Capitulo 18 Chinesinha deliciosa
***
A Kika entrou no apartamento muito chateada no começo da noite, pois por pouco não fora atropelada por uma louca enquanto atravessava a rua para pegar um ônibus; e com o susto que levou ao vê o carro frear bruscamente quase encima de si acabou caindo, ferindo o braço em dois lugares, e perdendo algumas garrafas de água mineral que quebraram com o impacto, sem contar o isopor que também lascara.
- Kika o quê houve com você minha irmã? - a Kate quê estava na cozinha preparando o jantar na companhia do Dico, e do Tico perguntou ao vê os curativos no braço, o isopor lascado, e a cara emburrada da outra ao colocar as sacolas com as garrafas que sobraram sobre a mesa.
- Eu tinha terminado de saí do supermercado aqui perto, atravessava a rua pra pegar o ônibus, pois não aguentaria vim andando com dois pacotes de água mineral, quando um carrão ultrapassou o sinal fechado, e por pouco não me atingiu em cheio. A motorista freiou a tempo, mas com o susto eu caí, feri o braço, algumas garrafas estouraram, o isopor lascou, e isso foi o quê sobrou dos dois pacotes! - a Kika falou pensando na mulher quê desceu do carro desesperada, achando quê a tinha atingido, e quase teve um troço quando viu os ferimentos sangrando no seu braço. Queria chamar uma ambulância, pois confessou quê estava nervosa, e não conseguiria dirigir o carro vendo aquele sangue escorrer. Ela também ficou muito nervosa, chamou a mulher de louca desvairada, pegou o quê sobrou, e saiu andando, enquanto a mulher a acompanhava pedindo desculpas, e lhe dizendo que a deixasse ajudar.
- Meu Deus! - os três disseram abismados.
- E a motorista te deu socorro? - o Dico perguntou.
- A mulher ficou desesperada, e quando viu o sangue escorrendo dos machucados queria chamar uma ambulância. Eu vi a hora dela ter um piripaque, fiquei nervosa, a chamei de louca, peguei as coisas, saí andando, ela veio atrás querendo ajudar, pedindo desculpas; até quê passamos de frente a uma farmácia, e eu aceitei ela pagar para fazerem uns curativos. Quando o sangue esfriou, foi quê comecei a sentir o ardor dos machucados, e a dor no joelho quê bateu no chão; mais calma aceitei a carona dela que me trouxe até a portaria. - a Kika concluiu o relato.
- O importante é que você está viva minha irmã, depois nós compramos outro isopor, e outros fardos de água. - a Kate falou.
- Meninas, a Ayla anda muito misteriosa, mandou-me uma mensagem perguntando se tinha alguma numeração nas medalhas da gente, e quando eu fui olhar achei as gravações nos pequenos pingentes; no meu está gravado NS3, e no do Tico NS4. Perguntei pra ela por quê queria saber, e disse que conta quando voltar. Achei isso um troço muito esquisito. - o Dico comentou.
- A vida da gente é cheia de mistérios irmão! Um homem nos deixou no orfanato aqui em Recife segundo o relato do porteiro, ninguém queria nos adotar porque quem nos deixou disse que éramos irmãos, e quê por favor não nos separassem para a adoção;um casal de exploradores nos adotaram, e assim que aprendemos a ler e escrever nos colocaram na rua para vender coisas, maltratados fugimos com 14 e 15 anos. Nas ruas, eu com dezesseis, e você com dezessete encontramos as meninas que também eram exploradas pelos pais usuários de drogas, nos juntamos, vivíamos fugindo tanto dos pais delas quanto daqueles outros indivíduos que queriam nos tornar seus escravos; até encontrarmos o seu Eusébio que nos deixou morar naquele galpão vazio da firma onde ele era o segurança, encontramos a Ayla, alcançamos a nossa maioridade, e finalmente paramos de fugir, mas a nossa vida é rodeada de mistérios. Quem são nossos pais verdadeiros? Por quê fomos deixados naquele lugar com o pedido de nunca nos separarem? Por quê carregamos esses amuletos em nossos pescoços? Será que os nossos pais eram gregos, ou turcos? E para completar o mistério lá vem a mandona da Ayla questionando sobre estes códigos sem nos dizer o porquê! - o Tico concluiu, e o interfone tocou.
- Aqui na portaria tem uma senhora com a bolsa da Kika. Eu deixo ela subir, ou um de vocês descem pra pegar? - o porteiro informou.
- Deixe ela subir! - o Tico autorizou pois ficara curioso para conhecer a figura que deixou a mestiça chinesa a ponto de descer do salto. - Kika, onde está a tua bolsa? - o Tico perguntou ao voltar pra cozinha.
- Ai meu Deus! Eu esqueci lá dentro da farmácia quando fiz os curativos, ou será quê foi no carro da moça! - a Kika se preocupou, pois os seus documentos, e o dinheiro das vendas do dia estavam todos lá. -
- Gente, eu acho que está na hora de nós juntarmos as nossas economias, e comprarmos um ponto na praia; eu vi quê têm uns três quiosques fechados com a placa passo o ponto, e outro alugo. Esse é meu último semestre no curso de farmácia, então já podemos pensar em encontrar um lugar fixo. - o Dico falou esperançoso, e logo ouviram a campainha.
- Quem será essa visita quase na hora do jantar? - o Tico falou já imaginando de quem se tratava.
- Eu vou vê quem é! - Kate se adiantou.
- Boa noite! A Adriana Masa está? - uma mulher alta, bonita, e muito bem vestida falou assim quê a Kate abriu a porta.
- Sim, mas quem é a senhora? - perguntou a Kate.
- Eu sou a Tatiana, ela esqueceu a bolsa na farmácia, e só depois que ela entrou na portaria foi que lembrei que ela estava com uma bolsa preta quando entramos na farmácia, então voltei lá depois de me certificar que não ficara no meu carro, e a moça que fez o curativo me entregou. - a Tatiana explicou estendendo a bolsa na direção da Kate suspeitando que ela era a irmã da outra.
- Ah! Então foi a senhora quê por pouco não me deixou sem irmã! Kika, a visita é pra você! Entre! - a Kate deu passagem, e ficou analisando a figura a sua frente; branca, rosto bem rosado, cabelos castanhos na altura dos ombros...
- A senhora achou a minha bolsa no carro? - a Kika perguntou assim que viu a bolsa nas mãos da mulher.
- Na verdade eu lembrei que quando a senhorita entrou na farmácia estava com esta bolsa, e quando entrou no prédio não; se não estava em meu carro, só poderia ter ficado na farmácia, voltei lá, e a moça me devolveu. Bom, eu tive que abrir para olhar o teu nome no documento, pra poder falar com o porteiro. Era só isso, me desculpa mais uma vez pelo transtorno que te cansei. Se houver alguma complicação no teu joelho, ou no braço ferido, por favor me comunique. Aqui está o meu cartão, e esse é o meu número pessoal, tenham uma boa noite. - a Tatiana falou já se encaminhando para a porta.
- Ei moça, quem entra aqui não pode saí correndo assim não! Eu sou o Francisco, esse é o meu irmão Afonso, e essa magrela amarela é a Katrina. Tico, Dico, Kika, e Kate são nossos nossos nomes de guerra. Janta conosco se a doutora não tiver outros compromissos! - o Tico falou, e estava torcendo pra mulher aceitar, pois além dele ser curioso, notou quê a mulher olhava para a Kika de um jeito diferente.
- Eu não tenho compromissos, mas não quero atrapalhar o momento de vocês. Muito obrigada pelo convite. - a Tatiana falou olhando para a Kika.
- Nosso encontro foi tenebroso, mas no fim deu tudo certo, então aceite como uma forma de agradecimento, afinal trouxe a minha bolsa de volta, e pode não parecer, mas a gente se vira bem na cozinha, fique a vontade aí com os meninos quê eu vou banhar e já volto! Kate venha me auxiliar pois não quero molhar o curativo. - a Kika pediu, e saiu sem esperar resposta.
- Bom, se é assim então eu aceitarei o convite, pois o cheiro vindo dali está maravilhoso. - a Tatiana falou depois de ponderar um pouco.
- A senhora aceita uma água, ou um suco? Não temos bebidas alcoólicas pois aqui nenhum de nós cinco é fã. - o Dico ofereceu.
- Eu aceito a água! E estou admirada por vocês não beberem; nos bares por onde passo vejo tantos jovens na idade de vocês se encharcando nas bebidas. - a Tatiana observou.
- Os exemplos, e as consequências das bebedeiras quê presenciamos nas nossas casas quando ainda vivíamos sob a tutela dos nossos pais nos fizeram detestá-las. Com licença vou pegar a água. - o Dico concluiu.
- Ele falou nós cinco, e onde está a quinta pessoa? - a Tatiana perguntou dando uma boa olhada na sala bem arrumada; lembrou da Letícia, ela certamente iria gostar daqueles jovens, e da organização daquele apartamento, já que era perfeccionista demais.
- A Ayla está viajando foi para o interior do Estado. Petrolina, conhece? - o Tico falou.
- Conheço sim lá é fabuloso! O maior cartão postal da cidade é o Rio São Francisco, pois ele leva vida, através das suas águas. Só vocês indo visitar a cidade para saberem o quanto é magnífico passear por lá. O rio é tão imenso quê parece um praia, é possível praticar esportes aquáticos e fazer passeios de Catamarã. Eu tive o privilégio de conhecer a Ilha do Rodeadoro ela é uma das principais opções de lazer nesse município. Situa-se no centro do leito do Rio São Francisco, próxima a Ilha do Massangano. A praia é perfeita com as suas areias finas e douradas, há grande concentração de bares e restaurantes. Têm áreas para banho, energia elétrica, telefone, banheiros, travessia de barco 24 horas, passeios de barcos, entre outras opções. Amei o peixe assado na palha de bananeira, e o acarajé da Bahia. - a Tatiana concluiu o seu relato, lembrando que não pode aproveitar muito o passeio pois viajara a trabalho, acompanhando o seu chefe quê abrira uma agência de compra e vendas de veículos na cidade, e ela fora na inauguração junto com mais dois colegas há três meses atrás.
- A Ayla sempre falava dos encantos da sua terra natalina, um dia quando as coisas melhorarem para nós, iremos desfrutar de todas as belezas de lá. - o Tico concluiu pensativo.
- O nosso jantar está quase pronto, mais cinco minutos, e o peixe sai do forno. A doutora gosta de massas? - o Dico perguntou depois que ela bebeu a água.
- Adoro! E tire esse doutora por favor, Tatiana, ou Tati apenas. - ela falou e sorriu.
- Pronto! Já podemos jantar? - a Kika falou se aproximando com a Kate.
A Tatiana aspirou aquele gostoso cheiro de banho recém tomado das garotas, e foi impossível não reparar nas panturrilhas e coxas grossas da "chinesinha", ou seria "japonesa"; viu a marca do biquíni pois a garota usava uma regata cavada e soltinha, observou os seios de tamanho médio salientes sob o tecido fino livres de sutiã. Por um momento a Tatiana se imaginou acariciando aquela pele bronzeada, a menina era cheinha, mas com tudo no lugar. O short branco deixando a mostra boa parte das coxas ficara perfeito combinando com a regata preta, e os negros cabelos lisos abaixo dos ombros.
A Kika ficou corada ao perceber que a mulher a olhava com interesse. - Claro, vamos sim! Tati, pode lavar as mãos aqui! - o Tico falou apontando a pequena pia no caminho entre a cozinha, e a sala. E é claro que os três perceberam a tensão que se formou entre a Kika que tentava disfarçar o olhar, e a novata quê não conseguiu desviar os olhos, antes a analisava com interesse.
O jantar foi um talharim com molho de camarão temperado com ervas finas, salpicado com manjericão, acompanhado pelo peixe assado no forno um bagri, ou jundiá de água doce, e a bebida suco de melancia com hortelã.
- Olha, vocês estão de parabéns! Eu sou péssima no quesito cozinha, e dona de casa, mas sou ótima apreciadora de uma boa comida, e esse suco com hortelã eu nunca tinha tomado, aliás não sou muito fã da fruta. - a Tatiana falou satisfeita.
- O suco foi invenção da Ayla, o tempero do peixe foi das mestiças, a massa eu preparei com a ajuda do meu irmão, mas o molho é receita da nossa vizinha, a Eva que cozinha muito bem. - o Dico falou, e a Tatiana lembrou do motivo principal quê acabou a levando até alí; saira feito doida da casa da Lena ao receber o fora da Letícia, quê lhe apresentou uma Eva como namorada, e acabara pegando a rodovia na direção oposta, e quando deu por si estava rodando a esmo nas ruas de Recife, e por pouco não atropelou a bela chinesinha.
- Gente muito obrigada, mas agora eu preciso ir! - a Tatiana disse enquanto levantava da mesa devagar.
- Eu não direi que ainda é cedo, pois a senhora, ou senhorita deve está querendo descansar depois dessa maratona. - o Tico falou.
- Senhorita, mas pode me tratar por você. - a Tatiana falou já se despedindo com um aperto de mãos.
- Eu te levo até o elevador! - a Kika falou, elas saíram do apartamento, e pararam próximo as portas fechadas pois o elevador estava embaixo. - Desculpa por eu ter sido muito grossa, fiquei nervosa. - a Kika falou sem olhar para a mulher a sua frente.
- Você não teve culpa de nada princesa, e a tua reação é compreensível. Eu em teu lugar teria feito um escândalo, e peço desculpas por ser a causadora desses machucados. - a Tatiana falou, e num impulso tocou no queixo da garota com uma das mãos acariciando com o polegar.
Essa atitude fez a Kika ficar toda arrepiada, pois a mão da mulher parecia está em brasa de tão quente. As duas se encararam, a Tatiana fitou os olhos negros meio puxados, a boca vermelha da garota parecia mais um morango suculento; enquanto a Kika também não conseguia desviar o olhar daqueles olhos negros bem vivos, que se deteve na sua boca como se estivesse hipnotizada.
- Eu tenho que ir princesa! - a Tatiana falou com a voz rouca, e depositou um beijo na cabeça da garota.
O coração da Kika estava batendo forte, aquela voz rouca, sensual fez uma bagunça na sua cabeça, ela mirou aqueles lábios carnudos entreabertos, desejou senti-los, e jogando fora todos os medos de ser regeitada outra vez, ficou na ponta dos pés, e os beijou. A Tatiana levou um susto com a atitude da garota, mas não desfez o contato, antes sim deu passagem para aquela língua macia explorar a sua boca. O barulho do elevador subindo chamou as duas de volta as suas realidades.
- Me desculpa! - a Kika falou ao se da conta do que fez.
- Não tenho porque te desculpar chinesinha deliciosa! - a Tatiana disse, deu um selinho demorado nos lábios da garota, e entrou no elevador que ao ser acionado fechou as portas começando a descer.
- Kika! Vai dormir aí em pé? - a Kate chamou despertando a irmã que ficara alí parada sem reação.
***
Quando a Eva voltou do banheiro a Letícia estava quase cochilando, sentiu a outra deitar bem juntinho a si, puxar o lençol cobrindo a metade do corpo de ambas, e em seguida começar a fazer aquele cafuné gostoso. Eva acariciava aqueles fios macios perto da nuca quando sentiu os pelinhos eriçados mostrar que a outra ainda estava acordada.
- Pensei que já tinha dormido. - falou bem perto do ouvido.
- Você demorou, eu estava quase cochilando. - a Letícia falou com a voz sonolenta.
- Então dorme minha morena. - a Eva falou depositando um beijo no pescoço dela.
- Eu vou dormir sim, mas antes vou tirar essa roupa, escovar os dentes, e vestir algo mais fresco. - a Letícia falou já levantando da cama. Minutos depois voltou, e já encontrou a loira dormindo. A Eva estava cansada pois dormira pouco nas duas últimas noites. A Letícia deitou bem juntinho dela, mas com cuidado para não acontecer de ao dormir topar o braço machucado na outra, acariciou os cabelos sedosos da loira até ser vencida pelo sono.
A Helena subiu com a Cissa que era a sua amiga, e funcionária do restaurante, e ao chegarem na cozinha notou a louça lavada, e enxuta sobre a mesa. - Está vendo Cissa, além de linda a minha futura nora é prendada, lavou toda a louça! - a Lena observou sorrindo, e em seguida foi até o quarto da Letícia, abriu a porta depois de ter certeza que não estava ouvindo nada, as duas dormiam juntinhas; a Letícia deitara de costas deixando o braço ferido do lado oposto da outra, enquanto quê a sua mão direita descansava na cabeça de Eva que deitada de lado, a abraçara pela cintura. A Helena fechou a porta devagar, ficara emocionada com a cena, aquilo lhe trouxe lembranças de um passado bem distante, quando ainda bem jovem, suspirou fundo, e foi para o seu quarto, tomar uma ducha e dormir.
A segunda-feira finalmente chegara a Letícia entrou na academia pra fazer uns exercícios leves na companhia da Eva, que também voltou a se exercitar incentivada pela namorada, mas o principal motivo era não dá nenhuma chance pra alguma colega mais assanhada passar a mão na sua morena. E a Letícia amava aquele grude, pois aproveitava para roubar uns beijos bem quentes dentro do vestiário.
Visitaram a Quézia, ela se desculpou com a Letícia, agradeceu, desejou a felicidade de ambas, selaram a amizade com um leve aperto de mãos, pois a Quézia ainda não podia movimentar o braço.
Um mês se passou, e finalmente a Quézia começou as sessões de fisioterapia; a Letícia, e a Eva, a incentivava, e os pais dela também. A doutora Flávia aparecia de vez em quando também incentivando, a Quézia não escondia quê adorava a presença da doutora, mas apesar de ter vontade de convidá-la para sair não o fez, pois resolveu que só faria isso quando pudesse dirigir novamente. A Flávia também desejou a mesma coisa, no entanto resolveu deixar as coisas seguir o seu curso naturalmente.
A Letícia conseguira convencer a Alanis, e a Eva das três viajarem em companhia do Alan para visitarem a Ayla em Petrolina, e ao vê a felicidade estampada nos lindos olhos verdes da moça as contemplando, sentiu o seu coração bater forte com um misto de satisfação, e gratidão por ter insistido tanto naquela viagem.
***
As crianças estavam todas brincando em torno da casa, a Alanis e a Ayla que não se aguentavam de tanta saudade saíram caminhando em direção ao lago, enquanto a sua mãe, a Eva, a Letícia, e o Paulo conversavam animados.
- Eu nem estou acreditando que você está mesmo aqui, parece um sonho. - a Ayla acariciava o rosto da Alanis encostada numa mangueira.
- A Letícia e o Alan me convenceram a deixar a delegacia sob a responsabilidade do Ramirez por esses dias, mas terça-feira retornaremos. - a Alanis beijou o queixo da Ayla que foi baixando, escorregando o corpo até os lábios se encontrarem num beijo delicioso, e cheio de saudades.
- Ai doutora, como a senhora é gostosa! - a Ayla sussurrou ofegante quando se afastaram em busca de ar.
- Você que é uma delícia minha preta. - a Alanis falou baixinho no ouvido da Ayla.
- Eu te quero tanto Alanis, te desejo só pra mim, quero te sentir em meus braços por inteira. - a Ayla falou com a voz rouca enquanto acariciava as costas da outra que estava colada em si.
- Eu sou tua minha Ayla, completamente, e não vejo a hora de nos amarmos. - a Alanis se entregou, nada importava mais, queria fazer amor com a sua morena, e se a Ayla quisesse se amariam até alí mesmo na beira do lago.
- Ai Lanis não fala assim, pois estou que não me aguento de tanta vontade de te sentir. - a Ayla falou louca de desejo, pois seu sex* piscava, e a sua calcinha estava molhada.
- Ai Ayla, eu também te quero meu amor. - a Alanis abriu as pernas e encaixou seu sex* na perna da outra. - Ah! Quê delícia! - gem*u quando a Ayla friccionou a coxa roçando na sua intimidade.
Não se aguentando mais, a Ayla segurou numa das mãos da Alanis, deram a volta na casa, entraram sorrateiramente pelos fundos, e aproveitando a distração das crianças, e dos demais adultos se trancaram no quarto. A Alanis estava trêmula, pois nunca estivera nua diante de outra mulher pra fazer amor, mas não iria fugir. A Ayla percebeu o nervosismo dela depois que trancou a porta do quarto.
- Eu não farei nada que você não queira, relaxe minha amada. - a Ayla falou, e foi distribuindo beijos em todo o rosto, e pescoço, enquanto as suas mãos iam desabotoando a blusa, que logo foi retirada, pendurada num cabide de madeira. A Ayla ficou olhando o contraste do sutiã vermelho com a pele branca da sua amada; distribuiu mais beijos até chegar na calça que também foi retirada com cuidado, e pendurada no cabide. A Alanis estava encantada com os toques delicados da Ayla em si, ela a tratava como se fosse um cristal que pudesse se quebrar.
- Você é linda minha delegada! - a Ayla falou olhando a mulher apenas com as peças íntimas.
A Alanis aproximou, e com as mãos trêmulas suspendeu a camiseta da Ayla, e ficou admirada ao vê que ela não usava sutiã, a Ayla ergueu os braços, a peça foi retirada, a Alanis repetiu o gesto da garota colocando-a no cabide de pé que existia alí, distribuiu vários beijos no colo da morena, ouvindo-a gem*r enquanto ch*pava, acariciava os mamilos bem pretinhos da sua Ayla linda; desceu com beijos até o cós da bermuda, foi abaixando a peça devagar até retirá-la completamente, e colocá-la junto com as outras. De joelhos a Alanis acariciou os pés da Ayla foi subindo pelas pernas, coxas, beijou, percebeu pela calcinha box branca quê a outra estava muito excitada, passou a mão sentindo o quanto estava molhada, e ficou curiosa, ao ver, e sentir um pequeno volume duro que deveria ser o clit*ris da outra. Ao sentir a mão da mulher em sua intimidade, a Ayla começou a tremer, acariciou os cabelos dela, esperando pra vê se logo a Alanis iria retirar a sua calcinha pra matar a curiosidade, sobre o seu atributo avantajado, que causava espanto, e muito prazer nas mulheres que tivessem o privilégio de estar com ela; mas a Alanis continuou subindo até quê seus olhos encontraram os verdes. A Ayla a olhava fascinada, com as mãos trêmulas conseguiu abrir o fecho do sutiã dando liberdade ao par de seios duros, a sua boca os sugou com gosto, a Alanis sentiu o seu sex* dá uma fisgada forte.
- Ah! - gem*u baixinho, enquanto apertava a cabeça da Ayla estreitando o contato.
Com o tesão nas alturas a Ayla agarrou a Alanis pela cintura, a suspendeu do chão, a colocando sobre a cama forrada com lençóis de cetim vermelho como se esperasse pelas amantes; ao sentir as costas no colchão macio a Alanis abriu as pernas, e logo a Ayla se posicionou entre elas, roçando o seu sex* no da outra, que se remexeu ao sentir o calor gostoso das intimidades. A Ayla fazia um um movimento de vai e vem, enquanto a Alanis rebol*va a abraçando forte.
- Ai morena, assim você me mata de tanto tesão! - gem*u baixinho.
A Ayla ergueu um pouco o corpo, e segurou na bainha da calcinha da Alanis. - Posso? - em resposta ela ergueu os quadris, a peça foi deslizando devagar, a Ayla a dobrou, levou até o nariz, aspirando o cheiro delicioso do íntimo da sua amada, a colocou sobre o criado mudo, e voltou os olhos para aquela fonte de prazer que iria saciar a sua sede; sem aviso a Ayla beijou aquele sex* lisinho, rosado, passou a língua devagar sentindo o sabor inigualável, lambeu, ch*pou, e introduziu a língua na entrada, enquanto a Alanis se contorcia toda.
Fim do capítulo
Boa noite!
Minhas queridas leitoras muito obrigada pelos comentários, e por acompanharem a história!
Se chegaram até aqui então espero quê tenham gostado.
Beijos, ótima noite, e até breve â¤ï¸!
Com amor, Vanderly
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 02/01/2022
Como o destino está juntando todos em uma mesma "roda",estou achando incrível como está acontecendo!
E finalmente Ayla e Alanis vão se entregar de corpo e alma!
Resposta do autor:
Bom dia!
Obrigada pelos comentários! Amando!
Incrível mesmo Lea, nem eu imaginei que iria acontecer dessa forma.
Lindo o amor delas.
Abraços querida.
Vanderly
Anny Grazielly
Em: 17/10/2020
Aiaiaiaiaia... que capítulo!!!!
Rapazzzzzz, Tati já com Kika... mundo pequeno demais... imagino a surpresa de Leti e Eva quando encontra Tati com a chinesa gostosa... kkkkkk... loucura... loucura... kkkkk
eeeeee... que momento quente foi esse entre Alanis e Ayla?!?!?! Misericórdia!!!!
Querendo sempre maissssss e maisssss....
eeeeee... acho que Tia lena foi apaixonada por uma mulher no passado, estou em dúvida se foi a mae de Ayla ou se a tia de Nath...
Resposta do autor:
Bom dia!
Eu fiquei feliz em receber mais um comentário teu, muito obrigada!
O mundo dá voltas, e é aí que a gente pode se encontrar.
Vai ser uma surpresa entanto!
Deu calor aí foi? Kkkkkk
Vai ter!
Eita que essa menina é muito espirituosa. Será? Kkkkk
Beijos, ótimo domingo, e até breve coração!
Vanderly
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lis
Em: 05/10/2020
kkkkkkkkkkkkkkk Vixi que a Tatiana teve os pneus arriados tb, eita o que tem nesse prédio que faz a mulherada se apaixonar hein dona autora. chama o bombeiro que a Delegata e a Ayla estão pegando fogo
Resposta do autor:
Ótima terça-feira!
Muito obrigada pelos comentários!
Quê bom saber que gostou!
Risadas.
Mulheres gostosas! Kkkkk
Tu vistes, tive quê terminar o capítulo pra chamar! Kkkk
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 02/10/2020
Vanderly…
Mulher!! Como acaba um capítulo assim?? Isso não se faz.
Como esse mundão dá voltas, por um golpe do destino Kika e Tatiana, se conheceram é uma atração forte aconteceu e isso logo após Tatiana receber o choque de realidade, Eva e Letícia que belo casal, impossível vai vai ser se segurarem até a plena recuperação. Esse encontro de Ayla e Alanis com essa maravilhosa riqueza de detalhes...uauuu..."sobre o seu atributo avantajado, que causava espanto...oçando o seu sexo no da outra, que se remexeu ao sentir o calor gostoso das intimidades" que encontro de amor e tesão...enfim parabéns. Mesmo acabando o capítulo judiando com as leitoras...ou ao menos comigo....kkkk
Beijos
Resposta do autor:
Boa noite!
Quê bom saber que gostou em partes.
Muito obrigada pelo comentário!
Oh coração o capítulo tinha que terminar né! E tive que chamar os bombeiros que deu ruim! Kkkkk
O cupido não pára minha flor! Atira pra todos os lados!
Hum gostou dos adereços! Já viu o novo capítulo? Se não vai lá dá uma conferida, e me conta o quê achou!
Judiação seria se eu ficasse duas semanas sem atualização, mas eu sinto saudades de vocês, não aguento, e volto correndo pra postar capítulo.
Mesmo sabendo quê tem umas leitoras que estão de judiação comigo, né Rosa?
Beijos, ótima semana e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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Socorro
Em: 02/10/2020
Poxa, autora com acaba assim kkk
volta logo
Resposta do autor:
Boa noite!
Quê bom te ter aqui de novo coração!
Muito obrigada pelo comentário!
Tive que chamar o bombeiro que deu ruim. Kkkk
Oh Socorro, ficou bravinha foi?
Voltei coração!
Olha o novo capítulo aí!
Beijos, ótima semana, e até breve!
Vanderly
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bicaf
Em: 02/10/2020
Ai meu Senhor! Como você faz isso? Deixa esse capítulo acabar assim. Tô aqui que nem posso pra ver como rola o resto dessa cena. A Alanis vai ficar doidinha. E você como solta assim essa bomba da Ayla ser tão dotada assim kkkk. Vou morrer aqui.
Não estava nada à espera desse novo casal que apareceu nesse capitulo, surpresa boa.
Capitulo maravilhoso, afinal sempre ouve uma explosão de calor nesse sitio kkkkk.
Beijo 😘
Resposta do autor:
Boa noite!
Fico feliz em saber quê gostou em partes.
Muito obrigada pelo comentário!
Ai coração, o capítulo tinha quê terminar né! E eu tive quê chamar os bombeiros quê deu ruim! Risos
Ah a Alanis adorou!
Morre nada, tem quê continuar me fazendo feliz!
Vai conferir no novo capítulo quê dote é esse!
Coisas do cupido meu bem, ele não para!
Hum! Reclamou, mas gostou né! Tem mais menina!
Olha o novo capítulo!
Beijos, ótima semana, e até breve!
Vanderly
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SPINDOLA
Em: 01/10/2020
Boa noite, Van.
Eita que Tatiana foi dar o bote na Letícia, mas Evinha apareceu e salvou sua amada, kkk, a cascavel saiu fugida e acabou flechada pelo cupido doido, kkk, mundinho pequeno hein, ela acabar atropelando a Kika e ficar caidinha pela chinesinha deliciosa, kkk.
A delegata e sua preta começaram a matar a saudade , com uns beijinhos calientes e uns amassos, o treim esquentou, partiu botar fogo no parquinho, por que o tesão estava nas alturas e com direito a um atrativo diferente e mega interessante pra apimentar mais ainda o fogaréu, e ..... Por quê parou, parou por que?
Vannnnnnnnn volta aqui sua malvadinha, kkkk, isso não se faz, parar quando o treim tava arretado de baum, magoou viu.
Quero a continuação pra ontem, kkk, aí aí aí.
Bjs e ótimo final de semana.
PS: estou de mal até o próximo ( carinha brava e bicuda pra você, kkk)
Resposta do autor:
Boa noite SPINDOLA!
Eu fiquei feliz em saber quê gostou em partes viu!
Muito obrigada pelos comentários!
Ah tadinha da Tati, ela tá mais pra uma coelhinha assustada, pois de cobra ela não tem nada, só preguiçosa, mas não nega. É parece quê o cupido atirou certo dessa vez. Risos.
Ahh, eu tive que chamar o bombeiro quê deu ruim. Kkkkk
Ai coração, perdoa eu aí vai! Tinha quê acabar o capítulo. Joga essa mágoa pra lá quê eu cheguei, com um monte de beijinhos doces.
Queria pra ontem, e pra hoje serve?
Volteiiiii!
Tem capítulo novo! Espero quê goste!
Beijos, ótima semana, e até breve â¤ï¸!
PS: Adoro carinha brava e bicuda, pra dá umas bitocas! Risos
Vanderly
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