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Eu sei por onde começar por Miss S

Ver comentários: 4

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Palavras: 2247
Acessos: 1701   |  Postado em: 27/01/2021

Notas iniciais:

Obrigada a quem não desistiu da história, aqui está o capítulo 32!

Amanhã tem mais!

Capitulo 32: O que foi deixado, o que há de vir

 

O reflexo da luz do sol, que insistia em bater na janela do quarto da pousada Vivares, deixava o cabelo de Catarina ainda mais vibrante e brilhoso, apesar de desgrenhado pela agitação de mãos que iam e vinham em todas as direções e pelo contato com o travesseiro. De olhos fechados, estava entregue aos beijos apaixonados de Raga, até sentir uma descompressão nos lábios e a umidade da língua dela deslizar por seu corpo, indo do pescoço até o pé da barriga. Estava só de sutiã e short, primeiro pelo calor insistente do verão, depois pela facilidade que o traje disponibilizava para aquele momento.

Cada vez que os lábios de Raga subiam e desciam em torno do corpo de Catarina, mais a urgência crescia em si mesma. Não aguentando mais o calor e o tesão absoluto, tirou a própria camisa que começara a grudar em suas costas. Catarina abriu os olhos, mas não teve outra reação a não ser encarar os seios da outra garota acima dela. Raga não se intimidou com a falta de atitude, e com a destreza que só a experiência traz, desprendeu a presilha do sutiã da outra. Voltaram a se beijar em fração de segundos, agora com os corpos seminus proporcionando um contato mais íntimo e suave entre os seios de ambas, livre de qualquer tecido que as atrapalhasse.

No próximo estágio, entretanto, residia o tabu de um mês daquela relação ainda indefinida. Quando Raga se preparava para tirar o short de Cate, sentiu novamente, pela vez de número incontável, suas mãos sendo seguradas e puxadas para cima. Saiu imediatamente de cima da outra garota, demonstrando uma expressão inegavelmente frustrada:

- Sério, Catarina? De novo?

- Desculpa. Não me sinto pronta...

- Você não confia em mim ainda? Depois de um mês desse clima todo?

- É que pra você é fácil falar, Raíssa! Você já tem experiência! Eu... não sei bem o que tô fazendo.... O que quero...

- E daí? Isso não quer dizer nada! Pois eu tenho certeza que quero você! Não posso dizer o contrário, pelo visto.

- Não fala assim, faz parecer que eu...

- Faz parecer não, é evidente! Você não quer trans*r comigo, fato. O que não faz sentido nenhum na minha cabeça, já que a gente passa o tempo todo nessa pegação, mas na hora final você foge!

- Eu sei que sex* é importante, mas só isso conta? Por que eu passei um mês maravilhoso do seu lado, que me valeu muito, mesmo sem a gente ter feito isso ou não!

- Não é só isso, é que às vezes sinto que a gente tá numa sintonia incrível, você se doa, me deixa à vontade, me dá liberdade... só que outras vezes... como agora, por exemplo... sinto que estou forçando as coisas, sinto que estou em cima de uma boneca a pilhas...

- Olha, eu não quero te deixar mal, de jeito nenhum. Eu gosto de você, só estou insegura comigo mesma! Vamos voltar pra casa e ver o que vai rolar quando a gente tiver que encarar a vida real...

- Isso aqui já é real demais pra mim, Catarina. Vou me vestir e aprontar as malas antes que a gente se atrase.

- Ei...

- Que foi?

- Me dá um beijo, vai. Não fica assim, por favor.

- Vou beijar não, depois a gente se atrasa e...

Catarina puxou Raga para um beijo que demorou mais do que o tempo das duas permitia. No terceiro toque do alarme, finalmente se desprenderam, não sem antes um último selinho e um pedido de desculpas:

- Foi mal, Cate, a última coisa que quero é te pressionar...

- Eu entendo seu lado, tá bom? Preciso só de mais um tempinho, prometo!

- Não tem necessidade de me prometer nada, já disse. Vamos nos aprontar?

- Ai, ai... o que espera a gente nessa volta, hein?

- Acho que muitas coisas boas! Por falar nisso, o que você quer fazer mais tarde?

- Certeza que minha mãe vai armar uma daquelas festas "surpresa" de aniversário que não são surpresa coisa nenhuma!  Esteja preparada pra chegar e ter que passar a noite acordada lá em casa!

- Eu tenho que passar na minha casa antes, pode ser?

- Claro, tem problema eu aparecer junto?

- Não, somos só duas amigas viajando juntas, não é?

- Engraçadinha, você! Quero mais amizades assim, vem cá! - As garotas se agarraram uma na outra novamente, o alarme não estava mais programado.

 

*****

Débora atendeu à porta já arrumada para a festa que havia planejado durante a semana. Recepcionou pessoalmente os convidados que chegavam em grupos, trazendo presentes que variavam em tamanhos, preços, cores e intenções. Logo, o entorno do sobrado 759 estava repleto de carros estacionados e outros que apenas desembarcavam seus passageiros e seguiam viagem. Após abraçar a família que morava do outro lado da rua, deu uma leve ajeitada no vestido e no cabelo quando avistou descerem, de dentro de um FIAT prateado, Audrey, acompanhada de seu pai, Victor. Cumprimentou os dois com um abraço rápido e nervoso, mas manteve a postura de anfitriã impecável:

- Sejam bem-vindos, sintam-se em casa. Audrey, como está? Como foram as férias?

- Aproveitei até onde deu, mas senti falta da Cate, né? Ela ainda não chegou, tia? Aquela tratante não responde minhas mensagens desde ontem!

- Parece que ela e a amiga se atrasaram e tiveram que pegar outro ônibus, ela atendeu a minha ligação, mas não falou muito, o sinal estava péssimo!

- Mas será que conseguirá chegar a tempo para esta festa? - Victor olhava diretamente para Débora.

- Sim, e vai tomar um susto desta vez! Aposto que nem imagina! - Débora sustentou o olhar de Victor.

- Tia, ela sempre desconfia! - Audrey não segurou a risada, era óbvio para ela que Catarina a aquela altura já havia tomado conhecimento da festa.

- Mas escondi direitinho, ahahaha! Bem, fiquem à vontade, irei receber os outros convidados.

Victor nunca compareceu ao aniversário da amiga da filha antes, visto que não se sentia bem em ambientes luxuosos e pomposos demais. Por algum motivo, que o próprio não fez questão de definir, naquele ano optou por deixar o receio de lado e acompanhou Audrey sem deixar que a filha fizesse muitas perguntas sobre o assunto. Sabiamente, antes que ela começasse a insinuar o óbvio, ele se adiantou:

- Filha, e aquele rapazinho? Não o vejo há dias! Ele também não está por aqui!

- Ai, pai, não quero falar disso.

- Mas vocês estavam um grude! Não entendi nada!

-  Pois é, eu também não... ele sabe que não acredito em namoro à distância também.

- Oh, então...

- Então ele, do nada, me aparece dizendo que ganhou uma bolsa para um intercâmbio no Canadá. Até a matrícula na faculdade trancou. Assim, que legal, torço muito por ele, mas custava me avisar antes?

- Ok, vamos fingir que eu não perguntei nada... quer suco?

- Suco, pai? Eu quero champanhe! É aniversário da minha melhor amiga, que não vejo há um mês! Champanhe, né?

- Champanhe, então! Mas não vá exagerar, mocinha! Vou bus...

- Espera, pai! Não vá em direção à porta, nem olhe agora...

Rodolfo maneou a cabeça para Débora e adentrou à casa com um voluptuoso embrulho que escondia parte de sua evidente magreza. Victor e Audrey assistiram à cena, colados em seus lugares e entreolhando-se com certa desconfiança. Não parecia o mesmo homem da festa de formatura, sem dúvidas.

Talvez por notar os olhares curiosos e os cochichos dos outros convidados, bem como a postura desconfortável de Débora diante de sua presença, Rodolfo se contentou em deixar o presente que trouxera junto ao montante de outros embrulhos, tomar uma taça de vinho e sair, sem sequer esperar a chegada da aniversariante.

Cerca de uma hora após a saída de Rodolfo, Débora pediu para que as luzes fossem apagadas e para que os convidados se escondessem atrás de onde desejassem e fizessem silêncio. A porta da casa se abriu vagarosamente, e antes de acenderem a luz novamente, os cânticos de parabéns entoaram a todo vapor.

Catarina jogou as malas no chão, sorriu e levou as mãos à boca, divertindo-se ao encenar uma surpresa que não existia. Ao seu lado, Raga observava, divertida, a concretização das suspeitas que Catarina havia levantado mais cedo na pousada. Débora se aproximou e tomou a filha num longo abraço apertado:

- Você não está nada surpresa, né?

- Mãe, já viu a frente da nossa casa? Obrigada, mesmo assim!

- Poxa, não tive como esconder os carros, mas na próxima você não me pega! Garota, você cortou o cabelo?

- Chega de franja, né, mãe? Uau, você está ótima! Paris, hein?

- Temos muito o que conversar, mas hoje não! Hoje minha filha faz 18 anos! Peça pra alguém levar as malas e se arrume, a festa aqui não tem hora para acabar! Mas antes, espere, não vai me apresentar sua amiga que te aturou por um mês inteiro?

- Claro! Essa pessoa fantástica aqui é a Rag... Raíssa!

- Prazer, senhora.  

- Espera, espera, espera... sua carinha não me é estranha, vendo assim de perto! Certo que a cor do cabelo está bem diferente, mas você não é da família Bittencourt?

- Sim...

- Meu Deus, você é a filha do Eliel Bittencourt! Menina, te vi pequena! Como cresceu!

- Desculpa, eu não me lembro...

- Tudo bem, querida, faz muito tempo! Sinto muito pelo Eliel, aliás. Ele era um homem tão gentil e generoso!

- Sim, sinto muita falta dele também. Como se conheceram?

- Em um desses eventos sociais que angariam fundos para instituições de caridade, seu pai era figura carimbada neles. Como está Maria Júlia?

- Minha mãe está bem, falarei da senhora para ela depois.

- Diga que mandei lembranças e que ela está convidada para nos visitar! Ah, e por Deus, deixe de formalidades, pode me chamar de "você".

- Desculpe, é o costume. Lá em casa eles fazem questão de serem chamados assim.

- Bom, já que vocês estão tão tietes uma da outra, vou me trocar e já venho! - Catarina deixou Raga e Débora conversando, acenou para Audrey e alguns convidados que encontrou no caminho e subiu as escadas, prometendo voltar logo.

Em seu quarto, Cate tirou os tênis colegiais azuis e a calça jeans preta surrada e rasgada nos joelhos, seguindo a tradição que tinha em remover primeiro as peças de baixo ao se trocar. O cabelo mais curto sem dúvidas facilitaria na hora de compor o visual para a festa que lhe aguardava no andar de baixo. Não foi a roupa que usaria, no entanto, a sua principal preocupação ao ficar momentaneamente sozinha. Andou até o closet a passos lentos, mas certos de para onde se dirigiam. De lá, retirou a pulseira brilhante e cuidadosamente confeccionada que ganhara de Érika, numa época em que jamais imaginaria como as coisas terminariam. Prendeu a joia em seu pulso, pegou um vestido em malha lurex, curto e preto, devidamente decotado, uma sandália de salto fino, um colar estilo choker e retornou ao quarto.

A pulseira parecia destoar do vestido e demais acessórios caros que ela usaria naquela noite, mas não ousou tirá-la. Ao invés disso, sorria, absorta em lembranças que carregava carinhosamente consigo. Batidas na porta a trouxeram de volta:

- Cate? Posso entrar?

- Audy, nem precisa perguntar!

- Claro que eu perg... oh Deus, você ainda não se vestiu! - Abraçou a amiga, saudosa, porém impaciente. - Sua mãe está de um lado pro outro lá em baixo!

- E a Raga? Falou com ela?

- Falei, mas ela não parecia muito interessada em conversar comigo.

- Por que diz isso? Como ela agiu?

- Meio seca, sei lá. O jeito Raga lá da Gagnon de ser.

- Acho que ela está chateada comigo.

- Problemas no paraíso?

- Depende do que você considera um "paraíso". Eu diria que meu problema com ela tá mais pro lado do profano.

- Como assim? Vocês ainda não... conseguiram?

- Eu ainda não consegui.

- O que pega?

- Não sei te explicar, só sinto que não dá, nunca é o momento.

- Deixa eu ver seu braço um instante...

- O que isso... não... quer ver o quê?

- O "momento certo" está preso em seu braço, não é?

- Não tem nada a ver!

- Caramba...

- Eu ainda tenho carinho por ela, mas uma coisa não tem na...

- Catarina! Por Deus, você não se arrumou ainda?! - Débora bradava do lado de fora do quarto.

- Calma, mãe! Estou quase! Audy, depois conversamos sobre isso. Você também tem que me contar o que houve direitinho com o Pedro Henrique!

- Eu passo essa parte, pode ser? Podemos falar só sobre você?

- Não!

- Poxa, eu tentei. Vou te ajudar a se arrumar. Ah, tem uma coisa que não sei se devo te contar...

- Conta logo.

- Seu pai esteve aqui mais cedo, ele...

- Catarina! Vocês vão ficar fofocando aí dentro por mais quanto tempo? - Débora chamou novamente a atenção das garotas.

- Esquece, Audy. Não quero saber muito sobre ele também, então vamos terminar esse papo depois ou a minha mãe derruba essa porta!

As amigas concordaram e Audrey se dispôs a ajudar Catarina com a sandália e o cabelo, enquanto, na festa, Raga não fazia distinção das bebidas que tomava.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Ai, ai...


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Comentários para 32 - Capitulo 32: O que foi deixado, o que há de vir:
malumoura
malumoura

Em: 09/02/2021

Já tô com vergonha pela Raga antes da hora prevejo mico 

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 27/01/2021

Achou que eu iria deixar de comentar autora? Kkkk 

 Até o desenrolar nada fácil das protagonistas da história 

 Terão que percorrer um longo caminho até os felizes para sempre

   Fico feliz com sua volta


Resposta do autor:

Eita, minha amiga! Que bom que continua aqui, afinal foram dois meses de hiato, desta vez pensei que tinha esquecido da minha história de verdade, fico feliz em estar enganada!

O caminho está se encurtando, viu? Abraço!

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 27/01/2021

O que ñ foi deixado foi justamente o sentimento da adolescente pela gerente. Entendo o lado da Raga sobre o impace de Catarina,ela precisa enxergar que ainda ama a Érika e vice versa

Vejo barraco nesta festa surpresa

E tmb talvez uma aproximação da gerente novamente 


Resposta do autor:

Será? Mas as personagens são tão quietinhas, imagina! kkkkkk

Responder

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cris05
cris05

Em: 27/01/2021

Já vi que esse "apetite" de Raga pelas bebidas não vai acabar bem. Ai, ai...


Resposta do autor:

Bebida + assuntos mal resolvidos, só digo isso.

Obrigada por comentar, abraço!

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