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Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 4

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Palavras: 3969
Acessos: 4177   |  Postado em: 15/11/2020

Capitulo 23 Eu sou toda tua agora

***

A Quézia saiu da sua última sessão de fisioterapia sorrindo de felicidades, pois finalmente poderia voltar aos treinos na academia para entrar em forma e retornar ao trabalho. Enquanto caminhava distraída pensou na médica; a doutora Flávia sempre dava um jeito de ir cumprimentá-la, e a incentivava quando o desânimo batia, agora ela tinha recuperado quase cem porcento dos movimentos, e o restante viria durante os treinamentos, mas a doutora não apareceu naquele dia, então a Quézia resolveu procurá-la.

- Bom dia! Por favor, a senhora poderia me informar onde encontro a doutora Flávia Alvarenga? - a Quézia inquiriu de uma das recepcionistas.

- Bom dia! A doutora não veio hoje, e pediu-me para adiar as consultas dos pacientes dela, ou passar para outro médico de acordo a necessidade. Posso encaminhar a senhorita para o doutor Mesquita afinal ele também é o teu médico. - a mulher falou com simpatia.

- Não querida, eu só gostaria de vê a doutora Flávia; amanhã eu volto a procurá-la! Obrigada. - a Quézia suspirou desanimada.

- Se quer tanto vê-la, porque não vai na casa dela? É aqui perto, ela mudou faz  poucos dias. - a mulher informou já passando um papel com o endereço para a Quézia; pois era muito amiga da médica, sabia que ela estava em casa um pouco resfriada, e que iria gostar da visita surpresa, pois lhe confidenciara que se afeiçoara a moça.

- Não sei se devo. - a Quézia falou pegando o endereço.

- Vai lá, te garanto que ela vai gostar! - a mulher incentivou.

- Obrigada então senhora Alice! - a Quézia falou lendo o nome no crachá da mulher, e sorriu.

- Por nada,foi um prazer ajudar. Mas pode me chamar apenas de Alice. - a mulher retribuiu o sorriso.

- Tudo bem, então apenas Quézia por favor. Eu vou lá! Tenha um excelente restante de dia! - a Quézia falou, e se dirigiu à saída.

Cinco minutos depois de saí com o seu carro do estacionamento, a Quézia estava parada de frente a uma pequena casa cor de abóbora com portas, e janelas brancas. Ela era protegida por muros altos, e cerca elétrica. Ao tocar a campainha um senhor de meia idade a atendeu por uma abertura no grande portão de ferro, a conduziu até a porta da casa depois que ela se identificou, e ele confirmou a sua entrada com a patroa.

- Bom dia! Seja bem-vinda! Obrigada Jaime pode ir! - a Flávia falou ao abrir a porta.

- Bom dia! - a Quézia falou depois de um instante de silêncio contemplativo. Notou que a médica estava um pouco rouca, e com o rosto avermelhado.

- Entre por favor! - a médica deu passagem.

- Está gripada, e com febres? - a Quézia perguntou após deixar um beijo suave no rosto dela.

- Eu amanheci um pouco resfriada, mas já tomei um antitérmico, e logo estarei boa. E você o quê me traz de novo? - perguntou curiosa com aquela visita inesperada. Sentira falta da investigadora no final da semana, e também naquele dia; pois sempre que podia dava uma passada na ala de fisioterapia pra vê alguns pacientes seus, e a Quézia também, mas devido a sua situação teve que ficar em casa.

- Eu senti a tua ausência por lá, pedi informações, e me deram o teu endereço; mas eu não pedi, apenas perguntei onde poderia encontrá-la lá. - a Quézia explicou sem graça.

- Ei, não fique assim na defensiva. Eu estou adorando ter você aqui; pena que não posso te dá um abraço, pois posso passar o meu resfriado pra você. - a Flávia falou sincera.

- Pode me abraçar doutora, garanto que não ficarei gripada, e se ficar será por uma boa causa! - a Quézia falou divertida, e em seguida abriu os braços.

- Se é assim então aceito esse desafio. - a Flávia se encaixou entre os braços fortes da agente, e quando eles se fecharam em torno da sua cintura, uma sensação deliciosa percorreu todo o seu corpo, então ela enlaçou o pescoço da morena com seus braços, e descansou a cabeça em seu lembro.

Os corações batiam descompassados, a Quézia sabia que aquela sensação jamais fora experimentada por si; nenhuma mulher a deixara assim, nem mesmo a Eva por quem se sentira apaixonada por tanto tempo. Cheirou os cabelos da médica, a apertou mais um pouco,sentiu o coração da mulher batendo tanto quanto o seu.

- É tão bom senti o teu cheiro assim de pertinho doutora; se eu pudesse não saía mais daqui. - a Quézia falou com a voz trêmula.

- Eu também estou adorando está em teus braços! Desde que te vi na UTI que desejei ficar assim. Eu sei que estou boba, mas confesso que estou apaixonada por você morena linda! - a Flávia falou já com lágrimas nos olhos, que em segundos molharam o ombro da Quézia.

- Ei, não chora minha médica charmosa! - a Quézia falou depois de processar a fala da mulher. Fato é que também se sentira apaixonada, mas resolveu ir devagar para ter certeza que não estava confundindo as coisas, e agora estava livre para viver aquela paixão que ardia em seu peito. - Então somos duas apaixonadas minha Flá! - a Quézia confessou afastando um pouco para encontrar os olhos da mulher que mesmo cheio de lágrimas tinha o brilho inconfundível.

- Por favor não brinca comigo! - a Flávia falou pois não estava acreditando que de fato tinha conquistado aquele espaço no coração da agente; sabia quê a Quézia sentia tesão por ela, pois via isso nos olhares que a mulher lhe lançava, nas cantadas diretas que recebia, e imaginava que uma hora seria convidada para sair; agora ouvir dela quê também estava apaixonada por si era demais naquele momento.

- Eu não brincaria com uma coisa dessas doutora Flávia! Desde que te vi pela primeira vez me encantei pelo teu sorriso. Toda vez que eu me desesperava por causa da minha mão que se recusava a reagir a fisioterapia, era o teu sorriso lindo que me devolvia a esperança; então agora eu tenho o prazer de acariciar o teu rosto com ela quase cem porcento recuperada,e te dizer: eu te amo sim Flávia! - a Quézia falou, e sem que a outra esperasse depositou um beijo delicado em seus lábios.

- Não fas isso! Você vai pegar meu resfriado!  - a Flávia falou ao afastar-se devagar.

- Eu desejei tanto esse beijo que não me importo de ficar gripada. - a Quézia falou, e tomou os lábios da médica novamente, que não resistindo ao desejo deu passagem para a língua quente da agente explorar a sua boca, e logo começou a ch*par bem gostoso a fazendo gem*r em sua boca.

- Deliciosa, muito mais do quê imaginei! - a Flávia falou ofegante.

- Com licença, desculpa Flávia não sabia que estava acompanhada! - Uma senhora de meia idade falou ao se deparar com as duas mulheres abraçadas.

- Oi Bá não tem problema! Quézia essa é a Basília, ela foi a minha babá quando criança, e quando retornei para cá, a trouxe pra morar comigo;  ela é como uma segunda mãe para mim, o Jaime que te atendeu no portão é o namorado dela, e os dois cuidam de tudo pra mim aqui nesta casa. - a Flávia falou olhando para a mais velha com muito carinho.

- Bom, eu vim avisar que o teu lanche está pronto! - a Bá falou depois de cumprimentar a visitante com simpatia. Imaginou logo de quem se tratava, e não ficou surpresa de encontrar as duas agarradas, pois a Flávia já tinha lhe falado da policial pela qual se encantara.

- Me acompanha no lanche? - a Flávia falou buscando a mão da Quézia que entrelaçou os seus dedos nos dela.

- Amanhã eu recomeço os treinamentos da academia pra desenferrujar, e retornar à ativa. - a Quézia falou após beber um longo gole do suco. - E eu queria te contar em primeira mão. - Concluiu feliz.

- Eu já imaginava, pois o doutor Mesquita estava muito feliz por vê os avanços, e grande progresso em cada sessão da fisioterapia. Você sempre quis ser policial? - a Flávia perguntou.

- Sim, o meu pai é a minha principal inspiração, mas almejo me tornar federal, e estou me preparando pra isso. - a Quézia falou orgulhosa.

- Interessante! Se não tivesse escolhido a polícia o quê seria? - a Flávia quis saber.

- Eu acho que seria veterinária, e viveria enfurnada na fazenda dos meus avós maternos. E você? - a Quézia também estava curiosa.

- De início entrei na faculdade de direito, mas desisti por causa de uns problemas bobos, mas incentivada pelos meus avós que vivem no Sul, cursei medicina, e cá estou clinicando, e descobrindo o quanto é bom. - a Flávia resumiu pois não achava irrelevante falar da Alanis, já que o episódio não tinha mais importância no presente.

- Eu acho que fizeste a melhor escolha. Eu cursei direito, me formei, mas nunca advoguei; entrei no concurso pra delegacia especializada no combate aos entorpecentes, no entanto o meu sonho sempre foi ir para a PF. - a Quézia confirmou. Após o lanche a Flávia lhe mostrou todas as dependências da casa, que nem era tão pequena como se notava por fora.

- Eu estava morando num apartamento me mudei para cá faz menos de uma semana, e aos poucos ela ficará do jeito quê quero. - a Flávia suspirou.

- Você precisa descansar, melhor eu ir agora! - a Quézia falou notando ela bocejar.

- Não, fica pra almoçar com a gente se não tiver outro compromisso; podemos esperar o almoço sentadas alí, e eu descanso. Fique a vontade que vou tomar mais um pouco do xarope e já volto. - a Quézia sentou no enorme sofá branco indicado pela outra, esticou as pernas, e recostou confortavelmente.

Quando a Flávia voltou encontrou a morena com os olhos fechados, e ficou um tempo a olhando com as pernas estiradas em direção ao tapete, só então puxou uma parte do assento fazendo com quer as pernas da Quézia ficasse sobre o móvel que se transformou numa cama.

- Assim fica mais confortável! E se quiser tirar os sapatos fique a vontade. - a Flávia falou, e sem cerimônia sentou ao lado da morena escorregando o corpo até deitar com a cabeça em seu colo.

- Eu vou aceitar a tua sugestão, mas não reclame do cheiro de chulé! - a Quézia brincou enquanto se livrava do calçado.

- O meu nariz está meio entupido, não vou sentir muito; apesar de imaginar que você não tem isso. - a Flávia falou olhando para os pés da agente.

- Fique sossegada que hoje eles estão cheirosos, mas depois de um dia inteiro andando na rua numa ação no meio desse calor pode acontecer do cheirinho aparecer. - a Quézia falou rindo, a Flávia torceu o nariz, e também riu.

Quando a Quézia saiu da casa da Flávia passava um pouco das dezesseis horas, seguiu para a casa dos pais, pois eles já tinham ligado querendo saber onde ela se metera a manhã inteira que não apareceu na hora do lanche, nem durante o almoço. "É dona Quézia agora a senhorita está mesmo apaixonada; pois conseguiu se contentar em apenas fazer cafuné na mulher deitada em seu colo, falar de assuntos triviais, e não se sentir entediada. Antes ficaria a tarde inteira!" Ela falou pra si mesma e sorriu lembrando que a mãe dizia que: "quando a gente ama tudo é festa."

***

A Kika estava um pouco nervosa enquanto andava de um lado para o outro, e se olhava no espelho. - Desce que a mulher está te esperando criatura, quer quê ela desista! - a Kate reclamou com a irmã após ela se olhar no espelho pela décima vez.

- Vai lá e dá bem gostoso para aquela mulherão! - o Tico falou, levou um sapecão do irmão na orelha, e um beliscão da Kate. - Ai! Não se pode nem brincar! - reclamou massageando os locais.

A Tatiana já estava pensando em ligar novamente para a Kika, pois já haviam se passado trinta minutos, e nada dela descer, se bem que fora a irmã que atendera, e avisara que ela estava se arrumando, e descia já; quando finalmente a moça passou pela portaria vindo ao seu encontro. Ela quase não respondeu ao cumprimento da garota, abriu a porta do carro no automático, pois ficou embasbacada com a visão da chinesinha desfilando em sua direção. A moça vestira o presente que ela lhe dera, calçara sandálias prateadas de salto, usava uma maquiagem básica que realçou os olhos, e o batom vermelho deixou os lábios carnudos muito mais desejáveis.

- Está tudo bem? - a Kika perguntou desconfiada ao notar a seriedade da outra.

- Sim, e você está mais linda ainda com esse vestido. - a Tatiana falou pondo o carro em movimento, e a Kika sorriu tímida.

- Me desculpa a demora em descer! Você também está linda! - a Kika falou a olhando enquanto ela prestava atenção no caminho.

A Tatiana trajava uma calça tipo legging preta, e uma bata branca, nos pés calçados confortavelmente sandálias em couro meio salto apropriadas para dirigir, e uma maquiagem bem leve completava o look.

- A espera valeu a pena meu bem! - a Tatiana falou olhando rapidamente para a garota, e voltou a se concentrar no trânsito.

- Nossa! As casas por aqui são muito lindas! Os pais da Eva a minha vizinha tinham uma casa aqui, mas venderam, e hoje moram numa fazenda muito bonita também. - a Kika falou encantada com o lugar.

- Eu vendi o apartamento que dividia com a minha ex lá em Jaboatão, e comprei uma casa aqui, pois quero deixar o passado para trás, tudo lá lembrava a Letícia então não valia a pena ficar por lá; vendi tudo, até os móveis. Só trouxe as roupas, e objetos pessoais. Eu espero que você goste do jantar que pedir pra fazerem pra gente, pois em matéria de cozinha, e dona de casa eu sou péssima. - a Tatiana confessou parando o carro de frente a um grande portão branco que se abriu automaticamente, e ela guiou o carro para dentro.

- Nossa que coincidência, essa casa era a dos pais da Eva minha amiga! Tinha uma piscina ótima lá do outro lado desse jardim. Desculpa eu ficar deslumbrada, mas é que tivemos momentos maravilhosos aqui nesse lugar. - a Kika falou ao descer do carro.

- Eu estou começando a ficar com ciúmes dessa Eva por você falar tanto nela. - a Tatiana falou séria, e a Kika riu de lado.

- É quê ela, e a Elza sua irmã são pessoas maravilhosas, e todos no prédio gostam delas. A Elza eu não vejo muito pois viaja bastante a trabalho, pois é nutricionista, e presta serviços pra uma rede de hotéis, ou é restaurantes, e também faz consultas em hospital; já a Eva nos vemos praticamente todos os dias. E ela tem namorada, e é linda! Então não precisa ter ciúmes. - a Kika explicou enquanto a Tatiana a olhava com uma expressão indecifrável.

Que seja, mas vamos esquecer essa Eva, pois o nome me lembra algo que preciso esquecer, e me dá mais motivos para eu não querer nem ouvir. - a Tatiana falou, e saiu caminhando em direção a porta principal que foi aberta por uma mulher de origem chinesa que aparentava uns cinquenta anos. 

- Até que enfim chegaram! Eu já estava ficando preocupada contigo, e com o jantar esfriando. - a mulher falou se dirigindo a Tatiana,mas olhando curiosa em direção a Kika.

- Adriana, essa é a Miota King, as minhas mãos, e os meus pés aqui nesta casa. Seja bem-vinda ao meu novo lar! Miota, esta é a Kika alguém que o destino colocou em meu caminho. - a Tatiana falou com uma vontade imensa de apresentar a garota como namorada, mas se conteve, pois não sabia se a Kika queria de fato ser.

- Prazer minha querida! Que bela tu és menina! A Tati não exagerou quando me disse que tinha encontrado a chinesinha mais linda do mundo, que a deixou de quatro literalmente. - a Miota falou, a Kika ficou vermelha dos pés a cabeça, e a Tatiana também.

- Vamos jantar antes que esfrie de verdade! - a Tatiana falou tentando conter o nervosismo.

- Me sigam então! Bom Tati, você me disse que preparasse um prato especial, mas ao mesmo tempo simples; por isso pensei num arroz de forno com legumes, filé de salmão que você adora desfiado numa salada crua, o teu espumante nacional preferido feito com uvas brancas regionais, o suco de uva artesanal que você trouxe da viagem que fez a Petrolina, e a sobremesa é o bolo pudim de brigadeiro que você ama. Espero que a mocinha linda aprecie. - a mais velha foi falando enquanto as duas a acompanhavam até a copa.

- Eu gosto de tudo isso. E pela descrição deve está delicioso, já fiquei com água na boca. Obrigada! - a Kika falou.

- Obrigada Mi, você é demais! - a Tatiana falou enquanto se acomodavam, e a mulher começou a servi o jantar.

- Pode deixar que eu sirvo Mi, senta no teu lugar! - a Tatiana falou,pois sempre que podiam faziam as refeições juntas.

- Eu pensei no fato de você querer ficar a sós com a garota, e também tu sabes que nem todo mundo gosta de ter serviçais a mesa, desculpa! - a Miota falou receosa, e a Kika sorriu pra ela com simpatia.

- Por mim pode ficar Mi! Eu sou simples, nunca tive empregados na minha casa, eu e a minha irmã é que fazíamos tudo desde bem pequenas, e agora que dividimos um apartamento com dois amigos, e uma amiga nos revezamos nas tarefas domésticas. - a Kika falou encorajando a mulher.

- Upa lá, lá! Os opostos se atraem! Tati querida, você não sabe fritar um ovo, e se esbarrou numa mulher prendada! - a Miota falou ao sentar, e a Tatiana a fulminou com olhar mortal.

- Epa, epa! Também não é assim Mi, um ovo até aprendi a fritar, fazer omelete, tapioca, panqueca. - a Tati se defendeu.

- Graças a Letícia né meu bem que não deixava eu ir lá fazer todas as coisas no teu apartamento. - a Miota falou, e ficou observando a reação das duas ao falar no nome da ex da Tati,que se remexeu na cadeira demonstrando desconforto, mas a garota apenas sorriu tranquila.

O quê fez a Miota entender que a patroa não tinha falado do seu passado com a moça. Depois dessa conversa o silêncio reinou pois cada uma se concentrou no jantar enquanto pensavam algo. A Kika tinha entendido que a Letícia citada primeiro pela Tati, e depois pela Miota fora alguém importante na vida da mulher; talvez esposa, ou mesmo namorada, já que moravam juntas, mas estava curiosa pelo fato dela se incomodar com a citação do nome Eva. E pensou na real coincidência de que a sua amiga estava de namoro com uma policial que também se chamava Letícia. A Tatiana refletia que precisava ser sincera com a Kika, sobre as suas intenções para com ela; sabia que não tinha idade pra viver de namoricos, e mesmo tendo tão pouco tempo que conhecera a menina sentia que gostava dela pra valer, e estava disposta a assumir um namoro sério, caso a outra quisesse. Já a Miota pensava que tinha falado demais, e iria pedi desculpas a sua patroa, pois apesar de se tratarem como amigas, sabia que não devia abusar da simpatia da outra. Quando terminaram com a sobremesa a Kika pediu licença para usar a toalete, a Tati, e a Miota retiraram a mesa enquanto isso.

- Desculpa Tati, não tinha nada que falar na Letícia! - a Miota falou envergonhada.

- Relaxe Mi, a Kika sabe que morei com uma mulher de nome Letícia; eu falei por cima enquanto explicava sobre a compra dessa casa, que ela até conhece os antigos donos. E ela fala numa Eva que não sei quem é, e parece que os pais dela foram os donos daqui  E algo me diz que não vou gostar de conhecer essa mulher. - a Tati deu um suspiro.

- Olha lá, você acabou de conhecer a garota, e já está com ciúmes! Isso atrapalha a relação de vocês! - a mais velha afirmou.

- Eu sei Mi, mas não é bem ciúmes. Eu te contei que quando fui visitar a Letícia, e tentar uma reconciliação, a namorada dela apareceu, e por pouco não dava merd*; então o nome da mulher né Eva? Eu passei a maior vergonha da minha vida. - a Tatiana lembrou triste.

- Sim querida, mas lembre que na mesma noite você conheceu a chinesinha, que te deu um beijo de deixar com as pernas bambas, e te fez esquecer essa burrada, então deixa a Letícia, essa Eva pra lá, e vai amar essa delícia de chinesinha, que pelo o quê pude observar está louca pra cair em teus braços. - a Miota concluiu, e a Kika que voltava do banheiro ouviu parte da conversa sem querer, ficou parada imaginando se a tal Letícia, e a Eva de quem falavam eram as mesmas pessoas que ela conhecia.

- Oi linda! Eu vou no toalete e já volto! - a Tatiana falou ao notar a garota.

- O jantar foi do teu agrado senhorita? - a Miota puxou conversa.

- Perfeito! - a Kika falou sincera.

- Ah que bom! Eu fico feliz quê tenha gostado! - a Miota sorriu de contentamento.

- Quem em sã consciência não iria apreciar a tua comida? - a Kika questionou, e a Miota riu com gosto.

- Pronto querida, eu sou toda tua agora! Vamos ficar um pouco alí na varanda. Obrigada por tudo Mi! - a Tatiana falou pegando na mão da Kika que a seguiu até o local.

- Nossa, isso aqui é super confortável, dá até pra dormi nessa fresquinha! - a Kika falou ao sentar na enorme poltrona de três lugares com estofado de couro marrom. 

- Nunca dormi aqui, mas você falando assim parece interessante. - a Tatiana falou aproximando da Kika, que ansiava pelo toque da mais velha, e sem cerimônia encurtou a pequena distância ficando bem encostada na outra.

- Sim, mas nesse momento o quê menos quero é dormir! - a Kika falou enquanto a Tatiana acariciava o seu rosto com as pontas dos dedos.

- E o quê você quer minha delícia? - a Tatiana inquiriu olhando nos olhos negros da menina, enquanto sentia a boca pinicar de desejo por aqueles lábios vermelhos tão salientes.

- Beijar essa boca gostosa! - a Kika falou, e em segundos uniu os seus lábios com o da outra, que já deu passagem pra sua língua. A Tatiana ch*pou com gosto aquela língua com um leve sabor da menta do creme dental, e a Kika gem*u. - Ah! - ao ouvir o gemido a Tatiana puxou a Kika para ficar em seu colo, e logo pode sentir as coxas grossas da garota sobre as suas fazendo um fogaréu se acender embaixo. A Kika sentia o seu sex* pulsar violentamente, o seu clit*ris piscava que chegava a doer um pouquinho. E quando sentiu as mãos da Tatiana alcançar suas coxas de maneira firme, soltou outro gemido baixinho. O vestido havia subido, e as mãos da Tatiana alcançaram a pele nua, macia, e quente.

- Ai que delícia você minha chinesinha! - a Tatiana sussurrou rouca no ouvido da Kika.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá tudo bem?

Espero quê sim!

Sei que ultimamente tenho demorado um pouco mais pra atualizar, mas não vou abandonar a história. O fato é quê o tempo está curto, mas sempre que der vou postando até concluir.

Agradeço de coração as queridas leitoras que não abandonaram a história.

Espero que gostem do capítulo, e por favor me digam o quê acharam?

Uma ótima noite a todas, e uma semana abençoada!

Beijos no coração!

Com amor,

Vanderly


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Comentários para 23 - Capitulo 23 Eu sou toda tua agora:
Lea
Lea

Em: 02/01/2022

Esses casais tem tanta conexão,que parece que só estava esperando um empurrãozinho do destino para se encontrarem!!!!


Resposta do autor:

Bom dia!

Obrigada por comentar!

Feliz em saber que gostas.

Um empurrãozinho em direção ao amor é sempre bem-vindo.

Beijos querida!

Vanderly

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 29/11/2020

Quezia e Flavia sao lindinhas... que bom que ta iniciando algo bom e Kika com Tati... isso ainda vai pegar...


Resposta do autor:

Olá, tudo bem?

Quê bom saber que gostaste! Obrigada pelo comentário!

Quézia e Flávia, Kika e Tati vão ser só amor, e fogo no parquinho pode cuidar de chamar os bombeiros! Risos.

Até breve!

Beijos querida!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 17/11/2020

Boa tarde, Van.

Feliz que voltou a postar e saiba que também não abandonarei esta história maravilhosa.

Menina o cupido anda soltando flecha pra tudo que é lado, adorooooooo.

Quando estamos apaixonadas nem gripe pega, kkkkk. Quézia jamais iria perder a oportunidade de dar um abraço, um cheiro e um beijo em sua amada.

Kika e e Tati estão num fogo só, kkk, e que babá mais lingua linguaruda hein, kkkk. Não vejo a hora do casal encontrar a Eva e a Leticia, vai ser hilário, kkk.

Bjs e ótima semana pra ti.


Resposta do autor:

Boa noite SPINDOLA!

Tudo bem?

Que alegria te ter por aqui novamente!

Eu confesso, já estava preocupada com o sumiço de vocês.

Eu imagino que a correria esta grande. Mas enfim obrigada pelo comentário.

Com certeza a Quézia não iria perder essa oportunidade né!

A Miota é gente boa, falou sem pensar, mas não é babá, a Bá é a da Flávia.

Com certeza vai ter um incêndio na casa da Tatiana, pois a Kika é tímida, mas quando pega fogo é só labareda. Risos.

Vai ser hilário mesmo. Kkkkk.

Aí está o novo capítulo, espero que goste!

Beijos, e ótima semana para ti também!

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 16/11/2020

Vanderly...

Que bom ter voltado e com a afirmação de não abandonar a história,  preciso confessar; estava preocupada,  ansiosa é com saudades, bom ter voltado. Ainda mais com essa intensidade toda Quézia definitivamente sendo Quézia, sem perder tempo, e muito decidida, mas parece que o cúpido flexou ela dessa vez, também pudera com uma médica tão atenciosa e cheia de qualidades "profissionais " como a Dr° Flávia né? Sempre arriscado.  Agora mulher. Como você volta e para a história bem num ponto de "fogo" como esse na varanda entre Kika e Tatiana? Quer acabar com as personagens e as leitoras também é? 

 

Beijos 

Rosa


Resposta do autor:

Olá! Bom dia!

Quê bom saber que gostaste Rosa!

Obrigada pelos comentários!

Olha, deu um trabalhozinho concluí esse capítulo, pois foram muitas interrupções, mas saiu né! Kkkk

Ah! A Quézia se apaixonou, a Flávia também, então está tudo certo.

Bom sobre a Tatiana e a Kika já seria esperado né? Aguarde que logo eu volto com mais detalhes delas na varanda... Risos.

Ahh! E não quero acabar com vocês, só quis deixá-las com aquele gostinho de quero mais...!

Minha amiga, você salvou meu dia aqui no site. E acredito que a senhora se tornou a minha leitora mais fiel por aqui, pelo ao menos comigo.

Forte abraço, e obrigada pelo carinho!

Beijos coração!

Vanderly

Responder

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