Letícia estava observando a expressão admirada da Eva olhando pra sua intimidade; o seu sex* estava encharcado do gozo, mas ainda com sinais de grande excitação, o seu clit*ris começava a ficar duro, e inchado demonstrando que o tesão estava voltando, já sentia a respiração da outra bem próximo.

- Linda, não faça nada que você não queira de verdade. - a Letícia falou acariciando os cabelos da sua loira.

- Eu posso experimentar, senti o teu gosto? - a Eva perguntou receosa, e com o rosto corado, pois sentia-se insegura pelo fato de nunca ter feito aquilo antes.

- Se é isso o quê quer fique a vontade meu anjo. - a Letícia sorriu, fechou os olhos, e ficou esperando o contato.

A Eva ficou olhando a intimidade da morena que brilhava com os vestígios do gozo anterior, notou o ponto de prazer bem inchado, e vermelho, os grandes lábios de cor escura agora o deixava bem exposto diante da excitação, ela foi aproximando devagar, olhou para a Letícia que tinha fechado os olhos por um instante, depois aspirou o cheiro, e foi tocando os dedos bem delicadamente, sentindo a textura molhada, e quente; tornou a olhar pra Letícia que mordia os lábios numa demonstração de prazer, então se sentiu segura para continuar explorando, tocou a pontinha da língua experimentando o sabor, lambeu devagar passando a língua para cima, e para baixo, e a Letícia mexeu os quadris aproximando mais o sex* da sua boca, - Ah! - gem*u ela, a Eva passou a língua naquele ponto mais excitado, ch*pou devagar enquanto olhava as reações do rosto da Letícia que mordia os lábios querendo abafar os gemidos; ch*pou mais uma vez passando a língua em volta daquele nervo rígido, desceu até a entrada completamente molhada começando a ch*par forte passando a língua por fora, e por dentro, a Letícia abriu mais as pernas, e inclinou o corpo para a frente. - Ah! Ah delícia! - ela gem*u quando sentiu a língua entrar fundo em seu íntimo. - Ai amor continua, assim está gostoso! - ao ouvir aquilo a Eva deixou de lado toda a vergonha, ou receio que tinha, ch*pou mais forte, lambeu com gosto, endureceu a língua metendo o mais fundo que pode, a Letícia começou a rebol*r, gem*r descontrolada, o seu sex* piscava dando sinais de que goz*ria a qualquer momento, a Eva percebeu, posicionou o seu dedo médio na entrada bem lubrificada, Letícia levantou o corpo fazendo com que o dedo escorregasse para dentro, a Eva colocou mais um, e foi entrando e saindo devagar, pois tinha medo de machucar a sua morena, até quê entre os espasmos ela sentiu os seus dedos sendo apertados pela contração vagin*l. - Ah Evaaaa! Eu te amoooo! - a Letícia gem*u alto enquanto levantava o corpo para em seguida desabafar toda trêmula, e a Eva sentiu o gozo se derramar entre os seus dedos. Sorriu ao vê todo aquele líquido quente em sua mão, lambeu, achou bom fazer aquilo; agora entendia porque a Letícia a ch*pava de uma forma tão deliciosa, pois era muito bom senti aquele sabor.

A Letícia puxou a Eva para cima de si devagar depois que descansou daquele orgasmo intenso, e foi logo procurando uni suas bocas num beijo ardente, sentiu o seu próprio gozo na boca da loira, e aquilo a fez sentir-se mais excitada ainda; ch*pou aquela língua macia de forma bem intensa fazendo a Eva arfar.

- Ai morena você é muito gostosa! Eu adorei te ch*par! - a Eva falou se sentindo molhar novamente.

- Que bom minha loira; porque eu adorei goz*r nos teus dedos, e sentir essa língua gostosa me ch*pando foi maravilhoso. - a Letícia falou já ficando por cima da Eva que abriu as pernas. - Ah delícia! - sussurrou no ouvido quando sentiu o calor dos seus sex*s unidos. A Letícia segurou nas mãos entrelaçando os seus dedos nos dela. - Olha pra mim amor! - pediu com a voz ofegante, e a Eva abriu os olhos cheios de desejo, paixão, amor, e foi correspondida da mesma maneira, pois os olhos da morena tinham o brilho intenso da paixão. - Eu te amo minha doce Eva. - a Letícia sussurrou, colou os seus lábios nos da Eva, e começou friccionar o seu sex* no dela, com os corpos bem juntinhos num atrito gostoso.

- Ai, assim amor,oh! - a Eva falou ofegante, sentia o seu corpo inteiro formigar, ficou enlouquecida, começou a rebol*r debaixo da outra, esqueceu-se de tudo a sua volta, gemia alto, dizia coisas sem nexo, Letícia sorria feliz vendo a sua amada completamente entregue, ergueu um pouco o corpo, e colocou uma das mãos entre elas sentindo o sex* da Eva bem pulsante, posicionou dois dedos a penetrando de uma vez. - Ahh! - a Eva gritou de prazer.

- Eu te machuquei amor? - a Letícia se preocupou pelo grito alto.

- Não, muito pelo contrário pode fazer bem forte e rápido! - falou ofegante. A Letícia então começou a dá estocadas bem fundo num movimento mais acelerado, também alternava ch*padas entre um seio e outro da sua loira que gemia,gritava, puxava os seus cabelos, arranhava, apertava as suas costas, e lhe envolvia com as pernas. Quando elas goz*ram a Letícia ainda ficou um tempo com os dedos dentro da loira, depois escorregou o corpo devagar, lambeu todo o gozo da outra, ch*pou, deu mordidas leves, o quê fez a Eva goz*r novamente.

- Ai morena, você acabou comigo hoje! - a Eva falou enquanto descansavam.

- Nós precisamos de um banho, e foi você que quase acaba comigo! - a Letícia falou, levantou, pegou uma toalha, abriu a porta devagar, e viu que a porta do banheiro estava aberta com a luz acesa. - Vamos banhar amor, o caminho está livre! - a Letícia falou se enrolando na toalha.

- Tem certeza que só iremos tomar banho mesmo? - a Eva perguntou sapeca.

- Tenho sim, até porque não quero responder as perguntas diretas do meu afilhado, tipo: "tia, porque a tia Eva estava gem*ndo tão alto no banheiro? Vocês tomaram banho juntas?" - a Letícia falou rindo, e Eva lhe deu um tapa no braço.

- Está me chamando de escandalosa amor! - a Eva fez bico.

- Só um pouquinho, e eu adoro ouvir os teus gemidos. - a Letícia falou depois de dá um beijo demorado no biquinho da loira, e correu em direção ao banheiro sendo seguida por ela.

- Culpa tua que me deixa doida com essa língua, esses dedos, e essa periquita gostosa. - a Eva falou a abraçando debaixo do chuveiro.

***

A Alanis dava tapinhas nas costas da Ayla; - Amor, para de rir da delícia alheia! - sorria disfarçadamente tentando conter as gargalhadas da Ayla por conta dos gritos e gemidos da Eva no quarto ao lado, pois elas os ouvia perfeitamente.

- Amanhã eu vou zoar com ela até umas horas. - a Ayla falou ainda rindo.

- É, mas com certeza elas também ouviram os nossos gemidos, principalmente quando eu estava te ch*pando, e te preenchendo com os meus dedos. - a Alanis falou, e a Ayla arregalou os olhos.

- Pensando bem eu acho que naquele momento até mainha ouviu. - a Ayla falou pensativa.

- Ai meu Deus, será quê as crianças também? - a Alanis perguntou preocupada.

- Eu acho que não, eles correram muito naquela brincadeira de pega pega, você mesma viu como eles pegaram no sono depois do banho. Agora venha aqui que te quero mais um pouco. - a Ayla falou puxando a Alanis para mais perto de si.

- Meu bem que fogo é esse, nós já banhamos, vamos dormir que eu estou exausta! - a Alanis falou com a voz dengosa.

- Ah, mas falando desse jeito não dá pra resistir; só mais um pouquinho! - a Ayla falou a puxando para mais um beijo, e em poucos minutos as duas estavam naquela fricção gostosa dos sex*s de ambas.

- Ai, aí, ai que gostosa! - a Alanis gemia enquanto esfregava o seu sex* no ponto endurecido da Ayla que bem ereto entrava e saía da sua intimidade.

Depois do gozo elas viraram, e fizeram um meia nove gostoso em que uma ch*pava a outra com gula. A Alanis se deliciou em ch*par aquele nervo avantajado que por vezes sentiu pulsar em sua boca, fazia com todo cuidado para não machucar a sua morena, que não sabia se retribuía as ch*padas, gemia, ou rebol*va em sua boca; depois de perderem a conta de quantos orgasmos tiveram, foram vencidas pelo cansaço, adormeceram agarradinhas, completamente nuas, suadas, e felizes.

A Alanis acordou ao ouvir nitidamente o canto estridente de um galo da terra; por um momento pensou está sonhando, mas logo se situou ao vê a Ayla dormindo serenamente ao seu lado, sorriu fazendo um carinho nas costas nuas, e levantou devagar pois não queria acordá-la, e precisava usar o banheiro; se enrolou numa toalha, catou as roupas delas que estavam espalhadas, pois as da Ayla no cabide, as suas num saco pra roupas sujas, num dos lados da mala, pegou uma muda de roupa limpa, a escova de dentes, e dirigiu-se rapidamente ao banheiro. Pelo cheiro forte de café fresco percebeu que a Azira já estava na cozinha. Tomou um banho frio, escovou os dentes, se vestiu, penteou os cabelos, e foi até lá.

- Bom dia! - falou assim que viu a mulher mexendo algo no fogão.

- Bom dia! Dormiu bem? - a Azira indagou.

- Um pouco, e acordei com o senhor galo cantando bem ao lado da janela. - a Alanis falou rindo.

- Ah, é o Patolino! Ele sempre canta próximo a janela do quarto da Ayla mesmo. Ela já levantou também? - a Azira falou ainda mexendo algo na panela.

- Acho que não, pois ainda a deixei dormindo. E vocês dormiram bem a noite toda? - a Alanis perguntou um pouco desconfiada.

- As crianças dormiram a noite inteira, e eu demorei um pouco pois fiquei ouvindo música, mas quando peguei no sono dormir até o Ailton me sacudir perguntando se já era hora de ir pra o curral vê o seu Frederico tirar leite nas vacas, e nas cabras. E como já eram quase seis horas, eu também levantei; o teu filho, e a Bruninha também acordaram, e foram todos pra lá com o seu Frederico, e a Tonha filha dele. - a Azira contou, a Alanis ficou admirada do Alan acordar tão cedo, e um pouco preocupada.

- Isso não é perigoso para as crianças? - a Alanis perguntou apreensiva.

- Não se preocupe, o seu Frederico, nem a Tonha permitirão que as crianças fiquem expostas ao perigo. - a Azira falou a tranquilizando.

- Mamãe, eu tirei leite na cabra! - o Alan falou eufórico assim que entrou na cozinha acompanhado do Ailton, da Bruninha, e uma jovem.

- Bom dia! - eles disseram ao vê a Alanis os olhando com um sorriso.

- Bom dia! Oh filhote que maravilha! - a Alanis falou beijando a cabeça dele.

- Eu queria chamar a senhora, porque a tia Azira não queria deixar eu ir com o Ailton e a Bruninha, mas  ela também não deixou eu te acordar pra pedir; então eu fiz cara de cachorro que caiu da mudança, aí ela disse quê na hora do puxão de orelhas ficava no meu lugar, e deixou eu ir. A senhora vai puxar as orelhas dela? - o menino explicou preocupado.

- Não meu anjo, mas tenha cuidado pra não ficar fazendo as coisas sem a minha permissão, porque pode ser muito perigoso. - a Alanis falou séria.

- Mamãe quando a senhora casar com a tia Ayla ela vai ser a minha mamãe também; então a tia Azira será minha vovó, por isso a obedeci. - o menino se justificou, e as mulheres riram.

- Alanis esta é a Tonha a filha do seu Frederico que te falei. - a Azira apresentou a moça assim que pararam de rir.

- Prazer Tonha! - a Alanis falou estendendo a mão para a garota que não teria mais que vinte anos.

- O prazer é meu doutora Alanis. - a moça a cumprimentou apertando a mão que lhe foi estendida. - Eu já vou tia Azira pois painho ficou me esperando na carroça. Tchau! - a garota falou, e foi embora apressada.

- Ah, mas ela já é uma moça! Quando você falou, pensei que era uma criança. - a Alanis observou.

- Então, por isso deixei as crianças irem, pois enquanto o seu Frederico ordenhava as vacas, e as cabras, ela prestava a atenção nas crianças. Sempre ela vem nos finais de semana, e ajuda o pai nos trabalhos aqui no sítio, mas nos outros dias estuda na cidade pois faz faculdade de agronomia. - a Azira informou.

- Mainha tô com fome! - a Bruninha falou puxando a saia da mãe.

- Senta aqui que já sirvo o teu mingau. Alanis fique a vontade pra tomar o teu café, e servi o teu filho. Ailton venha tomar café junto com o Alan! - a Azira os chamou pois eles tinham acompanhado a moça até a carroça.

- Bom dia! Também quero mingau mainha. - a Ayla falou enquanto beijava as duas mulheres. - Porque não me acordou? - a Ayla se dirigiu a Alanis.

- Você dormia tão serena meu bem que não tive coragem de te acordar. - disse fazendo um carinho no rosto da Ayla que ficou mais encantada ainda, e lhe deu um beijo demorado a deixando ruborizada.

- Ei! Temos crianças aqui no recinto viu! - a Letícia entrou na cozinha chamando a atenção das duas. - Bom dia! - falou depois de controlar o riso.

- Bom dia! - os demais responderam.

- A Eva ainda dorme? - a Ayla quis saber.

- Não, está se arrumando. - a Letícia falou sentando numa das cadeiras.

- Bom dia! Ai, é hoje que ganho mais uns cinco quilos de peso! Quantas coisas gostosas nesta mesa! Gente estou faminta! - a Eva falou já tomando um pouco do suco da namorada, e ocupando a cadeira ao seu lado.

- Pois fique a vontade querida! Aliás as quatro, pois pelos semblantes precisam repor as energias gastas na noite passada. - a Azira falou sorrindo enquanto olhava a reação das mulheres a sua frente. A Letícia deu um sorriso safado, a Ayla olhou pra ela, a Alanis ficou com o rosto bem vermelho, e a Eva quase cuspiu o suco ficando também vermelha.

- Eu também vou comer bastante pra aguentar correr atrás do Ailton e da Bruninha tia! - o Alan falou levando uma colherada do mingau de fubá a boca.

- É isso aí afilhado, então vamos comer, e repor essas energias pois o dia promete! - a Letícia falou animada, e todos riram descontraídos.

***

- Kika, o quê está acontecendo com você minha irmã? Anda distraída, pensativa, calada demais, e até emagreceu; - a Kate questionou quando elas chegaram em casa, depois de mais um dia de trabalho cansativo.

- Nada demais, é apenas cansaço mesmo, saudades da Ayla, e mais nada! - a Kika falou entrando no banheiro, e a Kate ficou pensativa; lógico que todos eles estavam sentindo a falta da Ayla, mas tinha convicção quê não era só isso que incomodava a irmã, e chegou a conclusão de que a Kika ficara assim depois de quase ser atropelada pela mulher misteriosa.

- Será que a Kika ficou traumatizada meu Deus? - questionou em voz alta.

- Falando sozinha meu docinho! E porque a Kika ficaria traumatizada? -  o Dico que acabara de entrar no apartamento falou a abraçando pela cintura.

- Não sei se você percebeu, mas a Kika anda muito estranha ultimamente, e isso desde que quase foi atropelada por aquela mulher. - a Kate falou se desvencilhando dos braços do amigo.

- Eu também percebi Kate, e acredito que tem haver sim com a visita daquela mulher; lembram que quando ela voltou para cá ficou com os pensamentos longe, e a gente brincou dizendo se ela estava pensando na bonita que deixou no elevador? - o Tico que entrou logo após o irmão falou.

- Será? Coitada da nossa irmãzinha, depois do fora que levou da Vera não quis mais saber de ninguém. Converse com ela Kate, fale das suas suspeitas, e veja como ela reage. - o Dico observou.

- Eu acredito que ela nem lembra do lance com aquela cafajeste da Vera, que deu esperanças pra ela, e quando viu a Ayla dispensou a minha irmã, mas o bom foi que a Ayla também não a quis, pois sabia que a Kika estava interessada nela. - a Kate lembrou.

- Pode ser só cansaço, stress, ou até mesmo saudades da Ayla, afinal elas são muito apegadas. - o Dico opinou.

- Estão aí fofocando, e nada de jantar né! - a Kika que ouvira o final da conversa entendeu que falavam dela.

- A gente sai pra comer uma pizza, ou pede para trazerem aqui, o quê acham? - o Tico perguntou, e depois de alguns minutos os quatro deixaram o prédio rumo a pizzaria.

- Kika, porque não me conta o quê te aflige? Você ficou assim por causa do quê houve com aquela mulher não foi? Eu só quero entender, pois naquela noite durante o jantar você parecia bem, mas depois que te chamei quase dormindo em pé no corredor você estava esquisita, e ainda continua. - a Kate voltou ao assunto enquanto elas se preparavam para dormir.

- Eu beijei ela Kate. - a Kika finalmente desabafou.

- Ela quem? - a Kate perguntou ainda sem entender.

- Aquela mulher, a dona Tatiana, eu a beijei na boca e ela correspondeu! - a Kika falou de uma vez.

-  Peraí, você está dizendo que quando eu te chamei lá de frente ao elevador naquela noite, tu tinha acabado de beijar a grandona? E pelo jeito foi bom, pois te deixou assim com cara de boba apaixonada. - a Kate falou sem saber direito o quê dizer.

- Eu gostei, mas acho que ela nem lembra, pois não veio nem saber se não houve alguma complicação com o meu joelho, ou no meu braço ferido. - a Kika soltou demonstrando está chateada.

- Ela te deu o cartão; você ligou alguma vez pra falar que tinha ficado tudo bem? - a Kate lembrou.

- Não, porque me iludir achando que ela voltaria, pois antes dela entrar no elevador eu pedir desculpas pela minha impulsividade, e ela me disse que não precisava me desculpar, me deu um selinho demorado, e foi embora. Acho que não significou nada pra ela, e eu estou me sentindo uma idio...

- Ela só te disse isso? - a Kate a interrompeu.

- Não,também falou que eu sou uma chinesinha deliciosa. - a Kika declarou envergonhada.

- Uau! Então ela também gostou! Olha eu estou besta com essa ação tua, nunca imaginei que terias coragem pra tanto. - a Kate falou divertida.

- Nem eu entendi direito o quê deu em mim, só sei que um simples toque dela em meu queixo, e aquele olhar sedutor me deixou toda alvoroçada, que quando dei por mim estava beijando na boca dela. - a Kika desabafou.

-  Onde está o cartão que ela te deu? - a Kate quis saber.

- Eu não sei mais! Eu lembro que ela me deu lá na sala, mas não lembro onde o coloquei depois, e também já tem mais de mês, eu tenho é que esquecer isso. Vamos dormir! - Com essa fala a Kika encerrou o assunto.

***

- Tati, você precisa esquecer a Letícia de vez, afinal ela está em outra! E eu não insistir nesse passeio pra ficar assistindo essa cara de enterro tua! Pelo amor minha irmã desencana! - o homem sentado a mesa ao lado dela reclamou.

- Quem disse que eu estou pensando na Letícia? - questionou chateada.

- E não é? - devolveu a pergunta.

- Não Cláudio, mas não quero falar sobre isso agora. Bom, vá atrás da tua mulher que eu vou dá umas voltas a mais aqui no shopping antes de voltarmos pra tua casa. - a Tatiana falou já levantando da mesa onde eles faziam um lanche enquanto esperava a mulher que fora no cabeleireiro.

A Tatiana nem pensava mais no fora que levara da sua ex, o quê a fazia viajar com os pensamentos eram as lembranças da bela chinesinha, e principalmente o beijo delicioso que trocaram. Esperou que a menina ligasse, teve vontade de voltar lá no prédio, e pedir para falar com ela, mas não achou conveniente. E depois de três semanas chegou a conclusão que aquele beijo foi uma atitude impulsiva da garota, e se ela não ligara era porque não tinha nenhuma importância. "Melhor eu esquecer!" Pensava.

A Tatiana andava distraída com algumas sacolas nas mãos olhando as vitrines das demais lojas quando se chocou com uma pessoa que andava apressada no sentido contrário. - Droga! Olha por onde andas! - falou uma Tatiana irritada pegando as sacolas que se espalharam pelo chão.

- Desculpa senhora, não foi a minha intenção! - uma Kika nervosa abaixou tentando ajudar.

- Você! - a Tatiana falou num fio de voz ao reconhecer a pessoa que quase a derrubara.

- Tati! - a Kika balbuciou surpresa.

- Oi, parece que os nossos encontros acontecem sempre de forma inesperada não é mesmo? - a Tatiana sorriu.

- Tenebrosa! - a Kika retribuiu o sorriso.

- Pelo o quê vejo o teu braço, e o joelho sararam sem complicações. - a Tatiana observou.

- Ah sim, cicatrizou rapidinho. - a Kika falou já se sentindo embaraçada com o olhar da mulher em si.

- Eu fiquei feliz em te reencontrar apesar da forma. - a Tatiana falou sincera.

- Eu também. - a Kika revelou tímida.

- Podemos sentar alí, e conversarmos um pouco? - a Tatiana convidou apontando para uma das mesas da praça de alimentação.

- Claro! - falou enquanto caminhavam, e reparou nas sacolas que eram todas de lojas de roupas, sapatos, e perfumes caros. 

- Então, eu esperei você me ligar, e como não o fez imaginei que não lembrava mais de mim. - a Tatiana falou, e fez sinal para um rapaz que trabalhava numa das lanchonetes trazer o cardápio. - Quer comer alguma coisa, ou tomar um suco enquanto conversamos? - perguntou.

- Não precisa se preocupar, eu só vim comprar uma coisinha, e vou direto para casa. - a Kika falou embaraçada, pois a mulher a sua frente estava elegantemente vestida, enquanto ela estava bem simples com uma bermuda jeans, uma camiseta, e sandália rasteirinha.

- Aceite por favor, depois eu te levo lá! - a Tatiana insistiu.

- Tudo bem, eu vou aceitar até porque estou faminta. - disse fazendo uma careta engraçada.

- Fique a vontade pra pedir o quê quiser. Eu já lanchei a pouco, então só vou querer um suco. - a Tati informou.

- É, eu não te liguei porque fiquei envergonhada com o ocorrido, e também porque pensei que não teve nenhuma importância pra você, afinal foi só um beijo. - a Kika falou demonstrando uma tranquilidade que não existia.

- É, foi apenas um beijo, mas não foi sem importância para mim Adriana. - a Tatiana remexeu-se incomodada, e bebeu um pouco do suco que pedira.

- Se teve algum significado, então porque não voltou lá? - a Kika encarou a mulher surpresa por ela ainda lembrar o seu nome.

- Você não me ligou como pedir, então imaginei que não queria mais falar comigo, mas cheguei a pensar em ir lá sim. - a Tatiana falou olhando nos olhos da garota.

- Eu teria gostado, pois não consegui esquecer aquele beijo. -

Fim do capítulo