Capitulo 5 - A noite todos os gatos são pardos...
Curitiba, 05 de dezembro de 2005
Isadora estava ansiosa para a próxima entrevista, sentia que aos poucos se aproximava da verdade, com muito custo conseguiu marcar com a jornalista Elisa Soares, que repetiu inúmeras vezes: "eu não entendo porque você tanto quer mexer no passado", mas Isa bateu o pé irredutível, explicou calmamente que estava juntando dados sobre Patrícia e que gostaria de quem sabe escrever um livro sobre ela, isso atiçou a imaginação da jornalista, que aceitou recebe-la em sua casa a partir dessa fala, apenas pediu que tanto seu nome, quanto o seu depoimento fossem citados no livro, feito o acordo, a entrevista ficou marcada para o dia seguinte.
A ruiva chegou bem cedo ao apartamento de Elisa, localizado no Bairro Portão, olhou o nome do prédio para conferir, "Ed. Camões", ao ver que estava no lugar correto, tocou no número 503, após a terceira tentativa, do outro lado escutou uma voz masculina.
- Sim?.
- Bom dia, aqui é Isadora Leoni, marquei uma entrevista com a jornalista Elisa Soares.
- Já abriu moça?, Elisa vai recebe-la...
- Abriu...
- Pode subir.
A porta foi aberta pelo mesmo homem do interfone.
- Bom dia, muito bom que venha ver minha esposa, fazia tempo que não a via tão animada em dar uma entrevista. Prazer, sou Bruno, e espero que tenha boa sorte na entrevista, que saia daqui tendo atendido suas expectativas, e as de Elisa também.
Já sentada no sofá, Isadora não entendia a demora, mas, não foi preciso nem virar totalmente o rosto todo para compreender, Elisa vinha tocando uma cadeira de rodas de uma forma desajeitada, estava sorridente e disposta, coisa que pela conversa com o marido compreendeu que fazia muito tempo que não acontecia.
- Bom dia Elisa, eu agradeço imensamente por estar me recebendo em sua casa, ainda mais em um dia de sábado, agradeço mesmo.
- Ora, mas, não me olhe com esse olhar penalizado, se estivesse de fato confinada a uma cadeira de rodas, para mim esse seu olhar seria a treva, acontece que operei de hérnia de disco e vou ficar uns dias usando a cadeira para me locomover aqui em casa, já que não posso caminhar, mas, enfim...pode sentar que a conversa é muito longa.
- Me desculpe, eu já tinha imaginado tanta coisa.
- Sim, pensou que a jararaca da Dona Amália tivesse mandado me atropelar, me deixando assim, não é verdade?. Acontece moça, que tinha um dossiê contra Dona Amália Lefrève, aquela cobra acabou com meu primeiro casamento com Jardel, ele era motorista dela, e acabou se afundando em drogas, morreu largado por ai, e passei a investigar, comecei através da cozinheira, descobri muita coisa e escrevi tudo que sei, aliás, pedi para o Bruno tirar uma cópia e deixo com você, bom, através de Jardel conheci Laura, a filha da cobra e a namorada Patrícia, elas eram muito felizes, e nos tornamos amigas, consegui descobrir várias coisas, mas, eu queria um furo de reportagem, já que tinha perdido Jardel mesmo, ele pediu a separação após se envolver com a patroa, eu tentei voltar, até brigar com a cobra eu briguei, depois disso fui ameaçada, e por fim, perdi não apenas Jardel, mas, todas as possibilidades de subir na minha carreira como jornalista, a cobra me fez não apenas ser demitida, como teve a maldade de fechar todas as portas e possibilidades que tinha, era uma jovem ambiciosa, e fui longe demais, mas, não me arrependo, hoje trabalho como terapeuta holística, mudei toda minha vida, mas, enfim, percebi que minhas dores físicas, eram dores emocionais, hoje perdoei Dona Amália, mas, ela pagou de alguma forma por tudo que fez, bom, pode usar o que quiser de tudo que encontrei, a fonte é quente querida, só tenha bastante cuidado.
- Gato, por favor, me traz a cópia do dossiê, antes que esqueça.
- Já vai amor, estou encadernando agora.
- Temos uma gráfica, tiramos cópias, encadernamos e perfuramos, o gato está colocando o espiral, já a bomba chega para você.
Ambas riram, e a tarde passou voando, Isadora saiu da casa da jornalista assustadíssima, se fosse real tudo o que Elisa havia contado, Dona Amália seria bastante perigosa.
Curitiba, 20 de fevereiro de 1995
Dona Inês confeitava animadamente o bolo de nozes com brigadeiro, enquanto cantava Amado Batista "eu tive um amor, amor tão bonito, daqueles que matam com sabor de saudade, meu ex amor..."
Nem terminou a frase da música, quando sentiu o olhar de Amália queimando suas costas.
- Inês! - Falou Amália com a voz irritada.
- Prepare uma pequena mesa no ático que minha amiga Chiara vem tomar um café comigo.
Dona Inês passou a mão no avental e disse baixinho quando a patroa saiu.
- Eita, que hoje pega fogo no serpentário, quando Dona Amália se junta com Dona Chiara, é porque a maldade é grande.
Inês falou imitando o marido nordestino, e soltou a frase "pega fogo cabaré", rindo sem conseguir controlar.
Antes que Amália aparecesse novamente, levou tudo o que precisava para preparar uma linda mesa de café da manhã no ático, usando de forma totalmente proposital um conjunto de porcelana chinesa ricamente ornamentado por serpentes marítimas.
Não demorou muito para Chiara chegar, era uma linda mulher, tão bonita como Amália, parecia uma irmã um pouco mais nova, e realmente, quem não as conheciam em sua intimidade, juravam que eram de fatos irmãs. Ao pensar nisso, Dona Inês completou "devem ser irmãs de veneno".
Chiara entrou trazendo um rocambole, e balançando o enorme cabelo preto, liso e pesado, contrastando com a pele muito branca e com os olhos castanhos claros faiscantes.
- Amália querida, estou curiosa para saber o motivo de tamanha pressa, vim voando e até cancelei minhas aulas na universidade.
Sem olhar direito no rosto de Dona Inês, Chiara entregou o bolo dizendo a seguir.
- Fatie o rocambole Inês.
Dona Inês balançou a cabeça contrariada, saindo da sala e levando o rocambole consigo.
- Chiara, eu agradeço sua vinda, você não entende meu desespero, deve ser porque não teve filhos.
- E o que foi Amália?
- Laura, sempre ela, continua socada na casa da médica sapatão, você acredita?, ainda diz que está apaixonada, só pode ser para me provocar.
- Não creio amiga, mesmo depois de todo o trabalho que tivemos para contratar aquela atriz de "Um bonde chamado desejo"?, aliás, que noite desperdiçada...a peça seria maravilhosa, se fosse encenada por outra atriz.
- Pois é, não deu certo nosso plano, claro que a tal de Patrícia dispensou a atriz, aliás, acredita que a jumenta, veio me pressionar querendo um papel e mais dinheiro?...bom, dei um jeitinho de me livrar dessa escória. Enfim, como a sapatão ia preterir Laurinha por uma burra ambulante?. Ah, vamos combinar...nosso plano foi um fiasco, então, estava aqui maquinando e lembrei daquela sua aluna, aquela que você me contou que era doidinha por você, e que fazia tudo o que você queria só para te agradar, parecendo mais um bichinho de estimação que outra coisa.
- Claro, a Roberta, parece que ela superou a paixão por mim, mas, ela é tão subserviente que vai aceitar tudo o que eu disser para fazer, diga o seu plano...
- Ora, dessa vez vamos arrumar alguém para seduzir Laurinha, ou fingir que conseguiu seduzir, uma cena bem armada, pode também dar certo...
As duas riram alto, e após ligar para casa de Roberta, a conversa foi marcada para a tarde seguinte.
Pela manhã, Dona Inês acordou gripada e na parte da tarde ainda estava pior, foi abrir o portão após atender o interfone, arrastando o enorme corpo de uma maneira ainda mais lenta, estava sonolenta quando avistou Roberta, pediu que entrasse, avisando que Dona Amália e Dona Chiara já estavam a sua espera no ático.
O olhar de Roberta ao entrar na mansão foi o mesmo de todos que entravam pela primeira vez, de profunda admiração, a casa era surpreendente em cada detalhe, tudo era um show de ostentação, requinte e bom gosto, aliás, a primeira coisa que percebeu foi que a casa inteira cheirava a perfume francês, mas, de uma maneira estranha, o cheiro não era algo enjoativo, parecia tudo chique demais. Cada detalhe expressava luxo e beleza, cada ambiente era ricamente decorado e organizado, como se cada peça tivesse um lugar certinho, percebeu em um segundo olhar, que nenhum dos lugares passava a menor emoção, parecia uma casa de revista de decoração importada, era tudo muito artificial. Até mesmo os cachorros da raça Dogo argentino Klaus e Joseph pareciam duas estátuas e andavam altivamente pela casa, atendendo apenas aos comandos de Amália.
Assim que entraram no ático, o lanche já estava servido. Roberta deu um rápido beijo no rosto da professora, e apertou a mão estendida por Amália, sentando o mais educada que podia a mesa, que parecia mais uma filial da famosa "Confeitaria das famílias". Entre tantas coisas gostosas, comeu primeiro um croissant recheado com suco de uva natural, depois pegou um Crème brûlée, sobremesa que acabara de se maçaricada pela dona da casa e suspirou de prazer com o doce. Enquanto Roberta espremia os olhos de satisfação, Amália se levantou, pondo-se de pé de frente a jovem.
- Roberta, querida, não sou de muitos rodeios quando quero resolver uma questão ou mesmo fechar um negócio, então, serei direta. Chiara dividiu comigo que está se formando esse fim de ano, e que seu maior sonho é fazer o mestrado na Irlanda, não é?.
- Sim, mas, não tenho a menor condição de pagar, nem meus pais, eles vivem muito bem, mas, não teriam como me manter, é tudo muito caro, tanto os custos, quanto a moradia, eu comentei com Chiara apenas um desejo, um sonho...
- Ocorre que se concordar com o meu plano, e para isso basta apenas que me ajude a resolver uma questão, eu me disponho a te ajudar a concretizar esse sonho, amanhã mesmo deposito uma pequena fortuna, para comprar algumas coisas que estou vendo que precisa...começando com roupas novas e elegantes, para se vestir melhor, também precisa comprar livros que acredito que ainda não deve ter lido, te darei uma lista a seguir, é importante entrar em uma escola de idiomas, inglês e francês são obrigatórios, chérie... e para terminar, vou depositando uma mesada até a época de viajar, se meu plano der certo, vou te dar uma excelente quantia para viver por até quatro anos na Irlanda, tranquilamente, sem precisar nem trabalhar.
- Como vou justificar isso tudo aos meus pais?.
- Meu bem, Chiara me disse que era uma moça inteligente, determinada e ambiciosa, ou será que ela se enganou?, seja criativa, e depois se for realmente empenhada, tenho certeza que o trabalho será bem prazeroso.
Amália abriu uma gaveta, tirando de dentro uma foto, que colocou virada para Roberta.
- Essa é minha filha Laura, uma das pessoas mais inteligentes que conheço, apesar disso, perde seu precioso tempo trabalhando de forma voluntária em uma ONG LGBT, vi pelo seu olhar que a achou linda, não precisa disfarçar...pois bem, acontece que atualmente ela está namorando com uma aproveitadora, uma médica com um jeito masculino, enfim, uma criatura sem brasões, sem nome, sem estirpe. Sua missão Roberta, é somente seduzir e separar Patrícia de Laura, talvez armar um flagrante, quem sabe?.
- E porque a senhora não tenta provar a sua filha que a namorada dela é aproveitadora?. Eu agradeço a oferta, mas, não acho algo ético.
- Querida, não pedi sua opinião, não vou te pagar para discutir ética comigo, estou te fazendo uma proposta, cabe aceitar ou não, mas, considere, essa oportunidade é única, e não bate duas vezes na porta, pense na Irlanda. Bom, se não aceitar vou ter que arrumar um jeito de conseguir outra moça, e pensar como vou fazer para continuar em silêncio...o que é uma pena.
Roberta parou cinco minutos, pensando muito mais no que ia lucrar do que propriamente na Irlanda, sorriu e pensou que não ia ser uma missão difícil, sentia muito orgulho da sua forma física, era loira de longos cabelos cacheados e olhos azuis, a tudo isso somava um corpo forte e malhado, Laura com certeza seria um alvo muito fácil.
Eu pego o dinheiro, faço meu mestrado fora, e adeus Curitiba, com o dinheiro tiro meus pais do Novo Mundo e levo para uma casa ainda melhor...fora que a filha dessa velha metida é linda pra caramba, vai ser mole, mas, já chega de valorizar meu passe, vou aceitar, e ainda me livro da chata da Chiara.
E assim Roberta estendeu a mão, selando o acordo
- Só mais um conselho queridinha, na verdade, agora, é mais um aviso.
- O que?
- Não se apaixone por Laura, minha filha é bela, inteligente e tem um charme atrevido que arrebata homens e mulheres, se não aceito Laura com uma sapatão médica, imagine como você, não concorda?, como vê faço qualquer coisa para mantê-la bem distante de mulheres interesseiras e aproveitadoras.
- Está mais do que entendido Dona Amália, não se preocupe, agora tenho que ir, fico esperando o depósito.
- Roberta, você ia esquecendo algo, pegue a lista de livros, vá juntando os comprovantes de tudo que comprar, não quero que o dinheiro que vou depositar amanhã seja gasto com outras coisas, depois quando receber sua mesada você pode ficar à vontade...por hora espero que tenha sido clara, se precisar de um motorista deixo a sua disposição.
- Tudo bem.
Após encerrar a conversa, Roberta se levantou, saindo do ático completamente sem ar, chegando pálida até a cozinha, mas, logo sorriu e pediu que Dona Inês abrisse a porta para ela, a cozinheira vendo a cara de susto da moça resolveu falar.
- Minha filha, você é tão jovem, nem sei o que discutiram, só ouvi por acaso que Dona Amália e Dona Chiara estavam decidindo quanto iam te pagar, então, sei que é algo sujo, vá trabalhar menina, você pode ter um futuro sem precisar delas, já ouviu dizer que pato que anda com ganso se afoga?.
- E a senhora já ouviu dizer, meta-se com a sua vida?, espero que não me cerque mais ou Amália saberá dessa conversa.
- Que Deus te abençoe menina, essa raiva é só medo.
- Hunf, faça o favor de abrir a porcaria da porta.
Roberta saiu, girando o all star vermelho, deixando Dona Inês impressionada.
- Nossa, ela se afina com as outras duas, tão novinha!.
No ático, Amália e Chiara comemoravam, achando que tinham deixado Roberta com muito medo, elas não imaginavam até onde ia a dissimulação e a ambição da jovem, elas não sabiam que a menina de longos cabelos dourados não era nada do que pensavam ser, se em casa Roberta era carinhosa, na rua era voluntariosa, mas, disfarçava bem quando queria algo, na faculdade tinha uma postura submissa diante de Chiara, na verdade estava apenas preparando uma "puxada de tapete" em algum momento, vinha programando uma vingança por cerca de um ano, mas, teria que adiar seus planos por conta da sua mais nova missão, a sua palidez era um misto de emoção e alegria ao pensar no muito que ia lucrar.
- Amália, como você é má, quase a menina se borra nas calças...
- Ahhhh, não ia deixar de exercer meu poder de fêmea alfa, depois, tinha que deixar bem claro que não quero ela envolvida com Laurinha, que aliás, está cada dia mais linda, quase como eu era em sua idade, lembra?, mas, com uma enorme diferença, eu saia com algumas mulheres, mas, sentia muito mais prazer em me deleitar com rapazes lindos e facilmente descartáveis, sempre dispensei todos depois de plenamente satisfeita.
- Você sempre foi terrível Amália, até eu me deixei seduzir por você, até hoje foi a única mulher que beijei na vida e com quem fui para cama, lembro muito bem de ser atacada em sua adega enquanto nossos maridos conversavam...
- Ah, pode parar Chiara, sei que você gostou e muito de ser seduzida por mim. Na verdade minha cara, aproveitei muito a vida, até que engravidei de um garçom italiano belíssimo, do restaurante do meu tio, lembra?, como era mesmo o nome dele?, ah, lembrei, era Raffaele. O fato foi que por ficar grávida tive que casar com Ernesto, o chatíssimo do meu marido que vivia na minha cola implorando migalhas, ele nem faz ideia que não é pai biológico dos gêmeos, aliás, o que importa?, pai é o que cria, não é verdade?.
Amália e Chiara riram da situação, ambas sabiam que mesmo após o casamento, Amália continuava colecionando amantes, dispensando sempre que estava na iminência do caso ser descoberto, ou se o amante da vez estivesse cobrando mais encontros e atenção, tudo o que não queria era um amante apaixonado e ciumento. Não deixaria seu casamento, sem amor, mas, cheio de dinheiro, viagens e luxo por ninguém, sorriu tristemente quando lembrou que a única vez que se apaixonara realmente, terminara com o coração partido, doeu fundo por meses, o incômodo começou logo após ser descartada pelo professor de piano dos filhos, não sabia exatamente porque, mas, não conseguia odiá-lo, e de forma frequente lembrava da única vez que dividiu a cama e os lençóis com Lobato, que logo após chorou arrependido por ter traído a esposa, Amália ainda tentou seduzi-lo outras vezes, mas, sempre era rejeitada, e, cansada, terminou por demiti-lo das aulas.
Após conversarem sobre o passado, Chiara foi embora sorridente, não sem antes beijar Amália apaixonadamente e se tocarem em busca de um orgasmo conjunto, disseram que fizeram tudo isso tudo em nome dos velhos tempos.
Quando Chiara saiu, as lembranças dos amantes despertou o desejo de Amália, que sorriu maliciosamente e deu um grito da porta onde estava. "Inêssssssssss, venha até aqui". Dona Inês dessa vez não demorou, veio o mais rápido que o corpo permitiu, chegando ofegante e já observando o olhos brilhantes e maliciosos da patroa.
- Inês, chame Jardel aqui no ático, preciso repassar o itinerário que vamos fazer depois das compras, meu marido e filho já saíram?.
- Sim Dona Amália, estou indo chamar o motorista.
Jardel estava na cozinha, tomando um café com leite e um sanduiche de queijo. A pele do motorista era dourada de sol e Dona Inês achou que parecia macia e cheirosa, os braços eram fortes, assim como o peito e as pernas bem torneadas, a cozinheira olhou bem firme nos olhos cor do mar de Jardel, percebendo que nesse dia ele tinha os cabelos cacheados amarrados.
- Jardel, sua patroa está te chamando lá no ático, quer repassar as compras.
Dona Inês olhou tristemente, lembrando da mulher de Jardel, e com um olhar de reprovação, pousou os olhos disfarçadamente no meio das pernas do motorista, o sex* volumoso na calça colada aumentava de tamanho sempre que era chamado por Dona Amália para encontros de cunho sexual no ático, ela já tinha ouvido muitas vezes os dois, escondida atrás da porta.
Jardel nem terminou o sanduiche, já sentindo o p*nis entumecido, seguiu sorridente até o ático, onde Dona Amália já o aguardava, ia massageando levemente o órgão para deixa-lo ainda mais rijo do que já estava.
Antes de entrar, bateu ansioso na porta, ouvindo a patroa dizer sussurrando "entre, pode entrar Jardel". Quando o motorista abriu a porta, Amália estava nua, em cima da mesa, tinha os braços segurando seu corpo.
- Venha Jardel, me faça goz*r como nunca.
Sem nada dizer, Jardel entra rapidamente, trancando a porta por dentro e olhando embevecido para Dona Amália, que nesses momentos, era só Amália, a mulher estava ali esperando por prazer, seu corpo branco era impecável, ninguém podia dizer que algum dia pariu gêmeos, nesse momento Jardel sonhava que era apenas sua. "Ela parece um copo de leite, e está aberta para mim, esperando que a possua".
Jardel se posicionou em frente a patroa, deixando a calça cair, olhou bem dentro dos olhos negros de Dona Amália, que sem paciência falou "me fode logo", assim, o motorista empurrou o p*nis rígido, aumentando a força ao ouvir "quero com força Jardel", e o motorista intensificou o movimento até goz*rem saciados.
- Minha estátua dourada, pode ir, estou satisfeita...
- Ainda não Amália, você prometeu semana passada que me deixaria sentir o teu gosto na minha boca, eu tenho o maior tensão nisso, deixa vai.
- Está bem, só essa vez, você está muito folgado.
- Enquanto isso, eu posso também...
- Claro que não, não quero você derramando sêmen por aqui, se quiser sentir meu gosto, é isso...depois você se vira no banheiro se quiser, é isso ou nada, aceita?.
Jardel coçou a cabeça contrariado, mas, resolveu aceitar, assim, posicionou sua boca farta no sex* da patroa, colocando a língua e movimentando até sentir que Amália estava perto do orgasmo, depois rapidamente levantou, deslizando o p*nis para dentro dela, o grito de prazer anunciou seu gozo, logo após, a patroa retirou o p*nis do motorista de dentro de si com bastante cuidado para não se machucar e saiu de cima da mesa sem a menor preocupação com o orgasmo de Jardel que também se aproximava.
Amália percebeu os olhos marejados do motorista, ainda deu uma última olhada no p*nis que agora jazia flácido e triste, rindo abertamente sem dó, depois passou as mãos nos cabelos, se vestiu e disse da maneira mais seca que encontrou.
- Jardel, recomponha-se, te dou meia hora para estar na sala, de banho tomado, nós vamos sair, e logicamente não quero que sintam esse cheiro forte por ai, está une odeur terrible. Por favor, dê um jeito de limpar o ático, preciso que tire esse cheiro de sex* do ambiente, não esqueça, lá fora, é Dona Amália.
- Sim, senhora...
- Ande, ande logo Jardel, não fique parado me olhando, tempo é ouro...
Fim do capítulo
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Andreia
Em: 12/12/2020
A Isadora tem que jogar a podridão dela tudo no ventilador para a impressa saber acabar com a pose dela.
Coitado da família dela hora que ficar sabendo de tudo isso que a Isadora está descobrindo como vai ficar Laura nesta história toda.
Amália merece sofre só um pouquinho o do próprio veneno dela.
E jornalista ser reconhecida por tudo que ela passou com a Amália e muitas outras pessoas.
Bjs
florakferraro
Em: 22/11/2020
Eu nunca vi uma mãe tão ruim, estou esperando para ver a queda dessa bruxa.
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brinamiranda Autora da história
Em: 21/10/2020
Quando criei a Amália fiz uma mistura do pior lado de muitas senhoras... verdadeiras cobras disfarçadas em damas na sociedade.
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