• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Uma vida quase perfeita
  • Capitulo 17

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Dia dos Namorados em Tempos de Quarentena -  Se Reinventando
    Dia dos Namorados em Tempos de Quarentena - Se Reinventando
    Por Rosa Maria
  • A bruxa e a Spirit doll
    A bruxa e a Spirit doll
    Por brinamiranda

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Uma vida quase perfeita por Luasonhadora

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 1408
Acessos: 1833   |  Postado em: 11/02/2021

Notas iniciais:

Boa leitura!

Capitulo 17

Saímos da cidade rumo a rodovia. Como eu havia pedido, seguimos em direção ao motel mais afastado da cidade. Depois de alguns minutos em silêncio, notei que o carro foi perdendo velocidade, até que parou no acostamento.

- Por que você parou? Continua seguindo. - balancei a arma no ar.
Verônica tremia muito, mal conseguia manter suas mãos quietas no volante.

- Eu não consigo dirigir. Estou muito nervosa - ela chorava.

"Ela estava com medo de mim? Eu a amava, jamais a machucaria."

- Não vou te machucar - me aproximei dela e passei meu nariz por seu pescoço. Ela se encolheu. Molhou meus ombros com suas lágrimas. Me afastei e a olhei mais de perto. - Não vou te machucar meu amor. Não precisa ter medo de mim.

Encostei meus lábios nos seus bem de leve. Passei minha língua por eles, tentei aprofundar o beijo, mas ela não correspondeu. Só chorava, se encolhendo.

- Está com medo de mim? Não vou te machucar Verônica, já disse.

Fiquei triste. Nunca quis que ela me temesse. Na verdade, eu nunca quis usar a merd* desse revolver. Mas quando a vi saindo, me vi sem opções. Agi no impulso.

- Então me deixa ir embora, por favor.

- Não. - sorri de leve - Agora podemos ficar juntas meu amor. Será que não vê? - segurei seu rosto com uma mão e passei a arma bem devagar pela pele do seu rosto. - Podemos fugir e viver juntas, formar uma família. Você quer um filho? Eu te dou. Te dou vários filhos Verônica. Eu amo você. - encostei minha testa na sua.

Passei novamente meu nariz por seu pescoço, beijei sua pele e passei a mão por suas coxas por cima da calça. Senti sua mão segurar a minha quando tentei tocar seu sex* por cima da roupa.

- Por favor Liz, não - chorava ainda mais.

- Calma - dei um selinho nela - Você vai gostar. Só quero te sentir um pouco.

- Eu não quero.

- A gente se dava tão bem na cama - sussurrei com meus lábios colados aos seus.

Mesmo ela tentando me impedir de tocá-la, eu adentrei sua calça e passei a mão por cima da sua calcinha. Ela empurrou meu braço com mais força, tentando me afastar.

- EU NÃO QUERO. - gritou desesperada.  Eu me afastei. Acho que fui puxada de volta pra realidade. Se ela não queria, eu iria respeitar. Jamais a forçaria a nada comigo.

Passei minhas mãos nos cabelos. Estava suando. Nervosa.

Queria lhe perguntar o motivo pelo qual não queria fazer amor comigo agora, mas antes que eu pudesse abrir a boca, notei seu celular jogado no assoalho do carro, estava com uma chamada em andamento. Me abaixei e o peguei.

Encarei Verônica e encerrei a ligação. Virei o aparelho pra ela.

- O que é isso aqui? Ligou pra Camila? Como fez isso?

Ela não me respondeu. Só sabia chorar e isso já começava a me irritar.

Não querer trans*r na rua em plena luz do dia, ok. Agora, ligar pra Camila escondida, ainda mais quando estava comigo? Não, isso já era demais até pra mim que era compreensiva

- Me deixa ir embora, por favor.

- Cala a boca, me deixa pensar. - fechei os olhos rapidamente. Precisava agir rápido. Se Camila já sabia que eu estava com Verônica. Deve ter escutado tudo o que conversamos e provavelmente havia rastreado seu celular e chamado a polícia.

- Desce do carro. - ela abriu a porta e saiu. Passei por cima do seu banco e saí logo atrás. A arma o tempo todo encostada em suas costas.

- Continua andando.

- Aqui não tem saída, é um penhasco a beira mar.

- Eu sei o que é e onde estamos. Não sou burra.

- Vamos voltar Liz. Você vai embora e eu juro que não conto a ninguém sobre isso.

- Ir embora pra onde? Eu perdi tudo que tinha. Não tenho mais emprego, marido, família. Tudo isso porque eu quis te amar e ainda quero Verô - toquei seu rosto - Só quero te amar. Não me importo de ficar sem nada, se você estiver do meu lado.

Ela chorava e tremia. Eu podia sentir seu corpo trêmulo até mesmo ao caminhar. Me cortava o coração vê-la daquele jeito, mas agora já era tarde demais pra voltar atrás. A merd* já estava feita.

O sol estava perto da hora de se pôr. A uns 50 metros abaixo de nós, víamos o mar e toda sua imensidão azul. A vista era paradisíaca, romântica. Perfeita pra um casal apaixonado trocarem juras de amor.

Ouvimos o barulho de um carro se aproximar. Tanto eu quanto Verônica olhamos pra trás. Era a Camila.

- Droga! - falei tentando encontrar uma saída pra tudo isso.

"Logo agora que eu estava quase convencendo Verônica a fugir comigo?"

Camila corria em nossa direção.

- Pede pra ela ficar lá ou atiro nela. - mandei. Estava nervosa demais pra pensar com clareza.

- FICA AÍ CAMILA - Verônica gritava chorando. - NÃO CHEGA PERTO.

Camila parecia não lhe dar ouvidos, corria com afinco em nossa direção. Eu não sabia o que fazer. Estava apavorada também.

Quando ela já estava perto suficiente, notei seus olhos presos em Verônica,  depois fixos em mim.

- Solta ela Liz.Vamos resolver isso como mulheres adultas.

Sorrio em meio a minhas lágrimas. Eu também estava nervosa.

- Isso não tem mais solução - limpei meu nariz com a manga da blusa. Puxei Verônica pelo braço a colocando em minha frente.

Pressionei a arma na barriga dela.

- Claro que tem. A Verônica fica com você e eu sumo. Te juro que vou embora. Deixo vocês duas em paz. Não é isso que você quer? Só não a machuque.

- Que lindo - ironizei em meio às lágrimas - Abrindo mão de um amor pela vida dela. - Camila tocou a barriga. Verônica a olhava chorando.

- Eu só queria seu amor Verônica - olhei pra mulher que eu tanto amava - Só queria seu amor. Isso tudo é culpa sua. Se não tivesse se feito de difícil...

Camila tentou se aproximar, acho que ela tinha a intenção de me desarmar, mas fui mais rápida. Puxei Verônica com força pra trás e dei uma coronhada em seu rosto. Eu precisava mostrar a elas que eu não estava de brincadeira e que se caso uma das duas tentasse alguma gracinha, eu seria capaz de qualquer coisa.

Seu nariz começou sangrar. Ela colocou as mãos sobre ele, tentando estancar o sangue que já escorria por sua boca e queixo. Acho que eu havia o quebrado.

- Nãaao - ouvi Camila gritar - Eu chamei a polícia. Ela já está a caminho. Você está sem saída Eliza. Solta ela.

Arregalei os olhos. Eu também chorava. Não queria ter machucado ela, eu a amava muito. A culpa foi da Camila. Se ela não tivesse vindo atrás de nós, a essa hora estaríamos nos amando em um quarto de motel e não aqui.

Ouvi um barulho de cirene. Ao longe, consegui ver algumas viaturas da polícia chegando. Duas, três talvez. Não sei ao certo.

- Eu sinto muito - me aproximei de Verônica e toquei seu rosto ensanguentado. Nossas lágrimas caíam com força. Toquei seus cabelos e ela fechou os olhos.

Quando me afastei, notei seu olhar em Camila. A vi sussurrar um "eu te amo" pra ela. Camila segurava a barriga, chorando também.

As viaturas estacionaram na estrada e os policiais agora corriam em nossa direção. Eu estava sem tempo. Precisava fazer alguma coisa logo. Não podia ser presa. Não cometi nenhum crime além de amar demais. Esse sim foi meu erro, amar alguém que não merecia ser amada. Me desesperei.

- Eu sinto muito. Mas se você não ficar comigo, não vai ficar com ela também.  - Verônica me olhava chorando, suplicando por sua vida em silêncio. Tudo aconteceu em câmera lenta. Ouvi Camila gritar, os policiais me mandando abaixar a arma, o barulho de uma ambulância se aproximando. Destravei a arma, apontei pra Verônica e atirei. O barulho do disparo jamais sumiu da minha cabeça. Ainda hoje quando fecho os olhos, consigo ouví -lo.

Foi apenas um único tiro. Naquele momento eu não sabia que ter apertado aquele gatilho, mudaria a vida de outras pessoas. Jamais imaginei que eu seria a responsável por acabar com a vida de tanta gente inocente.    

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 17 - Capitulo 17:
JeeOli
JeeOli

Em: 11/02/2021

Eliza é doente demais, verônica uma fdp e camila não sei definir, na moral isso virou algo horrível já q é difícil saber se tem redenção de algum lado 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web