Capitulo 25 Esteja pronta pra me amar
***
- Eu sei que o Bruno é a nossa isca mais que perfeita pra pegarmos o tubarão, mas pense comigo; se ele não conseguir êxito na operação "caça a investigadora", vai ser descartado pelo Gutierrez, pois até onde temos informações não é muito paciente com os seus homens, então temos que entrar em ação o mais rápido possível para que ele pense que será fácil me pegar, e nisso, ele e os comparsas baixam a guarda e nós os pegamos. - a Letícia concluiu.
- Eu vou pensar em como faremos, mas não quero colocar a vida de nenhum de vocês em risco desnecessário. Eita que com tanta confusão não liguei para a Ayla! - a Alanis falou quando desciam do carro na delegacia.
- Eu vou adiantando as coisas na sala de reuniões enquanto você fala com ela; diga que eu mandei um abraço! - a Letícia falou se encaminhando para dentro.
- Oi minha preta, aconteceram umas coisas chatas por aqui, que acabei não te ligando como combinado. Você me perdoa? - a Alanis sentiu um arrepio gostoso ao ouvir a voz da sua amada.
- Oi minha delegada, é claro que te perdôo meu bem. A Eva me ligou informando que o teu pai e dois seguranças dele foram buscar vocês no aeroporto. Aconteceu alguma coisa grave? Eu terminei de falar com ela agorinha mesmo, e já pensava em te ligar. - a Ayla falou aliviada.
- Invadiram a minha casa, mas graças a Deus não levaram nada, e as meninas estavam na fazenda ainda no momento. Eu tenho uma reunião com a equipe agora, mas assim que terminarmos conversamos está bem? Ah, a Letícia te mandou um abraço, o Alan só fala nessa viagem, e está ansioso pra ter vocês aqui no natal. Dá um abraço na tua mãe. - a Alanis concluiu, e se despediram.
- Ora, ora, até que enfim eu conheço a misteriosa doutora Alanis Carreras pessoalmente! - um sujeito alto, e musculoso falou assim que a Alanis entrou na sala.
- Boa tarde à todos! - a Alanis falou, e foi estendendo a mão em cumprimento como era o seu costume.
- Boa tarde, seja bem-vinda doutora! - uma mulher ruiva falou ao retribuí o cumprimento.
- Bom, vocês não disseram os teus nomes, mas suponho que sejam Jerônimo Narciso Siqueira, e Bernadete Alves Souza; investigador Siqueira, e agente Alves, correto? - a Alanis falou analisando a fisionomia dos dois que se mostraram bastante surpresos em ser chamados pelos nomes completos, e respectivos cargos.
- Corretíssimo doutora! Esses como a senhora deve estar lembrada estavam de licença médica; o Siqueira teve uma lesão na coluna após ser atropelado por um carro desgovernado que invadiu a calçada por onde ele andava, e a agente Alves se recuperava de uma cirurgia dos rins. - o Ramirez adiantou.
A reunião com todos foi breve, depois a Alanis ficou na sala com o Ramirez, a Letícia, o Patrício, e o Diogo, acertando alguns detalhes, e em seguida chamou os outros quatro formando as duplas; Bernadete e Ângelo, Jerônimo e Quézia.
Eram quase dez da noite quando a Alanis entrou em casa; estava tudo em silêncio, foi até o quarto do filho, viu que ele dormia, resolveu tomar um banho, depois iria dá um beijo nele. Enquanto tomava banho pensou na Ayla. Brevemente estariam juntas pra sempre. A barreira Joana estava quase vencida, tinha certeza que a sua mãe com o tempo iria se acostumar, gostar da Ayla, afinal quem não iria amar aquele sorriso espontâneo, e aqueles olhos que brilhavam como duas esmeraldas.
- Boa noite minha amada acabei de chegar, me banhei, agora vou dá um beijo no meu príncipe, depois irei na cozinha preparar um chá, e comer algo leve antes de dormir. - a Alanis falou enquanto caminhava até o quarto do filho.
- Boa noite meu bem, já estava ansiosa esperando a tua ligação, dá um beijo nele por mim. A mainha retribui o abraço, e já pôs o carro na revisão; ela inventou que iremos de carro, e o tio Paulo irá com a gente para se revezarem na direção. Diga a Letícia que mandei outro abraço. - a Ayla falou feliz.
- Já estou dando o teu beijo, amanhã cedo digo pra ele pois já dorme pesado. Agradeço pelo carinho de vocês, e também estou ansiosa para tê-los conosco. - a Alanis concluiu deixando a Ayla a par da situação envolvendo o Bruno, e também sobre a mãe dela está disposta a aceitar a relação das filhas.
- Eu estou feliz pela gente amor, mas fico preocupada em relação a Letícia, se ele pegá-la será capaz de machucá-la pois é um matador que faz isso a sangue frio. Tomara que vocês consigam prendê-lo antes. Tenham muito cuidado amor; o capitão falou que ele é muito astuto, por isso conseguiu passar tanto tempo sem que ninguém desconfiasse dele. - a Ayla falou demonstrando preocupação.
- Fique tranquila minha princesa, vai dá tudo certo, e ele vai pagar por todos os crimes! Eu prometo! - a Alanis tinha colocado o aparelho no viva voz pois estava com as mãos ocupadas preparando um chá de erva doce, e tapioca com queijo.
- Eu só ficarei tranquila quando estivermos juntas novamente. Eu te amo tanto doutora. - a Alanis sorriu feito boba, e nem reparou que a mãe dela tinha entrado na cozinha, e ficara estática ouvindo a conversa.
- Eu também te amo muito, muito minha princesa! - a Ayla também riu do outro lado, e minutos depois se despediram. -
- Mamãe! A senhora estava aí há quanto tempo? - a Alanis perguntou sem jeito, pois imaginou que a mãe ouvira a conversa dela com a Ayla por isso estava com a expressão um tanto séria.
- Tempo suficiente para ouvir a conversa de vocês. E confesso que de tanto o Alan falar nela, eu estou curiosa para conhecer essa moça que conseguiu mudar a tua cabeça, e conquistou o amor do meu neto; pois é visível o carinho que ele demonstra por ela enquanto fala sobre a viagem que fizeram para conhecer a família dela. Essa Ayla é bem novinha não é mesmo, pois tem uma irmã de apenas seis anos? - a Joana calou sem desviar o olhar da filha.
- Ela tem vinte e cinco anos, a mãe dela a teve com dezoito. Eu posso te mostrar algumas fotos da família se a senhora quiser ver. - a Alanis falou, e já foi procurando as fotos que tiraram no celular.
- Não tão nova quanto imaginei, são apenas oito anos de diferença. E a mãe dela também é bem jovem pela idade. Eu casei com o teu pai aos dezoito, sete meses depois o Tarcísio nasceu, e dois anos depois veio você; foi difícil no começo cuidar de duas crianças, mas a tua vó Teodora me ajudou bastante. - a Joana falou emocionada, ao lembrar que ela fora acolhida pela família Carreras após a morte acidental dos seus pais quando o caminhão cheio de trabalhadores tombou numa ribanceira ceifando a vida de alguns. No princípio os pais da Maria cuidaram dela, pois tinha apenas doze anos, mas como eles trabalhavam na fazenda dos Carreras logo levaram a menina junto com os seus filhos para ajudarem na lida, a Teodora tinha um único filho o José, pois devido um problema no útero não pôde mais engravidar, então sempre reunia as crianças dos empregados em sua casa para brincar com o José, então quando viu a Joana se afeiçoou muito com ela, e ao saber da situação acolheu a órfã em sua casa, que mais tarde tornou-se a sua nora.
- Eu sei mamãe, a vovó faz muita falta, mas com certeza está feliz com a família abençoada que ela conseguiu formar. - a Alanis falou estendendo o aparelho em direção a mãe.
- Ela é bem morena filha quase negra como a Letícia, suponho quê puxou mais a mãe que é bem morena também; mas são lindas, e essas crianças também. - a Joana falou pensando consigo que aquela moça lhe lembrava alguém, aqueles olhos não lhe eram estranhos.
- Mamãe, quem escutar essa fala da senhora vai achar que ela beira ao racismo. Nós sabemos que a Letícia tem origem desconhecida, mas fato é que ela parece ser indígena por ter os cabelos bem lisos, e tanto a Ayla quanto a mãe também possuem essas características, ainda que a Letícia é um pouco mais clara. Eu amo a minha pretinha mamãe, e espero que isso não seja um problema para a senhora! - a Alanis falou firme.
- Ôh filha não! Jamais! Esqueceu que o meu pai também tinha a pele negra? E quê a Maria minha maior amiga também é negra? - a Joana falou tentando se explicar, pois nunca teve esse sentimento em seu coração.
- Eu entendi dona Joana, mas quem não conhece a senhora iria ficar receoso. - a Alanis alertou.
- Diga isso para o teu avô então; que só chama a Letícia de torradinha, e a Nati de côco queimado! - a Joana riu.
- Ah mamãe, mas o vovô tem oitenta e dois anos ninguém vai se chatear com as brincadeiras dele. E no caso das meninas é apelido carinhoso, e elas gostam! - a Alanis também riu.
- Filha, como essa menina e a Letícia se parecem! E outra coisa, esses olhos dela não me são estranhos, ela lembra alguém, mas não sei quem. - a Joana concluiu pensativa.
- A senhora foi rápida na observação mamãe, sabe que eu e a Eva só observamos esses detalhes nesta viagem quando as vimos assim juntas? Tente lembrar com quem ela se parece, quem sabe não descobrimos algum parente por parte do pai dela, que segundo a Azira foi morto aqui no Recife quando a Ayla tinha apenas um ano de idade. - a Alanis concluiu curiosa, e lembrou que precisava vê com o doutor Dantas algo sobre o assassinato do turco Nabil Salam.
***
- Poxa Letícia, custava você ter me ligado uma vez pelo ao menos! - a Eva reclamou ao abrir a porta do apartamento pra namorada.
- Meu bem, eu estava em reunião com o pessoal, a Alanis me trouxe aqui, e não tem nem seis horas que estamos separadas, está com tanta saudade assim já? - a Letícia falou, e foi logo agarrando a Eva pela cintura enquanto os seus lábios buscaram os da loira com fome.
- Não Letícia pára! Vai tomar um banho, e que perfume é esse? Aliás, eu já sei; por acaso a Bernadete voltou ao trabalho? Eu só não entendi porque a Alanis me dispensou! - a Eva falou, e a Letícia se afastou.
- A Quézia, essa Bernadete de perfume marcante, e um tal de Jerônimo, voltaram ao trabalho hoje. E a Alanis te dispensou porque não tinha necessidade da senhorita lá, pois a reunião era somente com a equipe investigativa. - a Letícia falou, e saiu caminhando em direção ao banheiro social.
- Ei espere aí, você não me explicou sobre o perfume! - a Eva falou segurando a Letícia no braço.
- Eu como todos os colegas dei um abraço de boas vindas na ruiva, e como o perfume dela é bem resistente ficou impregnado em mim. - a Letícia explicou, mas é claro que não iria dizer que a ruiva ficou tempo demais agarrada a si, por isso o perfume se intensificou.
- Está bem, vai tomar banho no meu quarto que lá tem roupas limpas pra você trocar, enquanto preparo algo pra você comer. - a Eva encerrou o assunto, mas não estava convencida; sabia que a colega era uma sedutora, devoradora de homens, e mulheres, não se importando se eram casados, comprometidos; até a Quézia tinha ficado com ela várias vezes, do departamento deles só o Ramirez, o Túlio, a Milena, e ela não dividiram a cama com a ruiva; mas ela bem que tentara seduzí-los.
Após comer a sopa de legumes bem leve que a Eva preparara mais cedo, a Letícia voltou para o quarto, e encontrou a Eva conversando com alguém no telefone: - Você não tem vergonha de está me ligando a essa hora da noite, e ainda mais bêbado? Vai vê se estou na esquina Maurício! Não é da tua conta, vá cuidar da tua vida, e me esqueça! - a Eva falou furiosa e desligou o telefone na cara do ex noivo; só então percebeu a Letícia parada no meio do quarto a olhando com ar de interrogação.
- Está tudo bem querida? Quem é Maurício, e porque está tão furiosa com ele? - a Letícia perguntou calma já imaginando que era o tal ex noivo da Eva.
- Ninguém importante deixa pra lá! Vamos dormir que está tarde! - a Eva falou, deitou, se cobriu com um lençol fino, e o interfone começou a tocar.
- Quem será a essa hora? Eu vou atender, mas se for o cretino do teu ex noivo não respondo por mim. - a Letícia falou abrindo a porta do quarto.
- Não vai atender nada, deixa tocar! Quando o seu Juvenal ver que ninguém atende desiste! - a Eva tomou a frente da Letícia pois conhecia o temperamento do ex, e não queria um confronto dos dois aquela hora da noite.
- Olha, o cafajeste do Maurício está lá embaixo na portaria fazendo o maior escândalo, ou você desce, e conversa com ele, ou desço eu, e meto o cacete nele! - a Elza falou brava da porta do quarto da Eva.
- Eu não desço lá de forma alguma, quem quiser chame a polícia! - a Eva falou, e o interfone recomeçou a tocar, a Letícia se desvencilhou dela e foi atender.
- Olha aqui seu Juvenal, diga pra esse meliante ir embora, ou vai passar a noite numa cela. A Eva não tem mais nada com esse sujeito. - a Letícia falou firme com o porteiro que ficou assustado com a autoridade da moça.
- Ele não vai embora, e vai causar o maior escândalo acordando a vizinhança dos andares de baixo. - a Elza concluiu sentando no sofá, a Letícia foi até a janela que dava vista a frente do prédio, e avistou um homem gesticulando, e vociferando.
- Eu vou até lá! - a Letícia falou após vestir uma calça, pegando a sua arma, a sua carteira, e as algemas.
- Meu amor, por favor não vá lá! Ele sabe da gente, e vai fazer a maior baixaria quando te vê! - a Eva falou abraçando a Letícia.
- Ele não me conhece, fique calma, só iremos conversar. - a Letícia falou demonstrando controle, afastou a Eva delicadamente depois de beijá-la nos lábios, e se foi.
- Eu vou atrás dela, isso não vai ser bom! - a Eva falou se encaminhando para a porta.
- Agora você não vai mesmo, quer piorar as coisas? Senta aí, e fica quieta! - a Elza falou, e trancou a porta.
- Boa noite! Senhor Maurício, acho melhor o senhor ir embora, pois está atrapalhando o descanso das pessoas com os teus gritos. - a Letícia falou mirando o homem alto a sua frente; tinha o corpo atlético, moreno claro, bonito, aparentava uns trinta anos, o corpo oscilava um pouco mostrando sinais de embriaguez.
- Eu quero falar com a Eva, e só saio daqui depois disso! - o homem falou determinado, e começou a gritar o nome da ex namorada o mais alto que pôde. A Letícia então deu um tranco no homem, e rapidamente o algemou. - O quê é isso? Eu não sou bandido! - ele reclamou quando se viu preso com as algemas agarrado nas grades de ferro da portaria.
- Amanhã você liga pra alguém ir te buscar na delegacia, enquanto isso aproveita para refletir sobre os teus atos. - a Letícia havia ligado para a PM enquanto descia explicando o caso, logo uma viatura apareceu no local, e levou o Maurício preso também por desacato, além de infringir contra a ordem pública.
- Parabéns moça, nunca tinha visto alguém tão ágil! - o Tico que tinha descido por conta do alvoroço falou enquanto subia junto com a Letícia.
- Foi muito fácil, ele estava meio bêbado. - a Letícia falou e rapidamente fez o mesmo com o Tico, o soltando em seguida.
- A senhorita poderia me ensinar uns truques desses, eu sou fraco; quando o Dico não está por perto saio correndo quando vejo confusão vindo pra o meu lado. - eles sorriram um para o outro.
- Eu posso te ensinar sim, vamos combinar um dia, pode ser na praia, ou então apareça lá na academia da polícia. - a Letícia falou, ao se despedirem entrando nos apartamentos.
- Com quem estava conversando? - a Elza perguntou ao abrir a porta.
- Era com o Tico que tinha descido pra vê o quê estava acontecendo. - a Letícia falou guardando as coisas na bolsa.
- E então como foi lá? - a Eva perguntou já mais calma.
- Ele não quis ir embora, eu o algemei na grade da portaria, e a viatura da PM o levou preso também por desacato. Amanhã ele paga a fiança e sai, mas vai passar a noite gritando por lá, e atazanando os outros presos. - a Letícia falou rindo.
- Vai nada, aposto que ele vai ficar caladinho com medo de apanhar lá dentro! - a Elza falou divertida.
- Bom, tomara que quando passar a bebedeira ele não queira vir atrás de mim querendo satisfação; eu só gostaria de saber quem contou pra ele que eu estou namorando, e com a Letícia. - a Eva falou pensativa.
- Meu bem, ele deve saber até o sobrenome da minha cunhada, esqueceu que ele ainda trabalha no escritório da cerâmica, porque você não quis entregar a safadeza dele para os nossos pais? Qualquer dos empregados, ou empregadas deve ter comentado, e ele ouviu. Parabéns cunhada subiu no meu conceito, pois mostrou quem manda! - a Elza falou, deu um tapa leve no ombro da Letícia, beijou a cabeça da irmã, e seguiu para o quarto.
- Vamos dormir meu amor, pois você deve está muito cansada. E obrigada por ter resolvido tudo por mim. Eu te amo tanto morena, mas sou muito ciumenta, e as vezes chata. Tem certeza quê quer mesmo levar isso adiante? - a Letícia sorriu com a fala da namorada.
- Eu tive certeza desde o primeiro dia que te encontrei na casa da Alanis; toda suada, com os cabelos desalinhados, aquela camiseta, e shorts jeans folgados. - a Eva riu, segurou na mão da Letícia, as conduzindo para o quarto.
- Eu acho que comecei a me apaixonar por você lá na cozinha enquanto você picava aquela cebola, mas só tive certeza que estava perdida quando você me algemou lá no vestiário, me deixando louca de raiva e tesão; eu só não entendi porque não foi adiante, mesmo vendo o quanto eu fiquei excitada. - a Eva falou sentindo o seu sex* pulsar com a lembrança.
- Você pediu para eu parar lembra? E também eu queria que fosse especial, pois sentia que você iria gostar muito de mim depois. Mesmo levando aquele tapa que ardeu pra caramba no meu rosto, eu fiquei feliz pois tinha sentido a tua calcinha molhada. - a Letícia falou acolhendo a mulher em seus braços.
- Eu me tranquei na minha sala e chorei de raiva, tanto de você por me deixar naquela situação, quanto de mim por ter sido fraca me rendendo as tuas carícias, e ter feito cena de ciúmes demonstrando que fiquei incomodada por achar que você e a Alanis tinham algo, ou quê você iria ficar com a Quézia. - a Eva falou e beijou a morena com todo o carinho.
- Bobinha, eu só tenho olhos pra você minha loirinha. - a Letícia falou correspondendo ao beijo.
- Adoro quando me chamas de minha loirinha, minha Eva; eu te amo tanto morena, quer casar comigo? - a Eva falou ofegante quando pararam um pouco; a Letícia a encarou surpresa, e ficou alguns segundos calada. - Tudo bem eu acho que me precipitei, ainda é muito cedo pra isso. - a Eva concluiu nervosa ficando muito vermelha.
- Nós vamos fazer três meses de namoro, e estamos mais grudadas que a Alanis e a Ayla que também já querem casar, eu durmo quase sempre contigo, então só me resta aceitar me amarrar a você pra sempre, minha loira ciumenta! - a Letícia falou divertida.
- Ai, pensei que esse discurso era pra dizer não. - a Eva falou aliviada.
- Eu te amo demais pra te deixar solta por aí, ainda mais com esse teu ex rondando por aqui. Agora vamos dormir amor, senão amanhã, ou melhor hoje, estaremos ferradas de sono lá na delegacia. - a Letícia concluiu, e depois de um longo beijo apaixonado as duas se renderam ao sono.
***
A Flávia não se aguentando mais de tanta vontade de ter a Quézia dentro de si, segurou a mão da agente, e a guiou até a sua intimidade que a essa altura já estava ensopada, e molhara todo o fundo da sua calcinha. - Hum! Toda meladinha pra mim doutora! - a Quézia gem*u no ouvido da médica ao colocar a mão dentro do short, e sentir a calcinha dela bem molhada.
- Toda tua! Pode usar a vontade! - a Flávia balbuciou ficando toda arrepiada quando os dedos da Quézia apertaram o seu clit*ris bem de levinho por cima da calcinha.
- O teu pedido é uma ordem minha médica charmosa. - a Quézia falou rouca, quase gem*ndo de tesão. Se afastou o suficiente para retirar a regata da médica, o short, deixando apenas a calcinha vermelha; se perdeu a olhando por algum tempo, a pele branca dos seios faziam contraste com o leve bronzeado de outras partes. Os dois pares de olhos se fitavam com desejo. Os olhos castanhos escuros da Flávia mergulharam no cor de amêndoas da Quézia. - Você é tão linda doutora, perfeita. - a Quézia falou se reaproximando devagar, começando as carícias a partir dos pés da médica, beijou cada um deles, foi subindo, alternando os beijos e carícias entre uma perna e outra até chegar na altura das virilhas. A Flávia já tremia, os espasmos eram incontroláveis em seu corpo, tinha vontade de gritar, mas preferiu morder uma almofada que tinha alí perto. Queria que a morena a penetrasse logo, mas a Quézia se deliciava no prazer de torturá-la.
- Ai, por favor não aguento mais! Ah! - a Flávia soltou um grito, quando o seu sex* contraiu forte ao senti os dedos da Quézia retirando a sua calcinha devagar. A Quézia sorriu ao vê o sex* lisinho da doutora, todo inchadinho, rosado, e com o mel escorrendo. Passou a língua a partir da virilha circulando devagar, e a Flávia enlouquecida segurou na sua cabeça a fazendo tocar o centro com os lábios. - Ai, por favor me ch*pa, entra em mim meu amor! - a Flávia implorou, então a Quézia endureceu a língua começando a penetrar com força afundando o máximo que pode, enquanto a Flávia rebol*va enlouquecida. - Ai, ai, ai delícia! - a Flávia gemia forte. - Ah, ah, ah! Mete forte amor! - pediu apertando a cabeça da Quézia entre as suas pernas. A Quézia segurou as coxas da Flávia com as mãos para mantê-las afastadas enquanto ch*pava o clit*ris da mulher que gemia, e falava coisas sem nexo, arqueando o corpo tomado pelo prazer intenso; mas quando percebeu que a mulher iria goz*r se encaixou entre as pernas dela, introduziu o seu dedo bem fundo no sex* lubrificado pela grande excitação, enquanto a outra rebol*va fazendo com que entrasse, e saísse rapidamente, em seguida introduziu mais um continuando com estocadas firmes porém com suavidade, pra não machucar. A Flávia estava alucinada, delirava na febre do prazer, sentia o seu corpo em chamas se desmanchando de suor. O seu sex* contraiu violentamente, e ela gozou na mão da Quézia, que sem nenhuma cerimônia sorveu todo aquele mel. A Quézia também estava trêmula quando se livrou das suas roupas, deitou ao lado da médica, e a puxou para ficar sobre si; a Flávia estava com as pernas bambas quando descansou a cabeça no peito da mulher que a fizera feliz, e realizada, pois até então nunca tinha tido um orgasmo naquela dimensão.
- Eu estou acabada, cansadíssima, mas estou me sentindo completa. - a Flávia falou acariciando os braços da morena em volta de si.
- Então descansa, e depois esteja pronta pra me amar, pois o meu corpo clama pelos teus toques! - a Quézia sentenciou.
Fim do capítulo
Olá! Tudo bem?
Minhas queridas demorei um pouquinho, mas aqui estou!
Espero que tenham gostado do capítulo. E por favor moças saíam da moita! E me digam o quê estão achando da história!
Desejo uma excelente noite, e ótimo restante de semana.
Beijos coração!
Com amor,
Vanderly
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Lea
Em: 02/01/2022
Será que dona Joana conheceu o pai da Ayla??
Letícia foi firme,sem abusar da autoridade,gostei!!
Quézia encontrou a alma gêmea!!
Resposta do autor:
Boa noite
Obrigada pelos comentários!
Com certeza que sim.
A Letícia é fogo e a Eva adora esse jeito dominador da moer morena.
Certeza que sim.
Um ótimo final de semana minha linda!
Beijos até amanhã!
Vanderly
SPINDOLA
Em: 06/12/2020
Boa tarde, Van.
Adorei o capítulo, ameiiii os momentos cuti cuti ciumento entre Letícia e Eva, kkk, e o fogo no parquinho da Flávia com a Quézia. Dois casais com muito fogo pra queimar, delíciaaaaa.
A mãe da Alanis que vai desvendar quem é o Dom Ruan turco misterioso, kkk.
Bjs e ótima semana pra ti.
Resposta do autor:
Boa noite, SPINDOLA!
Muito obrigada pelos comentários!
Eu fiquei feliz em saber que gostaste.
Muito fofo esse ciúme da Eva. Kkkkk
Parece que a dona Joana, ou quem alguém do seu convívio vai desvendar esse mistério sobre o pai da Ayla.
Caso a cara leitora tenha lido o comunicado no capítulo 26, por favor releia, pois editei o capítulo na íntegra.
Temos novidades, fogo no parquinho, e momentos cuti, cuti que a senhorita gosta..
Espero que aprecie o capítulo.
Beijos, e um ótimo final de semana para ti.
Vanderly
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Anny Grazielly
Em: 02/12/2020
Ou só faltava a Nat ser filha dele tb... kkkkk
Resposta do autor:
Boa noite!
Muito obrigada pelo comentário!
A Natália filha do turco? Sem chance.
Caso já tenha lido o comunicado no capítulo 26, releia, pois foi editado na íntegra. Espero que goste, e me diga o quê achou.
Beijos coração!
Vanderly
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Anny Grazielly
Em: 02/12/2020
Capítulo lindo.... eita e eita... a mae da Alanis conhece o pai das meninas... será que namoraram? Espero que não...
Resposta do autor:
Boa noite!
Muito obrigada pelos comentários!
Quê bom que gostaste!
É, parece que a Joana conheceu alguém com quem a Ayla se parece, será que foi o turco? Não foram namorados, pois a Joana casou com o primeiro e único amor, o José lembra? Cadê a minha Sherlock?
Tem capítulo novo viu? Caso tenha lido o comunicado, por favor releia o capítulo 26, pois foi editado na íntegra. Temos novidades!
Beijos no coração!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 01/12/2020
Vanderly...
O capítulo já começou intenso com o título e terminou de uma forma mais intensa e sugestiva ainda, que encontro foi esse entre a quézia e a Flavia? Muito excitante e até inspirador devo dizer, (foi tão maravilhoso que começei a comentar pelo final, percebeu né? kkkkk) Os planos para encarcerrar o malvado Bruno e o chefe dele já está esquematizado e dona Joana já está aceitando melhor o relacinamento da filha, a Eva com Léticia só amor e carinho, com uma boa pitada de ciumes, mais afinal que lésbica não tem não é mesmo? Essa Bernadete pelo jeito vai colocar as coisas de pernas paraar não é mesmo e o Jerônimo me parece um tanto suapeito também. sem mencionar que a Leticia e a Ayla será que são oque dona Joana suspeita? enfim nem preciso dizer que já estou ansiosa pelo proxímo capítulo né?
Beijos e se cuida
Rosa
Resposta do autor:
Boa noite Rosa!
Muito obrigada pelos comentários!
Eu fiquei feliz em saber que gostaste do capítulo!
Gostou dos momentos quentes né Rosinha? Tem mais!
Ah! Eu ri muito escrevendo essa cena dos ciúmes da Eva.
O mistério está no ar, mas o engma está chegando próximo de ser desvendado.
O Bruno brevemente vai pegar por tudo o quê fez de errado.
Bernadete e Jerônimo vieram pra colocar mais suspense, e fogo no parquinho.
Releia o capítulo 26 foi editado na íntegra.
Beijos flor!
Vanderly
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