Haverá algumas descrições de crime, cenas de violência contra mulher, e xingamentos. Se você for sensível ao tema não leia.
Capitulo 30 O nosso casal vip estava mesmo juntinho.
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A Letícia seguia o veículo dos criminosos numa distância segura, mas notou que logo atrás de si alguém também a seguia numa moto; por um momento temeu ter caído numa emboscada, reduziu a velocidade desviando um pouco para o acostamento, o condutor fez um sinal com a mão que ela identificou como sendo o Sombra, reconheceu a sua moto, então seguiu tranquila até que eles deixaram a rodovia, isso já na divisa entre Recife e Jaboatão, e pegaram uma estrada de cascalho que os levou até uma grande plantação de coqueiros. No local um muro muito alto e um grande portão de ferro protegia a propriedade da entrada de pessoas estranhas; a Letícia imaginou que alí poderia ter câmeras, então parou o carro numa distância segura, ficou observando o movimento deles até quê adentraram pelo portão que fora aberto e depois fechado automaticamente, através de um binóculo com lentes bastante avançadas.
- Letícia! Nós temos que saí daqui desse acesso, vamos esconder o carro da Alanis lá debaixo daquelas árvores, procurarmos uma brecha nesse muro pra podermos entrar com a moto, e descobrirmos onde eles as colocaram! - o Sombra falou ao encostar próximo a janela do carro, e a Letícia fez o quê ele sugeriu.
Montaram na moto, seguindo rapidamente até encontrarem uma abertura no muro, mas logo a Letícia avistou um segurança armado no alto de uma torre de observação; felizmente eles estavam longe do alcance do indivíduo.
- Eu acho melhor nós darmos a volta por aqueles galpões alí, e deixarmos a moto escondida, pois quando nos aproximarmos poderão ouvir o barulho. - a Letícia sugeriu, e o sombra acatou a decisão.
- Ei, vocês não podem circular por esta área da fazenda, não leram a placa? - um vigia que saía de um dos galpões informou aos recém chegados.
- Nós viemos fazer a manutenção, e na portaria nos informaram que seria nesse número cinco! - a Letícia falou apontando o número do local, e sem que o homem esperasse o desarmou, o imobilizando rapidamente.
- Esse foi salvo pelo gongo! - o Sombra falou amarrando o homem com um lacre.
- Vamos vê o quê tem nesse galpão. Hum! Olha só quanta pasta de côco! - a Letícia falou debochada ao se deparar com muitos tabletes de cocaína pura, sendo preparados para embalagens menores.
- Vamos saí daqui, pois com certeza logo isso aqui estará cheio de trabalhadores; mas antes vamos fazer um estrago. - o sombra falou, pegou alguns galões cheios de acetona, colocaram as máscaras, despejaram sobre a mesa, e saíram rápido enquanto o fogo consumia parte do material pronto pra o comércio.
- Eu não conhecia esse teu lado malvado Sombra! O Gutierrez vai ficar possesso. - a Letícia falou enquanto eles observavam várias pessoas saindo correndo de outros galpões pra conter o fogo no depósito.
- Bom, vamos andando enquanto eles estão ocupados com o pequeno incêndio. - o Sombra falou rindo, e eles seguiram com cuidado, até se aproximarem sorrateiramente de um galpão onde dois homens faziam a guarda, e nesse momento dois carros pararam em frente. De um saiu o Bruno com mais dois comparsas, e do outro o Gutierrez, e dois dos seus homens.
- Será quê elas estão presas aí dentro? - a Letícia questionou.
- É bem provável. Vamos dá a volta, vê se não encontramos uma janela de acesso. - a Letícia saiu andando devagar enquanto o Sombra se movia de costas pra ela vigiando a retaguarda; assim eles andaram até encontrarem uma janela de vidro muito suja, mas por uma parte quebrada puderam vê e ouvir quando os dois homens entraram no salão.
- Mas que porr* é essa Bruno? Você armou pra cima de mim trazendo a delegada, e uma outra...! - o Gutierrez parou a fala ao se deparar com os dois olhos verdes da Ayla olhando assustada de si para o Bruno, que também estava assustado com o equívoco. - Quem é você garota? - o Gutierrez perguntou, mas dentro de si tinha a certeza que aquela moleca só podia ser a encarnação do demônio do turco que o enganara, lhe roubando uma grande fortuna em pedras preciosas. Mandara armar uma emboscada depois de pegar a mala com o dinheiro, jogar o carro do turco com ele, o motorista, e o segurança num despenhadeiro. Os três estavam amarrados, mandara os seus homens colocarem pedras na mala do carro para que ele afundasse no mar depois da queda. Tinham pego a mercadoria de volta, mas quando conseguiu abrir a maleta só encontrou pedras de sal, na mala que ele pensou ser o dinheiro eram apenas notas falsas cobrindo cada maço, e o restante era papel. Então o Gutierrez mandou matar todos os seus homens que participaram da ação para que ninguém soubesse que ele fora enganado pelo falecido turco, pois ele tinha certeza que Nabil Salam, e os dois seguranças estavam mortos; vira o carro afundar nas águas do mar.
- Não é possível chefe, era a moto da morena, o mesmo corpo, não prestamos atenção que as mãos eram brancas! - um dos homens do Bruno falou temendo o pior.
- Não tem problema idiota, a delegada vai servir como uma isca, eu só queria a tal Letícia, mas como elas são uma dupla imbatível, então morrerão juntas! E você mocinha, eu te fiz uma pergunta, responde! -
- Deixe ela fora disso por favor, não é uma policial, estava comigo por mero acaso! - a Alanis falou temendo pela vida da Ayla.
- Sabe menina, você lembra alguém que eu matei afogado no mar. Os teus olhos são idênticos aos daquele ladrão de pedras preciosas. Ele me robou de duas formas, primeiro se deitou com a minha mulher; ela era uma vagabunda adúltera, mas cometeu o erro de engravidar do turco duas vezes, e me fazer acreditar que os filhos eram meus. Nós tínhamos uma garotinha a Gabi; eu até amava aquela desgraçada dos olhos de fogo, o nome dela era Nadine, mas não perdôo traições, então mandei matar ela, e sumirem com os dois meninos. Eu deixei a Gabi aos cuidados da minha tia, e um dia quando voltei pra vê-la ela tinha desaparecido; fiz de tudo pra encontrá-la, porém já se passaram vinte e anos, e eu não sei quem a levou. - a Letícia chorava baixinho, tremia nos braços do Sombra; não seria possível que aquele monstro seria o seu pai biológico, pensou por um momento, mas logo lembrou da sua semelhança com a Ayla, portanto tinha esperança de quê também fosse filha do turco, melhor ser filha de um ladrão de pedras preciosas, do que de um assassino; pensava.
- Eu vou me entregar Sombra, é a única forma de salvar a Alanis, e a Ayla! Volta lá fora, e avisa o tio, o Ninja. O restante do pessoal já deve está adentrando a propriedade. - a Letícia falou determinada, seguiu em direção a entrada do galpão, e o Sombra mesmo temendo o pior acatou a decisão, pois não tinham outra alternativa.
- Se eu fosse você não faria isso! - um homem falou tocando o cano do revólver na nuca da Letícia quando ela se aproximava da entrada do local.
- Não faria mesmo imbecil! - ela falou após girar o corpo, rapidamente dominando o sujeito que em poucos segundos estava desarmado e no chão. - E você quietinho aí, joga a tua pistola para mim se não quiser ganhar um buraco na cabeça; venha devagar e use esse lacre pra prender o teu pulso ao dele. - a Letícia ordenou pra o segundo vigia que saiu do galpão ao ouvir o barulho da queda do comparsa.
- Você fez tanto mal as pessoas Gutierrez quê alguém resolveu te pagar com a mesma moeda. Você pode até nos matar, mas o teu reinado acabou! A polícia a essa altura já está adentrando a tua propriedade. - a Alanis falou demonstrando uma confiança que estava longe de sentir, mas não podia fraquejar diante do inimigo.
- Cala a tua boca infeliz! - o Gutierrez falou, e esbofeteou o rosto da delegada.
- Desgraçado, monstro, covarde! - a Ayla gritou, e mesmo estando sentada numa cadeira com as mãos presas, levantou e acertou um chute numa das pernas do Gutierrez.
- Que coisa feia em senhor Gutierrez! - a voz da Letícia bradou assim que o Gutierrez se recuperou do susto com o chute, e iria esbofetear a Ayla também; mas ao ouvir aquela voz parou atônito, se virou na direção, e quase cai para trás quando viu de quem se tratava. Gutierrez queria se vingar da policial que atirara no seu filho o derrubando da sacada de um prédio, mas não conhecia o rosto da mulher, preferira só vê-la pessoalmente.
- Na, Nadine como é possível? Não, você só pode ser uma alucinação, igual aquele turco desgraçado que voltou do mundo dos mortos pra me enlouquecer! - o Gutierrez falou, e só então notou os seus homens presos com uma algema improvisada.
- Eu não sou a Nadine, sou a Letícia Soares a investigadora! - o Gutierrez encarou a figura imponente a sua frente; a pele morena, o corpo levemente musculoso, um pouco mais alta que a Nadine, olhos cor de âmbar, o rosto com traços bem semelhantes, que não deixava dúvidas de quê aquela era a sua filha, a Gabriela.
- Gabi! - ele tentou se aproximar, mas a Letícia mostrou a pistola.
- Fique onde está! E você Bruno ponha a tua arma, e a desses daí aqui, e soltem as duas. -
- Você não atiraria no seu próprio pai! -
Quer arriscar? - a Letícia apontou a arma para o peito do homem que recuou. Ela estava blefando naquele momento, mas o Gutierrez não percebeu.
- Você não vai conseguir saí daqui, com essas duas, os meus homens são muitos. Eles vão atirar na direção de vocês. - o Gutierrez falou apontando uma arma para a cabeça da Alanis, e nesse momento começaram a ouvir várias explosões, o chão do galpão tremeu, parte do teto desabou, e tudo foi coberto de poeira e fumaça.
- Ayla! - a Alanis falou com a voz fraca em meio a poeira que diminuira bastante, mas a fumaça era densa o que dificultava a visão.
- Delegada, nós estamos presos debaixo de uma viga do telhado! - o Bruno falou sentindo muita dor numa das pernas. A Alanis conseguiu levantar, foi na direção da voz, tudo era pó,telhas quebradas, pedaços de madeira, e concreto transformados em escombros.
- Alanis, Ayla! - a Letícia chamou levantando do meio dos escombros.
- Eu estou aqui Letícia, conseguiu se levantar? A Ayla está presa debaixo duma viga junto com o Bruno, vou tentar chegar até lá. - a Alanis tentava puxar a viga mas era muito pesada para si. Dois homens que trabalhavam com o Bruno a ajudaram junto com a Letícia, e depois de muito esforço conseguiram puxar os dois por uma abertura entre os escombros. A Ayla sofrera bastante escoriações mas estava bem, no entanto o Bruno que usara o próprio corpo para proteger a Ayla na hora do desabamento, teve um braço quebrado, e uma fratura exposta na perna direita.
- Conseguiram se salvar do desabamento, e agora vão morrer na bala. - o Gutierrez falou surpreendendo a todos com uma pistola na mão.
- Vai matar a tua própria filha Gutierrez? - o Bruno questionou.
- Essa daí não é a minha Gabi, ela jamais apontaria uma arma pra mim. Isso daí é a personificação da Nadine, eu vi a morte nos olhos dessa moça, ela é igual a prostituta da mãe! - ao ouvir aquilo a Letícia avançou sobre o homem dando um golpe certeiro, que fez a arma voar longe do seu alcance. - Você precisa aprender a lutar mocinha! - o Gutierrez falou acertando um soco no braço da Letícia, que revidou conseguindo derrubá-lo, mas perdeu o equilíbrio caindo também, e isso facilitou para que o homem lhe desse uma chave de braço. - Eu poderia te matar assim, como tentei fazer com a tua mãe, mas ela tinha fôlego de gato, e sobreviveu, então mandei que fosse envenenada pra morrer aos pouquinhos, os filhos do turco os teus irmãos, eu mandei sumi com eles, não sei se os mataram de fato, mas a tua mãe eu fiz questão de vê-la dentro de um caixão antes de a levarem para o cemitério. - ao ouvir aquilo a Letícia reuniu toda a força que lhe restava, girou o corpo conseguindo soltar um braço, e acertou em cheio os dois olhos do Gutierrez com as pontas dos dedos, que gruniu de dor afrouxando o aperto, o quê fez ela caí para o lado. O Gutierrez tentou pegá-la novamente, mas a Alanis acertou um chute numa das pernas dele. - Ahh! Desgraçada, maldita! - o Gutierrez conseguiu alcançar a arma, apontou para a Alanis, mas ao ouvir as sirenes virou para a própria cabeça, pois preferia morrer do quê ser preso. O Bruno ao ver aquilo pegou um pedaço de tijolo que havia alí próximo, e rapidamente atirou no braço do Gutierrez, no entanto vários disparos foram ouvidos, e Gutierrez caiu ferido no pescoço pelo tiro que saiu da sua própria arma.
- Chefe, nós precisamos fugir enquanto há tempo, todos os homens do Gutierrez que tomaram o café da manhã estão fora de combate, e os demais estão enfrentando a polícia! - um dos homens do Bruno veio correndo avisar.
- Podem ir, eu vou ficar! -
Mas chefe, o carro está pronto nós levamos o senhor até lá. E... - um outro homem falou se aproximando com uma maca para pegá-lo.
- Não! Vão embora, é uma ordem! - gritou, mas pela dor que sentia na perna quando os homens tentaram pegá-lo. - Fujam rápido! - as sirenes estavam cada vez mais próximas, então os homens fizeram o quê o Bruno pediu, pois rapidamente fugiram do local.
- Filhas! Graças a Deus vocês estão vivas! - o José Carreras falou assim que desceu de um dos carros da polícia.
- Papai, o quê o senhor está fazendo aqui? -
- Oh filha, quando fui avisado pelo Sombra que vocês tinham sido pegas não pude ficar em casa, nós chegamos rápido, mas parece que mais alguém odiava o Gutierrez, pois não encontramos quase nada intacto pelo caminho. -
- Eu acredito tio, porque uma das explosões foi tão forte que por pouco não morremos também naquele galpão lá! - a Letícia falou fazendo uma careta de dor ao mover o braço machucado pelo soco que levou do Gutierrez, além de alguns arranhões.
- Bruno Corrêa, finalmente o senhor estará preso assim quê receber alta do hospital irá para a cadeia. - o delegado Armando Dantas falou muito contente, indo ao encontro da Alanis. - Parabéns garotas, me sinto orgulhoso de participar de uma ação de sucesso absoluto como essa! Graças a Deus nenhuma baixa do nosso lado! E essa mocinha linda quem é? - perguntou ao vê a Ayla sendo levada pra uma das ambulâncias afim de tratar dos ferimentos.
- Letícia acompanhe a Ayla até o hospital, e cuide dos teus ferimentos também, que encontramos vocês lá. É uma longa história Dr Dantas, depois com calma eu te conto; por hora só posso te dizer que ela é uma pessoa muito importante para mim. -
- Doutora, acho que o Gutierrez vai sobreviver, o Diogo foi acompanhando ele na ambulância pra saber mais detalhes. Temos o mandado em mãos, então já podemos entrar no casarão, e recolher tudo que encontrarmos por lá. - o Ramirez falou cheio de orgulho.
- Vamos lá pessoal, mãos a obra! - a Alanis falou, e os demais a seguiram. - Só tem vocês três de funcionários pra cuidar desta casa enorme? - a Alanis inquiriu de um dos três funcionários que atendeu na porta principal, e pareceu bastante assustado ao vê tantos policiais.
- Não senhora, nós somos seis pessoas, mas três foram dispensados pelo seu Bruno hoje, talvez porque ele só precisava que servissemos o café da manhã.
- Vocês sabiam da atividade ilegal do senhor Gutierrez? - a Alanis perguntou olhando nos olhos do homem, e das duas mulheres.
- Não senhora, nós só temos uma semana trabalhando aqui, e fomos contratados pelo homem que arrendou essa fazenda para a plantação de coqueiros. - o homem respondeu novamente.
- E quem é esse homem, e onde podemos encontrá-lo? - a Alanis inquiriu olhando diretamente para as mulheres.
- Não sabemos quem é, nem onde mora, arrumamos esse emprego temporário através de uma agência no centro da cidade, uma mulher nos entrevistou, e apenas disse que serviamos para o trabalho, com a condição de nunca irmos vê o quê era feito nos galpões. - uma das mulheres finalmente falou.
- Sabe dizer porque os outros foram dispensados hoje? -
- Não sei o porquê, mas o seu Bruno que é um dos funcionários do senhor Gutierrez, nos pediu para servirmos o café, e nos retirarmos que os homens cuidavam do resto. Agora acredito que a mulher, e os dois rapazes foram dispensados porque tinham mais tempo aqui, e iriam estragar o plano de seu Bruno em colocar óleo de rícino no molho do cachorro quente. - a outra mulher que parecia ser a mais jovem falou.
- E como você tem certeza disso? -
- Porque meia hora depois que os primeiros tomaram o café, e comeram do cachorro quente começaram a correr para os banheiros, e achamos esses frascos no lixo do refeitório. - o homem falou rindo enquanto mostrava as embalagens, e a Alanis também acabou achando graça da situação.
- Doutora Carreras, nos conta como foi feita a operação caça ao grande Gutierrez! De que forma vocês chegaram até o castelo do chefão? Tinha alguém trabalhando infiltrado na organização? Quantos mortos e feridos ficaram de ambos os lados? - vários repórteres abordaram a Alanis ao descer do carro em frente ao pronto-socorro.
- Não tenho muito a declarar no momento. Posteriormente farei um relatório, e enviarei uma cópia para a impressa. Os mortos foram encaminhados ao IML. Nenhum policial morreu na ação. - a Alanis falou séria, odiava aqueles repórteres sensacionalistas que ficavam feito urubus na carniça. - E então como vocês estão se sentindo? - a Alanis perguntou ao encontrar a Letícia, e a Ayla na enfermaria.
- Eu estou me sentindo toda quebrada. - a Ayla falou com a voz dengosa.
- E eu com muita dor nos braços, nas costas, e na cabeça, mas o médico falou que é normal por causa dos hematomas, e ferimentos. Nos passou analgésicos, e tomamos cada uma, uma injeção. - a Letícia informou.
- Com licença! Ai filha graças a Deus vocês estão bem mesmo! Meu sexto sentido não se engana, em certo momento eu senti uma angústia tão grande, fiquei ansiosa, a Eva me deu um chá dizendo que você estava bem com a Alanis, e que não era para eu me preocupar, que você era assim esquecida do resto do mundo quando estava com ela. - a Azira falou ao entrar no local acompanhada da Eva.
- E de certa forma as duas estavam certas, pois o nosso casal vip estava mesmo juntinho ainda que em perigo. Ai! - a Letícia falou tentando rir, e gem*u de dor.
- E você sua safada, nunca mais faça isso comigo, me deixar sem saber das coisas; eu fiquei doida naquele apartamento quando a Azira me falou que você e a Ayla estavam aqui! Poxa morena, porque fez isso? -
- Justamente pra você não ficar nesse estado de nervos o tempo todo Eva, é que eu proibir a Letícia de te contar o quê estava acontecendo. - a Alanis explicou, e a Eva fez bico.
- Já que fez esse biquinho lindo, vem cá me dá um beijo. - a Letícia pediu dengosa.
- Eu deveria te dá uns tapas isso sim! - a Eva falou fingindo está brava ainda.
- Bom dia! Com licença! Letícia aqui está a roupa que você me pediu pra buscar! - a Helena falou da porta, olhou para a Ayla, depois pra Azira achando as duas um tanto parecidas; reconheceu que a Letícia estava certa quando lhe mostrou umas fotos delas juntas no sítio, pois havia muita semelhança entre as duas apesar da cor dos olhos serem diferentes, e a pele da Letícia ser um pouco mais clara.
- Tia Lena como a senhora já viu por fotos; estas são a Ayla e a Azira. - a Letícia apresentou. Enquanto as três mulheres se cumprimentavam a Alanis falou com a Eva e a Letícia.
- Eva, eu vou precisar de você lá na delegacia hoje, e já! Letícia vá lá pra casa, descanse, fale pra Nati que não tenho hora pra chegar, pois terei muito trabalho naquela delegacia. - depois virou na direção da Ayla, suspirou fundo, segurou nas mãos dela e acrescentou. - Meu bem, eu vou ter que ir pra delegacia agora, não sei a que horas chegarei em casa, mas amanhã estaremos juntas, e depois do almoço lá em casa partiremos pra fazenda dos meus pais. -
- Tudo bem meu amor, vá em paz! Amanhã nos encontramos novamente. - a Ayla falou um pouco triste, e a Alanis a beijou nos lábios.
Fim do capítulo
Boa tarde!
Minhas queridas leitoras aqui estou!
Gostaram do capítulo? Saiam da moita suas malvadinhas e me deixem saber!
A nossa história está chegando ao fim, será quê alguém vai sentir saudades?
Muito obrigada pelos comentários, pela companhia, e compreensão de vocês.
Um forte abraço, uma ótima semana, fiquem com Deus, e se cuidem!
Com amor.
Vanderly
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Lea
Em: 02/01/2022
Nossa, capítulo tenso! Ainda bem que não se feriram gravemente!
A Letícia, será que é filha do Gutierrez ou do turco???
E o Bruno,pq será que protegeu a Ayla,se arrependeu diante da morte???
Resposta do autor:
Boa noite Lea!
Obrigada pelos comentários!
Põe tenso nisso!
A Letícia tem tudo a vê com o turco até porque ela também se parece um pouco com a Ayla. O Gutierrez não poderia ser paí da Letícia.
O Bruno não tinha mais motivos para se vingar da Ayla e decidiu fazer algo de bom ao imaginar que poderia não saí vivo dali.
Um abraço querida leitora!
Vanderly
Rosa Maria
Em: 16/02/2021
Vanderly...
Querida, está tudo bem com você? Está resolvendo os imprevistos? Ansiosa pelos novos capítulos...
Tudo de bom para você...
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
Boa noite!
Obrigada Rosa, graças a Cristiane s situação foi resolvida.
Obrigada pela força.
Amanhã irei tentar postar o capítulo novo.
Beijos!
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lis
Em: 02/02/2021
Noite minha bela autora, tudo bem? Caraca quanta coisa aconteceu hein, então a Leticia e os meninos são filhos da mesma mãe, e ela foi criada por um tempo pelo Gutierrez, eita hein, espero que ele e o Bruno fiquem trancados por um bom tempo, pelo jeito agora tudo vai se encaminhar bem, mais uma vez parabéns belo capitulo, bjs um bom restante de semana pra vc.
Resposta do autor:
Boa noite minha doce Lis!
Agora estou bem.
Obrigada pelos comentários!
Que bom quê gostaste do capítulo.
Tem capítulo novo, já leu, gostou?
Então comenta, tu ainda está em dívida comigo viu! Hum!
Beijos, excelente restante de semana!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 02/02/2021
Vanderly...
Que capítulo cheio de aventuras, fiquei apreensiva aqui lendo é imaginando toda essa cena repleta de ação e aventura parabéns.Definitivamente a história já está chegando nos momentos finais, pois a história dos personagens já está próximo da definição, mesmo acreditando que vamos ter surpresas ainda por aí. Com certeza a história deixará saudades, no entanto antes de terminar, diz que vem muita " coisa hot" como adoramos entre essas mulheres todas, diz? (Muito hot, por favor)....Kkkkk.
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
Boa noite!
Muito obrigada pelos comentários!
Que bom saber que gostaste.
Realmente foi tenso o capítulo, mas necessário.
Surpresa vamos ter algumas ainda.
Já leu o capítulo? Não sei se ficou do teu agrado, mas tem um pouco de calor em algumas partes. Risos.
Quero saber se precisou de banho gelado heim!
Beijos, excelente restante de semana, se cuida!
Vanderly
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SPINDOLA
Em: 02/02/2021
Boa tarde, querida Van.
Menina até que você pegou bem leve na sofrência hein, kkk. Afinal quem meteu bomba na bagaça toda estava querendo acertar os bandidos ou as mocinhas, kkk, que tenso, kkk.
O Bruno protegendo a Ayla e se recusando a fugir, apesar de todo quebrado, fiquei sem entender, kkk, e tomara que a Letícia seja filha do turco e não do coisa ruim, kkk.
Ótimo capítulo.
Bjos e ótima semana pra ti.
Resposta do autor:
Boa noite SPINDOLA!
Tudo em paz?
Muito obrigada pelos comentários!
Que bom que gostaste do capítulo.
Eu pensei no teu coração, não queria que sofresse tanto.
Quem jogou a bomba colocou as bombas nem imaginou que teria mocinhas por lá.
Depois a senhora entenderá a atitude do Bruno.
Tudo indica que a Letícia é mesmo filha do turco, só isso explica ela só isso explica as semelhanças da Ayla com ela.
Tem capítulo novo! Demorei, tive problemas com meu login aqui no site, mas a Cristiane me ajudou, deu tudo certinho e agora a senhora já pode degustar de mais um capítulo.
Espero que goste, e me conte o quê achou.
Beijos, se cuida!
Vanderly
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