MARI e ANA por MahLemes
Lá vai mais um, meninas!
Como sempre, espero que estejam gostando da leitura.
Boa leitura e até logo mais!
Capitulo 24 - Novo semestre
Capítulo 24 - Novo semestre
A segunda-feira começou bem, com o professor da manhã faltando nas aulas e os alunos aproveitando para se inteirarem das férias uns dos outros. Almocei com as meninas na lanchonete mesmo e logo fomos para nossas aulas da tarde. Esse semestre teríamos mais aulas que no anterior. O dia passou rápido e tranquilo.
Terça-feira e as aulas começavam apenas após o intervalo da manhã. Os professores das disciplinas da eram muito bons e legais. Nos animamos muito com isso. Na troca de sala à tarde cruzamos com o professor Jonas, o que foi um pouco estranho.
-Professor Jonas! Como o senhor tá? -Júlia perguntou parando-o no corredor.
-Oi, Júlia. Eu estou bem, e vocês? Nanda, Mariana. -Sua voz até mudou quando disse meu nome.
-Tudo bem, professor. -Respondi sem graça.
-Estou bem também, professor. -Respondeu Nanda animada. Todas nós gostávamos muito dele, mas elas não tinham ideia da interação que eu tivera na cachoeira com ele. -O senhor vai dar mais alguma aula pro nosso curso em outro semestre?
-Infelizmente não, Nanda. -Ele respondeu sinceramente. Respirei aliviada por não ter que enfrentar ele depois daquele dia.
-Jonas! -Ouvi uma voz muito conhecida lhe chamando de longe. -Espera aí. -Ela estava mais próxima agora.
-Oi, professora Márcia. -Disse Nanda, chamando sua atenção para nós.
-Oi. -Márcia respondeu sem prestar muita atenção, mas logo olhou novamente para o nosso lado me vendo. Eu estava congelada desde que havia ouvido sua voz. Agora foi ela quem congelara.
-Márcia? -Jonas a chamou, tirando-a do transe.
-Oi? -Ela respondeu ainda me olhando.
-O que você queria comigo? -Ele tentou novamente.
-A sim. Oi, Mari. -Ela disse como se não tivesse ficado congelada por quase um minuto me olhando.
-Oi, Má, Márcia, professora Márcia. -Gaguejei e senti meu rosto esquentar.
Ela sorriu com a minha confusão e timidez e com isso se recuperou.
-Preciso falar com você sobre aquela reunião de mais tarde, Jonas. -Eles estavam saindo quando Márcia virou e completou. -Mari, passa na minha sala no fim das aulas, a Ritinha me pediu para te entregar seu cartão que ficou para trás aquele dia que foi buscar sua carteira.
-Tá bom. -Respondi ainda atordoada com o encontro.
-O que foi aquilo? -Júlia perguntou.
-O que? -Fingi que nada havia acontecido.
-Ela ficou te encarando quase um minuto sem dizer nada.
-Tá doida? Ficou não. Ela devia tá tentando lembrar meu nome.
-Nanda, me ajuda nessa, vai. Foi totalmente estranho isso.
Quase desesperei nessa hora. Nanda iria concordar com a Jú e eu não saberia o que dizer para me safar dessa.
-Não achei não, Jú. Acho que você tá vendo coisas. -Nanda respondeu. Meu alívio foi visível. Minha sorte que Jú olhava para Nanda.
-Nossa, as aulas nem começaram e eu já tô doida.
-Vem, vamos na lanchonete. A Ana deve tá esperando a gente. -Nanda tratou de mudar de assunto.
O susto em ser chamada pela Márcia para a sala dela junto ao medo das meninas me pressionarem me fez esquecer que eu deveria saber onde era a sala da Márcia para poder ir buscar meu cartão. Engraçado que não havia dado falta dele, mas também não havia tentado usar. Fui tirada dos meus pensamentos ao chegarmos à lanchonete e encontrar a Ana nos esperando. Seu sorriso para mim foi dos mais meigos. Como se não nos víssemos há dias, e não há menos de três horas. Júlia logo puxou assunto com a Ana. Me virei para Nanda que estava ao meu lado.
-Obrigada por isso.
-Amiga, você tá numa enrascada, heim? Até eu que sou hétero perdi uma batida do coração quando vi a Márcia. -Ela cochichou para mim.
-Sobre o que você tá falando? -Fingi de boba.
-Mari, não me chama de burra, vai. -Ela me olhou com uma cara feia. -Ela é a mulher misteriosa que me disse.
-Ficou tão na cara assim? -Me desesperei.
-Bom, eu liguei os pontos. Como a Jú não sabia de nada foi fácil convencer ela, mas pela cara do professor Jonas, acho que ele desconfiou de algo.
Eu ia lhe dizer que ele sabia quando Ana pegou na minha mão para olhar meu relógio, me assustando pela proximidade e me desequilibrando. Quase caí, de forma que ela me segurou pela cintura, me puxando para o seu lado para não cair junto. Nossos rostos ficaram bem próximos, nos envolvendo naquela névoa que insistia em nos perseguir. Nanda me puxou, tentando me ajudar quase me derrubando outra vez.
-Que isso, Nanda? Quase me derrubou outra vez. -Disse rindo. Meu sorriso morreu quando olhei para a direção que ela olhava e vi Márcia se virando e aparentemente voltando de onde tinha vindo.
-Tava só tentando te levantar, amiga. -Ela respondeu disfarçando.
-Gente, tá na hora. Vamos pra sala senão vamos nos atrasar. -Júlia disse.
-Eu encontro vocês em casa. Não tenho mais aulas hoje. -Ana respondeu. -Te vejo lá em casa, Mari?
-An, não posso, Ana. Combinei com a minha mãe que a levaria na casa de uma amiga. -Inventei na hora.
-Tudo bem. -Ela disse um pouco decepcionada. -Eu vou fazer lasanha de janta. -Ela disse na tentativa de me convencer.
Me senti mal em ter mentido por não saber como seria quando visse Márcia sem ninguém por perto.
-Que maldade, Ana. Vou ver que horas minha mãe precisa de mim e aviso você se consigo ir lá. -Tentei consertar.
-Amiga, mas se for atrapalhar seus planos com a sua mãe -Nanda disse dando ênfase na palavra. -Talvez seja melhor não ir. -Ela fez uma meia careta para mim.
-É, Mari, se for atrapalhar eu faço de novo outro dia. -Ana disse na inocência do que estava implícito na fala de Nanda.
-É, melhor deixar para outro dia então. -Respondi.
-Você tá indo muito bem até agora pra fazer merd* nesse ponto. -Nanda cochichou no meu ouvido. -Eu entendo que não é fácil, mas resolve isso logo ou vai perder as duas. -Ela disse enquanto Ana e Mari terminavam o assunto para irmos para a aula.
Chegando à sala, a professora ainda não tinha aparecido. Peguei meu telefone e tinha uma mensagem da Márcia nele. Nela estavam as direções para sua sala. Pela hora ela havia enviado logo depois de nos vermos no corredor. Acima da mensagem constava uma informação de mensagem apagada. Era de três dias após nosso encontro na cachoeira. Estranhei pois não havia recebido nenhuma mensagem dela. Não deu tempo de pensar muito sobre isso pois logo a professora entrou na sala e começou a se apresentar.
Como era basicamente uma apresentação da disciplina a aula acabou cedo. Despedi das meninas e segui as instruções da Márcia para chegar à sua sala. Encontrei facilmente, mas fiquei um tempo parada na porta tomando coragem para bater. Quando levantei a mão para bater Márcia abriu a porta com vários papéis e sua bolsa na mão e uma chave na outra.
-Você tá indo embora? -Perguntei, pegando-a de surpresa.
-É... Eu... -Ela começou a gaguejar.
-Eu estava imaginando coisas quando você me pediu que eu viesse até sua sala? A não, não estava, você me mandou uma mensagem me explicando como chegar aqui. Então a outra possibilidade é só que você queria que eu ficasse plantada aqui igual à uma idiota te esperando. -Me alterei um pouco.
-Mariana, se controla. Aqui não é lugar de dar show. -Ela disse olhando em volta.
-Desculpa. -Respondi envergonhada. Nunca havia feito isso antes, mas minha paciência havia se esgotado. Seria a segunda vez que ela me deixaria sem respostas.
-Entra. -Ela disse relutante abrindo espaço para eu passar na porta. Ela fechou a porta e completou, apontando para uma das poltronas que ficavam em frente à sua mesa. -Senta.
Após colocar os papéis e a bolsa em cima da mesa ela se sentou na outra poltrona, virando-se para mim.
-Não tem nenhum cartão, né? -Perguntei já sabendo da resposta.
-Não. Eu queria falar com você e não podia perder mais uma oportunidade. -Ela respondeu a contra gosto.
-Agora você quer conversar? Dois meses depois? -Perguntei descontente.
-Você nunca respondeu minha mensagem. Mas eu já entendi o porquê. Você está com uma moça da sua idade. É muito melhor, né? Não tem chateação, problemas, não precisa esconder de ninguém. Eu entendo, de verdade. -Ela disse com sua voz se suavizando no fim.
-Na verdade não. Você entendeu errado. -Respondi um pouco sem graça. -Tem sim um clima rolando. Mas eu não me envolvi com ela. Eu não podia fazer isso sem saber o que aconteceu com a gente. Não que exista um "a gente", mas foi estranho e não queria que ficasse daquela forma. Eu sei que voltou com a sua ex, não quero atrapalhar vocês, mas queria só entender o que foi que aconteceu. -Disse tudo em apenas um fôlego e olhando para os meus pés.
-Eu voltei com minha ex? Tá doida? -Ela respondeu indignada.
-Não era a Jéssica que estava com você aquele dia na casa da Ritinha? -Perguntei intrigada.
-Não, ma petite. -Ela respondeu mudando completamente o seu tom e levantando o meu rosto. -Aquela é a minha prima Jéssica, não minha ex Jéssica.
-A é? -Meu alívio foi perceptível.
-É sim. -Um sorriso lindo iluminou seu rosto.
-O que você disse sobre uma mensagem que eu não respondi? -Eu me lembrei da sua fala.
-Eu te mandei uma mensagem no dia que buscou a Ritinha para irem à uma fazenda. Eu ia lá fora falar com você, mas me ligaram dizendo que minha mãe estava passando mal e corri para a casa dela. Aí te mandei uma mensagem. Você não viu?
-Tem uma mensagem apagada na nossa conversa, mas não fui eu. Se tivesse visto eu responderia. -Márcia pegou seu telefone, abriu em nossa conversa e me mostrou a mensagem. Nela dizia: "Tive que sair correndo agora, mas quando voltar me avisa que teremos a conversa que te prometi".
-E você não viu? -Ela perguntou intrigada.
-Não. -Foi então minha vez de pegar meu telefone e mostrar a mensagem apagada. -Não tenho motivo para ter apagado a mensagem. Que horas você mandou?
-Nem dois minutos depois que saí da Ritinha. Assim que parei no semáforo te mandei. Fiquei com medo de você achar que eu estava te evitando.
Me lembrei então que entreguei meu telefone para Juliana avisar minha mãe que estávamos saindo para a fazenda e dela ter demorado a me devolver o telefone e ter ficado estranha.
-Já sei o que aconteceu. -Disse me levantando e começando a andar de um lado para o outro nervosa. -Eu não acredito que ela fez isso. Isso é golpe baixo.
-Calma, Mari, o que foi? Me explica. -Ela disse isso pegando na minha mão me forçando a parar de andar.
-Foi a Juliana. Ela apagou a mensagem.
-A Ju? Sua amiga e da Ritinha?
-Sim.
-E por que ela faria isso?
-Porque ela gosta de mim. Desde muitos anos. Ela confessou na fazenda naquele fim de semana. Ela disse que ficou desesperada quando viu que eu correspondi ao seu interesse naquela noite. E que ela nunca havia me dito nada porque pensava que eu era hétero.
-E o que tem aquela noite? -Márcia perguntou puxando minha mão, que ainda estava segura na sua e me fazendo cair no seu colo.
-Não faz isso comigo, Má. -Eu disse de olhos fechados, sentindo sua respiração na minha bochecha.
-Não faz o que? -Ela sussurrou no meu ouvido e deu um beijo de leve atrás da minha orelha. Me arrepiei inteira.
-Não começa o que você não vai terminar. -Consegui dizer enquanto ela beijava meu pescoço de forma sedutora.
-E quem disse que eu não vou terminar? -Ela respondeu novamente na minha orelha.
-A gente não ia conversar? -Eu perguntei depois de extrair força de não sei onde. Aquela mulher era um perigo e ela estava me querendo. Como eu podia resistir àquilo? Ela sabia como me pegar e me deixar completamente doida. E ela ainda nem tinha começado com a artilharia pesada.
-Sobre o que você quer conversar, ma petite? -Ela sussurrou no meu ouvido enquanto sua mão subia pelas minhas costas por baixo da camiseta me acariciando. -Quer falar sobre o quanto eu quero sentir seu sabor? -Traçou beijos pelo meu pescoço e subiu para o outro ouvido. -Ou sobre o quanto eu quero estar dentro de você e te sentir me apertar quando tiver um orgasm*? -Nessa hora me arrepiei de uma forma que até tremi. Ela viu que eu estava completamente entregue, ch*pou o lóbulo da minha orelha, brincou com ele com a língua e sussurrou outra vez. -É isso que vou fazer no seu clit*ris. -Eu tinha desistido de resistir e estava procurando sua boca quando bateram na porta. Me levantei na hora, desesperada que pudessem nos pegar daquela forma. Márcia se levantou como se nada houvesse acontecido e me disse para me sentar com os olhos. Foi até a porta e a abriu. -Oi, Jonas. Achei que havíamos combinado que conversaríamos amanhã pela manhã, já que a reunião foi remarcada.
-Sim, combinamos, mas queria te fazer companhia para entregar o cartão da Mariana. -Ele disse isso e foi entrando na sala.
-Oi, professor Jonas. -Eu disse com a cara mais lavada do mundo e um certo quê de desafio. Ele estava me tirando do sério. A Márcia era adulta e podia tomar as próprias decisões.
-A, já está aqui, Mariana? -Ele disse levantando uma sobrancelha.
-Já sim, professor. -Márcia havia fechado a porta e estava indo em direção à mesa quando me levantei. -Bom, depois a gente continua a nossa conversa, Má. -Eu disse indo em sua direção e dando um beijo na sua bochecha. Ela me puxou de volta e me deu um selinho.
-Te mando mensagem assim que sair daqui. -Ela disse e piscou para mim.
-Tudo bem. -Respondi abrindo a porta. -Tchau professor Jonas. -Me despedi e fechei a porta. Não acreditei que eu tinha tido aquela coragem. Mas ele estava me irritando já.
Quando cheguei ao carro a adrenalina da pegação e da afronta que fiz já haviam passado e me dei conta do rolo em que havia me metido. Agora ao invés de resolver o problema eu havia piorado ele, porque além de estar mais próxima da Márcia do que minutos atrás ainda tinha comprado briga com seu melhor amigo e professor da universidade.
-Mariana do céu, o que você fez? Qual o seu problema? Por que não pode simplesmente resolver as coisas ao invés de piorar tudo? -Comecei a falar sozinha dentro do carro e abaixei a cabeça no volante. Duas batidas no vidro do carro me sobressaltaram. Olhei para o lado e era Jonas. Abaixei o vidro do carro e ele me entregou meu telefone.
-Acho que vai precisar disso para brincar de arruinar a carreira da Márcia.
-Do que você tá falando? -A raiva voltou rapidinho.
-Eu estou falando que se vocês forem pegas a Márcia será exonerada e não conseguirá emprego em nenhuma outra universidade pois vai virar registro público o motivo de sua exoneração.
-Mas eu não sou menor de idade e ela nem aula me dá.
-Nada disso importa. A universidade tem uma regra especial para esse caso. Tivemos muitos problemas de professores se envolvendo com alunas há alguns anos e a reitoria conseguiu aprovar essa regra. Se pegarem qualquer tipo de envolvimento sexu*l* entre aluno e professor é exoneração.
Aquilo me pegou de surpresa. Eu não tinha ideia desse perigo. Eu gostava da Márcia, mas o que tínhamos ainda não era nada concreto e não valia a pena arriscar a carreira dela por algo que talvez não passasse de um caso. Com poucas informações Nanda já havia somado dois mais dois, imagina se tivéssemos algo mais sério.
-Eu não sabia. -Respondi ainda processando a informação que ele havia me dado.
-É claro que não sabia. Eu falei para a Márcia te dizer, mas ela não queria que você soubesse. Ela queria ver onde isso daria antes de te contar, mas não acho que você iria querer arriscar a carreira dela por causa de caprichos. Você sempre me pareceu madura demais para se sujeitar a algo do tipo.
-Eu... Eu... Mas... -Me calei sem ter dito nada.
-Imaginei que não teria argumentos quando soubesse da verdade. Eu entendo o fascínio dela. Você é bonita, inteligente, madura. Mas ela não pensa direito quando se trata de mulheres. Se cuida, Mariana. -Ele disse isso e foi embora.
Fiquei um tempo sentada no meu carro no estacionamento ainda tentando absorver tudo o que ele havia dito. Eu não sabia o que fazer. Como podia um dia tão conturbado como esse? Parecia uma montanha russa de 20 loopings. Decidi ir para o parque que eu tanto gostava.
Chegando ao parque desci apenas com as chaves do carro. Coloquei elas no bolso e comecei a andar pensando em tudo. Estava tentando organizar o pensamento em uma ordem cronológica. O fato mais antigo que descobri foi o conteúdo da conversa que Jonas e Márcia haviam tido na cachoeira. Ela poderia perder o emprego e ainda correr o risco de não conseguir trabalhar em nenhuma outra universidade. Por que ela arriscaria tanto para estar comigo? Ou será que ela achava que não nos pegariam nunca? Era excesso de confiança ou de tesão? E esse "fraco" que ela tinha para mulheres? Será que ele estava me dizendo que ela já tinha ficado com outras alunas? Ou só que ela era pegadora? Pensar nisso me lembrou de como ela havia quebrado todas as minhas barreiras na sala dela apenas beijando meu pescoço. Eu estava entregue. Sabe-se lá até onde teríamos chegado se o Jonas não aparecesse. Só de lembrar eu me arrepiava inteira. Respirei fundo para afastar esses pensamentos pois só me atrapalhavam a raciocinar.
O outro fato era que Juliana havia apagado uma mensagem da Márcia do meu telefone no início das férias. Imaginar todas as possibilidades que esse contato durante as férias poderia ter proporcionado me arrepiou outra vez. Aqueles amassos haviam me deixado com muito tesão acumulado e eu sabia que apenas me tocar não seria suficiente para apaziguar esse fogo. Precisava direcioná-los para outra coisa ou iria acabar ficando com a Ana pelas razões erradas. Lembrar da Ana não ajudou em nada minha causa. O clima estava cada vez mais intenso e cheio de tensão sexu*l*. Não precisávamos mais estar sozinhas para que eles acontecessem. Eu não sabia como ainda não havíamos nos beijado. Ela tinha uma importância enorme nisso, pois metade das vezes ela que se afastava. Depois da cachoeira ela mesma passou a tentar evitar os momentos, mas isso acabou aumentando a tensão. Eu sabia que precisávamos conversar, mas ela estava sendo paciente e me dando tempo e enquanto isso eu ficava com a Márcia ao invés de me resolver.
Eu estava me sentindo um péssimo ser humano. Resolvi me sentar na grama um pouco, já havia andado demais. Fiquei encostada numa árvore pensando e observando as pessoas correrem pelo parque. Estava viajando de olhos fechados quando senti alguém se sentar ao meu lado. Pensei se deveria abrir os olhos ou se esperava a pessoa se manifestar quando uma brisa soprou e senti o perfume. Mantive meus olhos fechados e desejei que a pessoa fosse embora. Eu não acreditei que haviam me encontrado ali. Precisava urgente mudar de local para espairecer.
Fim do capítulo
Me contem! Quem vocês acham que encontrou a Mari?
Beijos e até a próxima.
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 16/09/2023
Mariana,fala a verdade para a Ana,que no momento está conhecendo outra pessoa. E sobre não poderem ficarem juntas(se vier antecede),que a Márcia troque de faculdade antes que as flagram nesses amassos.
Às vezes o fio do destino pode está muito embaralhado, e não seja o momento para que,possa acontecer algo entre você e a Ana.
Rosa Maria
Em: 17/11/2020
Mah...
Que começo de semestre já foi esse? A Juliana será que ajudou ou atrapalhou a vida da Mari? É essa cena toda sensual na sala dos professores antes do Jonas chegar? Tem como resistir uma investida dessas?? Kkkk
Beijo
Rosa
Resposta do autor:
A coisa começou quente já, você viu???
Ah, eu acho que atrapalhou... Pensa elas duas de férias de boas na casa da Márcia???
A Mari é bem guerreira pra resistir, né? Acho que eu não conseguiria hehe
Beijos!!!
[Faça o login para poder comentar]
Marta Andrade dos Santos
Em: 16/11/2020
Vixe! Mariana tu é doce em fia só se enrola.
Resposta do autor:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Adorei a expressão!!!
A menina só piora a situação, né? kkkk
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]