Por favor leiam as notas finais.
Obrigada!
Capitulo 26 O caminho do amor
***
O corpo inteiro da Kika tremelicava, o seu coração batia forte, sentia as mãos da Tatiana explorando o seu corpo, e quando os dedos tocararm na sua intimidade sabia o quê estava por vir, começou a suar frio, a ansiedade a atingiu, e de repente lhe bateu uma angústia, fechou os olhos, e esperou.
A Tatiana acariciava o sex* da garota bem devagarinho, a sentiu estremecer, foi invertendo as posições devagar até ficar por cima da menina novamente, tornou a olhar para aquela coisinha linda, e depois para o rosto da garota que tremia, e parecia ter ficado pálida, pois o sangue praticamente sumira do rosto, e a Tatiana preocupou.
- O quê foi meu anjo, não está se sentindo bem? - inquiriu ao sentir o rosto gelado da garota com pequenas gotas de suor frio.
- Não sei, de repente me deu uma angústia, bateu uma ansiedade. Me desculpa Tati, eu acho que não estou mesmo preparada pra isso, estava agindo no impulso do desejo. - a Kika falou, e começou a chorar copiosamente.
- Ei, tudo bem querida. Vamos tomar um banho vem! - a Tatiana falou, pegou a garota no colo as conduzindo até o banheiro onde tomaram uma ducha, vestiram cada uma um roupão, voltaram pra cama, e ficaram um tempo em silêncio.
- Você está me achando ridícula não é mesmo? Primeiro, eu tenho uma crise de insegurança, choro, depois digo que quero fazer amor, na hora h tenho outra crise de ansiedade, choro novamente, e agora você deve está muito chateada comigo. - a Kika falou sem encarar a Tatiana.
- Não estou chateada, e nem te acho ridícula; mas seja sincera comigo: você já esteve na cama com uma mulher antes? - a Kika ficou ruborizada, sentiu o rosto arder; como admitir pra uma mulher como a Tatiana que nunca estivera nua numa cama com quem quer que seja antes. - Você é admirável minha chinesinha, não mereço esse privilégio de ter uma virgem na minha cama. Olha, não tenha vergonha de ser pura. Eu vou te respeitar, e esperar o teu tempo. Agora vem aqui, me abraça bem gostoso, e dorme tranquila minha princesa. - a Tatiana concluiu diante do silêncio envergonhado da Kika que simplesmente a abraçou calada, e assim as duas se renderam ao sono profundo com a sensação de felicidade plena.
A Kika acordou com os primeiros raios de sol entrando timidamente pela cortina que enfeitava a janela do quarto; sentia a quentura do corpo da mulher ao seu lado, lembrou da noite anterior onde praticamente se entregara pra ela. Ficou olhando o rosto sereno, ela ressonava baixinho, linda até mesmo dormindo, educada, sensível, surpreendente. A Kika pensava nas qualidades da Tatiana completamente diferente da Vera que só queria abusar dela, e como a Kika não quis trans*r simplesmente a dispensou, passando a investir na Ayla, que felizmente não a quis também. Depois da Vera a Kika passou a se sentir insegura com qualquer mulher que se aproximava de si; e pensava consigo como tivera coragem de ser tão ousada com a Tatiana, nunca fora tão longe com uma mulher.
A Tatiana começou a acordar devagarinho, a Kika fechou os olhos ficando um pouco de lado, e fingiu dormir profundamente, enquanto a outra sorria olhando a bela chinesinha. A Tatiana teve vontade de tomar aqueles lábios carnudos num beijo avassalador, nunca fora dada a impulsividade, não gostava de beijar a sua ex pela manhã sem antes fazerem a higiene bucal, mas sentia diferente com a Adriana; queria experimentar o cheiro, o gosto, e todos os aromas naturais que procedessem dela; e com esse pensamento aproximou devagarinho roçando a sua intimidade no bumbum dela, e em seguida a beijou no pescoço aspirando o cheiro gostoso que havia alí. A Adriana se arrepiou inteira, o seu coração disparou ao sentir a respiração quente da outra em sua nuca, e o sex* roçar freneticamente em seu bumbum.
- Bom dia minha bela! - a Tatiana sussurrou no ouvido ao perceber que a menina estava acordada.
- Bom dia! - a Adriana respondeu tímida virando o corpo para ficarem de frente; quando os olhos se encontraram foi impossível esconderem o desejo estampado neles, pois tanto a Tatiana quanto a outra depois de se contemplarem desceram o olhar até as bocas que salivavam pelo contato. A Tatiana engoliu em seco, enquanto se aproximavam devagar, a Adriana entreabriu os lábios quando sentiu a respiração bem pertinho de si, e a língua quente da mulher invadiu a sua boca a fazendo gem*r, sentiu o seu sex* pulsar estavam sem nada apenas os lençóis cobriam os seus corpos; a Tatiana rapidamente as livrou deles, se encaixou entre as pernas da garota unindo as suas intimidades, a Adriana arfava, gemia, se contorcia toda, enroscou as suas pernas na Tatiana rebol*ndo bem gostoso, sentindo o seu sex* escorregar no da outra, uma agonia gostosa tomou conta de si, a sua intimidade pulsava tão forte que doía, o seu corpo começou a tremer, uma das mãos da Tatiana subia e descia nas laterais do seu corpo, enquanto a outra acariciava a sua nuca; não mais suportando os anseios, a menina segurou a mão direita da mulher a guiando até a sua intimidade;
- Entra em mim, não aguento mais de tanta vontade de ser tua! - falou baixinho, quase que incompreensível,pois estava completamente rouca.
- Calma meu bem, deixa eu te curti bem devagarinho, quero que você se sinta a mulher mais feliz dessa terra, única, especial. - a Tatiana falava enquanto distribuía beijos por todo o rosto, pescoço, cólon, seios, barriga, foi descendo por uma das coxas até chegar em um dos pés, depois retornou pelo outro até chegar na virilha. A Adriana gemia alto, dizia coisas sem nexo tomada pelo prazer intenso.
- Ah, ah, ah! - a Tatiana estava trêmula diante da imagem da menina, pronta para se tornar a sua mulher, a queria em sua vida, na sua casa, na sua cama pra sempre.
- Kika, você quer ser a minha esposa? - a Tatiana balbuciou olhando nos olhos da garota que os arregalou surpresa, pois esperava ser possuída, mas não ser pedida em casamento por alguém que nem namorava direito.
- Eu, aceito, mas por favor pára de me torturar! - a Adriana praticamente gem*u. A Tatiana então inclinou o corpo sobre a garota, tomou os seus lábios num beijo delicado, enquanto foi introduzindo o seu dedo indicador no íntimo bem devagarinho forçando de leve, parou ao ouví-la gem*r. - Ai, oh! - a Kika remexeu os quadris pois apesar da dor estava sendo gostoso sentir aquilo. A Tatiana a olhava nos olhos enquanto entrava e saía dando estocadas leves até que sentiu a barreira ser rompida, e a Kika apertar os olhos com um misto de dor, e prazer. A Tatiana foi aumentando o ritmo, massageando o clit*ris com o polegar até sentir o seu dedo ser apertado por algum tempo, depois foi solto, e ao retirar sentiu o gozo da garota se derramar misturado com certa quantidade de sangue, anunciando que a barreira tinha sido de fato ultrapassada. Ambas foram tomadas pela emoção, e lágrimas escorriam dos seus rostos.
- Agora você definitivamente é minha mulher chinesinha deliciosa. - a Tatiana falou após descansarem um pouco, enquanto secava as lágrimas da garota com beijos.
- Completamente tua, e pra sempre, se me quiseres. - a Kika falou com a voz ainda trêmula, secando o rosto da Tatiana com ambas as mãos, e recebendo beijos.
- Vamos levantar, tomar uma ducha, pois você deve está com fome, e eu estou faminta. - a Tatiana falou saindo da cama, e se dirigindo ao banheiro. A Kika a seguiu, entraram juntas no chuveiro, a Tati a abraçou, deu um longo beijo, depois pegou o sabonete, e delicadamente foi passando no corpo da menina até ensaboar por completo; a Kika fez o mesmo consigo, se enxaguaram, a Kika num impulso começou a acariciar levemente as costas da Tatiana enquanto beijava os seios de tamanho médio com mamilos bem rosados, a Tati encostou no azulejo com as pernas um pouco entreabertas para manter o equilíbrio pois o seu corpo começou a tremer quando os beijos alcançaram o seu abdômen.
- Ah! Oh! Delícia! - gem*u ao sentir os dedos delicados tocarem o seu sex* que respondeu com uma fisgada deliciosa. A Tatiana não curtia muito penetração porque nem toda mulher sabia fazer gostoso, mas deixou a garota a vontade para conduzir o ato. A Adriana acariciou o clit*ris devagarinho, foi introduzindo o dedo na entrada molhada e quente, sentiu o latejar do sex* da mulher no seu dedo, e fez exatamente como ela em si, dando estocadas leves enquanto massageava o nervinho com o polegar. Ao ouvir a mulher gem*r remexendo os quadris levando o sex* mais ao encontro da sua mão; introduziu mais um dedo, e aumentou o ritmo. A Tatiana segurou firme no suporte de sustentação do box, rebolou nos dedos da garota que mexia gostoso dentro de si lhe causando um prazer nunca experimentado com tanta intensidade, e sentiu o seu gozo se derramar num orgasmo delicioso. - Ah! Ah! Ah! Oooh! - gem*u quase se soltando do suporte. A Kika sorria abobalhada, pois nunca tinha feito aquilo com outra mulher; sabia que a Tatiana goz*ra, pois além dos seus dedos serem quase esmagados dentro dela ainda viu aquele mel escorrer em sua mão, gostou de sentir o aroma que exalava dalí, então sem aviso passou a língua na entrada ficando de joelhos, começou a ch*par enquanto a Tatiana arfava enlouquecida com aquela língua quente lhe invadindo, sugando, e lambendo de uma forma tão intensa que acabou goz*ndo novamente. Quando finalmente conseguiram voltar para o quarto já passavam das dez da manhã.
- Como já te disse, e a Miota fez questão de confirmar; cozinhar não é meu forte, mas espero que goste da minha especialidade: tapioca recheada com frango assado desfiado, e queijo mussarela! - a Tatiana falou estendendo um prato já pronto na direção da Adriana que ficara só olhando a mulher se movimentar na cozinha como se tivesse fazendo um teste pra cozinheira, tamanho o nervosismo que aparentava.
- Aprovadíssima! Olha, com queijo e presunto moído já tinha experimentado bastante, mas com frango assado desfiado é a primeira vez. E esse suco tem gosto de uvas frescas, uma delícia! - a Kika elogiou.
- Ainda bem que você gostou, pois quando a Miota não estiver por aqui a gente não passa fome. Os créditos do frango assado e desfiado são dela, o suco eu comprei, então sou responsável apenas pela idéia, e montagem do prato. - a Tatiana falou sentando ao lado da outra.
- Isso é sinal que você tem gosto refinado, pois está deliciosamente perfeito. - a Adriana concluiu sincera, e beijou os lábios da Tatiana sem que ela esperasse, a deixando surpresa, pois tinha a mania de nunca beijar sem que antes escovasse bem os dentes, mas agora se via quebrando todas as suas regras com aquela garota.
- Você está me mostrando a simplicidade de aproveitar os momentos da melhor forma possível. Obrigada por cruzar o meu caminho, brigar comigo, me chamando de maluca, por ter aceitado a minha ajuda, esquecido a bolsa, me beijado, se esbarrado em mim, aceitado o meu convite, e querer partilhar os teus dias comigo. - a Tatiana falou emocionada.
***
A Flávia foi acordando devagar, estava tão cansada que acabou dormindo profundamente após fazerem amor alí mesmo no sofá; ficou olhando a Quézia nua que dormia feito uma criança. Passou os dedos levemente na cicatriz do ferimento a bala; lembrou dos momentos em que a via na UTI quase sem vida; sentiu-se grata por tê-la alí consigo recuperada, e fazendo parte da sua vida. Acariciou o rosto moreno, contornou os lábios carnudos com a pontinha dos dedos, passando pelo nariz empinado, os olhos com cílios compridos, as sobrancelhas negras bem feitas, os cabelos negros espessos agora cortados baixinhos.
- Você é tão linda morena! Ah Quézia, a cada dia eu me apaixono mais por você! - a Flávia falou baixinho.
- E eu por você minha médica charmosa! - a Quézia falou enquanto abria os olhos devagar.
- Estava acordada, e fingia dormir! - a Flávia fez que estava chateada, e deu dois tapas de leve no braço da agente.
- Eu acordei quando você passou os dedos aqui, mas me controlei pois queria curtir os teus carinhos sem interferência alguma. - a Quézia falou apontando a cicatriz, e puxou a Flávia para um beijo que foi devidamente correspondido; enquanto se beijavam as mãos foram percorrendo os caminhos imagináveis dos corpos entre si.
- Agora é a minha vez de te dá prazer. - a Flávia falou enquanto beijava, e acariciava os seios da Quézia, alternando os beijos entre eles.
- Eu sou toda tua doutora! - a Quézia falou acariciando os cabelos sedosos da médica que caía em seu peito. -
- Você tem o corpo todo durinho, delicioso, gostoso de apertar, da vontade de morder esses braços fortes. Ai minha Quézia acho que vou morrer de tanto que vou ciumar de você lá naquela academia; precisava você vê o jeito que aquela mulher ficou quando a moça da recepção a chamou para ela te avisar que eu a esperava. - a Flávia falava entre beijos.
- Esqueça isso, agora eu só terei olhos pra você. A velha Quézia morreu a partir do momento que viu o teu sorriso lindo, e renasceu uma nova mulher quê só quer ser amada por ti. - a Quézia falou, e tomou os lábios da médica aprofundando o beijo; o quê fez a outra arfar, e encaixar a sua intimidade na outra começando uma dança de corpos bem sensual. A Quézia sentia-se em êxtase enquanto rebol*va embaixo do corpo da médica; a mulher estava extremamente molhada, e quente, ambos os sex*s estavam lambuzados, pulsavam loucamente, a Quézia apertou o bumbum da médica colando mais ainda seus sex*s, rebolou com força, enquanto a mulher gemia remexendo sobre si.
- Ah! Ah! Ah! Gostosaaa! Ai Quézia você é uma delícia mulher! - a Flávia falou entre gemidos, e não aguentando acabou goz*ndo novamente sobre a Quézia que após arquear o corpo para cima desabou num gozo intenso, enquanto o seu corpo tremia entre os espasmos.
A Flávia permaneceu na mesma posição por algum tempo, pois a Quézia a envolvera num abraço apertado; ficou sentindo as batidas dos corações ir se normalizando, só então abriu os olhos devagar, girou o corpo ficando de lado, saindo assim de cima da outra, afastou um pouco pra olhá-la nos olhos, e ficaram alguns minutos se contemplando em silêncio.
- Você é maravilhosa doutora, linda, delicada; acho quê mamãe tem razão. Você é a mulher que vai me domar por inteira, está aprovadíssima, superou as minhas expectativas. - a Quézia falou acariciando o queixo da médica sem tirar os olhos dos dela.
- Você quê é linda, me pegou no laço do amor. Desde aquele elogio que não parei mais de sorrir feito boba pelos corredores do hospital, e cada vez que te encontrava lá na ala de fisioterapia, ouvia as tuas cantadas diretas me enchia de esperança. É claro que quando via você sorrir pra algumas enfermeiras ficava com ciúmes, e desanimava um pouco, mas a Eva me disse que você tinha interesse em mim, não namorava ninguém sério, quê quando se curasse estaria livre para amar, e quê se eu tivesse interessada permanecesse por perto. - a Flávia confessou um pouco envergonhada.
- É bem a cara da Evinha bancar o cupido! Ela também está feliz com a Letícia, os pais dela aprovaram o namoro então está tudo certo. - a Quézia confirmou.
- Eu sei, a Letícia é uma mulher maravilhosa, ela morava com uma prima minha, a Tatiana é sobrinha do meu pai, mas não temos muito contato, os meus pais não gostavam muito da mãe dela, nem os meus avós, pois casou com o meu tio por interesse financeiro, e fazia questão de jogar isso na cara dele. - a Flávia confessou.
- Não conheço a ex, já a Letícia, na academia alguém comentou que ela era terrível na faculdade, uma pegadora, a Elza estudou uns tempos com ela na mesma universidade, mas a Eva só a conheceu quando ela foi transferida para cá junto com a Alanis. - a Quézia concluiu.
- Você vai conhecê-la, ela comprou uma casa aqui nesse bairro. Acredito que já fez a mudança. A Letícia era mesmo danada, mas nunca traía as namoradas, sempre terminava o namoro quando se interessava por outra mulher, acho que com a Tatiana durou uns três anos. Vamos tomar um banho, temos que recarregar as energias! - a Flávia falou mudando de assunto. - Eu vou primeiro, pois depois irei adiantando algo pra gente jantar. - falou levantando apressada, pegou as roupas, e correu para o quarto afim de tomar uma ducha rápida antes de ir para a cozinha preparar a mesa do jantar.
***
A Alanis entrava em casa apressada depois de um longo dia de trabalho estressante na delegacia; tinha feito as pesquisas com a ajuda do Dantas, e o pessoal da homicídios, mas não encontraram absolutamente nada sobre um turco assassinado, e nem mesmo qualquer referência sobre o Nabil Salam. Parecia que a tal pessoa não existiu, provavelmente ele mentira para a Azira sobre a sua identidade, e mandara alguém a notificar sobre a sua morte, por algum motivo desconhecido. Também não tiveram nenhuma pista do paradeiro do Bruno com seus comparsas; se sentia cansada, queria um banho relaxante, um jantar leve, conversar um pouco com a Ayla, e depois cama.
- Até que enfim a senhora chegou doutora Carreras! - o Augusto Tavares que estava todo esparramado no sofá da sala falou ao vê-la fechar a porta.
- Boa noite Tavares, porque está na minha casa a essa hora da noite, aconteceu alguma coisa com o Alan? - falou apreensiva, pois eram quase nove da noite.
- Calminha querida, está tudo bem com o nosso filho, eu estava com saudades dele, então fui buscá-lo na escola, o acompanhei até aqui, jantamos juntos, ele me contou sobre a viagem de vocês, o coloquei pra dormir, e resolvi te esperar porque fiquei curioso pelo fato dele falar tanto numa tal de tia Ayla, que eu nunca ouvira falar antes. Bom, ele me explicou que ela é a sua mais nova amiga, mas confesso que fiquei com a pulga atrás da orelha, pois ele pensou muito antes de me responder, olhou pra tua irmã, e depois pra tua serviçal. Quem é essa mulher, quê até a mãe dela o Alan chama de vó Azira? - o Tavares despejou tudo de uma vez, enquanto observava as reações da ex-esposa.
- Eu não te devo explicações da minha vida, mas como temos um filho, eu vou te dizer. A Ayla é a minha noiva. Agora me dê licença pois preciso me recolher. - a Alanis falou sem pestanejar, depois foi até a porta e a abriu.
- Você só pode estar brincando comigo. Sobre a tua irmã eu sempre desconfiei que ela se pegava com a Natália, mas você nunca que ficaria com outra mulher! - o Tavares levantou incrédulo, apesar de ter cogitado a idéia mais cedo.
- Você iria ficar sabendo, então melhor que seja por mim; os meus pais já sabem,me apóiam, o Alan também, não é brincadeira. - a Alanis falou segurando a porta pra ele sair.
- Você só pode está louca! Eu te salvei da Flávia, e você agora se deita com uma negra qualquer! Eu vou tirar o Alan de você, jamais permitirei que o meu filho seja criado por duas lésbicas! E outra coisa, você vai acabar com a tua carreira! Ninguém vai te respeitar! Quando o secretário souber disso dê adeus ao teu cargo de titular da narcóticos! - o Tavares gritou furioso.
- Baixe o teu ton de voz, pois não estou surda. E quem está louco é você! Qual juíz em sã consciência te dará a guarda do meu filho? Vá em frente, mas cuidado pra não saí preso do tribunal acusado de homofobia, e racismo. Quanto a minha carreira não se preocupe, pois a minha vida pessoal não interfere no meu bom desempenho na polícia; ao contrário de você que vai para o tribunal defender bandidos, e corruptos pensando apenas na tua conta bancária. Agora saia da minha casa, e nunca mais pise os teus pés nojentos aqui! - a Alanis falou com a voz baixa, mas firme; o homem então saiu furioso batendo a porta atrás de si.
- Até que enfim esse encosto foi embora! Olha irmã, eu já estava a ponto de pegar aquela frigideira de ferro e dá nele sem dó nem piedade, só não vim dizer umas coisas pra ele porque a Nati me segurou. - a Tássila falou ao aparecer na sala acompanhada da Natália.
- Eu também tive vontade de socar a cara dele, mas me controlei pra não dá nenhuma brecha, pois o Tavares é muito astuto. E outra coisa, nunca mais deixem ele ficar esperando aqui dentro de casa; quando vier buscar o Alan aguarde no pátio, pois não quero aquele indivíduo se espojando no meu sofá. Nati, aqueça alguma coisa leve pra mim comer enquanto tomo um banho rápido! - a Alanis falou saindo apressada em direção a escada. Após o banho, foi até o quarto do filho, acariciou os cabelos do garoto, beijou a cabeça e murmurou: - ninguém vai nos separar meu príncipe. - deu outro beijo, ajeitou os lençóis, foi até a cozinha, comeu uma sopa de legumes, um pãozinho, tomou um pouco de chá, e voltou para o quarto; estava muito cansada, mas não iria dormir sem falar com a Ayla.
- Boa noite meu bem! Eu já estava preocupada contigo! - a Ayla falou eufórica ao atender a ligação.
- Oi minha preta linda, aconteceram umas coisas chatas por aqui, por isso estou te ligando agora... - a Alanis rapidamente fez o relato para a Ayla, principalmente sobre o fato de não ter encontrado nada registrado sobre o assassinato do pai dela.
- Nossa amor, não quero atrapalhar a tua vida, muito menos a tua carreira. - a Ayla falou preocupada.
- Meu bem, você não me atrapalha em nada, antes sim me faz feliz, e eu não permitirei quê nada interfira na nossa relação. Eu te amo Ayla, e enfrentarei qualquer barreira pra nós ficarmos juntas, então não tenha medo do vendaval que vier querendo nos separar; lute junto comigo minha amada. - a Alanis falou firme.
- Eu vou lutar minha querida, mas saiba que não sou tão forte quanto você. Eu tenho os meus medos, minhas incertezas, inseguranças, mas mainha está me ajudando a vencer essas coisas, e a olhar sempre para a frente. Eu te amo muito também minha delegada; pois além de salvar a minha vida, você me ensinou o caminho do amor. - a Ayla sorria, e a Alanis também.
Fim do capítulo
Olá, boa noite!
Tudo bem com vocês!
Minhas queridas leitoras, cá estou como prometido, editando o capítulo.
Não peço desculpas, pois não foi proposital a minha ausência por esse período mais longo, como expliquei no comunicado, o trabalho me deixou com pouco tempo, e como não bastasse perdi pessoas queridas, outros estão bem doentes, e isso mexe com o nosso psicológico nos deixando desanimados, tristes e perdemos a inspiração. Mas palavras sinceras de amigas (os), e principalmente de vocês leitoras nos reanimam, e nos ajudam a ficar de pé.
Espero que tenham gostado do capítulo, pois aqui expresso a minha gratidão as milhares de leitoras que apreciam os meus escritos.
Muito obrigada a vocês que comentam pelo Facebook, não posso responder, mas de vez enquando vejo alguns comentários aqui.
Agradeço especialmente as meninas que sempre tiram um tempinho para comentar os capítulos. Estou com muitas saudades de vocês que resolveram ficar só na moita.
Por favor saiam daí e me digam: o quê acharam do capítulo?
Beijos no coração de vocês!
Com amor,
Vanderly
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Lea
Em: 02/01/2022
Tatiana ganhou meu respeito, só pelo carinho e respeito que ela teve com a Kika. E a Kika...a menina nasceu sabendo.. hahaha
Quézia e Flávia,sem palavras, adorando elas. E o mundo se encontrando novamente. Flávia prima da Tatiana. Já estou vendo nitidamente uma enorme família que essa turma vão se formar!
Momento tenso da Alanis com o ex!
Resposta do autor:
Opa!
Obrigada pelos comentários!
Tudo começou com a idéia de escrever um conto policial e de repente foram surgindo tantos personagens que virou uma novela tipo as globais.
Beijos querida!
Vanderly
Rosa Maria
Em: 22/12/2020
Vanderly...
Que loucura de capítulo, fogo puro, esse encontro cheio de carinho, cuidado, entrega e tesão entre a Kika e a Tati que lindo sem dizer muito inspirador, tanto que gerou até pedido de casamento...a Quezia agora mudada com olhos só para Doutora Flávia, Allanis e Ayla só amor, agora como nem tudo é flores o que esse Tavares veio fazer aqui? Kkkk Mais vou confessar só entre eu e você que ninguém nós ouça, esses encontros mexeu muito com meu "psicológico" se é que me entende, preciso de um banho urgente...e frio...kkkk
Beijos se Cuida
Rosa.
Resposta do autor:
Olá, boa noite!
Que bom saber que você gostou!
Muito obrigada pelos comentários!
A Kika merecia todo o cuidado e carinho né Rosa! Quem dera toda mulher fosse tratada assim com ternura pelas suas parceiras (os).
A Quézia tinha que aproveitar o amor da Flávia, afinal ela estava mesmo precisando ser feliz.
Não sei porque, mas parece quê ninguém percebeu que a Eva pediu a Letícia em casamento também. Kkkkk
Tavares está procurando sarna pra si coçar, se abusar muito vai levar umas lapadas.
Precisou de banho foi? Kkkkkk
Tem capítulo novo, e acho que terá um momento que a temperatura vai subir um pouquinho.
Feliz ano novo, desejos realizados, e muitos sonhos bons!
Um abraço aconchegante!
Beijos!
Vanderly
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Anny Grazielly
Em: 20/12/2020
Que lindo esse capítulo... a entrega de Kika foi linda e que bom que Tatiana foi delicada... adorei todo os momentos delas... assim como o de Quezia e Flavia... que bom que todos estao se encontrando no amor e na vida...
Agoraaaaaaaaa... esse da Alanis nao foi na casa dela à toa... ele com certeza já foi com o propósito de sondar os acontecimentos, ja que o mesmo eh advogado do chefão...
aiaiaiaiaia... saudades de ver Alanis e Ayla juntas...
Resposta do autor:
Olá, boa noite!
Eu fiquei feliz em saber que a senhorita gostou do capítulo.
Muito obrigada pelos comentários.
Ah! A entrega foi linda mesmo. A Tati foi muito carinhosa. Sempre deveria ser assim a primeira vez de uma mulher, e as outras também, com muito carinho.
O ex da Alanis é um chato, e se abusar muito vai levar umas lapadas.
Brevemente o nosso casal n°1 vai causar sensações incríveis, aguarde.
Tem capítulo novo! Já leu? Então comenta meu bem!
Feliz ano novo, desejos realizados, e muitos sonhos bons para ti.
Um abraço aconchegante.
Beijos!
Vanderly
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SPINDOLA
Em: 20/12/2020
Boa noite, querida Van.
Meus sentimentos pela perda das pessoas queridas que perdestes. Que Deus abençoe você e sua família com muita força e os conforte neste momento tão difícil que estão atravessando.
Acabei de ler os momentos cuti cuti apaixonantes de Tati com sua chinesinha, e Flávia com sua amada. Os momentos hots foram sensacionais.
A chinesinha está abalando as estruturas da Tati, a mulher está tão enlouquecida de amor que já pediu a mão da amada, oooooo sapinha ligeira kkkkkk
Flávia com ciúmes das gaveoas que não tiram os olhos da sua amada, mas como a própria Quézia disse a vida de Dom Ruan pegadora é passado, pois o seu coração e corpinho sarado é exclusivo da doutora.
Flávia e Tati primas, mundinho pequeno hein.
O ex da Alanis é uma besta quadrada e vai aprontar com certeza, mas espero que receba um castigo daqueles bem dado no fim, melhor ainda se for antes do fim.
Bjs e que Deus lhe abençoe.
Resposta do autor:
Olá, boa noite!
Primeiro quero agradecer pelas palavras de conforto, muito obrigada.
Eu fiquei muito feliz em saber que gostaste do capítulo, muito obrigada pelos comentários.
Ah, a Flávia e a Quézia são mesmo fofas, assim como a Kika e a Tati. É só amor, e fogo no parquinho.
Pois é, a Flávia é prima da Tati por parte de pai.
Verdade o ex da Alanis é um chato egoísta, e se abusar muito vai levar lapada.
Tem capítulo novo, espero que gostes das novidades, e claro me conta o quê achou.
Amém! E quê Deus te abençoe também minha querida.
Já quero te desejar aqui um feliz ano novo, cheio de desejos realizados, e sonhos bons.
Obrigada mais uma vez pelo carinho a mim dedicado.
Um abraço apertado, e aconchegante.
Vanderly
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annagh
Em: 12/12/2020
Estou aqui meu bem.
Volte logo...sinta-se no colo.
Se cuide.
Com carinho .
Resposta do autor:
Boa noite!
Obrigada pelo carinho, força, e compreensão!
Eu fiquei muito feliz com o teu comentário.
Estou aqui meu bem!
Eu me senti no teu colo mrl. É o lugar que eu sempre quero está.
Se cuida também. Releia esse capítulo 26, pois foi editado na íntegra.
Com carinho, beijos no coração, e tenha um ótimo final de semana.
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 12/12/2020
Vanderly....
Primeiramente obrigada pelo carinho e compreensão, segundo sem palavras nesse seu momento de perda, a não ser desejar que Deus conforte os corações. Enfim; fica em paz se cuide e dos seus. Quando retornar recuperada de tudo, estarei aqui esperando.
Beijo
Rosa
Resposta do autor:
Boa noite Rosa!
Muito obrigada pelo carinho, força, e compreensão!
Eu fiquei muito feliz com o teu comentário.
Releia esse capítulo 26 pois ele foi editado na íntegra.
Temos novidades, fogo no parquinho, e muito mais!
Espero quê gostes e me diga o quê achou.
Beijos, e ótimo final de semana para ti coração!
Vanderly
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Irinha
Em: 12/12/2020
Que Deus te dê muita força e que vc possa voltar logo.bjs
Resposta do autor:
Boa noite Irinha!
Amém!
Muito obrigada pela força querida.
Amei o teu comentário.
Muito obrigada pelo carinho a mim dedicado.
O capítulo 26 foi editado na íntegra, espero que goste.
Beijos coração!
Vanderly
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