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Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 11

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Palavras: 4058
Acessos: 4909   |  Postado em: 25/09/2020

Capitulo 16 O cupido meio doido

- Bom dia! Senhorita Quézia, eu sou a Flávia, a tua médica clínica geral no momento. Como se sente? - a Flávia falou firme, após se recuperar do comentário bem insinuante da paciente.

- Eu acho quê estou viva, e se morri aqui é o paraíso; pois não é todos os dias quê a gente acorda e dá de cara com uma Eva cochilando no sofá, e depois aparece uma linda mulher de sorriso adorável lhe dizendo quê é sua médica. - a Quézia respondeu sem pestanejar, e as duas mulheres citadas sorriram por motivos diferentes: a Eva por ver quê a amiga continuava a mesma sedutora de sempre. E a Flávia porque sentiu-se acariciada com aquele elogio da morena linda, quê mesmo naquela situação não perdera a alegria.

- A senhorita está bem viva acredite! E obrigada! Depois desse elogio já posso ir para casa, pois ganhei o meu dia! - a Flávia soltou.

- Então não vá doutora, pois posso te dá a semana, o mês, o ano inteiro de elogios; pois a senhora é a médica mais charmosa quê já vi na vida. - a Quézia não entendia o porque, mas sentia quê as suas palavras não eram simples elogios, muito menos uma das suas cantadas. A médica estava bem próxima de si, pois colocava o aparelho para aferir a sua pressão arterial, e pode sentir ela respirar fundo.

- A senhorita é muito espirituosa, e imagino quê o teu namorado deve ser um agraciado por tê-la ao seu lado. - a Flávia se sentiu mexida com a fala da garota então resolveu jogar. Sentira atração pela morena desde quê a vira na UTI, e discretamente se informou sobre a vida pessoal da paciente, descobrindo quê ela não era casada, e quê também era lésbica, mas a Letícia não soube lhe responder se ela teria uma namorada. - 

- Bom doutora, eu não tenho muita sorte com o quesito namoro, pois o meu cupido é meio doido, e só atira na pessoa errada; ou seja, só eu me apaixono, e o outro lado não me enxerga. - a Quézia falou tristonha, e Eva respirou fundo.

- A senhorita só pode estar de brincadeira, pois acredito quê muitos homens, e até mulheres estão aos teus pés, só esperando uma oportunidade. - a Flávia concluiu, ao terminar o procedimento, e guardou o medidor no bolso do jaleco.

- Eu me apaixonei por uma amiga, e quando tomei coragem de ir falar pra ela, na mesma noite antes quê eu dissesse, ela me apresentou o novo namorado, um ano depois o namoro acabou, e depois de dois meses a vendo sofrer pelo canalha me declarei, mas infelizmente além dela se dizer hétera,  disse gostar de mim apenas como amiga. É claro que eu fiz o quê pude para a conquistar, mas não consegui se quer um selinho. No entanto apareceu uma investigadora e acabou com todas as minhas esperanças. - a Quézia concluiu dando um sorriso sem graça na direção de Eva quê estava muito vermelha, e se sentindo incomodada, pois nunca imaginara quê a Quézia nutria todo esse sentimento por si. Achava quê era apenas atração física; pois apesar dela dizer quê gostava de si, também ficava com outras.

- Uau! O quê posso te dizer é que as vezes nós confundimos carinho com atração, gentileza com interesse, e amizade com paixão. Isso aconteceu comigo, e eu sofri horrores até compreender quê aquela pessoa não estava alí para mim naquele sentido, mas que poderia contar com a sua amizade sempre. Olhe além querida, e descubra quê a pessoa amada pode está mais próxima do quê imaginas. Bom, foi um prazer te vê acordada, mas agora preciso ir, pois o meu plantão já está terminando. Desejo uma ótima noite pra vocês. - a Flávia falou, e saiu do quarto imaginando quê a Quézia era apaixonada pela Eva, pois ficara nítido o desconforto da loira com a fala da outra, e supôs quê a investigadora seria a Letícia, pois apesar da Eva dizer quê eram apenas colegas estava na cara que as duas tinham algo a mais.

A Flávia também tivera uma paixonite nos tempos da faculdade pela Alanis, e numa festa beijou a boca da colega, quê não se esquivou do contato, mas deixou bem claro para ela depois quê não iria se repetir aquele episódio, pois ela não tinha vontade. A Flávia se sentiu regeitada, humilhada, e quando a viu dias depois aos beijos com o Tavares mergulhou numa tristeza profunda, resolveu largar a faculdade de direito, e viajar para a casa dos seus avós no Sul, ficando enfurnada numa fazenda durante cinco anos, mas incentivada por eles entrou na faculdade de medicina, só retornando a Recife porque queria concluí a sua residência na terra natal. Reencontrou a Alanis, e percebeu quê da paixonite só restara a amizade, pois o tempo distante não fora capaz de destruir.

***

- Bom dia pra você irmã! Quer nos matar do coração? A gente nem tomou café e você chega falando assim! - a Eva falou colocando a mão no peito, enquanto a Letícia ria.

- Mato nada! E aí cunhada pronta para conhecer os teus sogros? - a Elza perguntou só para provocar a Eva, e vê qual a reação da Letícia.

- Bom dia Elzinha! Pronta eu não estou, pois debaixo dessa camisola daqui do hospital só ficou a calcinha, mas quem está na chuva é pra se molhar! - a Letícia falou meia receosa, mas imaginava quê a outra só estivesse provocando a irmã.

- Elza, você não está nem doida de ter falado algo para os nossos pais, eu arranco a tua língua! - a Eva falou aperriada ao vê o sorrisinho safado da irmã.

- Bom, falar, falar, não, mas eles chegaram hoje bem cedo lá no apartamento, e é lógico que perguntaram por você, e eu disse a verdade; e como a mamãe tinha uns exames pra pegar aqui, e uma consulta com o Mesquita, querem também conhecer a nova amiga da filha. - a Eva arregalou os olhos.

- Bom dia, com licença senhoras! Eu vim auxiliar a senhorita no banho caso seja necessário, e trouxe o teu café. - uma enfermeira informou se dirigindo à Letícia.

- Bom dia, mas não precisa! Eu mesma faço isso! Obrigada! Pode deixar quê eu cuido dela. - a Eva falou pegando a bandeja das mãos da enfermeira quê ficou sem graça.

- Bom dia! Tudo bem querida, obrigada! Pode deixar quê eu me viro com essas duas aqui. - a Letícia falou achando graça do bico quê a Eva fez ao ouvir ela chamar a enfermeira de querida.

- Precisava ficar tão saliente com aquela oferecida? - a Eva falou depois quê a enfermeira saiu enquanto colocava a bandeja no colo da Letícia.

- E irmãzinha, mal começou a namorar e já está com ciúmes! - a Elza provocou, e deu uma gargalhada.

- Oh minha linda, não fique brava, eu só estava sendo gentil com a moça! - a Letícia falou toda dengosa, e isso desarmou a Eva quê sorriu, e beijou os lábios da outra sem nem se importar com a irmã assistindo tudo.

- Vixe! Deixa eu saí daqui que com tanta glicose vou acabar tendo uma hiperglicemia. Casal, eu vou ver se a mamãe já pegou os exames, e já já volto com os dois! - a Eva falou, e saiu deixando as duas a sós.

- Olha, tem horas quê tenho vontade de ficar órfã de irmã sabia? Tem momentos quê a Elza me tira do sério! Custava ela ter inventado uma desculpa qualquer! - a Eva falou nervosa, e ao mesmo tempo preocupada de quê o doutor Mesquita comentasse algo.

- Calma minha flor, foi melhor ela ter falado a verdade. Já pensou se por acaso, o doutor Mesquita comenta quê você está aqui? Aí ficaria uma situação chata. - a Letícia falou calma, e Eva suspirou fundo.

- Vamos banhar agora, já quê não tem outro jeito, e esperar o quê vem por aí! - a Eva falou resignada ajudando a Letícia levantar.

A tontura havia passado, a Letícia poderia muito bem tomar o banho sozinha, mas estava adorando aquele cuidado todo; pois além da tia Lena, e das amigas Alanis,Tássila, e Naty, nem a sua ex se dedicava tanto em cuidar dela quando se machucava numa ação.

- Nossa Letícia, eu fiz um estrago nas tuas costas com as minhas unhas! - a Eva comentou envergonhada, ao vê as marcas dos arranhões.

- Eu imagino que sim, pois enquanto tomávamos banho ontem eles ardiam bastante. - a Letícia falou ao desligar o chuveiro, e pegar a toalha das mãos de Eva quê olhava para as próprias unhas pensativa.

- Quando eu for na manicure pedirei que deixe elas bem baixinhas. - falou uma Eva com o rosto corado.

- Você fica mais linda ainda com vergonha sabia? - a Letícia falou, e a surpreendeu com um beijo de tirar o fôlego.

- Letícia, se controla! Alguém pode entrar aqui! - a Eva falou ofegante ao fugir do beijo.

- A culpa é tua por ter uma boca deliciosa! - a Letícia falou roubando mais um selinho antes de voltarem para o quarto.

- Com licença, bom dia moças! - o doutor Mesquita que batera na porta do quarto, falou ao entrar acompanhado dos pais da Eva, e da Elza, quê ficou parada na porta vendo a irmã ficar pálida.

- Bom dia doutor, senhor, senhora! - a Letícia falou já imaginando quê o casal muito bem vestido eram os pais das duas.

- E então guerreira pronta para ir pra casa? A Helena ficou um pouco preocupada por causa daquela antiga anemia, mas nada quê umas boas refeições ricas em ferro, e vitaminas do complexo B não possam ajudar; também passei um suplemento para acelerar o processo da tua recuperação, uns cinco dias de repouso, e estará nova em folha, mas vê se não leva mais tiros em menina! - o médico brincou.

- Sério quê eu posso ir para casa doutor? - a Letícia perguntou esperançosa.

- Com certeza filha, inclusive a Lena passou na minha sala agora a pouco, pegou as receitas, foi comprar os teus remédios, e disse que já já vem te buscar! - o médico falou, e após se despedir dos demais saiu do quarto.

- Bom dia moça! Já quê ninguém nos apresentou eu faço as honras; eu sou o Ernesto pai dessas beldades, e esta é a Gedalva minha esposa, e mãe dessas crianças! - o senhor falou com um sorriso simpático ao mesmo tempo quê estendia a mão em direção a Letícia.

- Prazer, Letícia! - ela falou apertando a mão do homem.

- Bom, eu particularmente fiquei muito curiosa pra conhecer a pessoa quê conseguiu fazer com quê a nossa Evinha passasse a noite num hospital, já quê ela sempre teve pavor a esses lugares. Prazer em conhecê-la senhorita Letícia, e já quê é amiga e colega das minhas filhas pode me chamar de Gê! - a senhora falou dando uma piscada para ela.

- O prazer é todo meu dona Gê. - a Letícia cumprimentou a mulher quê fez um carinho em sua mão.

- Nada de dona, apenas Gê por favor. - a mulher sorriu.

- Então nada de senhorita, apenas Letícia! - falou, e olhou para as duas irmãs sentadas no sofá com o olhar em si; a Eva parecia agoniada pois balançava o pé, e a Elza se divertia com a situação.

- Eva minha filha, porque está tão pálida, e parecendo nervosa? - a mãe questionou.

- Não é nada mamãe, é só o cheiro de hospital quê me deixa um pouco enjoada. - a Eva respondeu sem fitar a senhora.

- Bom dia! Nossa, por um momento pensei que tinha errado de quarto! - a Alanis quê entrou acompanhada da Lena falou.

- Bom dia! E então minha querida, vamos para casa? - a Helena falou surpresa ao vê aquelas pessoas alí, mas logo percebeu serem familiares da Eva.

- Bom dia! Tia Lena, doutora Alanis! Estes são: o meu pai Ernesto, a minha mãe Gedalva, e a minha irmã Elza. - a Eva apresentou, dando graças a Deus pelo aparecimento das duas.

- Ah, mas estas duas eu conheço! Dona Helena Soares a quanto tempo! E pelo visto essa morena é aquela garotinha quê auxiliei a senhora a adotar junto com o delegado Carreras quando ainda advogava. E você princesa sempre linda, e a cada dia mais parecida com a Joana. - o senhor Ernesto falou cumprimentando as duas mulheres. Após alguns minutos todos deixaram o hospital; a Alanis seguiu para a delegacia, a Letícia foi para a casa da Helena com ela, e os demais para o apartamento das meninas.

- Filha, você ainda vai trabalhar agora pela manhã? - a mãe da Eva perguntou assim que sentaram na mesa para fazerem um lanche.

- Não mamãe, a doutora me dispensou na parte da manhã, mas depois do almoço eu irei. - respondeu.

- Filha, me desculpa se estiver sendo invasiva, mas essa moça é muito mais do quê a tua colega não é mesmo? - a senhora perguntou, pois notara os olhares da moça na Eva, e não eram quaisquer olhares, tinham significados, transmitiam muito carinho, amor, paixão, e gratidão. Com a pergunta da mãe a Eva começou a tossir de nervoso, e ficou muito vermelha.

- Calma filha, respira, toma um pouco do suco, e não precisa ficar com vergonha. Olha, eu e a tua mãe chegamos a pensar quê você e a Quézia tinham algo mais, mas com o tempo percebemos que alí só existia amizade pela tua parte, no entanto notamos quê a moça nutria algum sentimento por ti além do carinho de amiga. Então querida se estivermos certos das nossas suposições, não se preocupe pois vamos nos acostumar com as mudanças; só tenha cuidado pra não se machucar. - o pai falou fazendo um carinho no ombro da filha.

- Eu não sei o quê dizer pra vocês; foi algo muito repentino, inesperado, e quando dei por mim estava envolvida com ela, e por ela. - a Eva falou baixinho.

- Eita lasqueira a trouxa se apaixonou! Irmãzinha tu tá perdida! - a Elza falou, e soltou uma gargalhada escandalosa.

- Um dia ainda vou te vê de quatro por alguém Elza, aí eu quero vê você ficar rindo de mim, sua insensível! - a Eva desabafou, e jogou o guardanapo na irmã fazendo os mais velhos rirem.

- Isso nunca vai acontecer meu amor, a ordem aqui é seduzir, mas nunca se apegar! Casamento, talvez depois dos trinta, paixão quem sabe aos cinquenta, e amor só lá pelos cem anos! - a Elza disse, e voltou a gargalhar.

- Não pense assim filha, pois o teu pai era um galinha antes de começarmos a namorar, eu o peguei no laço, e hoje não tenho nem lembrança direito daquele garanhão quê era ele. - a mãe falou séria.

- Pois é minha querida, mas foi a tua resistência, e o monte de não quê me deu, que a tornou irresistível, e acabei te pedindo em casamento com seis meses de namoro casto. Então filha, "nunca" é uma palavra muito quebrada nas questões amorosas. Quando o amor chega, ninguém resiste por muito tempo. - o pai concluiu.

- Bom, o dever me chama, então eu vou trabalhar! - a Elza falou, se levantando; pois no seu íntimo sabia quê o pai estava certo, e a sua negação era apenas uma forma de se proteger, mas até então não tinha encontrado nenhum rapaz quê a fizesse pensar num futuro a dois. Paixonites só duas na adolescência.

- Bom filhas, eu e a tua mãe vamos voltar pra fazenda a tarde quando o sol estiver baixo, e aguardaremos vocês lá, num final de semana, e levem os teus amigos, pois já tem um tempinho que não foram lá! E cadê aquela menina a Ayla quê fez aquelas pinturas? - o pai perguntou.

- Ah papai, a Ayla foi lá na cidade dela, finalmente resolveu ir reencontrar a mãe. Acho quê só volta nas férias escolares dos irmãos dela. - a Eva falou.

- Quando falar com ela diga quê mandei um abraço, e quê queremos uns grafites novos lá na cerâmica. - o senhor falou levantando. - Agora eu vou cochilar um pouco até a hora de sairmos pra almoçar pois acordamos muito cedo, e vocês duas deviam fazer o mesmo. - Assim quê o pai retirou-se a Eva lavou a louça do lanche na companhia da mãe, e em seguida as duas foram tirar um cochilo também.

***

- Letícia, essa moça está gostando de você pra valer! Não a faça sofrer, pois ela tem um jeitinho de menina muito insegura. - a Helena falou quando chegaram na casa quê tinha a sua entrada através duma garagem ao lado do restaurante, e era a cobertura do mesmo.

- Eu também estou gostando dela pra valer tia, mas tenho medo de quê lá na frente a Eva encontre um homem interessante, e se dê conta quê é um erro está comigo. Eu vivi aqueles anos com a Tatiana, mas nunca tinha pensado quê a queria pra sempre, já com a Eva nesses poucos dias de convívio desejo quê a nossa relação perdure. - a Letícia falou emocionada.

- Cuide bem dela meu anjo, a faça sentir-se única, especial, mas sem ser pegajosa, e muito menos ciumenta exagerada, porque isso sufoca, e não tem amor quê resista a falta de liberdade. O meu falecido marido era um homem extremamente ciumento, e o ciúme acabou destruindo com a vida dele, e da nossa filha caçula quê teria a tua idade hoje. Uma discussão boba dentro do carro, só porque um rapaz me chamou de linda numa loja de conveniência num posto de gasolina; ele não prestou atenção, bateu o carro de frente com um caminhão, morreu no local, a nossa filhinha também, eu fiquei presa entre as ferragens completamente inconsciente, só acordando cinco dias depois, para saber da tragédia. Eu acho quê só não morri porque ainda me restou os dois meninos, quê por um milagre pediram pra ficar na casa da minha mãe, e dois meses depois me presentearam com você; sem certidão de nascimento, com a roupa do corpo, um urso de pelúcia quase do teu tamanho quê deu trabalho de tirá-lo dos teus braços, achei quê tu era muda, pois não falou nada durante uma semana. Acredito que se a justiça não tivesse me permitido adotá-la, eu seria capaz de fugir com vocês para outra cidade, e registrá-la clandestinamente. - a Helena falou enquanto sentada na cama fazia cafuné na sua filha do coração.

- Ai tia, a senhora já me contou esta história tantas vezes, mas sempre sinto como se a ouvisse pela primeira vez. E onde está o Bidu? - a Letícia se referia ao ursinho de pelúcia quê depois dela crescida a tia o guardara como uma jóia preciosa,  trocara o forro externo algumas vezes, mas sempre preservando a cor cinza original. - Engraçado ele né tia, os olhos são iguais a medalha da minha corrente, dois olhos turcos. - a Letícia comentou segurando o bichinho.

- São sim, olha ela aqui, quê o pessoal do hospital me entregou junto com os teus documentos. - a Helena mostrou a corrente com a medalha.

- Será quê algum dia eu vou desvendar o mistério quê existe por trás dessa corrente com esse olho turco? - a Letícia falou segurando a jóia entre as mãos, lembrando quê a mesma fora deixada presa no seu vestido. E que o homem quê dissera ser o seu pai lhe presenteara com ela e o ursinho, e lhe dissera, "cuide do Bidu, não deixe ninguém tirá-lo de você!" Beijara a sua cabeça, e sumira. Eram lapsos da memória quê durante algum tempo iam e vinham. -  Olha só tia, aqui nesse pingente menor tem uma numeração que eu não tinha visto antes, NS1. - a Letícia mostrou as letras gravadas atrás da miniatura da medalha.

- Deve ser o nome do fabricante filha. Eu fui num joelheiro conhecido, e ele me garantiu quê tudo é ouro da melhor qualidade. Como você lembrou quê foi um homem quê te deixou aqui, o delegado Carreras tentou de tudo para descobrir, mas infelizmente,seja lá quem tenha feito isso não queria ser encontrado de forma alguma. - a Helena falou, lembrando quê na época ela ainda não vivia só com o restaurante, também trabalhava de cozinheira num orfanato, no período da manhã, e só abria nos finais de semana.

- Eu sei tia a senhora me contou, e eu era muito pequena, até hoje a minha cabeça fica embaralhada com essas memórias, que tenho de vez em quando, também tenho sonhos com uma mulher gritando, crianças chorando, e quando tento lembrar direito a cabeça doi, então desisto. Será quê eu levei alguma pancada na cabeça antes de me deixarem aqui? - a Letícia questionou.

- Não, mas provavelmente você sofreu algum tipo de trauma, na época um psicólogo quê me orientou para poder lidar com você, tocou nessa hipótese, por conta de você ouvir mas não falar, no entanto você começou a falar, e eu relaxei em procurar um terapeuta; mas não vamos esquentar a cabeça com isso agora, relaxe, durma um pouco, quê eu vou lá embaixo cuidar das coisas, quê daqui a pouco chega a hora do almoço, e é aquele corre,corre. - a Lena beijou a cabeça da Letícia e saiu.

***

O final de semana foi tenso na casa dos Carreras; a dona Joana se enfurnou dentro do quarto, quase não comeu, a Maria fazia as suas obrigações, mas quando cruzava com a Natália fazia de conta quê não tinha ninguém alí. As três moças ficaram um pouco tristes com a situação, mas o senhor José as confortava dizendo. - Isso é chantagem emocional, deixemos elas refletirem sobre o quê disseram, e logo voltam ao normal. - 

Na segunda-feira as três seguiram de volta para a capital com lágrimas nos olhos, pois nem Joana, nem a Maria vieram despedir delas como era de costume; a Alanis bateu na porta do quarto da mãe, mas ela não respondeu.

- Eu estou me sentindo péssima, a tia é o único parente vivo quê eu conheço, e agora não quer saber de mim. Por quê é tão difícil pra ela entender que eu sou feliz assim? - a Natália falou chorando.

- Calma minha amada, vamos dá um tempo pra elas refletirem, digerirem, pois realmente elas foram pegas de surpresa, três tiros de uma vez só não é brincadeira. - a Tássila falou compreensiva.

- Realmente você está coberta de razão maninha, a mamãe não esperava algo do tipo em nenhuma de nós, e de repente a notícia caiu de paraquedas no colo dela, em dose dupla, e ainda levando uma carona. - a Alanis falou, e as três acabaram rindo da situação.

Dois meses depois quê a Ayla fora para Petrolina, a Alanis recebeu uma ligação anônima informando quê o Bruno estava lá; segundo a informação ele fora visto num bar, conversando com três sujeitos. Ressabiada com a informação quê fora passada de um telefone público, a Alanis alertou a Ayla, e fez contato com o delegado da cidade, quê lhe garantiu reforçar as investigações por lá.

- Mamãe, a tia Ayla está demorando muito, por quê a gente não vai encontrar com ela lá? - o Alan perguntou enquanto jantavam naquele mesmo dia.

- Porque é um dia inteiro de viagem para ir até lá e voltar meu bem! - a Alanis falou pois já vinha pensando nisso há algum tempo.

- E se a gente fosse de avião? - o menino insistiu.

- Esse meu afilhado é fogo. Vamos nós quatro Alanis!Eu vou falar com a Eva, e depois pesquisar as passagens pra o o aeroporto mais próximo, lá nós alugamos um carro. Podemos sair na sexta-feira a noite, e retornarmos na segunda-feira, no primeiro vôo. - a Letícia falou animada.

- Ebá! Vamos mãe, por favor! - o menino falou todo eufórico.

- Não sei, tenho quê pensar. - a Alanis falou.

- Enquanto você pensa, eu pesquiso. - a Letícia concluiu.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, boa tarde!

Queridas leitoras, muito obrigada pelos comentários, por todo o carinho, e por acompanhar a estória.

Espero quê tenham gostado do capítulo! E se não mesmo assim me digam!

Um beijo grande no coração de todas, um ótimo final de semana, e até breve!

Com amor,

Vanderly


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Comentários para 16 - Capitulo 16 O cupido meio doido:
Lea
Lea

Em: 02/01/2022

Minha nossa,esse turco saiu fazendo filho parecendo coelho. 

Ayla certamente está na mira deste bandido. Tomara que ele não consiga fazer nenhum mal a Ayla!


Resposta do autor:

Bom dia!

Obrigada por comentar!

Turco arretado. Kkkkkkk

Vai ter aquele momento de pura adrenalina, mas nossas mocinhas sempre vencem!

Abraços e até breve!

Vanderly

Responder

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May Poetisa
May Poetisa

Em: 18/06/2021

Olá! Vanderly, como vai? Voltei, pois, gostei tanto de ler "Por acaso um amor" e aceitei teu convite para conhecer outras histórias tuas aqui no Lettera, mulher a tua escrita é muito envolvente e tem me feito bem, por isso, agradeço por cada capítulo, sei bem que escrever não é fácil, mas, ao mesmo tempo é tão bom e melhor ainda é ler boas histórias, obrigada! Ainda não cheguei nem na metade e já estou apaixonada por todo este enredo repleto de personagens maravilhosas. Vou continuar me aventurando nesta deliciosa leitura. Beijos e abraços, May.


Resposta do autor:

Olá,May!

Estou bem de acordo ao andar da carruagem.

E você como está?

Muito obrigada por comentar. Eu fico feliz.

Por dentro da lei foi um grande desafio e concluí foi uma grande batalha vencida. Eu espero que continue se agradando.

Eu também gostei de lê alguns contos teus, só não lembro quais foram no momento e se já estava logada pra comentar, pois passei um tempão na moita até tomar coragem de fazer o cadastro. Bom, não sou comentar todas as histórias que leio a menos que a autora interaja com as leitoras.

Muito obrigada pelo carinho.

Beijos!

Vanderly.

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 17/10/2020

Eva e Le.... coisa linda...

louca para ver o reencontro das minhas lindas... 

 

caracaaaaaaaa... será que Le e Ayla são irmãs?!! Doideira geral....


Resposta do autor:

Bom dia!

Que bom te ter novamente por aqui gatinha!

Eu já estava com saudades!

Muito obrigada pelos! Feliz que tenha voltado.

Parece que sim, mas vamos aguardar os exames de DNA.

Beijos, e até breve coração!

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 02/10/2020

Vanderly...

Mais um excelente capítulo já digo que adorei "as vezes nós confundimos carinho com atração, gentileza com interesse e amizade com paixão...Essa Quézia definitivamente é uma figura divertidissima, sem mencionar que não perde uma oprotunidade, mais a doutora até que gostou...Eva esta perdida com essa irmã dela que não deixa barato as coisas, sorte que os pais dela foram compreencivos e aceitaram de boa seu romance, no fundo mãe sampre sabe das coisas..Adorei o detalhe de Eva ter cortado as unhas você abordou de uma forma sutíl me levando a crer que ainda vem muito aventura entre ela e Leticia por ai, estou certa? Essa viagem de Allanis para ver Ayla promete..já estou imaginando e ansiosa..

Beijo

Rosa


Resposta do autor:

Boa tarde!

Muito obrigada Rosa! Feliz quê tenha gostado!

A Quézia não perde tempo! Risos. E a doutora gostou demais!

Ah, a Elza é um barato, mas quando ela se apaixonar a Eva desconta.

Os pais das meninas são liberais. E a mãe delas é bem ligada nas filhas.

A Eva está aprendendo quê sapinha deve ter as unhas curtinhas. E bota aventura nisso.

Ah a viagem promete. Kkkkkkk

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

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lis
lis

Em: 27/09/2020

kkkkkkkkkkk essa Elza gosta de provocar, ta lindo esse cuidado todo da Eva com a Leticia, nossa que história da tia Lena e da Leticia tb, eita será que esse turco vai ter um monte de filhos por ai, pois se esse pingente for dos filhos dele eu já contei quatro rs, eita dona Joana e Maria são fogo hein, mais como disse a Alanys foram três de uma vez então é compreensivel elas ficarem assustadas mais espero que elas entendam e aceitem, ai ai então o padastro da Ayla está por lá tb tomará que ela não seja surpreendida por ele, legal a Alanys ir visita ela. Dever cumprido li e comentei hehe


Resposta do autor:

Boa noite lis!

Quê bom receber mais um comentário e saber que gostaste. Muito obrigada!

A Elza é fogo!

A Eva está toda apaixonada.

Uma história triste né, mas com um final feliz. Pois ao quê tudo indica a Letícia perdeu os pais, mas foi deixada na porta da Lena, e a Helena perdeu o marido e a filhinha, mas encontrou a Letícia.

Há um mistério por trás dessas medalhas, que tal vocês me ajudarem a desvendar o enigma!

A Joana e a Maria seguem firme ignorando as meninas, mas quem sabe não chegará o momento em que elas cairão na realidade de que estão perdendo o carinho das meninas!

Será que o Bruno vai ter essa coragem toda? Vamos em frente!

Eu li quê a Alanis foi visitar a Ayla? Verdade? Veja aí no novo capítulo e me conta!

Dever cumprido, olha a minha cara 😊!

Beijos, ótima semana, e até breve ❤️!

Vanderly

 

 

Responder

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lis
lis

Em: 27/09/2020

Psiu autora, com relação a brincadeira da idade pode ficar tranquila em momento algum me senti ofendida com a sua fala, então bora tu escrever e eu ler e comentar quando eu lembrar de comentar né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Resposta do autor:

Psiu autora!

Eu fico feliz por isso.

Obrigada pelos comentários!

Vai lembrar sim, afinal eu sou a autora do teu coração! Risos.

Já não está nem perto da idade citada na brincadeira, pode dizer qual?

Beijos ❤️!

Vanderly

 

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lis
lis

Em: 27/09/2020

 Eita que Quézia não perde tempo quando vê mulher bonita hein, mais como disse a flávia ela pode ter confundido os sentimentos. então a doutora teve uma paixão pela delegata uauu mais pelo  jeito esse cupido vai pegar ela e a Quézia tb


Resposta do autor:

Boa noite!

A Quézia é fogo! E creio quê ela confundiu sim.

Ao quê parece o cupido não é tão, quanto a Quézia falou. Risos. E acredito que vai flechar as duas.

Beijos ❤️!

Vanderly

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NayGomez
NayGomez

Em: 26/09/2020

Letícia e Ayla irmãs?  Será?  Eeeeeu to doida pra ver a Elza se apaixonar kkkkkk. Obg por mais um cap. Bjs 


Resposta do autor:

Boa noite!

Gostou! Muito obrigada pelo comentário!

Está parecendo. Vamos desvendar esse engma?

A paixão da Elza está a caminho, e presente nas entrelinhas! Quem será? Façam as apostas! Quem acertar ganha...! Kkkkk

Eu que agradeço meu bem!

E tem capítulo novo!

Beijos, ótima semana, e até breve!

Vanderly

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bicaf
bicaf

Em: 26/09/2020

Oi, tudo bem? Cada vez mais interessante a história. Pelo que parece vão aparecer por aí muitos irmãos de sangue. E está me cheirando a encrenca vindo aí, com essa ligação anônima. Beijo 


Resposta do autor:

Boa noite!

Tudo bem sim, e contigo?

Eu fico feliz quê esteja gostando.

Muito obrigada pelos comentários.

Está parecendo mesmo. Esse turco é um tanto enigmático.

Será que vem encrenca mesmo?

Tem capítulo novo, confere aí!

Beijos, ótima semana, e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 25/09/2020

Bruno resolveu aparecer.


Resposta do autor:

Boa noite Marta!

Obrigada por comentar.

Já já ele entra em ação.

Beijos, ótima semana e até breve ❤️!

Varnderly

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 25/09/2020

Boa tarde, Van

Quézia acordou e já foi logo jogando charme pra doutora, kkk, que adorou a cantada e ainda virou confidente. Mais um casal se formando logo logo, amei. Quer dizer que foi a Flavia a sapinha que beijou a Alanis e era apaixonada pela delegata, eita kkkk.

Eva não deixa ninguém chegar perto de sua investigadora deliciosa, kkkk, imagina se alguma enfermeira irá passar a mão, kkkk digo, dar banho no corpão que lhe pertence, kkkk. Eva é super possessiva, Letícia tá lascada,kkk, mas ela tem a arma perfeita pra desarmar sua amada, fazer carinha de dengosa, kkk.

O encontro dos sogros com a futura norinha foi tenso, kkk. Os mesmos perceberam os olhares significativos da Leticia para sua menina e tomaram uma bela atitude, gostei. Deveriam ter mais pais assim.

Curiosa pra saber quem irá deixar a Elza de quatro, kkk.

Eita a Letícia também pode ser irmã da Ayla? Turquinho garanhão hein, quantos filhos ele fez, kkkkk. Mistério, kkkk

Dona Joana e Dona Maria continuar firme em maltratar suas meninas, será que repensaram suas atitudes um dia, espero que sim.

Ai ai ai delegata, tratar de aceitar a ideia maravilhosa do filhão e da amiga e partiu encontrar a amada.

Bjs e ótimo final de semana.


Resposta do autor:

Boa noite, SPINDOLA!

Que bom saber que gostaste!

Muito obrigada pelos comentários!

Ah a Quézia não perdeu tempo. Creio que a doutora ficou caidinha.

A Alanis foi a paixão não correspondida da Flávia, quem sabe uma consola a outra não é mesmo!

A Eva é esperta, viu logo o olhar saliente da enfermeira, e cortou as asinhas da moça. Risos. A Letícia é super carinhosa, dodói vira um dengo, e não tem Eva quê resista.

Ah os pais das meninas são uns fofos, pra eles o quê importa é ser feliz.

Logo, logo a gente vai conhecer a paixão da Elza, está por aí presente nas entre linhas, façam as apostas: quem acertar ganha...

O turco era bem assanhado. Será quê as duas são irmãs? Os medalhões têm características idênticas. Tem mistério aí, será quê vocês não querem me ajudar a desvendar esse enigma?

Maria e Joana seguem firmes em ignorar as meninas. Mas quem sabe uma hora elas não vão caí na real, quê só estão perdendo o carinho das meninas, com suas atitudes. 

Será que a delegata aceitou a sujestão do filhote, mas da amiga? Olha o novo capítulo aí, e me diz!

Beijos, ótima semana, e até breve ❤️!

Vanderly

 

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