• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Meus pedaços
  • O que um olhar pode revelar

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • O farol
    O farol
    Por brinamiranda
  • Carpe Diem
    Carpe Diem
    Por KFSilver

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Meus pedaços por Bastiat

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 5968
Acessos: 2343   |  Postado em: 31/01/2021

O que um olhar pode revelar

 

Helena

 

    "... assim como ela citou que não sentiria nada se você aparecesse pelada na frente dela. Depois ela... bem, foi assim.

 

    - Depois ela o quê? Fala!

 

    Minha sócia hesitou um pouco. Eu pedi com o olhar para ela dizer.

 

    - Depois ela deu um exemplo, disse que só de pensar na mulher que ela gosta,  já se sente atraída. Foi horrível.

 

    - Então a Elisa tem alguém?

 

    - Não. Não mesmo. Mas ela gosta de alguém. Além do balde de água fria em mim, ainda tive que ficar ouvindo merd*. Pior de tudo é que a mulher não liga a mínima e já disse que não gosta dela..."

 

    Elisa gosta de alguém. Ela não olharia com desejo nem para mim e nem pela Nat, apenas para a pessoa que ela gosta.

 

    "Ouvi uma conversa na porta do meu apartamento e reconheci as duas vozes. O sotaque que faz o meu coração disparar. A risada contagiante da minha melhor amiga me trouxe alegria.

 

    - Não acredito que vocês se conheceram antes que eu as apresentasse - falei assim que abri a porta.

 

    - Vocês se conhecem? - Elisa perguntou confusa.

 

    Puxei a loira para dentro, Isabel entrou sem cerimônia.

 

    Abracei a mais alta de lado e me dirigi à loira:

 

    - Lisa, esta é a Isabel, a minha namorada, o amor da minha vida.

 

    A espanhola acenou com a mão e deu um sorriso simpático.

 

    - Então essa é a sua melhor amiga? Muito prazer, Helena fala muito de você.

 

    Minha amiga olhava para nós duas surpresa.

 

    - Lisa? Amiga? Está tudo bem?

 

    Demorou um tempo para a loira despertar. Quando o fez, sorriu e cumprimentou a gente da maneira correta."

 

    Não me recordava dos olhos verdes brilhantes que vi quando abri a porta e dei de cara com as duas conversando. Nunca tinha visto Elisa tão encantada por alguém como aquele dia. Depois do inicial susto, o primeiro contato entre elas foi tão lindo que ela terminou a noite dizendo que Isabel era perfeita, mas não tinha certeza se combinava comigo.

 

    Será que a Elisa... Não é possível.

 

    "Sentada em uma banqueta alta, a cineasta bebia uma taça de vinho branco enquanto observava a Isabel cozinhar.

 

    - Tentando aprender a receita, amiga?

 

    Suas bochechas ganharam uma coloração vermelha. Elisa buscou em um gole rápido a postura.

 

    - São muitas etapas e diversos detalhes, não vou nem tentar.

 

    Dei risada do seu desânimo. Realmente, Isabel tem muita habilidade e faz o polvo com maestria de uma chef de cozinha.

 

    - Ela fica linda cozinhando, não?! 4 anos que estamos juntas e eu ainda a fico admirada como você..."

 

    Será mesmo capaz de a minha amiga ter desejado a Isabel desde o nosso começo? Não pode ser. Impossível.

 

    Como eu não notei? Já não era admiração. Lisa se aproveitava da distração da Isa para nutrir a sua imaginação.

 

    Quanto mais a minha ficha caía, mais meu coração se partia.

 

    "- Admiro que depois de tantos anos juntas, vocês ainda se entendam na cama. Dizem que depois do sétimo ano, uma crise vem.

 

    - Não tem como isso acontecer comigo e com a Isa, amiga. Podemos usar brinquedos em um dia, procuramos posições novas, inventamos lugares diferentes. Ela sugere coisas novas, topa tudo que eu falo. Mas, mais do que tudo isso, o nosso tesão uma pela outra é tanto que até algo mais modesto é incrível. Vou ser repetitiva porque já te disse isso, mas Isabel faz um oral, amiga... só de falar.

 

    Enquanto me abanei com a mão, a diretora da novela que está no ar ajeitou o seu cabelo e deu um sorriso simples de lado.

 

    - O que ela mais gosta?

 

    - Com certeza se sentar na minha boca.

 

    - Com aquele tamanho todo em cima de você?

 

    - Ai, Elisa - dei risada. - É uma das minhas favoritas também, gosto de ficar apertando a sua bunda.

 

    - Já pensaram em ménage, Helena?

 

    - Nunca! Pode me chamar de egoísta ou antiga, mas eu nunca conseguiria olhar para outra pessoa e muito menos deixar que toque o meu amor.

 

   - Mas e se a Isabel pedir um dia? Ou alguém chegar com essa proposta?

 

    - Ela nunca faria isso, conheço a mulher que tenho. E a proposta seria recusada sem pensar duas vezes.

 

    A porta de casa foi aberta. Com algumas sacolas na mão, a espanhola entrou e andou na nossa direção.

 

    - Hola, Elisa - cumprimentou minha amiga. - Boa noite, cariño.

 

    Mesmo com as mãos ocupadas, Isabel curvou-se para beijar a minha boca.

 

    - Boa noite, minha vida. O que comprou?

 

    - Vou preparar um jantar especial para nós duas - respondeu-me.

 

    - Esqueci alguma data? - Perguntei sorrindo pois sabia que não.

 

    - No fala assim, Helena. O que a sua amiga vai pensar? Que só faço uma surpresa para a minha mulher em ocasiões especiais?

 

    - Ela sabe que não é assim. Não é, amiga?

 

    - Ô se sei - respondeu desviando o olhar. - Sei bem que adora surpreendê-la, Isabel. Heleninha é uma pessoa de sorte.

 

    - Eu que tenho sorte - disse Isabel abrindo o seu melhor sorriso para mim.

 

    - O que você vai preparar, Isa?

 

    - Surpresa! Estou inspirada hoje, vai sair alguma coisa bem gostosa.

 

    - Espero que essa inspiração permaneça para além do jantar - pisquei para ela.

 

    A timidez da espanhola ficou evidente em seu rosto. Sem graça, saiu na direção da cozinha sem dizer mais nada. Nem parece que na cama se transforma.

 

    Olhei para a minha amiga que acompanhava o andar da Isabel.

 

    - Quer ficar para jantar, Elisa?

 

    - O quê? Não, claro que não. Não vou atrapalhar a noite de vocês. Já estou até de saída.

 

    - Bobagem, amiga. Fica para o jantar, Isabel não vai se importar.

 

    Levantando-se do sofá, a loira insistiu em ir embora."

 

    Eu elogiava a Isa para ela! Eu falei da bunda e ela ficou secando na minha cara. Eu não percebia nada.

 

    A cineasta e a Nat sempre foram as pessoas que procurava para contar as novidades primeiro. E mais de uma vez ela foi a primeira a saber da melhor das notícias.

 

    "- Eu e a Isabel vamos aumentar a nossa família!

 

    Contei a novidade assim que entrei no apartamento da Elisa.

 

    - O quê? Como assim?

 

    - Isabel começou hoje o tratamento, deu o primeiro passo para engravidar!!! Eu vou ser mãe, amiga!

 

    Eu falava tão empolgada que pulava.

 

    - Vocês têm certeza de que querem isso? Um filho é um laço eterno.

 

    Olhei surpresa para a Lisa que não acompanhava a minha alegria.

 

    - Por que você diz isso? Claro que temos certeza, é o nosso sonho.

 

    - E se um dia vocês se separarem? Com uma criança fica muito mais difícil.

 

    - Amiga? Não tem a menor chance de me separar da Isabel.

 

    - Não é isso, Helena. Eu só estou sendo racional... desculpa, fui pega de surpresa.

 

    Dissipei qualquer dúvida na fala da loira e voltei a me empolgar.

 

    - Não vai me abraçar? - Perguntei abrindo os meus braços.

 

    - Claro, amiga..."

 

    Amiga? Amiga que deseja o amor da outra? Amiga que desejava a minha separação em silêncio?

 

    Senti um nó na garganta ao imaginar a sua cara quando liguei desesperada para ela um pouco depois da Isabel deixar a nossa casa após a nossa separação.

 

    "- Elisa, me ajuda - disse assim que ela atendeu a chamada. - Isabel saiu de casa. Ela acabou de me abandonar.

 

    Chorei de desespero.

 

    "- O quê?"

 

    - A Isa, amiga, me deixou.

 

    "- Como ela está? O que aconteceu?"

 

    - Ela viu o Gustavo me beijando. Eu... eu... Elisa, eu estraguei tudo.

 

    "- Isabel deve ter ficado arrasada. Coitada. Por que você fez isso? Para onde ela foi?"

 

    - Eu não fiz nada, amiga. Aconteceu tudo muito rápido, não percebi a intenção do Gustavo. Isabel não quis nem me escutar.

 

    "- Você a provocou demais, Helena. Era óbvio que dar corda para o Gustavo e provocá-la iria dar merd*."

 

    - De que lado você está? Eu não te liguei para ser julgada..."

 

    Meu desespero aumentou quando me lembrei do pedido que fiz. Por que eu confiei nela?

 

    "Peguei as mãos da Elisa, olhei em seus olhos e perguntei:

 

    - Você pode ir à casa da Isa para saber como ela está?

 

    - Não sei, Heleninha... - hesitou.

 

    - Por favor, amiga. Eu não posso pedir isso para a Natália porque elas nunca se deram muito bem. O Rô até tentou, mas acho que a Isabel não se abriria com ele. Mas com você, Lisa, talvez sim. Vocês se conhecem há anos, sabe tudo sobre nós. Me ajuda.

 

    - Ela sabe que sou sua amiga, Helena. Não acho que vai me atender.

 

    - Você é madrinha da Gi, diga que vai visitá-la. Por favor, eu preciso de notícias delas.

 

    - Eu... eu vou tentar."

 

    Lembro-me dos primeiros relatos. Elisa me dizia que Isabel não falava direito com ela. Eu insistia, praticamente implorava para que cada vez mais frequentasse a casa da Isa.

 

    E se ela tivesse intenção de dar em cima da espanhola por que estávamos separadas?

 

    "Sentada perto da loira, deitei a minha cabeça no ombro dela e a abracei pela cintura.

 

    - Elisa, não tenho nem como te agradecer pelo que fez por mim e pela Giovanna. Finalmente eu passei um dia inteiro com ela.

 

    - Não precisa me agradecer, Helena. Eu fiz o que era o certo.

 

    - Você convenceu a Isabel, amiga. Só eu sei o quanto aquela espanhola consegue ser cabeça dura.

 

    - Só a fiz perceber que a Gi precisava da outra mãe.

 

    Saí do abraçado para olhá-la. Então fiz a pergunta que tanto ansiava:

 

    - Você foi até o apê dela como te pedi? Conseguiram conversar mais à vontade?

 

    - Não... Isabel não vai se abrir comigo. Desista, Helena.

 

    - Desistir dela ou de você tentar fazer com que ela volte para mim?

 

    Lisa olhou em meus olhos, pegou na minha mão e tentou falar da maneira mais suave que conseguia:

 

    - Das duas coisas. Isa sente ódio de você, tudo que ela fala é no sentido de nunca voltar para você. O sofrimento dela vai passar e ela vai encontrar alguém.

 

    - Não, não, não e não. Eu não vou deixar que isso aconteça. Vou fazer o que você sugeriu.

 

    - O quê? - Seus olhos arregalaram.

 

    - Vou contar para ela toda verdade. Ou melhor, conte para ela o que fiz. Falar do Gustavo, das minhas provocações. Eu acho que se ela souber de tudo isso, vai entender o que fiz.

 

    - Helena, não faça isso. Eu estava errada, é melhor não contar. Isabel jamais te perdoará por isso. Já que ela não pegou a camisinha, nem suas outras provocações, é sinal de que ela só sabe do beijo. Dê um tempo para ela.

 

     - Quanto tempo? Eu não aguento mais, Elisa. E se ela encontrar outra que a faça feliz?

 

    - Acredite, amiga, você ficará feliz por ela. Se o seu amor é verdadeiro, a felicidade dela vai te bastar.

 

    - Por que eu acho que você está me escondendo alguma coisa? Ela já está com outra, não é? Por isso ela separou-se de mim.

 

    - Não está. Isso eu posso te garantir. Porém, ela é uma mulher interessante, não acho que ficará sozinha por muito tempo.

 

    - Elisa, por favor, continue amiga dela. Se aparecer alguém, conte-me. Grude nela, aproveite a abertura. Eu só tenho você para me ajudar.. "

 

    Vi a cabeça da Elisa virar lentamente e nossos olhos se cruzaram. Minha respiração parou.

 

    Tirei do fundo a minha alma a frieza para confirmar os meus pensamentos:

 

    - O corpo dela é lindo, não?!

 

    A loira desviou o olhar, chacoalhou os pés na água e depois pegou um pouco com suas mãos para passar no seu pescoço. A cineasta não está se aguentando.

 

    - Ela é alta - tentou disfarçar.

 

    - Lembra uma vez, na viagem para Paraty, que eu estava morrendo de ciúme porque ela não me atendeu durante horas? Eu fiz uma cena com ela no telefone, brigamos e para você me consolar disse que era normal eu ter ciúme. Você me disse que ela é linda por dentro e por fora, uma mulher admirável. Gosto da forma como você a admira. Imagino que gostaria de ser mais amiga dela, não?

 

    - Isabel tem o jeito fechado dela, é difícil para se aproximar tanto.

 

    - Está feliz por nós? Por mim? Por ela?

 

    - Claro que sim, Helena.

 

    - A felicidade de quem a gente ama basta. Uma vez você me disse isso também. Eu acho que não me bastaria ver a Isa  feliz se não fosse comigo.

 

    - Está enigmática hoje, amiga.

 

    Amiga. Nunca essa palavra foi tão repulsiva na minha vida. Levantei-me, não aguentava ficar mais um minuto sequer na frente dela.

 

    Caminhando com pressa para casa, quase na porta de entrada, senti uma mão na minha barriga e um corpo colidir com o meu por trás.

 

    - Aonde vai, cariño? Suba nas minhas costas, vamos juntas entrar na piscina.

 

    "- Mas a Natália não é hétero? Não estou entendo nada. Ela e a Elisa?

 

    - Natália hétero, Isabel? - Dei risada. - Se você fosse mais perspicaz, notaria que a Nat é completamente apaixonada pela Elisa há anos. Tadinha, ela já sofreu tanto.

 

    - Agora faz sentido - disse Isabel olhando fixo para alguma coisa no quarto."

 

    Isa sabe que a Lisa gosta de maneira amorosa. Ela não sabia que Natália ama a loira e agora sei o que faz sentido. A minha mulher percebeu o porquê da minha sócia ter tanta raiva dela. Nat sabe por quem a cineasta nutre uma paixão encubada.

 

    Se Isabel sabe, o que fez com a informação? Quando soube?

 

    Um beijo foi dado no meu pescoço. Fechei os olhos, mas o seu afeto não chegou em mim. A caixinha de recordações abriu-se me trazendo uma ligação indesejada.

 

    "- ... Mas você teve outra? - Perguntei à Isabel com certa ansiedade.

 

    - Helena... para com isso.

 

    Ela está fugindo da resposta, assustei-me.

 

    - Teve ou não, Isa? Eu te contei tudo.

 

    - Tive, Helena. Eu tive outra pessoa enquanto estávamos separadas. Satisfeita?

 

    Controlei-me para a informação não ser mal interpretada por mim. Isabel estava solteira.

 

    - Uma só?

 

    - Sí.

 

    - Quem?

 

    Olhei em meus olhos, esperava ansiosa pela resposta.

 

    - Você no estava atrasada para se arrumar? Em casa nós conversamos.

 

    Escondi minhas mãos para não para não demonstrar o meu nervosismo. Elisa ficou me avisar se ela tinha ou estava com alguém. Por mais que nos afastamos, imaginei que elas tinham contato.

 

    - É alguém que eu conheço? Quem? Agora eu preciso saber.

 

    - Después, Helena. Después nós conversamos direito, em outro local. Eu também preciso me arrumar.

 

    Levantei-me irritada. Procurava a resposta nos seus olhos. Só pode ser alguém que eu conheço. Pode ser até muito próximo..."

 

    Isa não quis me contar. Elisa se afastou de mim de repente...

 

    Não pode ser. Eu estou errada.

 

    Tirei sua mão de mim e peguei em seu braço. Comecei a puxá-la para dentro de casa.

 

    - Helena? O que...

 

    Joguei o seu corpo na primeira parede da sala. Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.

 

    - Isa... - não consegui falar.

 

    - O que foi, cariño? Por que está chorando?

 

    - Você e a Elisa... - meus lábios tremiam. - A Elisa é a mulher que você transou durante a nossa separação?

 

    Imediatamente a feição da foi de preocupação com o meu choro para um olhar medroso. Covarde.

 

    - Pelo seu silêncio, eu já sei a resposta - tirei minhas mãos dos seus braços e me abracei. - Tenha a dignidade de dizer.

 

    Li em seus lábios a tentativa de um sussurro. ‘Desculpa', ela tentou murmurar.

 

    - DIGA! - Gritei na sua cara.

 

    - Sí. Eu e a Elisa tivemos uma noite. Pero, foi apenas uma vez, cariño. No...

 

    Meu sangue subiu, não conseguia enxergar mais nada minha frente.

 

    - Primeiro ela, depois você.

 

    Andei apressada até o meu objetivo. Meu corpo fervia, minha mandíbula travava tamanha a pressão que fazia.

 

   Minha visão só clareou quando fiquei frente a frente com a pessoa que não precisou me esfaquear por trás para eu ter a sensação e a dor.

 

    Para toda ação há uma reação.

 

    Minha mão desferiu um tapa no seu rosto com toda força que extraí da minha repulsa que sinto por ela.

 

    Senti minha mão direita latejar pelo impacto. Lisa colocou a mão no seu rosto e ficou curvada. Não senti pena.

 

    Quando percebi que ela tentou se reerguer, minha mão esquerda procurou o outro lado do seu rosto. Mais um tapa.

 

    - HELENA!

 

    Olhei para trás e Isabel corria na nossa direção.

 

    Elisa conseguiu voltar a sua postura e me olhava assustada.

 

    -  Você contou para ela, Isabel?

 

    - CONTOU QUE VOCÊ É UMA VADIA, TRAÍRA E FILHA DA PUTA? NÃO! ISABEL NÃO TEVE A DIGNIDADE DE ME CONTAR, MAS CONFIRMOU O QUE EU DEMOREI A PERCEBER.

 

    - Helena, eu posso me explicar - disse tentando me acalmar e passando as mãos pelo rosto.

 

    - NÃO TEM EXPLICAÇÃO. VOCÊ COMEU A MINHA MULHER COM OS OLHOS NA MINHA FRENTE. VOCÊ TRANSOU COM A MINHA MULHER E AINDA ESTÁ DENTRO DA MINHA CASA!  SE FEZ DE AMIGA ENQUANTO EU CONTAVA AS NOSSAS INTIMIDADES. EU CONFIAVA TANTO QUE TE PEDIA PARA VOCÊ FAZER A GENTE VOLTAR.

 

    - E VOCÊS NÃO ESTÃO JUNTAS? SE EU QUISESSE, ACABARIA COM O SEU CASAMENTO FALANDO QUE FUI PARA CAMA COM ELA...

 

    - FALSA! FALSA, BAIXA, MAU CARÁTER. VOCÊ ME FEZ PENSAR QUE A ISABEL NÃO ME QUERIA MAIS. PODERIA TER RESOLVIDO O NOSSO PROBLEMA FALANDO QUE NÃO A TRAÍ!

 

    - ELA NÃO ACREDITARIA EM MIM!

 

    - E VOCÊ SE APROVEITOU DA SITUAÇÃO.

 

    - EU NÃO TENHO CULPA DE TER ME APAIXONADO POR ELA.

 

    Tentei dar outro tapa, mas Elisa desviou e Isabel se colocou na sua frente.

 

    - Helena, vamos conversar.

 

    - NÃO! EU NÃO TENHO NADA PARA CONVERSAR COM VOCÊS.

 

    - Cariño, calma. Nós íamos te contar. Vamos...

 

    A voz da espanhola ficou longe. Meus olhos foram parar na cintura dela. Elisa a segurava com força, uma mão de cada lado, e se colocava atrás dela.

 

    Uma ânsia subiu. Senti nojo da cena. Imaginei as duas se beijando. Elisa tocando a sua pele, Isabel sentindo desejo.

 

    -... lena?

 

    - Como vocês tiveram coragem? É nojento. Eu tenho nojo de vocês duas. Nojo.

 

    Não consegui continuar compartilhando o mesmo ar que elas. Prendendo o choro, virei-me na direção contrária à dela e dei alguns passos.

 

    Uma mão pegou o meu braço. Tentei me soltar, mas a Isabel não permitiu.

 

    - Vamos conversar, cariño.

 

    - Você teve várias oportunidades para me contar, Isabel.

 

    - Eu sé...

 

    - Me solta, Casañas - pedi falando entre os dentes.

 

    - Foi um momento de carenc...

 

    Não deixei que ela completasse. Aproveitei o momento que começou a tirar a sua mão do meu braço para com ele empurrá-la para longe de mim.

 

    Vi seu desequilíbrio, suas mãos tentando se apoiar em algo e depois serem esticadas para mim como um pedido de ajuda.

 

    Dei às costas e o barulho de alguém caindo na piscina quase me fez voltar. Não dessa vez.

 

    Lágrimas começaram a jorrar pelos meus olhos. Perdi o controle da situação e dos meus atos.

 

    Entrando dentro de casa, Natália descia as escadas correndo. Olhei os seus cabelos molhados, lembrei que ela teve que tomar banho para lavar o seu cabelo porque quando se deitou na grama, o mané do meu cachorro fez xixi no seu cabelo.

 

    - Helena? O que aconteceu? Eu ouvi vocês gritando do banheiro.

 

    Vai doer tanto na Natália.

 

    - A Elisa e a Isabel, Nat. Elas trans*ram durante a minha separação.

 

    - Tran... Lisa...

 

    Natália saiu correndo. A confusão está formada. Eu e a Elisa gostamos da Isabel e Nat gosta da loira. 3 amizades destruídas. Uma nova ferida de amor aberta.

 

    Subi as escadas quase tropeçando nos degraus quando ouvi gritos de Isabel chamando pelo meu nome.

 

    Tranquei-me no quarto. A cama foi onde joguei meu corpo em pedaços.

 

    Infelizmente, o seu cheiro está aqui. Gritando, soquei o travesseiro na tentativa de descarregar a raiva.

 

    - HELENA! ABRA A PORTA, POR FAVOR.

 

    - VAI - um soco - EMBORA - outro - ISABEL.

 

    - VOCÊ NÃO ESTÁ BEM...

 

    - E A CULPA É SUA. SOME DAQUI. EU NÃO QUERO OUVIR A SUA VOZ.

 

    Silêncio. Meu corpo cansado caiu na cama. Coloquei a mão na direção do meu coração em pedaços. Uma dor insuportável. Traída duplamente.

 

    Eu não queria ter vivido o suficiente para ser traída por uma pessoa que eu sentia orgulho por chamar de amiga.

 

[...]

 

    Minha cabeça dói. Acabaram-se as minhas lágrimas. As peças cada vez mais se encaixando na minha cabeça me fizeram ficar sem forças para chorar.

 

    Puxei por cada cena que passou despercebida. Um jantar em casa, sua tentativa de se aproximar da Isabel. Nas idas ao cinema ou ao teatro, Elisa fazia questão de sentar-se ao seu lado. Viajamos para praia juntas, com certeza teve outros olhares.

 

    Sinto-me ridícula pelo ciúme que tive de gente que talvez nem olhasse direito para espanhola. O maior perigo estava dentro da minha casa. Foi quem eu confiei a minha filha para os seus cuidados como uma terceira mãe.

 

    Isabel. Estava tudo tão perfeito, acertado, fechado. Não existia mais segredos, fizemos praticamente um pacto para nos acertamos. Combinamos de superar juntas os nossos erros.

 

    Tinha um erro. Um único erro. Grave. Capaz de ferir tão profundamente que no primeiro sangue jorrado causa morte.

 

    Se já não bastasse a dor de saber que se entregou aos encantos da Lisa, Isa escondeu isso de mim. Até quando esconderia? Para sempre. Talvez inventaria qualquer pessoa. Ela deitaria e acordaria comigo sabendo que Elisa gosta dela e eu a idiota da história com uma amiga falsa do lado.

 

    Batidas na porta.

 

    - Helena, - o som inconfundível da pronúncia do meu nome em castelhano - está tudo bien?

 

    - Ainda está aqui, Isabel?

 

    - Estou... eu... eu estou, cariño.

 

    - Como se atreve a permanecer na minha casa depois de tudo?

 

    Enfatizei o ‘minha casa' para machucá-la. Queria que ela sentisse um por cento da dor que sinto.

 

    - No... no fale assim, Helena.

 

    - VAI EMBORA, ISABEL! SAIA DA MINHA CASA!

 

    Silêncio. Procurei ouvir os passos da Casañas se distanciando, mas não foi assim.

 

    Entendi o porquê cinco minutos depois. Sua voz chorosa voltou a falar:

 

    - Helena, eu estou apenas de maiô e molhado. Se quer que eu vá, todo bien, mas preciso de alguma roupa, estão todas aí dentro. Por favor, Lena.

 

    Sentei-me na cama. Uma batalha foi iniciada dentro de mim. Se eu abrir a porta, ela vai tentar conversar, mas ao mesmo tempo não posso impedir que pegue ao menos uma calça e camiseta.

 

    - Vá para a sala, Isabel, eu te entrego alguma coisa lá.

 

    Mais uma vez não ouvi passos.

 

    - Isabel, não complique mais as coisas. Eu sei que você ainda está na porta.

 

    - Cierto...

 

    Finalmente ouvi os seus passos.

 

    Saí da cama arrasada, passei minha mão esquerda no rosto, senti deslizar pela minha pele a aliança.

 

    Encarei o objeto dourado que se destaca na minha mão magra. O meu maior orgulhoso pela manhã se tornou um incomodo. Lutei tanto pela sua volta ao meu dedo. Passei a semana feliz, pensando que tinha em casa a melhor das mulheres.

 

     Fechei os olhos e não deixei que as minhas lágrimas caíssem.

 

    Se eu estiver certa, Isabel e Elisa devem ter trans*do no apartamento da espanhola. O almoço parou na minha garganta por imaginar que eu e a atriz dividimos a mesma cama que elas tiveram orgasmos.

 

    Ao abrir meus olhos, nossas malas prontas para viagem me chamaram a atenção. A minha branca, da Isabel vermelha.

 

    Caminhei até elas. Com raiva, comecei a arrastar a vermelha até chegar na ponta da escada.

 

    - Isabel! - A chamei.

 

    A mulher que estava andando de um lado para o outro e roendo as unhas, parou e olhou para cima.

 

    - Helena, o que...?

 

    Joguei a grande mala pelas escadas que saiu batendo e rolando pelos degraus.

 

    - Se for por falta de roupa que você ainda permanece aqui, te entrego várias para não ter mais a desculpa de aparecer na minha frente. O resto das suas coisas mando peço para entregar depois.

 

    - Você não puede...

 

    Não esperei para escutar o que ela tinha a dizer. Da mesma maneira rápida que saí, voltei para o meu quarto e tranquei a porta novamente.

 

    Fiquei atrás da porta, eu sabia que ela viria. Mais uma vez bateu na porta, porém o desespero fez com que a batida fosse mais forte.

 

    - Helena, por Díos! Você não pode fazer isso com a gente.

 

    - QUEM FEZ FOI VOCÊ, PORRA!

 

    - Eu ia te contar... acredite em mim, por favor. Mais cedo, quando te chamei para conversar foi justamente para te contar.

 

    - Aposto que sentiu medo da Elisa me contar primeiro. Eu vi seu desespero quando disse que ela e a Natália passariam a tarde aqui. Não me surpreenderia uma atitude tão covarde.

 

    - Não... Deixe-me entrar e te explicar, por favor.

 

    - Nada do que você me disser vai mudar o fato de ter me escondido quando te perguntei. Nada.

 

    - Nós prometemos recomeçar, cariño.

 

    - Sem segredos, sem mentiras e com tudo esclarecido.

 

    Coloquei a testa na porta, recordei-me dos seus pedidos de perdão. Em nenhum momento ela pensou em me contar.

 

    - EU NÃO TIVE CULPA! EU SÓ QUERIA ESPERAR O MOMENTO CIERTO, CARAJO - Gritou do outro lado.

 

    - O MOMENTO CERTO PASSOU.

 

    Pude ouvir a sua respiração pesada do outro lado.

 

    - Por favor, Helena.

 

    - Vá, Isabel. Pegue a mala e saia pela mesma porta que você entrou me prometendo felicidade.

 

    - E a Gi? Eu preciso conversar com ela.

 

    - Vai falar o quê? Que caiu de boca na madrinha dela? Deixe que eu explico tudo quando ela chegar.

 

    - Cariño, eu te amo. Eu só preciso que você me dê uma...

 

    - Eu te dei, Isabel. Você me pediu a chance que nunca me deu e eu o fiz sem pensar. Eu cheguei limpa, contei tudo o que quis saber, esqueci dos seus erros e entreguei-me de corpo e alma para uma nova relação. Você desperdiçou a chance ao preferir manter do nosso lado uma vagabunda porque não tinha coragem de me contar. Isso é o está doendo. E eu estou cansada de sentir dor.

 

    Por alguns minutos eu ainda podia ouvir o seu choro. Depois, foi o seu caminhar que me fez afastar-me da porta.

 

    Ajoelhei-me derrotada no chão. Escondi o meu rosto entre as mãos e chorei.

 

    - Amiga.

 

    Assustei-me e olhei na direção da cama.

 

    - O que faz aqui?

 

    - Eu estava saindo do quarto da Gi quando te vi sair com uma mala. Decidi entrar e fiquei te aguardando. Você não pode e não precisa sofrer aqui sozinha, em silêncio. Eu sei a sua dor.

 

    - Por que não me contou, Nat?

 

    - Levanta-se daí, Helena. Vem!

 

    Fiz o que Natália pediu e como uma criança que procura curar as dores no colo da mãe, corri para os seus braços, deite-me na cama com a cabeça em suas pernas.

 

    - Chora, Heleninha. Chora o quanto quiser.

 

    Agarrei-me nas suas pernas e chorei. Deixei o pranto carregado no meu peito sair. As mãos da minha amiga faziam carinho no meu cabelo.

 

    Ficamos na mesma posição e com o mesmo cuidado até eu conseguir respirar e raciocinar de maneira clara.

 

    Saí do seu colo para encará-la. As mãos que me acalmavam foram diretamente para o seu rosto coberto por lágrimas em uma tentativa inútil de enxugá-las. Natália está esquecendo a Elisa, mas ainda não a esqueceu.

 

    - Você sabia de tudo? - Perguntei pegando uma das suas mãos.

 

    - Se eu sabia que elas tinham trans*do? Não.

 

    - Mas sempre soube que ela desejava a Isabel?

 

    - Sim, Lena. Eu sempre soube que a Lisa é apaixonada a Isabel. Não é desejo, é amor.

 

    Natália jogou na minha cara o que eu tentei negar para mim até o momento.

 

    A Elisa apenas desejar a Isabel seria muito mais cômodo do que saber que existe um sentimento muito mais profundo.

 

    - Desde quando você sabe?

 

    - Comecei a notar aos poucos. Primeiro notei a forma como ela tratava a Isabel. Seus pequenos toques, a vontade de sempre estar por perto, os sorrisos desnecessários. Depois reparei nos olhares. Quando se distraída e deixava que a tentação de a olhar mais intensamente, Elisa perdia completamente a noção.

 

    - Quando você conseguiu confirmar?

 

    - Mesmo reparando tudo isso, eu demorei a crer. Para mim era quase um pecado Elisa ser apaixonada pela companheira da melhor amiga...

 

    Conheço quando a minha sócia está tentando me enrolar e ela está fazendo isso.

 

    - Nat! - a interrompi. - O momento exato.

 

    - Não acho que você queira escutar, amiga.

 

    - Nada pode ser pior do que a Isabel ter escondido isso de mim. Por favor, conte-me.

 

    - Bem, lembra quando viajamos para Ilhéus? Deve ter uns 8 anos isso.

 

    - Sim, foi a primeira viagem de nós quatro. Eu te vi chorando e então você confessou que gostava da Elisa muito mais que uma simples amiga.

 

    - Eu... eu estava chorando... porque... flagrei a Lisa vendo a Isabel tomar banho.

 

    Nada mais me chocava.

 

    - Por que não me disse nada? Eu teria acreditado em você. Ou pelo menos teria uma pulga atrás da orelha.

 

    - Porque eu queria que a Elisa te contasse. Esperei a viagem e a confrontei. Como ela me via apenas como amiga, foi fácil confessar. Lisa me pediu um tempo. O que pensei ser questão de dias, viraram semanas, meses, anos. Ela conseguia me enrolar. Eu gostava do jeito que isso nos aproximava, tornei-me o seu apoio. Coloquei-me no lugar dela, pois assim como eu, Lisa era apaixonada por alguém impossível.

 

    - Claro, porque ela é casada com alguma amiga sua - ironizei. - Não tem nada a ver, Nat.

 

    - Tente me entender, por favor. Eu nunca estive tão próxima da Elisa. Fui pega por um medo irracional. Se eu te contasse, perderia a amizade dela. Pensei que com a nossa aproximação, a minha conquista seria mais fácil. Desculpa, Helena.

 

    - Está tudo bem, Nat. Não era você quem deveria me contar. Hoje eu sei o quanto a Elisa era manipuladora.

 

    - Lisa não tem culpa de ter se apaixonado pela Isabel.

 

    Balancei a cabeça indignada com a defesa da Natália.

 

    - Sabe quem pedia para Elisa se aproximar da Isabel? Eu. Ela não teve a decência de respeitar a minha luta para ter a Isabel de volta. Muito pelo contrário, aproveitou-se de toda situação para seduzir a pessoa que ela jurava estar tentando fazer voltar para mim.

 

    - Isabel também errou.

 

    - Eu sei, não estou defendendo-a.

 

    Separei nossas mãos para secar as lágrimas finais. Trocamos sorrisos tristes, vã tentativa de buscar consolo.

 

    - Nat - soltei uma risada fraca - Eu fiz essa social na piscina para juntar você e a Elisa.

 

    - Parece que não deu muito certo - ironizou. -  Lisa saiu daqui humilhada porque ainda tentou falar com a Isabel. Foi horrível.

 

    - O que você está fazendo aqui? Não deveria estar com ela?

 

    - Amor próprio - respondeu olhando-me com seriedade. - Além disso, você precisa de mim e eu preciso de você neste momento.

 

    - Obrigada, meu bebê.

 

    Os latidos fortes do Chico foram se misturando com a voz da Giovanna. Com o apoio da Natália, deixei a minha dor de lado e segui até o banheiro para me apresentar com decência para a minha filha. De novo, terei que seguir em frente. A casa voltará a ser incompleta. Minha cama estará vazia.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 34 - O que um olhar pode revelar:
dannivaladares
dannivaladares

Em: 28/03/2021

Tô nervosa!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 25/02/2021

Que porra. Maurício avisou.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rain
Rain

Em: 19/02/2021

Que situação! Elisa precisava mais de amor próprio. Fica torcendo para a felicidade das pessoas que ela dizia ser importante para ela acabar... É tão baixo. Ela torcia para Helena e a Isabel se separar, na parte em que ela disse que as duas não combinavam, em não ficar feliz por elas aumentarem a família, por dizer mentiras a Helena dizendo que a Isa a odiava e ela deveria desistir. Elisa sempre esteve em cima das duas esperando uma chance. Foi baixo! Muito baixou. Ela não se importa com a Helena, por que se importasse saberia que se essa pessoa que a Isabel encontraria fosse ela, a amizade dela com a Helena não existiria mais. Foi muito baixo. Ela precisa respeitar mais a felicidade dos outros, ter a amor próprio e ter mais respeito por si mesmo.

Mas, Isabel também teve culpa. Tava solteira? Tava! Mas, se deixar levar pela Elisa e ter demorado a contar... É isso que machuca.

Eu entendo a Helena, sabe. Como que a gente tem que reagir com calma nessa hora? Ela teve todo o direito de explodir e não querer conversar agora. Doí, esta doendo. Ninguém teria sangue o suficiente para aguentar isso. Mas, o diálogo é importante. Deixa ela esfriar a cabeça, por tudo no lugar, raciocíniar direito para ir conversar com a Isa de modo certo. A Nat até deixou uma exemplo: "Pior de tudo é que a mulher não liga a mínima e já disse que não gosta dela."

Esse capítulo doeu, mas em meio a tristeza eu fiquei focada em uma coisa: "Entrando dentro de casa, Natália descia as escadas correndo. Olhei os seus cabelos molhados, lembrei que ela teve que tomar banho para lavar o seu cabelo porque quando se deitou na grama, Mané fez xixi no seu cabelo'" Esse Mané, é o Chico? Rsrs não entendi essa parte.

Desculpe o textão de novo.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 31/01/2021

Pois é, concordo com as meninas que ja comentaram. Helena de novo se fechando pro diálogo, não deixando Isabel falar. Esta certo que com uma raiva danada pelo ocorrido (e não tiro a razão) não se pensa direito em nada. E Isa desde a manhã querendo ficar sozinha com ela e falar. Espero que com a cabeça mais fria Helena reconsidere. E ouvindo conselhos de outra dascornada, a Nat, não vai dar muito certo rsrsrs Vamos ao próximo capítulo...


Resposta do autor:

"E ouvindo conselhos de outra dascornada, a Nat, não vai dar muito certo " hahahahahahahaha muito bom.

 

Talvez a atitude da Helena seja forte...

 

Abs.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

GabiVasco
GabiVasco

Em: 31/01/2021

Eu sabia que ia dar merda. Poxa autora não podía aliviar? Tudo bem que você tinha que manter a coerencia da personalidade das personagens e isso é esperado delaa, mas a Helena não precisava ter feito isso com a Isabel. Era só ela pensar um pouco e fazer a ligação certa. Isabel passou o dia todo tentando falar e deu sinal de que algo estava errado. Estou com pena da Isabel por ter caído na conversa da cobra da Elisa. Fiquei pensando que por mais que a Elisa não tenha feito a separação porque elas se destruiram, ela também sempre ficou em cima do casamento mesmo tentando disfarçar. Parece até que estava esperando o momento, credo.

Agora vou para o próximo já chorando.

 

Ps: reli a história toda hoje, nunca vou cansar de ler, é maravilhosa.


Resposta do autor:

Não poderia, GabiVasco :(. Já veio assim para mim.

Entendo a sua chateação e frustração, mas não poderia ser resolvido de outra forma :).

 

Ps: hahahahaha não acredito. Fico feliz que goste tanto.

 

Abs!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Baiana
Baiana

Em: 31/01/2021

E lá vamos nós mais uma vez, a Helena cometendo o mesmo erro do passado, não dando brechas para o diálogo,negando a Isabel o direito de contar como tudo aconteceu. Ela está brava e se sentindo traída pela suposta amiga? Beleza! Tem todo o direito,mas a Isabel estava solteira,e ela está fantasiando que as duas tiveram um romance,que houve sentimentos e reciprocidade por parte de Isabel. Seria bem feito se a portuguesa aparecesse para consolar a Isa, só assim a Helena sairia do papel de esposa traída,agiria com maturidade


Resposta do autor:

Eita que está até torcendo para a portuguesa? Caramba.

Falo assim, mas brincando. Entendo perfeitamente o que quer dizer. Gosto dos seus comentários pela visão e como aconteceram. Obrigada por isso.

 

Abs!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web