A Alanis sentia o seu corpo estremecer com aquelas carícias da Ayla em seu íntimo; a sua experiência sexual se resumia a seu ex-marido, faziam sex* com alguma frequência, mas nunca praticaram um oral, pois a Alanis não se sentia confortável em fazer nele, e por outro lado ele também nunca tentou ir além do trivial papai mamãe, quê na maioria das vezes só ele sentia prazer. No entanto aquela língua quente entrando em sua intimidade a deixava fora de si, agarrou o travesseiro, e o mordeu para sufocar os gritos de prazer que tinha vontade de dá; tremia, gemia, apertava a cabeça da Ayla entre as suas pernas, que passou a segurá-las impedindo esse movimento, até que num espasmo ergueu o corpo, e desabou sentindo uma contração forte do seu íntimo que em seguida relaxou liberando o seu líquido quente.

A Ayla sorria enquanto sugava todo o mel delicioso da sua delegada gostosa; olhou para o rosto corado da amada, quê a olhava com os olhos semi serrados. Seus corpos tremiam, a Ayla aninhou-se entre os seus braços;

- Nunca pensei que seria tão bom alguém fazer isso. Você quase me leva a loucura com essa tua língua atrevida. - a Alanis falou quando ficou mais calma.

- Você só teve uma pequena amostra de todo o prazer que quero te proporcionar minha doce Lanis! - a Ayla a beijou, e a Alanis tratou logo de ch*par aquela língua que quase a leva ao delírio; sentiu o gosto, o cheiro da sua intimidade, e aquilo aflorou tanto a sua libido que apertou o bumbum da outra.

- Eu quero tudo com você, aliás eu esperei, e sonhei com isso desde aquele dia lá no meu quarto. - a Alanis falou, e enfiou as mãos dentro da calcinha da outra apalpando a carne firme. - Ai quê bumbum gostosinho! - falou enquanto o acariciava.

- É todo teu minha linda fique a vontade! - a Ayla falou com a voz safada.

A Alanis estava curiosa com aquele pequeno volume alí na frente da outra, já ouvira falar de mulheres quê tinham o clit*ris bem grande, e que quando excitadas ficava maior ainda, e se assemelhava a um pequeno p*nis, mas leu quê se tratava de uma anomalia congênita, ou adquirida, que deveria ser corrigida com uma cirurgia, pois na maioria dos casos impedia que a mulher sentisse prazer no sex*, ou se sentisse desconfortável, e por vezes envergonhada; mas imaginava que no caso da Ayla falta de prazer não existia, pois sentia a umidade da outra através do tecido íntimo.

Ao senti as mãos da Alanis na barra da sua calcinha, a Ayla entendeu o quê  estava por vir, ficou um pouco receosa com a reação que a outra poderia ter ao ver, mas não poderia impedir quê a Alanis a visse completamente nua, já quê a mulher se entregara a si sem reservas. Girou o corpo permitindo que a Alanis ficasse por cima, e esperou com o coração batendo forte. Enquanto a Alanis se afastou um pouco, a Ayla fechou os olhos, mas os abriu quando sentiu a calcinha deslizando para fora do seu corpo. O olhar da Alanis sobre a intimidade da outra demonstrava curiosidade. Preferiu não tocar com as mãos, naquilo que poderia ser confundido com um p*nis pequeno, pois entendia quê o momento não era favorável pelo fato de que aquele era um lugar sensível, e as mãos não estavam exatamente bem limpas.

- Decepcionada? - a Ayla perguntou quando o olhar da Alanis encontrou o seu.

- Não! Eu só estou curiosa, e um pouco admirada, mas acho que isso não é um problema pra você. - a Ayla ficou confusa com aquela resposta.

- Como assim? - perguntou.

- Eu te deixei confusa, mas posso te esclarecer na prática; caso não se sinta confortável diga. - a Alanis foi reaproximando o seu corpo da outra até sentir as suas intimidades se encaixarem.

A Letícia dissera para ela várias vezes que não tinha nada mais prazeroso no sex* entre mulheres do quê roçar as intimidades de uma na outra, desde quê existisse confiança na parceira para executar o ato, sem o risco de adquirir uma DST. 

A Ayla ficou em êxtase ao sentir o sex* quente e molhado da outra sobre o seu, remexeu provocando um atrito gostoso, a Alanis sentia seu corpo inteiro formigar, começou a rebol*r, a sua intimidade pulsava sobre o nervo rígido da outra, e quanto mais mexia mais prazer sentia.

- Oh! Oh! Oh! Oh! - não conseguiu seguiu segurar o gemido quando a Ayla levantou os quadris remexendo com força, e apertando as suas coxas com as mãos.

- Ai minha delegada gostosa, definitivamente eu estou perdida em você. - as duas se remexiam num movimento sincronizado. - Ai Lanis, eu vou goz*r, ah! - a Ayla ergueu o corpo, e desabou sobre o colchão.

A Alanis estava tão trêmula quanto a outra, pois tivera um super orgasmo.  Nunca sentira nada parecido, só a Ayla fora capaz de lhe despertar tamanha luxúria. O suor escorria, em seus corpos se misturavam, os cheiros eram de puro prazer.

- Entendeu minha preta, o quê eu quiz dizer não ser um problema? - a Alanis falou dando vários beijos no pescoço da sua amada.

- Como não entender depois dessa pegada firme! Quem diria quê por trás da doutora certinha existia um furacão! - a Ayla riu. - 

- Olha só quem fala, a menina que pediu desculpas por medo de estar me desrespeitando depois de um beijo avassalador! E agora mostrou-se um vulcão na cama. - a Alanis também ria feito boba.

- Casal, eu sei quê vocês estavam na seca, mas deixa um pouquinho dessa energia pra noite, pois caso tenham esquecido tem um mundo aqui fora vos esperando! - Depois de pancadas na porta, a voz da Letícia soou divertida do outro lado.

- Ai meu Deus o Alan! - a Alanis levantou correndo para a porta.

- Vai saí assim? - a Ayla perguntou entre risadas.

- Ai, não! - a Alanis se tocou que estava nua, e as duas acabaram gargalhando de nervoso.

- Vamos tomar um banho primeiro, e não se preocupe com o Alan; a minha mãe, e os demais estão cuidando dele. E pelo silêncio devem está fazendo o piquenique lá perto do lago. - a Ayla falou, e a Alanis se acalmou.

- Ayla você já nasceu assim, ou isso se desenvolveu com o tempo? - a Alanis perguntou pois estava curiosa.

- Eu nasci assim, e mainha até procurou um médico pra fazer uma cirurgia, mas ele apenas retirou um excesso de pele que existia, reduziu o tamanho, e falou que se mexesse muito poderia atrofiar, e isso diminuiria ou eliminaria o meu prazer. No começo da adolescência foi quê comecei a perceber que ele crescia quando ficava excitada, eu nunca tomava banho na casa de nenhuma amiga, nem ficava só de roupa íntima pois tinha vergonha. Vestia roupas mais folgadas, e não vou a praia, ou piscina vestindo apenas um maiô, e muito menos um biquíni. - a Ayla falou um pouco sem graça.

- Ei, não fique assim, pois isso não é nenhum problema pra mim, muito pelo contrário, foi muito prazeroso sentir esse nervinho em contato com a minha intimidade. -

Quando elas se juntaram finalmente aos demais viram que as crianças se divertiam em companhia da Letícia na parte mais rasa do lago. A Alanis sorriu, a Letícia virava uma criança quando brincava com o Alan, e alí então pareciam quatro.

- Filha, tem suco, refrigerante, e cerveja neste isopor, e naquele dali tem bolo de laranja, pastel de forno com recheio de frango, e empadão de camarão. - a Azira informou; sabia que a filha não bebia nada alcoólico, mas de repente a namorada poderia gostar.

- A Alanis também não bebe mãe! - a Ayla falou enchendo dois copos com suco de acerola, e entregando um deles para a Alanis quê olhava as crianças brincarem. - Amor, você quer pastel, ou empadão de camarão? - a Ayla perguntou.

- Eu quero de tudo um pouco, pois o café que tomamos no hotel já desgastou. - a Alanis falou com um sorriso maroto.

- E então minha amiga, deu pra matar um pouco a saudade da tua delegada? - a Eva perguntou quando a Ayla sentou ao seu lado.

- Um pouquinho! E você, está namorando firme com a Letícia? Eu nunca imaginei que um dia tu iria mudar de lado, afinal a Quézia não conseguiu ter nada contigo. - a Ayla falou olhando em direção a Letícia que brincava com os seus irmãos, e o Alan.

- Digamos que estamos nos conhecendo. Ah minha amiga aquela morena tem uma pegada irresistível, olha o corpão! Aliás, sabe que agora eu estou notando que vocês se parecem! - a Eva falou comparando as pernas esguias das duas mulheres, e o tom de pele um tanto parecidos, enquanto a Letícia caminhava em direção a elas com a Bruninha nos braços.

- Esta bonequinha parece uma sereia dentro da água, mas já ficou tempo demais. - a Letícia falou sentando de frente as duas, e quando a Bruna saiu do seu colo para sentar no da Ayla esta enxergou a medalha no pescoço da Letícia semelhante a sua.

- Letícia,eu posso vê essa medalha tua de perto? - a Ayla perguntou sem tirar os olhos do objeto.

- Claro! - a Letícia achou estranho aquele pedido, mas retirou a correntinha do pescoço e entregou para ela, que analisou verificando a gravação no pequeno pingente e lá estava ela, NS1.

- Mainha, olha isso! - a Ayla mostrou para a Azira.

- Menina, você quer perder essa corrente? Se caí em meio a esses capins será difícil encontrar! - a Azira falou pensando tratar-se da corrente da filha.

- Preste atenção aqui mãe! - a Ayla apontou para a gravação.

- NS1! - a Azira leu em voz alta. - Onde você achou esta filha? É igual a tua, mas o número está diferente, pois na tua está gravado NS2. - a Azira falou curiosa.

- Peraí, você tem uma corrente igual a esta minha? - a Letícia questionou.

- Exatamente, por isso pedi pra vê a tua. Foi o teu pai que te deu? - a Ayla perguntou.

- Eu acho que sim, mas não tenho certeza, porque eu era muito pequena quando me deixaram na porta da casa da tia Lena que me adotou. - a Letícia resumiu a sua história, a Ayla também contou a origem da sua correntinha, e mais tarde já em casa mostrou para a Letícia que junto com a Alanis compararam os objetos, e chegaram a conclusão que eram idênticos, exceto a numeração que parecia ser uma espécie de código.

- Gente, tem uma coincidência nessas letras; o nome quê o pai da Ayla disse ser o dele fora Nabil Salam. Pode ser apenas a sigla do fabricante, mas também pode ser algo tipo uma marcação, uma identificação de parentesco. - a Azira falou, pois notou que a recém chegada Letícia tinha os cabelos parecidos com os da Ayla, o tom da pele, e as mesmas pernas compridas do falecido turco.

- Faz sentido mainha! Letícia, digamos que esse Nabil Salam também seja o teu pai biológico: então NS1 seria a primeira filha, NS2 a segunda, NS3, e NS4, terceiro, e quarto filho, e assim sucessivamente se houver mais. - a Ayla falou.

- Como assim, quer dizer quê existem mais gente com as mesmas correntes? - a Letícia ficou ainda mais curiosa.

- Sim, e vocês os conhece. O Afonso, e o Francisco! - a Eva falou, pois lembrou que os meninos as vezes também usavam aqueles amuletos, e a Letícia a olhou sem entender.

- Os rapazes que ajudaram no dia da minha mudança, o Dico, e o Tico. - a Alanis falou.

- Ah! Os meninos da praia, que ajudaram a identificar o Pezão, e os seus parceiros! - a Letícia lembrou pois gostara muito daqueles meninos. A Ayla resumiu o que sabia da história dos rapazes, pois para ela eles poderiam sim ser seus irmãos.

- Bom, já que esse turquinho arretado não está mais entre nós, e não conhecemos nenhum parente dele, só resta-lhes fazer um complicado exame de DNA que mostrará se vocês têm parentesco. - o Paulo concluiu.

- Azira, você tem alguma foto desse Nabil Salam? - a Letícia quis saber.

- Infelizmente não! Eu tenho bem poucas fotos daquela época, e ele não gostava de tirar fotografias; uma única vez um rapaz se aproximou da gente com uma máquina de fotos instantânea perguntando se queríamos uma foto, e ele se recusou. - a Azira respondeu.

- Você apenas ficou sabendo da morte dele alguns dias depois através desse amigo, ou chegou a vê alguma notícia no jornal? - a Letícia inquiriu tentando encontrar uma pista.

- Não sei se saiu alguma coisa nos jornais, pois assim que eu soube do ocorrido, tratei de logo voltar para cá, pois tive medo de que alguém da família dele aparecesse para tirar a Ayla de mim. - a Azira falou sabendo quê a única coisa que tinha de lembrança do turco além da Ayla, era a maleta que ele lhe dera cheia de dinheiro com o qual comprou a casa pondo no nome da filha, restaurou o velho corcel do pai, e fez algumas melhorias no sítio, pois como era filha única, tudo aquilo um dia seria da Ayla.

- Eu entendo o teu medo, a tia Lena sentiu isso por algum tempo; sempre que um estranho entrava no restaurante, ela pedia para eu ir para a cozinha quando ficava lá embaixo com ela. Bom, só nos resta fazer os exames de DNA, e assim que eu chegar em Recife irei fazer um levantamento dos assassinatos de estrangeiros no centro da cidade, daquele ano, a morte de um turco rico não iria passar despercebida. - a Letícia falou olhando para a sua suposta irmã, e por um momento os olhos verdes fitaram profundamente os cor de âmbar.

- Eu pedirei ajuda ao doutor Dantas o pai da Quézia, com sorte teremos alguns inquéritos arquivados. - a Alanis falou.

- Alanis olha que interessante; você namora a Ayla que pode ser a minha irmã, e ela é a melhor amiga da minha Eva, nós somos comadres, e seremos cunhadas! - a Letícia soltou.

- Mamãe, a senhora namora com a tia Ayla? - o Alan que estava próximo perguntou, deixando o adultos atordoados. - Então se a senhora namora pode casar com ela, como a tia Tássi vai casar com a tia Naty, e aí eu vou ter duas mamães! - o menino falou alegre desmanchando a tensão dos adultos.

- Ai gente! Isso merece um brinde! Esse rapazinho é fogo! - o professor falou.

- Mainha, tô com fome! - a Bruninha choramingou.

- Vá indo para o banheiro com o seu irmão enquanto eu pego roupas limpas pra vocês. Gente com licença, deixa eu ir cuidar das minhas crias! - a Azira levantou apressada.

- Bom, eu também peço licença pois irei incrementar o nosso almoço. A dona Lucy não veio com o marido, e os netos, mas vocês vieram, e a comida está quase pronta. - a Ayla falou levantando.

- Ai, a Azira vai me chamar de lerdo, pois esqueci completamente de dá o recado da dona Lucy, quê me pediu pra avisar que o marido dela está com o carro na oficina, e as filhas dela resolveram levar as crianças para outro passeio mais próximo. - o Paulo falou batendo na própria cabeça.

- Se precisar de ajuda pode contar comigo! - a Eva falou seguindo atrás da Ayla.

- E eu vou colocar a mesa aqui na varanda, e acender a churrasqueira. - o Paulo falou, a Letícia foi ajudá-lo, e a Alanis foi pegar a mala do Alan no carro pra ele também banhar e vesti uma roupa limpa.

- Eu estou torcendo para que realmente vocês sejam irmãos; ter uns cunhados quê a gente ama é bom demais! - a Eva falou, e deu um beijo no rosto da Ayla.

- O meu coração me diz que sim, e esse negócio da Letícia insistir para vir foi a sintonia dos nossos espíritos irmãos procurando se encontrar. Eu não sei o quê realmente essas gravações significam, mas as letras e os números devem está dizendo alguma coisa. E nós quatro juntos descobriremos este mistério. - a Ayla determinou confiante.

O almoço transcorreu na mais perfeita paz, as crianças foram tirar um cochilo nas redes que a Azira pendurou na varanda, entre conversas e muitas risadas a tarde foi chegando ao final.

- Meninas, eu adorei conhecer vocês, mas tenho um compromisso inadiável hoje a noite, então terei que me retirar - o Paulo levantou já se despedindo de todas.

- Hum! O capitão está na área! - a Ayla brincou.

- Acertou índia,com bola e tudo! - o Paulo gargalhou.

- Nós temos três quartos aqui, e como o meu é o único com banheiro sempre o divido com as crianças, portanto se vocês quiserem passar a noite fiquem a vontade. Temos camas e redes pra todo mundo. - a Azira convidou. 

- Por mim tudo bem, só que aqui não temos sinal nenhum para usarmos o celular. E eu tenho que avisar a Tássila, a Letícia a Lena, e a Eva a irmã dela, e os pais. - a Alanis explicou.

- Bom, se vocês não quiserem ir até o centro do distrito, tem um sítio aqui perto que pertence a um amigo meu que tem telefone, podemos ir até lá. - a Azira informou.

- Tudo bem, então façamos assim: eu e a Eva iremos contigo, e avisamos à todo mundo, pois devem estar loucos nos xingando, principalmente a minha cunhada Elzinha. - a Letícia falou querendo deixar a Alanis mais um pouco a sós com a namorada.

- Vamos logo então! - a Eva apressou, e as três entraram no carro.

- É impressão minha ou a Letícia fez uma manobra para nos deixar mais um pouco a sós? - a Ayla sussurrou no ouvido da Alanis.

- Nem tão a sós! - apontou para as crianças.

- Eles estão cansados não acordam tão cedo! - a Ayla retrucou.

- O Alan também não. - a Alanis falou, e foi aproximando até encontrar aquela boca carnuda que a levara ao prazer extremo.

A Ayla não perdeu tempo já foi logo aprofundando o beijo. Como estavam sentadas num tapete acabaram se deitando, e rolando de um lado para o outro, enquanto se acariciavam, se tocavam, e se beijavam com fome.

- Nós estamos parecendo duas adolescentes descobrindo o prazer. Você me tornou insaciável, pois quanto mais eu te beijo mais tenho vontade. - a Alanis confessou ofegante.

- Eu fiquei viciada mais ainda depois que provei o teu gosto delicioso. - a Ayla falou enquanto acariciava um dos seios da outra.

- Ah! E eu fiquei doida com a tua boca me ch*pando, e essa tua língua deliciosa me invadindo, e eu quero muito mais daquilo tudo. - o olhar da Alanis era pura lascívia. A Ayla olhava fascinada para aqueles olhos azuis intensificados pelo desejo.

- Eu te darei minha flor, minha vida, meu anjo. - a Ayla a beijou delicadamente, acariciando o rosto com a pontinha dos dedos compridos. Enquanto a acariciava pensava que estava a cada dia mais apaixonada por aquela mulher, seria capaz de morrer por ela, e pensar nisso lhe deu medo.

Por outro lado a Alanis também fazia um caminho pelas costas da Ayla, e imaginava que estava muito apaixonada, na verdade estava amando aquela menina; pensou na sua mãe que até então não falava nem consigo, nem com a Tássila, sentia um certo pesar, mas nada nem ninguém a faria desistir da Ayla, e se a garota quisesse se casava com ela, pois o seu maior tesouro que era o Alan, já dera o aval.

***

Algum tempo depois do jantar a Letícia escovara os dentes e se deitara numa das redes da varanda, os demais já tinham se recolhido, exceto a Eva que também fora escovar os seus. - Vai dormir aí? - a Eva perguntou tirando a Letícia dos seus pensamentos.

- Dormir é a última coisa que eu penso em fazer nesse momento. - a Letícia puxou a Eva que acabou caindo em seu colo.

- E o quê você está pensando? - Eva a beijou bem pertinho da orelha.

- Que a senhorita anda muito malvada comigo, pois desde que voltei a trabalhar só fizemos amor umas quatro vezes, e tudo muito rápido. Então hoje tu não me escapa. - a Letícia falou, e antes que a Eva dissesse qualquer coisa a beijou com fome. A Eva correspondeu ao beijo que parecia querer devorá-la, mas quando as mãos ousadas da Letícia tocaram na sua intimidade por cima da roupa, retesou o corpo fugindo do contato, pois não conseguiria ir adiante sabendo que alguém poderia ouvir.

- Não Letícia, a Azira, e as crianças podem nos ouvir! - reclamou.

- Eu não te entendo, no meu quarto na casa da tia Lena não rolou, mesmo ela estando lá embaixo no restaurante. Na casa dos teus pais até entendo e respeito, mas no teu apartamento, e aqui não consigo. Poxa Eva, o quarto da Azira é lá nos fundos, e até o Alan foi dormir lá junto com ela, e os filhos. E te garanto que a Alanis, e a Ayla estão fazendo as paredes estremecerem. Eu ouvi um pouco hoje mais cedo como elas gemiam dentro daquele quarto. - a Letícia falou chateada.

- Letícia, a minha irmã pega no meu pé sem ouvir nada, imagina se ela ouvir algo, como naquela nossa primeira vez. Me desculpa meu amor, mas você sabe como não consigo me controlar quando você me pega de jeito, e depois eu vou ficar com vergonha de saber que a Ayla e a Alanis nos ouviram. A Elza vai viajar na quarta-feira, e então teremos o apartamento só para nós até a outra semana. - a Eva explicou chorosa.

- Está bem, então vamos dormir! - a Letícia falou séria, levantou da rede, saiu caminhando para o interior da casa, foi até a cozinha, bebeu um copo d'água, entrou no quarto, tirou toda a roupa ficando só de calcinha box, e se deitou.

A Eva ficou alí pensativa, sabia que a morena ficara chateada consigo, mas não deixaria ela dormir assim; e nesse pensamento fez o mesmo percurso da outra. E quando abriu a porta do quarto estancou ao vê a Letícia só de calcinha; Eva salivou ao reparar naquelas pernas, coxas, bumbum arrebitado, e naquelas costas nuas. "Isso é golpe baixo morena!" Pensou enquanto tirava a própria roupa ficando só com a calcinha, e o sutiã. Pegou um lençol fino, cobriu a outra com uma parte, e deitou de costas se cobrindo com a outra ponta, pois sabia que se ficasse de frente não resistiria por muito tempo. Respirou fundo, fechou os olhos, e se encostou bem nas costas da outra que não se mexeu.

- Ai minha gostosa, isso vai, ah, oh! - ao ouvir aqueles sussuros, e gemidos do quarto ao lado, o coração de Eva começou a bater forte, lhe subiu um calor, as costas da Letícia queimavam de tão quentes, não aguentando mais o tesão que tomou conta de si, a Eva virou, beijou as costas da Letícia, acariciou, arranhou de levinho pois as unhas estavam bem curtas; a Letícia se arrepiou inteira, mas não se moveu queria vê até onde a Eva iria com aquelas carícias.

- Ai morena, assim eu não resisto! - a Eva falou já esfregando a sua intimidade no bumbum da outra, que continuou quieta. - Quero você por inteira hoje, sem nenhum pudor! - sussurrou no ouvido da Letícia que mordia os lábios para não se entregar. A Eva se livrou da sua calcinha, do sutiã, retirou a calcinha da Letícia devagar,voltou a deitar encostando bem os seus seios, e o sex* molhado na outra, e foi remexendo freneticamente. - Ai morena, olha pra mim vai! - a Eva falou bem dengosa. - Isso não se faz, fica só de calcinha pra me provocar, e agora faz birra! - choramingou.

A Letícia virou devagar, e quando os seus olhos encontraram os da Eva demonstravam todo o desejo que sentia. Ao vê aquele olhar a Eva estreitou o contato mais ainda, se encaixando entre as pernas da morena que gem*u ao sentir aquela quentura molhada roçando gostoso em sua intimidade. A Eva inclinava o corpo para frente e para trás rebol*ndo como se estivesse cavalgando, e aquilo deixou a Letícia elouquecida de prazer, que levantava o corpo, e apertava o bumbum da outra. Depois de descansar do orgasmo intenso, sabendo que a Letícia também goz*ra a Eva escorregou o corpo até quê a sua boca ficou de frente a intimidade da outra.

Fim do capítulo