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A Última Rosa por Vandinha

Ver comentários: 7

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Palavras: 1609
Acessos: 3361   |  Postado em: 21/01/2021

Capitulo 21

 

A Última Rosa -- Capítulo 21



Jessica apertou o livro contra o peito. O pior é que Michelle estava dizendo a verdade, mas qual seria o preço daquilo? Sua dignidade? Seu casamento? 

De repente, percebeu que ainda a amava loucamente. O que sentia por ela, há oito anos atrás, era o mesmo que sentia agora.

Seus pensamentos estavam tão confusos, que seu corpo paralisou, como se seu estado mental tivesse afetado seu estado físico. E tinha mesmo. Podia ver isso claramente, agora.

Há oito anos, ficou tão magoada, que usou toda a sua força de vontade para tirá-la de sua vida. Com isso, abafou suas emoções físicas, e achou que tinha deixado de amá-la.

Mas desde que ela voltou para sua vida, sua apatia começou a diminuir e a parede de indiferença que tinha construído em torno dela mesma, começou a ruir.

Olhando para ela agora, Jessica sentiu uma vontade quase irresistível de abraçá-la bem forte e colar seus lábios aos dela. Piscou e endireitou o corpo com rapidez. O que estava acontecendo com ela? Devia estar perdendo o autocontrole. Sacudiu a cabeça. Precisava se vigiar, ou ainda ia fazer alguma coisa da qual se arrependeria mais tarde.

De repente, Jessica perguntou: 

-- O que pretende fazer agora?

Michelle pulou da pedra e pisou na areia branca e macia.

-- Acho que vou ter que ficar uns tempos por aqui, Jessi -- respondeu, ela -- Não tenho para onde ir -- disse, com um fio de voz -- Se você permitir, é lógico -- Michelle se sentia culpada por ter feito Jéssica sofrer, e tinha medo de que sua atitude covarde tivesse matado o amor de Jessica por ela. Será que era demais esperar que ela ainda a amasse? Tentou analisar o comportamento dela nos últimos dias, mas não encontrou nada que lhe desse alguma esperança, por pequena que fosse. Ao contrário, ela estava distante e só aceitou conversar por insistência da tia. Qual seria o melhor modo de destruir essa barreira?

-- Nesse caso, devemos nos manter distantes -- sugeriu ela -- Não quero despertar nenhum tipo de desconfiança na Marcela. 

-- Não se preocupe, Jessi. Conversei com ela poucas vezes, mas posso imaginar que tipo de esposa ela seja. E, não posso culpá-la por ser ciumenta.

-- Obrigada por entender. Marcela é muito possessiva -- ter descoberto que Maya ainda a amava não lhe deu tanto prazer quanto tinha esperado. A alegria que devia estar sentindo deu lugar a culpa, a culpa por estar sendo tão cruel com sua esposa -- Preciso ir -- Jessica devolveu-lhe o livro -- Até mais.

-- Até mais -- Michelle ficou olhando-a ir embora. Sentiu um desespero tão grande que quase gritou. Será que Jessica realmente amava Marcela? Não queria ir embora para longe dela, mas também não podia ficar e ver o seu amor nos braços de outra mulher. Não suportaria essa situação por muito tempo. 

-- Porque está tão pensativa? -- Inês perguntou, a alguns metros de distância.

 Michelle voltou-se devagar para olhá-la.

-- Venha, acabei de passar um café -- ela sorriu com ternura. Michelle correspondeu ao sorriso com uma expressão tão triste, que a senhora  sentiu dó -- Pelo jeito a conversa não foi muito boa. 

-- Não posso dizer que foi de toda ruim -- disse, caminhando até a senhora.

-- Então vamos logo que estou quase morta de curiosidade -- Inês enganchou seu braço ao braço de Michelle e retornaram para a casa.

 

-- Quer dizer que fui demitido por ser excessivamente qualificado para o cargo? -- disse Pepe, revoltadissimo.

-- Sim -- Jessica, nem olhou para ele.

-- Estou aqui como motorista, desviado da minha função, fazendo um favor para a chefe e ainda sou demitido? Vou atrás dos meus direitos.

-- Pois vá -- respondeu Jessica, sem dar muita importância.

-- Se não fosse a diarreia do Marco, eu estaria em casa servindo chá para a dona Marcela.

-- Diarreia? Não era dor de corno? 

-- Dor de corno dá diarreia, não sabia?

-- Não.

-- Então, fique sabendo -- Pepe olhou para Jessica pelo retrovisor e falou baixinho, quase inaudível -- Dona Marcela deve estar com uma tremenda diarreia agora!

-- O que você disse? -- Jessica inclinou-se para frente.

-- Disse que: Quando eu chegar em casa, vou fazer um chá de marcela para a dona Marcela. 

-- Hum -- Jessica voltou a se encostar no banco.

-- Chá de Marcela é bom para acalmar o sistema nervoso, dor de cabeça e até diarreia.

Jessica passou a mão pelos cabelos, num gesto de impaciência.

-- Será que dá para falar sobre outra coisa que não seja diarreia?

-- Dá -- ele respondeu, diminuindo a velocidade para entrar à esquerda -- Um dia a minha mãe abriu a janela às quatro horas da manhã e berrou desesperada: Alguém me ajude, por favor! Meu bebê está vomitando amarelo. Ainda bem que a nossa vizinha é uma mulher muito experiente e auxiliou a coitada da minha coroa. Ela berrou da janela: Não se preocupe, ele mamou demais e muito rápido, vômito amarelo é sinal de má digestão.

-- Esse bebê era você?

-- Eu mesmo.

-- Guloso desde bebê, que horror. Por isso que está assim tão gordo. 

-- Gordo não! Estou inchado.

-- Inchado do que?

-- Das pancadas que a vida tem me dado.

Jessica perdeu a paciência.

-- Cala a boca e dirige. Por favor!


A xícara de Inês parou a meio caminho da boca.

-- Você não contou para ela que está fugindo da polícia?

Michelle baixou a cabeça, envergonhada.

-- Fiquei com medo -- confessou.

Inês balançou a cabeça.

-- Meu Deus, minha filha. Por mais dolorosa que seja a verdade, ela ainda é o melhor caminho. Você está com medo do que?

-- De ser expulsa da mansão.

Inês colocou a xícara sobre o pires e segurou a mão da moça entre as suas.

-- Meu anjo, se a Jessica a expulsar da mansão, coisa que eu não acredito que ela faça, você vem ficar comigo. A casa é humilde, mas é confortável.

Michelle riu da brincadeira.

-- Aqui deve ter uns dez quartos.

-- Doze, para ser mais exata -- Inês riu e depois suspirou -- Promete que vai procurar a Jessica e contar toda a verdade? 

Michelle fechou os olhos quando Inês esfregou a mão sobre seu braço. 

-- Prometo. Assim que tiver uma oportunidade, eu contarei tudo à ela.

-- Ótimo, dessa forma fico mais tranquila -- Inês murmurou, enchendo a xícara de Michelle com  café -- Agora, tome o seu café.

Michelle adoçou o café com ar pensativo. 

-- Tenho uma pergunta que gostaria muito de fazer, posso?

A resposta foi imediata. 

-- Claro, se eu puder responder -- Inês fitou-a por sobre a mesa com um sorriso tranquilo.

Michelle tomou um gole do café quente e saboroso antes de perguntar:

-- Como foi o acidente da Marcela?

-- Ah, é isso! -- observou Inês, servindo-se de um pãozinho doce -- Pensei que fosse uma pergunta cabeluda -- a senhora riu de si mesma -- Eu vou contar para você o que aconteceu -- ela deixou a xícara de café de lado e estudou Michelle, observando seus olhos expressivos e as feições delicadas como porcelana -- Foi um dia horrível. A Jessica e a Marcela vinham brigando há muito tempo. Jessica não suportava mais o ciúme doentio dela. Ela chegou ao cúmulo de contratar um detetive para segui-la. 

-- Meu Deus! -- Michele sabia que ela era capaz disso -- E a Jessi descobriu?

-- Sim, naquela noite -- disse com uma expressão triste -- Então, minha sobrinha decidiu se separar dela. Enquanto Jessica foi até o quarto pegar algumas peças de roupas, Marcela pegou o carro e saiu como louca. As estradas estavam perigosas, chovia muito. Marcela dirigia em alta velocidade, ela  perdeu o controle do carro e bateu numa árvore. 

-- Por isso, Jessi sente-se culpada pelo acidente -- comentou, Michelle.

-- Sim. Jessica ficou semanas ao lado dela no hospital, Marcela enfrentou tratamentos prolongados, fisioterapia. Pelo que sofreu, tem sorte de estar viva -- Inês arqueou as sobrancelhas -- Um dia, eu estava no hospital e ouvi os médicos dizendo  que não havia nada de errado com a coluna dela, que seu problema era exclusivamente psicológico. Sugeriram-lhe tratamento com fisioterapia, mas ela recusou, porque achava que os médicos estavam loucos.

-- E ficou por isso? -- Michelle soprou uma mecha de cabelos que lhe caíra na testa, sem se dar conta de que era um gesto automático cada vez que se sentia tensa -- Vocês não insistiram com ela?

-- Sim, mas só serviu para aumentar o sofrimento. Foi contratada a melhor equipe de ortopedistas do estado para avaliar a gravidade da lesão e eles concluíram que era irreversível.

-- Que triste.  

-- Inclusive, uma das médicas se mudou para Hills para cuidar exclusivamente dela. 

-- A doutora Augusta?

-- Ela mesma. Você a conhece?

-- Já a vi algumas vezes na mansão.

-- Elas se tornaram amigas.

-- Entendo -- Michelle olhou no relógio e se levantou -- Infelizmente tenho que ir. Estava tão bom.

Inês levantou-se da cadeira de onde estava sentada, arqueou as costas para trás e foi até ela.

-- Fazia tempo que não tinha um dia tão agradável. Obrigada. 

-- Eu que agradeço -- Michelle a abraçou por um longo e doce momento -- Quem sabe amanhã eu não apareça em sua porta pedindo socorro -- elas riram e seguiram abraçadas até a porta.

 

 

https://www.facebook.com/vandinhacontos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 



 

 





 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capitulo 21:
BiaRid
BiaRid

Em: 23/01/2021

Não sei não mas essa Augusta e a Dona Marcela... Tô suspeitando de alguma coisa kkk 


Resposta do autor:

Olá Bia

Mistériosss...

Beijos.

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 22/01/2021

Olá! Tudo bem?

 

Sentimento ruim aqui; nuvens cinzas, quase negras... Tempestade!

Sei não, mas as coisas não estão ficando muito claras, apesar de Inês, uma luz no fim do túnel — bem clichê, não é não?

Espero estar completamente errada, mas vem ''tombo'' por aí, será?

É isso!

  

Post Scriptum:

 

''As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.''

 

Benjamin Franklin


Resposta do autor:

Olá kasvattaja Forty-Nine

Será?

Obrigada. Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 22/01/2021

Oi Vandinha 

Dona Inês é sabia e gostou da Michele.

Olha a Marcela está escondendo algo essas conversas com a Augusta aí tem viu.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille

Realmente, está meio suspeito. Mas, infelizmente vamos ter que esperar muitos capítulos para descobrir isso. 

Beijos. Até.

Responder

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Mimo
Mimo

Em: 21/01/2021

Acompanho a história desde o início, o desenvolver da história está interessante em acompanhar. Porém se possível pode escrever os demais capítulos longos? 


Resposta do autor:

Olá Mimo tudo bem? É um prazer ter você comigo.

Quanto aos capítulos, vou tentar, tá. Prometo.

Beijos.

 

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 21/01/2021

Espero que a Michelle fale a verdade na primeira oportunidade..

Marcela pode muito bem estar fingindo só para segurar a Jéssica.

 

Bjos


Resposta do autor:

Olá Hel

Ela vai falar sim. Aguarde.

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 21/01/2021

Tia Inês é um anjo. Ela é o equilíbrio que Jéssica precisa

Agora é esperar a próxima oportunidade para contar sobre o assalto

Confesso que acho o Pepe muito chato. Ele não é abusado não. Ele é inconveniente isso sim

Abraços fraternos procês aí

 


Resposta do autor:

Olá NovaAqui.

O Pepe é muito chato, mesmo! Mas ele vai levar um se liga da Jessica. Pode deixar.

Abraços fraternos. 

Responder

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Rain
Rain

Em: 21/01/2021

Então tia Inês sabe da troca de nome da Maya. Isso é bom, é uma ajuda a mais. Jessica pode não concordar no início, mas acho que ela vai ajuda a Maya também.

Acho que ela não vão resistir a essa amor por muito tempo. Porém pode ser algo conturbado já que Jess se sente culpada pela Marcela.

Sobre a Marcela... Tô tendo minhas idéias aqui. Vamos ver mais para frente.

Até mais, autora! 


Resposta do autor:

Olá.

Isso mesmo Rain. Vamos ver o que vai rolar mais adiante.

Beijos. Até.

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