MARI e ANA por MahLemes
Meninas, por favor, não briguem comigo!!
Eu não consegui postar o capítulo sábado, mas aqui vai ele...
Espero que gostem da surpresa que preparei para vocês.
Beijos e boa leitura!
Capitulo 20 - Emoções
Capítulo 20 - Emoções
As férias passaram tranquilas, com encontros com as meninas, visitas aos primos e muitas maratonas de séries. Júlia, Nanda e eu conversávamos quase todos os dias por vídeo. Havíamos combinado que eu e Ju iríamos para a cidade da Nanda na última semana de férias e voltaríamos as três juntas para as aulas.
Ritinha tinha chamado para fazer um churrasco na casa dela para nos despedirmos de Verônica, que na semana seguinte voltaria para os EUA. Fomos eu, Juliana, Rafaela, Camila e claro, Daniel. Camila e Daniel estavam realmente namorando. Formavam um casal muito fofo. Eles ainda não sabiam o que fariam quando ele voltasse para sua cidade para continuar a faculdade, mas não pretendiam se separar. O churrasco foi bem tranquilo, com pouca bebida e muita comida, dança e piscina. Os pais de Ritinha participaram dessa vez, com Agenor cuidando da churrasqueira.
-Tchau, tia Laís, tchau, tio Agenor. Até mais.
-Tchau, Mari. Não fica muito tempo sem vir aqui não, viu?
-Pode deixar, tia.
-Deixa que eu puxo a orelha dela, mãe. -Disse Ritinha me acompanhando até o portão.
-Tchau, amiga. Até mais.
-Tchau, Mari. Se cuida e cuidado na estrada quando for lá pra sua amiga, viu? Avisa quando chegar em casa.
-Pode deixar, mãe. -Respondi brincando. E entrei no carro.
Cheguei em casa e quando fui sair do carro me dei conta que minha carteira não estava lá. Peguei o telefone e mandei mensagem para Ritinha.
-Amiga, minha carteira ficou aí?-
-Ficou. Minha mãe acabou de me entregar-
-Amanhã eu passo aí pra pegar, ok?-
-Tudo bem. Beijos-
-Beijos-
Tomei um banho e caí na cama, exausta. No dia seguinte arrumei minhas coisas, despedi dos meus pais e fui rumo à casa da Ritinha pegar minha carteira para sair de viagem. Era uma viagem curta. Duas horas e pouco estaria lá. Chegando lá toquei o interfone e fui atendida pela Laís, que abriu o portão e foi gritando Ritinha.
-Ritinha, é pra você! Mari, vai entrando aí, elas estão lá na piscina. Tô enrolada aqui com o almoço.
-Obrigada, tia. -Respondi indo em direção à piscina.
Antes não tivesse ido. Chegando lá dei de cara com a Márcia na piscina com uma mulher. Elas estavam bem próximas, pareciam muito íntimas. Travei na hora. Como se tivesse me sentido Márcia olhou para o meu lado na mesma hora. Ficamos ambas sem reação. Ritinha não sabia o que fazer, quando seu pai, que estava na churrasqueira me viu.
-Oi, Mari. Tudo bem? -Veio me abraçar. -Você já conhece a Márcia?
-Conheço sim, tio. -Respondi ainda perdida.
-E a Jessica?
-Ela não. -Respondi dando tchau de longe. Ela respondeu com um sorriso amigável.
-Vem, Mari, sua carteira tá aqui no meu quarto. -Ritinha disse me puxando com medo de acontecer alguma coisa perto do pai dela.
-Calma, Ritinha, vou fazer nada não. -Eu disse quando estávamos subindo as escadas.
-A, sei lá, amiga, vai que ela resolve fazer alguma coisa. -Entramos em seu quarto. -Aqui sua carteira.
-Obrigada. Agora eu já vou, senão fica tarde. -Queria sair de lá o mais rápido possível.
-Amiga, você tá bem pra dirigir?
-Tô sim, Ritinha. Não é como se eu esperasse que ela não se envolvesse com ninguém. Só não quero estar próxima dela.
-Tá bom. Então vai com cuidado. -Ela disse me dando um abraço apertado já no portão.
-Tchau. -Entrei no carro e saí da rua dela para logo parar o carro. Eu precisava colocar a cabeça no lugar.
Então aquela era a Jéssica, sua ex. Elas tinham voltado? Não acredito que ela se sujeitou a isso. Ela estava tão bem. Agora fazia sentido ela ter sumido completamente. Bom, agora eu podia desencanar completamente dela. Se voltou com a ex ela não iria nem olhar para o meu lado. Ao menos assim eu podia seguir com a minha vida sem ficar pensando se ela me ligaria. Bom, já que era assim era hora de seguir com a vida, ou seja, cair na estrada. Coloquei minha playlist que tinha preparado para viajar e peguei meu rumo.
A estrada estava vazia, sem buracos. Logo cheguei à entrada da cidade. Parei e liguei para Nanda, como havíamos combinado.
-Nadaaaa, tô aqui na entrada. Em frente à venda que você falou.
-Oi, Mari! Fica aí que já já chego.
-Tá bom. Beijos.
Aproveitei o tempo para avisar meus pais que tinha chegado. Menos de cinco minutos e ela estava de carro ao meu lado.
-Bora, Mari?
-Bora!
Fizemos algumas voltas até chegar na sua casa. Era uma casa simples, mas bem acabada e aconchegante. Nanda me apresentou para toda sua família que estava reunida para um churrasco. Logo me deram um copo de refrigerante e um prato de carne. Eu queria mesmo era uma cerveja, mas como ainda íamos para a fazenda no meu carro eu não podia beber.
-Come à vontade, Mari, as meninas, quer dizer, a Ju só chega daqui umas duas horas.
-Por que você disse "as meninas", Nanda? -Perguntei estranhando.
-Porque estava a semana toda dizendo que vocês iam chegar pro pessoal aqui. Ficou na minha cabeça o plural. -Ela respondeu meio estranha.
-A sim. -Fingi acreditar nela.
Pouco tempo depois Nanda me chamou para pegarmos a Ju na rodoviária e irmos direto para a fazenda. Ela havia chegado mais cedo. Nanda parecia nervosa e achei que estava com medo de pegar estrada comigo.
-Amiga, a fazenda é longe?
-Né não, Mari. Coisa de uns 20 minutos só.
-Por que você tá nervosa assim? Tá toda estranha.
-Tô não. Só ansiosa mesmo para irmos. -Percebi que havia algo que ela não estava me falando, mas entendi que quando ela achasse que deveria falar ela falaria. -Vira aqui à direita. É logo ali na frente, tá vendo?
-Tô sim. Pode parar ali debaixo daquela árvore?
-Pode, mas é melhor lá pra frente. Fica mais perto.
Segui um pouco mais para frente e achei uma vaga na sombra. O sol estava muito quente.
-Pode ficar aqui que eu vou lá buscar ela.
-Tá bom.
Estava com a cabeça abaixada olhando o celular quando elas voltaram para o carro. Quando levantei a cabeça me deparei não só com Júlia e Nanda, mas também Ana. Eu não esperava de forma alguma encontrá-la. Isso me deixou um pouco confusa. Vê-la depois de seis meses foi um choque.
-Oi, Mari. -Disse Ju me beijando pela janela.
-Oi, Ju. -Respondi correspondendo o cumprimento.
-Oi, Mari. -Ana me cumprimentou meio de longe muito tímida.
-Oi, Ana. -Respondi ainda aérea.
As três entraram no carro e ainda fiquei parada. Nanda me olhou e perguntou:
-Quer que eu dirija até a fazenda, Mari?
-Quero sim, Nanda. Acho que vai ser mais fácil que ficar me dando direção. -Disfarcei. Ninguém acreditou, mas também não me contestaram.
Nanda assumiu a direção e fomos para a fazenda. As meninas conversavam, tentavam me inserir na conversa, mas eu estava muito aérea para conseguir acompanhar tudo. Não estava acreditando que as meninas haviam feito aquilo. Era para ser uma semana relaxante e agora prometia problemas.
Logo chegamos à fazenda. Dessa vez não fiquei de queixo caído como na outra. Mas nada tinha a ver com a simplicidade do local, e sim com meu estado de espírito. A casa era antiga, daquelas que eram feitas como barracões, mas tinha sido reformada, então estava com cerâmica, telhado novo, pintura em dia. As janelas eram um charme, pareciam ter sido restauradas, pois eram daquelas antigas de madeira, mas estavam impecáveis. Algumas árvores espalhadas faziam sombra no terreno em frente à varanda. Ao redor de cada uma das árvores tinham flores coloridas. Arbustos também de flores estavam espalhados e onde pegava sol tinha uma grama verdinha. Saímos do carro e três cachorros grandes vieram ao nosso encontro, mas logo pararam quando ouviram um assovio.
Na porta da casa via-se um senhor alto e forte com chapéu, uma roupa de trabalho e botas. Ao lado dele logo apareceu uma senhora com um pano de prato na mão e um vestido que chegava até a altura dos joelhos. Logo que nos viu ela veio em nossa direção.
-Nanda, minha filha. Que bom que chegaram! Eu já estava preocupada. -Disse abraçando a neta.
-Mas eu falei que chegaríamos mais ou menos esse horário, vovó.
-Mas eu me preocupei mesmo assim. Até parece que não me conhece. -Ela disse e riu de si mesma. Enquanto isso o senhor veio andando devagar até chegar onde estávamos.
-Oi, vovô. Como o senhor tá? -Nanda perguntou o abraçando.
-Tô bem, minha filha. Que bom que você veio e trouxe suas amiguinhas. -O senhor disse um pouco tímido.
-Essas são a Mari, a Ju e a Ana. -Disse apontando para cada uma de nós.
-Oi, seu Alceu. -Disse oferecendo a mão para o senhor, que prontamente pegou. Sua mão era grossa e cheia de calos, mas tinha um toque delicado. Aquilo me intrigou. -Oi, dona Rosa. -Cumprimentei a senhora da mesma forma, mas ela me puxou para um abraço apertado. Daqueles abraços de vó mesmo. Há tempos eu não ganhava um desses. Meus pais eram órfãos há algum tempo. A minha tia avó, que era o mais próximo que eu havia tido morrera dois anos antes. Nem havia percebido a falta que esse tipo de abraço me fazia. Um nó se formou na minha garganta, mas me segurei. Dona Rosa me soltou do abraço, mas me olhou bem fundo nos olhos, como se houvesse entendido o que eu estava sentindo. Não disse nada, mas me comunicou que ainda iríamos conversar.
As meninas todas cumprimentaram os avós de Nanda e logo fomos levadas para dentro junto com as malas para tomarmos um café. Eu e Nanda havíamos comido churrasco, mas não tinha como não comer nada com tanta coisa bonita na nossa frente. Estávamos sentados na mesa da cozinha. Era bem comprida e ao seu lado tinha um fogão a lenha enorme, com um forno que foi logo aberto por dona Rosa que tirou mais uma fornada de biscoito de lá. Seu Alceu logo se levantou da mesa dizendo que precisava ir colocar comida para os porcos.
-Vocês têm porcos? -Ana perguntou admirada. Ela era de uma cidade relativamente grande, e pelo que registrei da conversa delas no carro ela nunca havia ido a uma fazenda antes.
-Temos sim, Ana. Temos também galinhas, umas vaquinhas, quatro cavalos e um peru, que estamos engordando para o Natal. Inclusive a porca ganhou porquinho tem pouco tempo. Depois vou pedir pro Alceu pegar um pra vocês conseguirem fazer carinho. Tem que tomar cuidado, porque aquilo parece pacífico, mas quando pega as crias sai de perto. -Dona Rosa disse e riu.
-A Ana nunca foi numa fazenda antes, vó. Tudo que ela puder fazer vai ser novidade.
-Então tem que fazer de tudo. Acordar cedo, tomar leite quentinho tirado na hora, colher ovos, andar a cavalo. -Dona Rosa disse animada.
-Tem mesmo. -Ju confirmou. -Eu sempre fazia tudo isso quando ia pra fazenda de uns tios do meu pai quando era pequena. Tenho muitas lembranças boas dessa época.
-E você, Mari, já foi em fazenda? -Dona Rosa me perguntou.
-Já sim, Dona Rosa.
-Para com isso de dona, menina. Me chama de Rosa ou de vó.
-Tudo bem, vó. -O nó na garganta voltou. -Eu ia muito na fazenda da minha tia avó. Inclusive aqui está me lembrando muito a fazenda dela. Não vou lá desde que ela faleceu. -Nessa hora o nó se intensificou e me calei. Tentei segurar as lágrimas, mas foi inútil. -Licença. -Pedi e saí para os fundos da casa, me deparando com o curral uns 30 metros acima, o galinheiro logo próximo, todos muito parecidos com o da fazenda. Isso só fez as lágrimas descerem com mais intensidade. Andei um pouco mais e escorei próxima ao curral. O cheiro, apesar de forte, me trazia lembranças doces. Fiquei um tempo lá perdida em lembranças e quando dei por mim as lágrimas haviam secado e um sorriso tomava meu rosto.
-Você tá melhor, minha filha? -Dona Rosa me perguntou, se aproximando devagar.
-Tô sim, vó. -Disse sorrindo pelo chamativo. -Acho que as lembranças foram muitas e de uma só vez. A saudade aperta às vezes, né?
-É sim. A saudade não é fácil, mas temos que sempre tentar lembrar e sorrir. Assim como você está agora. -Ela abriu os braços e me chamou. -Vem aqui, minha filha.
Recebi um abraço tão gostoso de vó que as lágrimas voltaram. Não como antes, não com o mesmo sentimento, mas como um alívio de quem sente que as coisas vão se acertar. Ia me afastar, mas dona Rosa me segurou mais um pouco no abraço e disse:
-Você ainda é nova, minha filha. Não precisa carregar o peso do mundo nas costas. Se fizer isso logo tá corcunda.
-Eu sei, vó, mas não sei o que fazer. Não sei com quem falar e nem como agir. Parece que tô sufocando.
-Não desespera não. Dá um tempo pra você mesma. Logo vai ver que não é assim tão confuso nem complicado. O tempo tem o poder de descomplicar as coisas.
-É, né? Mas parece que demora tanto.
-É a juventude, minha filha. Vocês têm pressa de tudo. Eu já tive sua idade, sei o que é ter pressa. Mas depois vamos ficando mais experientes e o tempo passa a ter outro significado e ritmo.
Não respondi, apenas me aconcheguei mais no abraço e senti aquele carinho me acalmar. Eu concordava com ela, mas ainda assim parecia que tinha uma eternidade que eu havia me deparado com a Ana na rodoviária.
-Obrigada, vó. Estava com saudade de ouvir essas sabedorias. Quem me falava essas coisas era a minha tia avó Maria. Eu a tinha como minha vó. Sinto muita falta das nossas conversas. Ficávamos conversando horas a fio. Ela dizia que eu tinha alma de velha, porque sempre falava umas coisas que pareciam que eu já tinha vivido uns 100 anos.
-Eu reconheci sua alma de velha quando te olhei nos olhos, minha filha. Isso é uma coisa muito boa se você souber usar a seu favor. Mas toma cuidado para ela não te tomar sua juventude. Tem que ser responsável, mas tem que aproveitar também. -Ela disse isso e tocou no meu nariz, como se faz com uma criancinha. -Vem, vamos lá para dentro. As meninas ficaram preocupadas com você.
-Vamos sim, vó. -Respondi enlaçando sua cintura e seguindo ao seu lado até a casa.
Chegando novamente na casa as meninas ainda estavam na mesa conversando. Agiram como se nada houvesse acontecido e me incluíram na conversa.
-Estamos pensando em aproveitar o restinho da tarde para tomar um sol, Mari. O que você acha? -Ju me perguntou.
-Acho uma boa. Estou precisando mesmo.
-Nanda disse que tem uma cachoeira não muito longe daqui. -Ana disse.
-É, fim de semana ela costuma lotar, mas dia de semana não dá ninguém quase. Aí a gente deixa para ir durante a semana. E podemos aproveitar o rio que passa aqui na propriedade para refrescar. Ele é fundo, mas tem uma parte na curva que ele fica mais raso e a correnteza é menor, dá pra gente ficar tranquila lá. -Nanda completou.
-Lá tem muito mosquito? Porque eu sou alérgica e fica parecendo que to com catapora quando muito mosquito me pega.
-Tem não, Ju, pode ficar tranquila. Nem na cachoeira tem. -Nanda respondeu.
-E os seus primos, Nanda? Eles vêm? -Ana perguntou.
-Só no sábado. Eles todos trabalham e moram em outras cidades, mas sábado estarão aqui. Alguns devem chegar na sexta, mas só de noite.
-Então seremos só nós e os seus avós? -Perguntei.
-Nós, eles e os vizinhos que sempre aparecem, né? Roça é assim, cada dia um vizinho diferente aparece pra prosear. Minha vó adora. Ela é benzedeira também, então às vezes aparece um pessoal de mais de longe pra benzer.
Com essa fala da Nanda eu olhei para a dona Rosa, que me deu uma olhada e piscou com cumplicidade. Estava explicado meu alívio só com seu abraço. Eu havia sido criada dentro de tradições cristãs, e sempre acreditamos que algumas pessoas tinham a capacidade de nos doar boas energias.
-Não tem coisa melhor pro ânimo que um cafezinho e uma boa prosa, minhas filhas. -Dona Rosa disse sentando conosco. -As pessoas vêm aqui achando que eu curo, mas é a fé delas que faz isso. Eu só peço pro Pai pra ajudar, mais nada.
-Que legal. Não conhecia nenhuma benzedeira. Meus pais são evangélicos e não acreditam, então não cheguei a benzer quando era criança, mas sempre tive curiosidade de saber como era. -Disse Ju.
-É só uma reza, minha filha. A gente usa as plantas pra ajudar na energia. Mas o resto é só uma reza. -Dona Rosa disse na simplicidade. -Agora vai lá senão o sol esconde e vocês não bronzearam. -Ela disse se levantando e começando a tirar a mesa.
Nos levantamos e fomos trocar de roupas. Pegamos nossas toalhas e nos deitamos no gramado em frente à varanda. Nanda com um livro, Ju e Ana conversando e eu pensativa. Estava na ponta, ao lado de Nanda, que se virou para mim e sussurrou:
-Desculpa ter te escondido que a Ana vinha. A Ju me convenceu que seria bom assim. Que vocês se veriam e se reconciliariam.
-Não se preocupa, Nanda, eu imaginei que fosse coisa da Ju mesmo. Mas a Ana sabia que eu não sabia?
-Sabia sim, e concordou, Mari. Você tá brava?
-Fiquei um pouco em choque. Não esperava vê-la aqui. Talvez na casa de vocês ou na faculdade sim, mas aqui foi bem um choque.
-Desculpa outra vez. Quando vi sua cara percebi que não tinha sido uma boa ideia.
-Mas já tá feito, Nanda, o jeito agora é eu dar tempo ao tempo e ir levando. Eu só queria entender o que foi que passou na cabeça dela quando ela foi embora, sabe? Foi estranho.
-Isso eu já não sei. Sempre que eu tentei tocar no assunto ela desconversou. Por que vocês não conversam? Quem sabe não conseguem ao menos serem amigas? Seria muito bom.
-É, quem sabe. -Respondi finalizando a conversa. Nanda entendeu o recado e voltou a ler seu livro.
Fim do capítulo
E aí???
Vocês esperavam essa surpresa??
O que acharam??? Me contem!!!
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Manubella
Em: 30/10/2020
Gente não entendi nada da Márcia, desse jeito de agir com a Mar, mais em fim.
Que bom que a Ana voltou agora sim mais espero que ela tenha uma boa explicação pra dar a Mary por ter ido embora sem se despedir e por não ter dado notícias esse tempo todo. Autora quero mais por favor
Resposta do autor:
Acabei de postar, Manu!
Ela tem umas explicações a dar meeeesmo!!!
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Rosa Maria
Em: 26/10/2020
Mah....
Quantas emoções para Mari nesse capítulo hein? E ao menos em princípio não muito agradaveis. O reencontro com Ana foi uma bela forma delas voltarem para a história que afinal é delas não é mesmo? Ansiosa já pela continuidade.
Beijo
Rosa????
Resposta do autor:
Você viu, Rosa??
A coisa ficou pesada pra ela, né?
Qu ótimo que tá ansiosa... Logo posto mais um capítulo!
Beijos
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