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Amor nos tempos de Covid por thays_

Ver comentários: 5

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Palavras: 1157
Acessos: 1505   |  Postado em: 22/11/2020

Capitulo 30

Na manhã seguinte acordei e ao abrir os olhos vi uma Elis me encarando com seus grandes olhos azuis. Eu sorri.

- Você fica mais linda ainda quando dorme.

- Me babando toda? - Perguntei limpando minha boca. Ela sorriu e colocou uma caixinha de veludo preta no espaço do colchão entre nós.

- Feliz Aniversário, meu amor.

Meu coração começou a bater rápido naquele mesmo instante.  Aquilo era o que eu estava pensando?

- O que é isso? - Perguntei me apoiando no cotovelo, colocando meu cabelo pra trás. Ela deu de ombros, não conseguia conter o sorriso.

- Abre.

Eu olhei pra ela sorrindo. Peguei a caixinha sentindo a textura em meus dedos. Sentei-me na cama, nua. Continuei com a caixinha nas mãos. Olhei pra ela e então abri. Eram duas alianças prateadas com detalhes em ouro que as envolviam. Havia uma pedrinha bem no centro das duas.

Eu fechei a caixinha e a olhei com um sorriso e orelha a orelha. Ela não tinha feito isso... Abri de novo pra saber se era real mesmo.

- Eu desinfetei elas, pode pegar.

- Você desinfetou as alianças? - Indaguei rindo.

- É, ué. - Ela deu de ombros, rindo.

Eu peguei as duas nas mãos, olhando-as de perto. Ela tinha gravado nossos nomes dentro igual quando tínhamos conversado sobre nosso namoro. Aquela mulher me emocionava. Meus olhos se encheram de lágrimas.

- Eu comprei há algumas semanas, estava esperando seu aniversário pra te entregar. Eu não imaginava que tua mãe ia ficar internada, tinha planejado um dia diferente contigo...

Eu a abracei forte. Forte. Forte.

- Você é maravilhosa. - Disse em seu ouvido.  Busquei seus lábios e peguei a que estava escrita meu nome e coloquei em seu anelar direito, beijei a aliança, sua mão. Ela fez o mesmo comigo, beijando minha mão, depois meus lábios.

Sentimos um cheiro de café vindo da cozinha. Carla devia estar se virando por lá.

- Vamos levantar? - Ela perguntou.

Nos beijamos mais uma vez e nos arrumamos para comer alguma coisa antes de voltarmos pro Hospital.

Fomos pra lá nos encontrar com meu meu pai e minha irmã no horário de visitas da manhã. A atendente autorizou subirmos nós três, meu pai, Ana e eu. Eu estava radiante. Acho que aquilo significava que ela estava melhor para poder receber mais pessoas. Abrimos a porta do quarto em que ela estava no dia anterior e não havia ninguém lá. O Dr. José apareceu atrás de nós, nos cumprimentamos.

- Bom dia. - Ele disse.

- Bom dia, Dr. - Meu pai o cumprimentou. Percebi que ele ia estender a mão para cumprimentá-lo, mas se conteve.

- Vocês podem vir comigo até minha sala, por favor?

Nós o seguimos. Minha mãe devia até ter saído da UTI, pensei, devia estar em outro lugar. Ele pegou uma cadeira pra mim, pois só havia duas em sua sala.

- Eu tenho uma notícia que não é boa pra vocês.

                E então eu senti meu castelo se ruir bem na minha frente.

- Nós tentamos diminuir a medicação da senhora Esther durante a noite. Mas ela teve uma piora durante a madrugada. Ela teve uma parada cardio-respiratória, tentamos reanimá-la, mas ela não voltou. Fizemos tudo que poderia ser feito, mas ela infelizmente veio a óbito.

Eu fiquei durante alguns segundos paralisada olhando pra cara do médico tentando raciocinar sobre o que ele tinha acabado de contar. Era mentira. Só podia ser mentira. Ana começou a chorar e me abraçou. Ela não podia ter morrido. Ela tinha que viver. Tinha que ficar bem. Tinha que voltar pra casa com a gente.

Mas não voltou.

Tudo aconteceu muito rápido então depois disso. Foram tomadas todas as providências para o enterro dela segundo as leis judaicas. Ela foi enterrada no cemitério israelita do Butantã. Nós, os mais próximos da família, rasgamos um pedaço da roupa que estávamos usando, simbolizando a dor e o sofrimento pelo qual estávamos passando.

- Não podemos ficar mais. Precisamos ir, Leah. O cemitério vai fechar.

Elis tocou em meu ombro, eu ainda estava estática olhando para o túmulo aonde minha mãe estava enterrada. Caia uma garoa fina e o dia estava nublado. Eu sabia que nunca mais veria dias nublados da mesma forma. Eu olhei para o céu olhando para as gotículas caindo em meu rosto. Fechei os olhos.

- Eu vou pro Jabaquara. Vou pegar lá o fretado. – Carla sussurrou atrás de mim.

- Você não quer ficar hoje? – Ouvia as duas conversando.

- Cl-claro. Quer dizer, eu não quero atrapalhar vocês, eu não sei se ela vai querer ficar sozinha.

- Ia ser bom pra ela ter uma amiga por perto.

- Parem de falar como se eu não tivesse aqui. - Eu resmunguei. Olhei novamente para o pedaço de terra aonde minha mãe estava. Todos já tinham ido embora há algum tempo.

- Vem, meu amor, precisamos ir pra casa. – Elis segurou minha mão, beijando meu ombro.

E então eu me despedi de minha mãe e deixei com que Elis me guiasse até o carro.

Elis pegou a direção, ela foi contando a Carla sobre o dia em que bateu o carro, que foi parar na delegacia. Depois de um tempo foi como se não ouvisse mais as duas. Eu apenas olhava pela janela com minha camiseta rasgada, lembrando que um pedaço de mim também tinha se partido.

Chegamos em casa e eu fui direto pro quarto me jogando na cama. Era isso. Minha mãe tinha morrido. Tinha partido em uma viagem. Lembrei-me novamente do sonho no qual ela parecia feliz e serena. Eu não via a morte como algo ruim, mas como uma forma de libertação. Nós que ficávamos que sofríamos pela saudade, pelo desejo de tê-los por perto. Mas para quem parte, é algo bom. Eu tentei me focar nesse pensamento, mas eu sentia uma espécie de culpa dentro de mim, por ter me afastado por tanto tempo dela, do meu pai, de Ana. Mas o que eu ia fazer? Naquela época a convivência era quase insuportável. A melhor coisa que fiz por mim e por minha saúde mental foi me afastar de todos. Eu agora, depois que ela tinha partido, só queria ter tido mais tempo. A gente sempre pensa que vai ter mais tempo, que nossas mães vão viver pra sempre.

Elis sentou-se ao meu lado. Deitei a cabeça em suas coxas e chorei o que não tinha conseguido chorar. Chorei até sentir-me cansada e acabei adormecendo.

Acordei no meio da noite com Carla do meu lado esquerdo, apenas há alguns centímetros de mim, como ela tinha acabado ali? Elis estava do meu lado direito, me abraçando. Olhei para Carla, dormindo profundamente, no breu do quarto. Achei aquela cena um tanto quanto estranha, porém agradável. Virei-me em direção a Elis, ela estava ressonando. Beijei seus lábios suavemente e me aconcheguei em seu peito, peguei no sono segundos depois.

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, demorei um pouco pra postar esse capítulo (resolvi há poucos minutos finalizar ele pra falar a verdade). Mesmo que pequeno quis colocar pra prosseguir com isso. Em Outubro fez um ano que minha mãe foi embora, quis de alguma forma colocar isso na história também, mas precisei elaborar isso dentro de mim, estar num dia legal e a fim de escrever. Ficou pequeno, mas é isso, preciso terminar essa história rs minha ansiedade de estar deixando essa história inacabada não me deixa em paz. Agradeço a todas vocês que comentaram, respondo em breve vocês. Um beijo.


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Comentários para 30 - Capitulo 30:
Lea
Lea

Em: 18/04/2023

TRISTE...

Responder

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rhina
rhina

Em: 09/12/2020

 

Eu achei que vc ia salvar a mãe da Leah.

Mas entendo.

Rhina

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Vanderly
Vanderly

Em: 25/11/2020

Bom dia!

Bom a tua história era bem interessante, e até pensei que era bem real, tipo você a usando  para desabafar um pouquinho. Acredito que pensei certo.

Eu gosto de incentivar as pessoas, ajudá-las de alguma forma, me sinto feliz em saber que contribuí com a realização de alguém.

Um forte abraço! E se quiser bater um papo meio chato é só contatar com a autora. Risos.

Beijos ??!

Vanderly


Resposta do autor:

Oi Vanderly!

Tem bastante de mim nessa história mesmo, principalmente os sentimentos das personagens, mas tbm tem muita ficção haha vou te chamar sim! Grande abraço! 

Responder

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Manuella Gomes
Manuella Gomes

Em: 23/11/2020

Que bom que vc elaborou ou ainda está elaborando esta perda em vc. É um processo que nunca passei, relacionado a minha mãe, mas imagino o buraco que deve ficar.

Acredito que sua ansiedade esteja elevada sim, mas continue respeitando o seu processo criativo. Sei que ele tb depende de dedicação e foco, coisas que vc deve estar se cobrando, mas precisa ser respeitado pra não ficar uma obra rasa.

Continuo gostando do seu trabalho e acompanharei o restante da história ;)


Resposta do autor:

Oi Manuella! Obrigada por ter permanecido por aqui até esse ponto da história! Realmente é complicado, mas vamos reaprendendo a viver de outra forma, sabe?

Minha ansiedade estava absurda, menina haha mas consegui finalizar! Um grande abraço!

Responder

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Vanderly
Vanderly

Em: 23/11/2020

Olá thays_, boa noite!

Olha, foi muito emocionante esse capítulo viu!

Eu senti daqui a emoção que quiseste passar, e deu para perceber que você falava com conhecimento da causa. Eu também não vejo a morte como algo ruim. Acredito que é uma viagem, só fico triste quando acontece de maneira trágica.

Fico feliz que tenha voltado.

Um forte abraço, e fique bem!


Resposta do autor:

Oi Vanderly!

Primeiramente gostaria de te agradecer por todo incentivo que vc me deu desde o começo  com essa história. Nem acredito que consegui terminar ela hahah o final nao ficou lá essas coisas, mas temos um final, essas duas nao poderiam ficar sem um bom final feliz hahah grande abraço!  

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