Engraçado.... Ñ estou nada surpresa

Pelo contrário, assim que cheguei do trabalho e fui ver meus emails, e li o capítulo dei risadas. Rodolfo é um narcisista de primeira! Estava na cara que ele não deixaria a gerente feliz e quieta para viver a vida dela. Até pq na mente manipuladora dele Érika pertence a ele para sempre

A cada capítulo me vêm a pergunta: Será a reta final na porta mesmo? Pois ñ parece em nada com a chegada do fim

  Mais uma vez aplaudindo de pé a pessoa por trás deste enredo

       Mis S.

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